31 de agosto de 2012

São Paulo 4 x 0 Botafogo (brasileiro 2012)


Nessa fria noite de quinta feira, o tricolor recebeu o Botafogo para abrir o segundo turno do brasileirão 2012.

Um futebol convincente foi a impressão deixada para os mais de 15 mil torcedores no Morumbi. Com a goleada de ontem, foi a quarta vitória consecutiva da equipe, três só no brasileiro.

O tricolor começou o jogo muito ligado em campo, e a prova foi o gol logo aos 5 minutos com Luis Fabiano. Jadson meteu linda bola para o artilheiro que driblou o zagueiro e goleiro antes de marcar.
Com o placar a favor logo de cara, o tricolor seguiu com suas jogadas em busca de novas oportunidades, e a aproximação dos jogadores proporcionavam tabelas e jogadas rápidas. Os primeiro 20 min. foram de puro domínio tricolor, e ainda chances de gols. O Botafogo até tentou algumas investidas, e com os cinco homens de meio campo trocou alguns passes, porém não conseguiam chegar ao gol defendido por Rogério. Rhodolfo e R. Toloi anularam o solitário Elkesson. Seedorf era outro bem marcado por Denílson e/ou P. Assunção.
Com o placar adverso o fogão passou a arriscar mais, e o tricolor esperava os cariocas em seu campo, e partia em rápidos contra ataques com Lucas e Douglas. O camisa 7 tricolor teve a liberdade de cair pelos dois lados para criar jogadas.
No fim da primeira etapa podemos destacar a atuação do selecionável goleiro Jéfferson, que havia realizado quatro excelentes defesas, duas delas de Lucas.

Vibração. Jogadores vibram com o 3º gol, e com atuação.

Diferente do primeiro tempo, o Botafogo voltou com mais iniciativa, e novamente congestionando o meio de campo. Cidinho era o mais rápido da equipe carioca. Ao tricolor restou aguardar e baixar o ímpeto botafoguense nesses primeiros minutos.
A partida começou a mudar de figura aos 8 min. quando Ney Franca colocou Osvaldo na vaga de P. assunção. O treinador são paulino abriu seus atacantes nas pontas, e consequentemente abriu a defesa botafoguense. Um detalhe negativo foi o assistente principal que marcou erroneamente dois impedimentos para o tricolor, jogadas essas que deixavam Jadson e Douglas cara a cara com Jefferson.
A má marcação do bandeira não abalou o tricolor que seguiu com sua posse de bola e depois de boa jogada Osvaldo marcou o segundo, e dois minutos depois, Lucas em jogada característica ampliou para 3 a 0. Os gols saíram aos 13 e 15 min.
Um capítulo a parte pode ser contado por Jadson, o camisa 10 tricolor parece ter se adaptado de vez ao time paulista e contribui toda partida com passes açucarados (e ainda tem gente que não enxerga...).  Lucas é outro que vem se destacando, mesmo já vendido ao PSG.
Luis Fabiano ainda participou de algumas jogadas, mas nada muito incisiva. Já sabendo do planejamento da comissão técnica, LF9 que não jogaria rodada seguinte em Salvador/BA, forçou um cartão amarelo, já que estava pendurado, o artilheiro cumpre suspensão no domingo. Na sequencia deu lugar a Cícero.
A partida ainda promoveu a volta do volante Wellington que havia sofrido grave lesão, e o jogo ganho foi tido como o momento certeiro. A posse de bola e o volume que o São Paulo imprimiu durante a partida, não deram grandes chances aos cariocas, que já não tinham mais nenhuma ambição na partida, e foi exatamente no final, aos 43 que o tricolor com Cícero sacramentou a goleada por 4 a 0.
Com a goleada aplicada, o tricolor deixou transparecer que existe uma esperança da equipe enfim se encaixar. Diminuindo as oscilações e com o futebol vistoso de hoje, a vaga para a libertadores do ano que vem pode estar mais próxima.

Destaque positivo
O belo futebol apresentado diante do Botafogo. Os jogadores fizeram aquilo que vinha sendo cobrado, disposição e uma partida bem encaixada, com jogas organizadas e defesa segura.

Rafael B. Malagodi

27 de agosto de 2012

SCCP 1 x 2 São Paulo (brasileiro 2012)


Nos clássicos, começarei a fazer uma análise com uma abordagem diferente, e caso sinta melhor resultado, mudarei a maneira de escrever minhas análise e opiniões.


Enfim, tabu (novamente) quebrado. Depois de ficar sete anos (6 jogos) sem vencer o SCCP no Pacaembu, o tricolor voltou a vencer o principal rival nessa tarde dominical.

Depois de passar sufoco nos primeiros 20 min. e sofrer um gol (poderia ter sido mais durante esse “curto” período) logo no início da partida, o tricolor mostrou vontade e superação para sair vencedor na partida.
LF9 cala torcida mais uma vez e marca dois na vitória.

Os primeiros minutos foram de total pressão adversária e desespero tricolor. O São Paulo não tinha por onde jogar, não conseguia fazer jogadas simples na defesa, como sair trocando passes. Pelo menos em três oportunidades um defensor tentou estourar a bola, mas essa foi roubada e contra atacada. Em uma delas Paulo Assunção vacilou ao tentar chutar, mas demorou ao executar o movimento com o pé e foi surpreendido. A partir daí, o coube ao tricolor apenas se defender e isolar a bola para frente.
Com a diminuição da pressão, conseguimos enfim equilibrar a partida, para a partir daí controlá-la. A marcação no meio de campo, principalmente com Denílson, foi o principal ponto para esse equilíbrio, e logo surtiu efeito após Toloi disputar a bola e sobrar para Lucas que carregou e entregou para Fabuloso empatar. O gol só fez bem ao São Paulo e mostrou que o panorama seria mudado.
Melhor na partida o tricolor ainda chegou em mais duas oportunidades. O SCCP levou perigo apenas em bolas paradas e nos inúmeros escanteios a favor, mas todos bem afastados por nossos defensores.
Outro ponto a ressaltar foi a invertida de laterais improvisados pelo Ney Franco, Douglas que estava na esquerda foi para sua posição principal, e P. Miranda veio fazer as vezes do suspenso Cortêz.

O segundo tempo iniciou sem muitas chances de ambos os lados e com Luis Fabiano constante mente em posição de impedimento. Todos corretos (exceto um por centímetros), mas no primeiro vacilo SCCP, Fabuloso saiu cara a cara com o goleiro, driblou e virou a partida. Detalhe fica por conta das comemorações. Na primeira LF9 parou próximo à bandeira de escanteio e com a mão no queixo virou pra torcida e fez o “parado na esquina” (comemoração muito usada por R. Gaúcho), na segunda imitou o raio de Usain Bolt, velocista jamaicano.
Assim como num raio, o tricolor novamente voltou a mandar na partida, e teve oportunidades em contra ataques, um deles haviam 4 atacantes contra 2 defensores, mas Maicon desperdiçou o passe.
Com o passar do tempo, o SCCP passou a pressionar mais em busca do empate, e foi nesse momento que o torcedor tricolor passou a ficar mais apreensivo, mas também muito feliz com a entrega de seus jogadores em campo. No gol, Rogério foi fazendo sua parte, mesmo a TV mostrando em alguns lances que o capitão mancava. Até mesmo Luis Fabiano que se queixou de câimbras correu e acompanhou os adversários nas decidas.
Particularmente, fico muito tenso em jogos contra o rival SCCP, e o fim da partida foi me deixando cada vez mais nervoso, mas o apito final do árbitro serviu para eu e mais uma enorme nação de SÃO PAULINOS ficarem aliviados. 2 a 1 tricolor.
Com mais essa vitória, o tricolor termina o primeiro turno sem derrotas em clássicos, são duas vitórias e um empate.

Denílson o que mais desarmou, 6 vezes.
Destaque positivo
Luis Fabiano marcou dois e ainda chamou a responsa em diversos lances, e com a bola nos pés deu bons dribles nos adversário. Lutou e calou toda torcida adversária e de quebra calou a torcida organizada que costuma xingá-lo; Denílson foi muito bem nos desarmes mais uma vez. Mostrando enorme vontade, em alguns momentos parecia contagiar seus companheiros; P. Miranda, foi colocado numa fogueira ao atuar na lat. esquerda, por esse setor, conseguiu vencer algumas disputas por ali; R. Ceni fez boas defesas na partida, e na cobrança de falta não teve sorte com a bola muito próxima à área.

Destaque negativo
Essa ficará por conta de Paulo Assunção. O seu vacilo poderia ter saído mais caro. Ainda parece um pouco perdido em campo.

Rafael B. Malagodi

22 de agosto de 2012

São Paulo 2 x 0 Bahia (sul-americana 2012, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado e Marcos Guerra

Primeiro tempo
A promessa era de um jogo aberto. Depois de perder em casa por 2 a 0, o Bahia foi ao Morumbi como franco-atirador. Vencer por apenas um gol de diferença ou ser goleado não faria diferença. Assim, o técnico Caio Júnior municiou o visitante com mais armas ofensivas. O anfitrião esperava, então, ter mais espaço para atacar. Nada disso foi visto em campo. O Bahia até que foi mais agressivo que o São Paulo. Zé Roberto tentou diversas vezes pelas pontas. Mancini arriscou chutes de fora de área. Sobrava vontade aos visitantes, que atacavam e defendiam em bloco, mas faltava pontaria e qualidade nos passes. O único susto na torcida são-paulina ocorreu aos 13 minutos. Zé Roberto foi à linha de fundo pela esquerda e perdeu a bola para Maicon, só que o volante a entregou nos pés de Lulinha. O atacante, num lance raro de capricho, chutou cruzado, triscando a trave esquerda de Rogério Ceni. O São Paulo não foi muito melhor. Paciente, o time jogou com o resultado do primeiro duelo debaixo dos braços. O anfitrião tentava furar a barreira baiana com passes curtos, apostando nas assistências de Jadson. No entanto, assim como o rival, os donos da casa falhavam nas definições. Depois do susto na bola de Lulinha, o Tricolor Paulista até saiu da zona de conforto e foi mais incisivo em seus ataques. Cícero obrigou Marcelo Lomba a fazer sua única defesa num chute da intermediária. Mas foi só aos 43 minutos que a equipe realmente teve uma boa oportunidade. Jadson abriu na esquerda para Cortez, que passou para Cícero. O meia, só com Marcelo Lomba à frente, tropeçou. Um retrato do fraco primeiro tempo.

Cercado W. José chuta e marca belo gol, aos 19min.  2º tempo
Segundo tempo
Depois de uma etapa inicial para esquecer, os dois técnicos mexeram nos seus setores ofensivos. Caio Júnior colocou em campo os atacantes Vander e Ciro no lugar dos pouco produtivos Gabriel e Júnior. Ney Franco, por sua vez, sacou Ademilson e Jadson para a entrada de Osvaldo e Willian José. As mudanças deram outra cara ao jogo. Melhor para o São Paulo. Coube a Willian José ser a centelha para acender a então gelada partida. Em uma bela jogada individual, o atacante arrancou sem marcação e soltou o pé esquerdo para estufar a rede de Marcelo Lomba, aos 19 minutos, apenas nove depois de ter entrado em campo. O gol foi um ducha de água fria no já cansado Bahia. Sem forças, o time passou a bater cabeça, especialmente na defesa. Empolgado, o São Paulo aproveitou o momento de desencontro do visitante para ampliar a vantagem. Aos 23, Osvaldo encontrou Maicon livre na grande área. O volante chutou meio sem jeito. A bola desviou em Lulinha para enganar Marcelo lomba e entrar no canto direito. Com a desvantagem no marcador, o Bahia precisaria de quatro gols para seguir na competição. O time, então, desistiu, parou em campo e só assistiu às brincadeiras são-paulinas. Os minutos finais da partida foram um festival de gols perdidos. Paulo Miranda tentou por cobertura, mas Marcelo Lomba se esticou para evitar o terceiro. Osvaldo arriscou de letra e também parou no goleiro. O anfitrião jogou para fazer a festa da torcida.

19 de agosto de 2012

São Paulo 3 x 0 Ponte Preta (brasileiro 2012, por globoesporte.com)


Analise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado

Primeiro tempo
Com o zagueiro Rhodolfo suspenso, Ney Franco optou pela entrada de Edson Silva e surpreendeu ao cortar do banco João Filipe, que até então vinha sendo titular na zaga tricolor. Paulo Miranda, que andava esquecido após a saída de Emerson Leão, voltou a ganhar uma chance. No meio, outra cara nova: Paulo Assunção, recém-contratado. Na Ponte Preta, Gílson Kleina ganhou os importantes retornos do meia Ricardinho e do atacante Rildo, que formou dupla com Roger, que tem sete gols no Brasileirão. No setor de criação, Luan ganhou a disputa com Nikão e o time entrou em campo procurando valorizar ao máximo a posse de bola para fazer o tempo passar e tentar surpreender o Tricolor em algum contra-ataque. Quando a bola rolou, o São Paulo iniciou no 3-5-2, com Paulo Assunção atuando como ala pela direita. Mas, como ocorreu nos últimos jogos, faltava inspiração na criação. Coube a Lucas resolver tudo. O atacante voltou endiabrado da Seleção e se mostrou inteiramente focado no Tricolor, apesar de já está vendido ao PSG, da França - ele só se apresenta depois do Brasileirão. A joia são-paulina partiu para cima, buscando resolver tudo em jogadas individuais. Aos 15, o esquema foi mudado para o 4-4-2. Paulo Miranda passou a fazer a saída pela direita e Paulo Assunção foi atuar em sua posição de origem na marcação. Mas o São Paulo seguia dependendo das investidas de Lucas. Em uma delas, aos 21, o camisa 7 foi atropelado por Somália no meio-campo. Na cobrança de Jadson, o atacante Roger colocou a mão na bola dentro da área e cometeu pênalti. Avisado pelo auxiliar que fica atrás do gol, o árbitro Rodrigo Guarizo do Amaral assinalou a infração, que foi bem cobrada por Rogério Ceni, no canto esquerdo de Edson Bastos: 1 a 0 São Paulo. A Ponte Preta respondeu logo em seguida em cobrança de falta de Ricardinho, que quase encobriu Rogério Ceni. Precavido, o camisa 1 espalmou por cima do travessão. Logo depois, aos 25, o Tricolor encontrou o segundo gol. E foi um golaço. Lucas avançou pelo meio, tabelou com Ademilson, recebeu de volta e, de pé direito, mandou no canto direito de Edson Bastos: 2 a 0 e festa para o craque, que, desde o início do jogo, era ovacionado pelo torcedor. Após esse lance, a Ponte apagou, abrindo ainda mais espaços para o São Paulo, que ainda perdeu a chance de ir para o intervalo com três gols de vantagem, quando Jadson desperdiçou boa oportunidade.

Rogério Cen1 faz o 1º e tricolor vence bem jogando em casa.

Segundo tempo
Irritado com a fraca apresentação, Gílson Kleina fez duas alterações na Ponte. Somália deixou o campo para a entrada de Lucas. No setor de criação, Bruno Sabino entrou na vaga de Luan. O time campineiro até conseguiu sair para o jogo para tentar, ao menos, diminuir a desvantagem. O São Paulo reduziu a velocidade e passou a esperar o rival para matar o jogo no contra-ataque. Preocupado com o fato de Lucas ter tomado um cartão amarelo no primeiro tempo, Ney Franco aproveitou que o jogo estava controlado e tirou o atacante aos 15 minutos. Osvaldo entrou no seu lugar. O jogo caiu muito no segundo tempo. O São Paulo, satisfeito com o placar, tocava a bola e esperava o tempo passar. A Ponte não tinha qualidade para levar perigo ao gol defendido por Rogério Ceni. A partida se arrastou até os 32, quando o Tricolor criou dois ataques em sequência. No primeiro, Maicon recebeu de Ademilson e chutou em cima da zaga. No segundo, o gol de Osvaldo só não ocorreu porque Edson Bastos defendeu com o pé esquerdo. A Macaca só foi chegar aos 31, quando Roger apareceu na frente de Ceni, mas errou o alvo, chutando à esquerda do goleiro. E o grande lance da partida estava guardado para o fim. Aos 42 minutos, Osvaldo, em linda jogada individual, deixou três marcadores para trás e soltou a bomba, da entrada da área. A bola entrou no ângulo direito de Edson Bastos. Foi o golpe de misericórdia do Tricolor sobre a Ponte.

16 de agosto de 2012

Naútico 3 x 0 São Paulo (brasileiro 2012, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com

Primeiro tempo
Sem vencer havia dois jogos, o Náutico apostou no caldeirão dos Aflitos e na força de sua torcida. Em relação ao time que perdera para o Flamengo, a única novidade foi a volta do meio-campista Martinez. O São Paulo contava com o retorno do zagueiro Rafael Toloi para tentar dar mais estabilidade ao frágil sistema defensivo. O time pernambucano armou uma blitz e sufocou o Tricolor nos primeiros 15 minutos. Aos 7, Rogério Ceni já havia trabalhado duas vezes, em lances de Souza e Araújo - este último, aliás, perdeu um gol inacreditável, praticamente embaixo da trave, ao desperdiçar um rebote do goleiro. A noite já dava sinais de que seria ruim para o Tricolor quando Ney Franco fez a primeira mudança com nove minutos de jogo, sacando João Filipe, que já tinha tomado cartão amarelo, para colocar Casemiro. O maior volume de jogo do Náutico se transformou em vantagem no placar aos 12. Souza cruzou na área e Rafael Toloi colocou o braço esquerdo na bola. Pênalti bem marcado. Na cobrança, Kieza colocou no canto direito de Rogério Ceni e saiu para o abraço. Com o placar adverso, o São Paulo foi obrigado a se mandar para o ataque. Casemiro, que entrara como homem da sobra dos três zagueiros, passou a jogar como volante. A ideia era ajudar na saída de jogo e preencher o meio-campo. Em vão. Jadson e Maicon eram bem marcados no meio, enquanto Douglas e Cortez não tinham espaço para sair pelas laterais. O Náutico, com inteligência, recuou a marcação para explorar os contra-ataques. E, aos 28, aumentou a vantagem, com Araújo, que aproveitou novo rebote de Rogério Ceni, desta vez em chute de Rhayner, e só empurrou para o gol vazio. Até o fim da primeira etapa, o São Paulo não criou uma única chance. O Náutico era senhor absoluto da partida.

Que fase! R. Cen1 manda contra e tricolor perde 3ª seguida.

Segundo tempo
No segundo tempo, o panorama da partida não mudou. O Náutico, que voltou com uma alteração (Jean Rolt na vaga de Ronaldo Alves na zaga), seguiu controlando a partida. O tempo passava, e o São Paulo não conseguia levar o menor perigo. E o time da casa rapidamente voltou a criar chances para aumentar sua vantagem. Aos nove, Rhayner, em contra-ataque, foi fominha e, em vez de tocar para Araújo, que estava livre, concluiu por cima do gol. Quatro minutos depois, Souza exigiu boa defesa de Rogério Ceni em cobrança de falta. Acostumado a ser decisivo, o camisa 1 tricolor deu sua contribuição na péssima noite da equipe ao marcar um gol contra aos 16. Foi um lance bizarro. Após cobrança de escanteio da direita, Rogério tentou afastar com um soco, mas a bola subiu, tomou efeito e entrou no gol são-paulino: 3 a 0. O jogo acabou aí. O Náutico, embalado pela festa de sua torcida, diminuiu seu ritmo, embora Araújo, aos 31, ainda tenha exigido grande defesa de Ceni em cabeçada na pequena área. O São Paulo se entregou após o golpe derradeiro. Ney Franco sacou o apagado Jadson para colocar Willian José. E isso não surtiu o menor efeito. A ponto de o goleiro Gideão, do Náutico, não ter feito uma única defesa até o apito final.

13 de agosto de 2012

São Paulo 1 x 2 Grêmio (brasileiro 2012, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com, por Leandro Canônico

Primeiro tempo
São Paulo e Grêmio fizeram um ótimo primeiro tempo. Jogo aberto, ofensivo, cheio de alternativas... O torcedor do time paulista, no entanto, gostou mais. Com bom toque de bola, os donos da casa levaram a melhor. Logo de cara foi possível notar que o São Paulo tentaria envolver o adversário com muitos passes, esperando o melhor momento para criar. O Grêmio, no entanto, percebeu isso, adiantou a marcação e diminuiu os espaços dos anfitriões. A procura por Kleber em boa condição era grande, mas o atacante estava bem marcado. Assim, Elano, na maioria das vezes, era a principal válvula de escape dos visitantes. Tanto que os chutes do ex-santista e algumas tentativas aparecendo como elemento surpresa na área foram as principais jogadas do Grêmio nos primeiros 45 minutos de clássico no Morumbi. Kleber, a principal referência, esteve apagado. Paciente, o São Paulo foi criando chances aos poucos. E das maneiras mais variadas. Pelas laterais, pelo meio, com tabelinha, com cruzamentos... Cortez teve chance, Douglas também. Maicon chutou, cabeceou. Jadson também tentou. Mas coube a Cícero transformar a superioridade paulista em gol. Aos 40 minutos, após ótimo passe em profundidade de Jadson, Cícero ficou cara a cara com Marcelo Grohe e tocou para a rede. O goleiro gremista ainda tocou na bola, mas não impediu a comemoração são-paulina. Três minutos depois, porém, o arqueiro foi fundamental ao defender, em cima da linha, cabeçada de Maicon. 

Cícero marca, mas tricolor leva virada em casa diante do Grêmio
 Segundo tempo
E, na etapa final, Marcelo Grohe teve trabalho logo de cara. O goleiro gremista fez duas defesas heroicas em menos de cinco minutos, uma em chute de Cícero e outra em arremate de Denilson. Percebendo que se não tomasse uma atitude seria ainda mais pressionado, o Grêmio também partiu para o ataque. Com o time gaúcho mais em cima do São Paulo, o perigo para os visitantes eram os contra-ataques. Ainda mais que o Tricolor do Morumbi tem Ademilson, jogador de velocidade. Cabia ao Grêmio, então, tentar pressionar o adversário e se proteger da rapidez são-paulina, principalmente no toque de bola. Aos 18 minutos, uma cena curiosa no Morumbi. Depois de falta dura em Kleber, ex-São Paulo e Palmeiras, o zagueiro João Filipe, criticado por falha na derrota para o Fluminense, no meio de semana, teve o seu nome gritado pela torcida são-paulina. O lance, no entanto, lhe rendeu um cartão amarelo. A brincadeira da torcida do São Paulo ficou sem graça pouco tempo depois, aos 21 minutos. Após cobrança de escanteio pela esquerda, Werley desviou de cabeça e empatou a partida para o Grêmio. A tentativa de reação do Tricolor paulista veio apenas aos 29 minutos, quando Rogério Ceni acertou falta no travessão. Mais perigoso, o Grêmio tentou com Kleber, que assustou com um chute que raspou a trave esquerda do goleiro são-paulino. Quando o resultado caminhava para o empate, o time gaúcho viu os três pontos chegarem aos 46 minutos. Em um cruzamento de Zé Roberto, Kleber ajeitou de cabeça, e André Lima completou para o gol: 2 a 1.


10 de agosto de 2012

Fluminense 2 x 1 São Paulo (Brasileiro 2012, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com.
Não tive a oportunidade de acompanhar a partida.

Primeiro tempo
As duas equipes começaram a partida muito presas, especialmente o Fluminense, que pouco saía de seu campo. O São Paulo, mais bem postado, com marcação mais avançada e procurando atacar na base do toque de bola, pelo menos conseguia alguns arremates a gol e entrar na área adversária, apesar de ter sido escalado pelo técnico Ney Franco com apenas Ademílson na frente. Nos contra-ataques, ambas as equipes achavam algum espaço para ameaçar, mesmo que de leve, o oponente. Se o time paulista teve uma boa chance desperdiçada por Douglas com um chute para fora, aos 11 minutos, o Flu respondeu seis minutos depois, em finalização de Rafael Sobis de fora da área que passou à direita de Rogério Ceni. Aliás, foi com o seu goleiro que o São Paulo teve uma ótima chance, em cobrança de falta rente ao ângulo esquerdo de Cavalieri, aos 28. A infração foi feita por Gum em Ademílson perto da meia-lua, após se enrolar sozinho com uma bola alta. Logo depois, a equipe paulista por pouco não abriu o marcador, em nova falha da defesa do time carioca. Wallace tentou passar dentro da área para Gum, mas acabou dando a bola para Jadson. Do bico da pequena área, ele bateu colocado e obrigou Diego Cavalieri a fazer sua primeira grande defesa na partida. O São Paulo era um pouco melhor, mas com sua principal arma o Fluminense chegou ao seu sétimo gol de cabeça no Brasileirão: Thiago Neves cobrou falta, Leandro Euzébio se antecipou a Rogério Ceni, que saiu mal, e pôs o time carioca na frente: 1 a 0, aos 35 minutos. O placar contou melhor a verdade do jogo quando, aos 43, o time paulista respondeu na mesma moeda e empatou a partida. Jadson cobrou falta na área, e Cícero, ex-jogador do Flu, desviou de cabeça para mandar a bola no canto direito de Cavalieri. O jogador do São Paulo estava na mesma linha do último defensor adversário e fez um gol legítimo. Cortez ainda teve uma chance no fim do primeiro tempo, em penetração pela esquerda, mas a bola foi à linha de fundo e logo depois Heber Roberto Lopes apitou o fim do primeiro tempo.

Cícero cabeia para fazer gol solitário tricolor.

Segundo tempo
O São Paulo voltou para a segunda etapa mais ofensivo. Mas o Fluminense voltou à frente no placar logo aos 4 minutos. Foi num contra-ataque, novamente de cabeça, dessa vez com Fred. O atacante colocou a bola por cima de Ceni aproveitando um belo lançamento de Jean da direita. A equipe paulista sentiu o golpe e por pouco não levou o terceiro, um minuto depois: Fred recebeu livre na área, mas, em vez de chutar, tentou o passe para Wagner. Ceni se atrapalhou com Tolói, que afastou mal, mas na sobra Sobis deu um chute horroroso da meia-lua, isolando a bola. Quando a equipe carioca começava a tomar conta do jogo, perdeu seu artilheiro, que disse ter sentido cansaço e pediu para sair. Fred foi substituído por Rafael Moura, aos 13. O São Paulo se reequilibrou, e a partida passou a ter mais lances de área em ambos os lados do campo. Aos 21, o time visitante quase faz um gol de placa, com Willian José - que havia substituído Maicon - completando de letra passe de Douglas, da direita. A bola passou à direita de Cavalieri, que ficou torcendo para a bola ir pela linha de fundo. Deu certo. O Flu respondeu aos 27 em chute forte de Sobis de fora da área, que passou à esquerda de Ceni. Um minuto antes, Abel Braga havia promovido o retorno do volante Diguinho, que não jogava há mais de três meses, no lugar de Wagner, tornando o time da casa mais cauteloso. O último jogo de Diguinho havia sido no dia 25 de abril, na primeira partida contra o Inter, pelas oitavas de final da Libertadores. O São Paulo passou a ter muitas dificuldades de penetrar na defesa adversária. Mesmo assim, procurou pressionar e teve boa chance em chute forte de Jadson que Cavalieri salvou com boa defesa no seu canto direito, jogando a bola a escanteio, aos 42. Dois minutos depois, Rhodolfo recebeu livre na pequena área, mas cabeceou mal, por cima do gol. Aos 47, o mesmo zagueiro teve a bola quicando à sua frente dentro da área, mas chutou para longe a última chance que a equipe paulista teve para empatar.

8 de agosto de 2012

A maior negociação no Brasil, Lucas!


Nessa 4ª feira de Agosto, o São Paulo Futebol Clube confirmou a venda da sua revelação, o meia-atacante Lucas, por 43 milhões de Euros, R$ 108 mi. A equipe que pagou por essa bala foi o PSG da França. Com esses valores, a venda passa a ser a maior contratação de um jogador no futebol brasileiro.
O curioso é que a equipe francesa só terá o jogador em janeiro/13, pois seu plantel já conta coma quantidade máxima de estrangeiros exigida pela FIFA.
Jogador tem o desejo de ganhar um título com a camisa tricolor
Lucas, um jogador que surgiu no tricolor através da copa SP de futebol júnior de 2010, na qual foi vencida pelo tricolor. Na ocasião Lucas era conhecido por Marcelinho. Um jogador muito rápido, que tem a habilidade e velocidade como os principais aliados, mas também conta com o individualismo (por vezes em demasia), no entanto, esse o principal motivo de críticas.
Lucas é promissor, talvez a principal expectativa de “craque” da base tricolor nos últimos tempos, mas deve ser levado em consideração que ainda não é uma REALIDADE. As diversas responsabilidades que foi delegada a ele é prova do que esperavam dele, e também mostram as frustrações. Outro ponto a considerar é o momento em que o clube se encontra, e isso também contribui para o sucesso ou fracasso de um jogador jovem cheio de perspectivas.
Lucas Terá mais 4 meses para mostrar aos críticos que será sim uma REALIDADE no São Paulo e no Brasil, um título tricolor (ou até mesmo a vaga para a libertadores) sendo protagonista poderá colocá-lo nessas condições.

Resta saber se ele jogará coma cabeça nas competições em disputa (Brasileiro e Sul-americana) ou jogará já pensando na Torre Eiffel.

Rafael B. Malagodi