28 de novembro de 2013

Ponte Preta 1 x 1 São Paulo (eliminação sulamericana 2013)



Depois de mais um fraca atuação, o São Paulo não conseguiu reverter o placar de 3 a 1 contra e foi eliminado pela Ponte Preta. Time campineiro chega pela primeira vez em uma final internacional. Por outro lado, está praticamente rebaixada no nacional.

O São Paulo precisava fazer no mínimo três gols, mais isso não parecia um problema para Muricy, que entrou com um time comum, nada ofensivo.
Se era preciso no mínimo três gols, pelo menos mais um atacante o tricolor deveria ter no elenco. Mais a sua teimosia não ajuda em nada.
O time jogou mal, não conseguiu criar. Teve mais volume de jogo devido a retranca ponte pretana, mais não reverteu em jogadas a sua posse de bola. Na medida em que os minutos iam se passando, a ponte ficava cada vez mais a vontade, já o São Paulo...
O técnico da Ponte disse que jogaria por uma bola, e foi o que vez. Antes do apito final dos 45min. iniciais a Macaca marcou.
O tricolor anda precisava dos seus três gols, mais agora levaria o jogo para as penalidades, caso isso acontecesse.
Mais novamente Muricy não parecia incomodado com isso. Voltou para o segundo tempo sem nenhuma mexida. O jogo ia passando e nada do treinador mudar a equipe. Somente aos 16 min. entraram Luis Fabiano e Welliton. Se o time não fez nenhum gol em uma hora de jogo, não seria em meia hora que as coisas mudariam.
Pois bem, o São Paulo continuou tentando e não conseguindo e ainda viu a Ponte Preta quase ampliar por pelo menos duas vezes. No finalzinho da partida Luis Fabiano descontou. 1 a 1.
Muricy não armou bem os times pra decisão.  



Todos nós sabemos que o ano do tricolor foi péssimo, e que o principal objetivo do ano foi alcançado com o não rebaixamento (time grande não cai!), mais a eliminação pra Ponte preta, depois de ter jogado bem 20 min. de uma decisão de 180. Fica complicado.

Muricy tem responsabilidade direta. Armou um time ruim na primeira partida, e não consertou ontem. O Luis Fabiano já não tem mais créditos com a torcida, é verdade, mais deixá-lo de fora, no jogo em que era preciso de gols, é burrice. Muitas dessas teimosias aconteceram na passagem do treinador 2006/2009, mais o torcedor esquece disso, e só lembra do ídolo que ele realmente é.

Rafa Malagodi

24 de novembro de 2013

São Paulo 1 x 1 Botafogo (36ª rodada brasileiro 2013)


No jogo que marcava mais um recorde individual para Rogério Ceni (chegou ao jogo de 1.117 com a camisa de um único clube, superando Pelé), o tricolor até começou bem, mais não conseguiu a vitória diante do Botafogo. 

O gol logo no inicio, aos 3 min. marcado por Aloísio, após bola parada, deu mais tranquilidade ao tricolor, que veio a campo com o provável time de quarta feira. Com o placar a favor logo no inicio, o São Paulo trocava mais passes em seu campo de ataque, e era pouco incomodado pelo Botafogo.
Os primeiros 25 min. podemos dizer que o tricolor teve mais chances de gols, mas não caprichou na conclusão. O campo molhado dava mais velocidade as jogadas e isso fez parecer que o jogo estava a pleno vapor, mas não era bem assim.
Quando o tricolor caiu um pouco, foi a vez dos cariocas irem para o ataque e também em bola parada empatar o jogo. 1 a 1.
Depois dos 35 min. o Botafogo voltou a arriscar mais e obrigou o recordista da noite fazer duas ótimas defesas seguidas. O São Paulo seguia colocando velocidade pelos lados do campo, porém na frente não conseguia quem colocasse a bola pra dentro.
O término da primeira etapa foi de certa forma equilibrada, mais com uma pequena vantagem tricolor.
Festa pro M1to. R. Ceni bate recorde de Pelé e usa camisa
10. Goleiro é quem mais jogou por um único clube.
 
Já pro segundo tempo Muricy fez alteração no meio colocando Wellington na vaga de Maicon, isso fez o holandês Seedorf ter menos espaço. Assim, o São Paulo se mandou para o ataque. Ganso era o mastro tricolor. Com passes e jogadas fazia o São Paulo buscar o desempate. O camisa 8 fez excelente jogada individual dentro da área e na conclusão acertou a trave. Seria um golaço.
O segundo tempo foi melhor jogado, e o São Paulo queria chegar na quarta feira com uma vitória pra dar moral, já que não almeja mais nada na competição nacional. O tricolor até tentou. Ademilson e Antônio Carlos acertaram a trave. E nem mesmo a entrada de Luis Fabiano contribuiu para mais um tento.
O Botafogo pouco respondia, mais quando respondeu, já no fim da partida quase desempatou com Seedorf. Por sorte o craque holandês não alcançou a bola.
No jogo em que apenas um tinha interesse real na vitória (Botafogo), o empate acabou servindo para o futebol apresentado e pelo nível da competição, só não serviu para a quantidade de fogos soltos após o fim da partida. Certamente, a vitória abrilhantaria mais um recorde do M1to.
E os jogadores desceram para o vestiário ouvindo os gritos de “É quarta feira”, em alusão ao jogo decisivo para os tricolores.

Destaque positivo
Rogério Ceni. 1.117 jogos por um único clube. Nada mais a declarar.

Destaque negativo
Osvaldo. Jogou pouco mais de 15 min. O suficiente para mostrar que não teve bom ano. Não deve ficar para o ano que vem.

Rafa Malagodi

21 de novembro de 2013

São Paulo 1 x 3 Ponte Preta "IN LOCO" (semi final sulamericana 2013, por globoesporte.com)



"Nem mesmo os mais de 53 mil torcedores foram suficientes para ajudar o São Paulo a sair da Morumbi com pelo menos uma vitória. Todos molhados, devido a forte chuva, Muricy armou o time muito mal e errou também nas alterações. O resultado foi a vitória da Ponte Preta por 3 a 1. Agora o tricolor terá vida dura para se classificar, pois terá que vencer por três gols de diferença."

Análise retirada do site globoesporte.com, pois estive presente e não consegui escrever.


Tricolor começa bem mais vacila
Parecia que o São Paulo dominaria a Ponte e abriria vantagem no primeiro tempo com tranquilidade. Bem posicionado, o Tricolor criava espaços em toques rápidos pelo meio. Sob o comando de Ganso, o time do Morumbi era dono do jogo, não deixava a Macaca passar a linha de meio-campo.
Aos 20 minutos, a óbvia consequência desse domínio tricolor. Diego Sacoman falhou na frente de Aloísio, que tomou a bola e passou para Ganso. O meia, que é canhoto, ajeitou e chutou colocado de direita: 1 a 0. Uma arremate milimétrico, cirúrgico, típico do maestro tricolor. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.
A Ponte demorava a reagir. Parecia assustava, deslocada. O jogo se desenrolava à sua frente, e ela não conseguia participar. Até que, a partir dos 30 minutos, resolveu acordar. Colocou a bola no chão, passou a trocar passes certos e a rondar a área adversária. Faltava, no entanto, acertar o arremate final. Que o diga Artur, que recebeu a bola dentro da área, pela direita, e em vez de chutar tentou mais um corte, se atrapalhou e caiu.
O São Paulo sentiu o crescimento da Ponte. Nem sinal do domínio inicial. Com Uendel e Rildo combinando jogadas pelo lado esquerdo, a equipe de Campinas empurrou o adversário para o seu campo de defesa, e o gol de empate saiu aos 43. Antônio Carlos tentou cortar chute cruzado de Elias e marcou contra.

Difícil. Tricolor terá que vencer por 3 gols fora de casa.

Macaca em casa
Um dilúvio começou a desabar sobre o Morumbi nos minutos iniciais do segundo tempo. Mudou o tempo, mudou o jogo por completo no segundo tempo. Uma mudança a favor da Ponte. Logo aos sete minutos, a virada. Após grande defesa de Ceni em chute de Elias, a bola sobrou para Leonardo, que, livre na pequena área, empurrou para o gol.
O gol fez o São Paulo balançar forte. Já com Luis Fabiano, que havia entrado aos 16, o time de Muricy Ramalho estava nocauteado de pé, à mercê da firme marcação do adversário, que jogava como se fosse o seu último jogo. Determinados, os jogadores da Macaca passaram o cadeado na entrada da área impedindo o rival de se aproximar.
Mas não era só isso. A equipe alvinegra não foi covarde. Com a bola, se lançava em contra-ataques e assustava os são-paulinos. O golpe de misericórdia veio aos 26, quando Uendel recebeu pela esquerda e encheu o pé. A bola desviou em Wellington e tirou Ceni da jogada. Senhora da partida, a Macaca mandou o Tricolor à lona. Àquela altura, a pequena torcida da Macaca gritava "olé". Parecia estar no Moisés Lucarelli. Pura ironia: o Majestoso está vetado por pressão do São Paulo, que mandou à Conmebol documento atestando que o estádio não tem capacidade para 20 mil pessoas. O fim da partida foi dramático. Aos trancos e barrancos, o Tricolor foi para o abafa e criou duas chances. Na primeira, Roberto salvou chute de Luis Fabiano. Em seguida, Artur fez milagre ao afastar chute de Wellington quando a bola estava a centímetros de ultrapassar a linha. Uma Macaca aguerrida e copeira. O time de Muricy terá de se desdobrar para voltar de Mogi classificado.


17 de novembro de 2013

Fluminense 2 x 1 São Paulo (35ª rodada brasileiro 2013)



Sem ambições no nacional, o tricolor poupou seus titulares e foi ao Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense. Jogando muito mal, o tricolor saiu derrotado de virada, com gol aos 43 do segundo tempo.

Muricy Ramalho precisou poupar seus titulares, pois o tricolor tem missão importante durante a semana. Até ai tudo bem, o problema foram as laterais improvisadas. Lucas Silva na direita e Lucas Evangelista na esquerda tiveram bastante dificuldade. Principalmente o primeiro.
O tricolor carioca tinha mais campo, trocava bola e avançava com mais perigo, enquanto os paulistas apenas esperavam o momento para atacar. Chegou ao gol com Welliton após boa troca de passes. 1 a 0 fora de casa, contra um time desesperado, poderia ser o suficiente para jogar melhor e ampliar, mas não foi o que aconteceu.
O Fluminense atacava com muito mais perigo e chegou ao empate após a bola explodir na trave por duas vezes. Jean fez no rebote. O detalhe do gol foi o frango do goleiro Dênis. O tricolor carioca seguiu arriscando e fazendo o arqueiro tricolor trabalhar. Vez ou outra a bola passava próxima ao gol.
Com o fim do primeiro tempo, era possível notar que o Fluminense, pela situação na tabela, estava muito mais disposto a virar a partida, do que o tricolor paulista ampliar o marcador.

2 contra 1. São Paulo perde no RJ e ajuda Fluminense.

Pro segundo tempo, Muricy resolveu tirar Lucas Silva, que parecia um pouco afoito, em seu lugar entrou Caramelo. Outro jovem jogador.
Sozinho na frente, Welliton tinha muita dificuldade de prender a bola. Osvaldo deveria ser a outra opção pelos lados, mais corria com a bola e pouco criou. O São Paulo até arriscou alguns chutes, porém a pontaria não estava calibrada.
Com os paulistas um pouco perdidos em campo, e principalmente na defesa, os cariocas se aproveitavam e seguiam atacando. Todo ataque parecia perigoso. Se Fred estivesse em campo, poderia ter feito pelo menos dois gols, tamanha era a facilidade da equipe em chegar a linha de fundo e cruzar.
O São Paulo passou mais da metade do segundo tempo sem conseguir atacar. Chegava apenas em bolas paradas. O São Paulo não tinha um poder de concentração das jogadas no meio. Jadson perdia a bola facilmente, pois era marcado muito de perto e não conseguia fazer uma tabela. Wellington que chegava pra ajudar, errava seus passes como de costume.
O jogo parecia que poderia terminar num morno empate, quando aos 43 min. após escanteio o Fluminense virou o jogo com Gum. Justamente o jogador que poderia ter sido expulso trinta minutos antes, caso o árbitro fosse mais rigoroso.
O resultado não muda muito a expectativa do São Paulo na competição, já que o foco é outro, ainda sim, se o time tivesse melhor desempenho, alguns jogadores poderiam ter “cavado” sua permanência para a próxima temporada, mas parece que isso não aconteceu.

Destaque positivo
Welliton. É limitado, mais no seu primeiro jogo como titular mostrou vontade e disposição. Marcou o tento tricolor. Pode até renovar seu vínculo se continuar assim.

Destaque negativo
Wellington. Não sei como ainda ostenta a faixa de capitão na ausência de Rogério. Erra muito. Parece displicente. Poderia ter recebido o segundo amarelo também; Dênis. Ainda não passa confiança; Improvisações do Muricy. Vi muitas vezes esse filme na sua passagem anterior.

  Rafa Malagodi 

14 de novembro de 2013

São Paulo 2 x 0 Flamengo (34ª rodada BR-13, por globoesporte.com)



Assisti apenas ao segundo tempo da partida (o que parece ter sido o que aconteceu de melhor), por tanto, análise retirada do site globoesporte.com.

Chuveirinho acionado
Quando a partida começou para valer, após a troca de passes com objetivo de protesto, não durou muito. Antes do terceiro minuto, o sistema de irrigação do estádio foi ligado automaticamente, molhou o banco de reservas do Flamengo e paralisou as ações por cerca de cinco minutos. Já com tudo normalizado, o São Paulo demonstrou mais vontade e tentou pressionar o Fla no campo de ataque. Ademílson e Luis Fabiano corriam muito de um lado para outro, dificultavam a saída de bola rubro-negra, mas o meio-campo muito povoado em um gramado com dimensões reduzidas favorecia o sistema defensivo dos cariocas. Se tabelas curtas eram complicadas, a solução era apelar para lançamentos. E foi assim que Douglas desperdiçou boa oportunidade ao dominar mal na frente de Paulo Victor. Apesar de mandar para campo a escalação que deve começar a final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, daqui a uma semana, o Flamengo não demonstrava força ofensiva. Mesmo com o São Paulo no ataque, o time não conseguiu encaixar contragolpes, e Paulinho, destaque na competição em mata-mata, esteve sumido. Já nos minutos finais, Hernane serviu Léo Moura em uma boa triangulação, mas o lateral chutou para fora. Foi a melhor chance rubro-negra em um primeiro tempo morno e com apenas quatro finalizações (duas para cada lado) em Itu.


Sai zica! Rogério marca de pênalti e tricolor vence em Itú.
Ceni volta a marcar de pênalti
Na volta do intervalo, o São Paulo seguiu com mais vontade e aproveitou um Flamengo sonolento para abrir o placar. Logo no minuto inicial, André Santos evitou chance clara de Ganso. Dois minutos depois, porém, não teve jeito. Elias derrubou Luis Fabiano na área: pênalti, que Rogério Ceni cobrou para colocar um ponto final em qualquer trauma. A esta altura, Ceni era o jogador com mais finalizações em campo: três em quatro do São Paulo. A quinta, por sua vez, foi de um atacante. E foi certeira. André Santos tentou passe de calcanhar no meio-campo, errou e deixou a bola para Ganso. O meia demonstrou visão de jogo e deixou Ademilson em boa condição para deslocar Paulo Victor e colocar o 2 a 0 no placar. Até então passivo, o Flamengo até tentou despertar e passou a correr mais. Nada, no entanto, que levasse perigo ao São Paulo. Com chutes sem direção e muitos passes errados, os cariocas não assustaram Rogério Ceni. O clima de "bom senso" dos minutos iniciais voltou a reinar, o jogo esfriou e teve início uma contagem regressiva até o apito final. Ainda faltam quatro jogos, mas paulistas e, principalmente, cariocas já deixaram claro: o foco não está mais no Brasileirão.

“São Paulo controlou bem o Flamengo no segundo tempo. Quase não foi ameaçado, e se tivesse um pouco mais de comprometimento de alguns jogadores (Wellington, por exemplo) o tricolor teria ampliado o marcador. O time tem que ser poupado na próxima rodada, pois temos uma decisão pela frente. É a chance de salvar o ano, já que o brasileiro foi salvo!”