29 de setembro de 2013

São Paulo 0 x 1 Grêmio (24ª rodada brasileiro 2013)



Esse é o futebol. Depois do São Paulo bombardear o goleiro Dida, o tricolor gaúcho no seu segundo arremate ao gol (foram 3 no jogo) marcou o único tento da partida. Dois minutos antes, a não marcação de um pênalti pró São Paulo deixou os jogadores revoltados.

Em caso de vitória o tricolor paulista se afastaria ainda mais da zona incomoda que está, e sabendo disso foi pra cima dos gremistas desde o minuto inicial, e desde então, Luis Fabiano e Dida travaram um duelo a parte, vencido pelo goleiro.
O São Paulo marcou o Grêmio na pressão, e isso fez os gaúchos errarem passes. Com isso, o tricolor tinha mais da metade de posse de bola durante o jogo, e desta vez a posse de bola surtiam jogadas, e quase todas paravam no goleiro, que foi o nome do jogo.
O primeiro chute gremista só ocorreu aos 40 min. e a bola nem chegou assustar Rogério Ceni, mero espectador do jogo. Isso aconteceu pois os volantes juntamente com os zagueiros faziam excelente partida. Os atacantes do Grêmio não tinham espaços pra jogar.
Ainda no fim da primeira etapa Wellington fez ótima jogada e quase marcou um golaço, mas a bola desviada pegou na rede pelo lado de fora, levantando parte da torcida.
O São Paulo perdeu a chance de sair para o intervalo com um ótimo placar no bolso, mas não fez.
Lamentos. SP joga bem, mas perde muitas chances e sofre gol.


A segunda etapa começou da mesma forma. O tricolor gaúcho acuado enquanto os paulistas atacavam e pressionavam. E novamente o personagem foi Dida. O goleiro defendeu todas as bolas possíveis, e ainda cortou alguns cruzamentos.
Aos 20 min. o lance mais polêmico da partida. Em cobrança de falta, Kleber que estava na barreira, ergueu o braço e cortou a bola. Pênalti! Mas Héber Roberto Lopes nada marcou. O atacante já tinha amarelo, e deveria ter sido expulso, além da penalidade. Dois minutos depois, num contra ataque o Grêmio marcou de cabeça com Vargas.
A revolta são paulina era que uma possível marcação do pênalti, mais expulsão, teria mudado o rumo da partida, que era extremamente dominada pelo São Paulo.
Nos minutos seguintes o tricolor pareceu um pouco mais nervoso, e errou lances bobos, e isso contribuiu para que o placar não fosse igualado. Dida ainda deu uma ajudinha ao soltar uma bola na área, mas Rodrigo Caio errou o rebote. No final, aos 47 min. a última chance do São Paulo foi com Antônio Carlos, mas a bola tirou tinta da trave.
Se no domingo passado o São Paulo não teve sorte, hoje, ela também não apareceu, só quem veio foram Dida e o árbitro (pra atrapalhar).

Destaque positivo
Entrega do time. O São Paulo correu por quase 90 min. e teve mais de 60% de posse de bola. Pena que a bola não entrou.

Destaque negativo
Héber Roberto Lopes. O árbitro que não tem bom histórico de arbitragem (inclusive contra nós), errou num lance capital. O resultado poderia ter sido outro; Ganso. O meia hoje errou muitos passes. Oito, segundo scouts.

Rafa Malagodi

27 de setembro de 2013

São Paulo 1 x 1 Universidad Católica-CHI (Oitavas Sulamericana 2013, por globoesporte.com)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari

Tricolor encontra 'avenida', mas vacila no fim
Muricy Ramalho precisou de poucos minutos para perceber que o esquema 3-5-2 montado para a partida não tinha sentido. Com três zagueiros para marcar apenas o atacante Castillo, o treinador abriu de vez o São Paulo logo no início e encurralou um adversário acanhado e claramente jogando para empatar. Faltou calma para construir um placar mais amplo. O castigo veio no fim. Douglas, adiantado como nos tempos de Ney Franco, e Paulo Miranda, intercalando entre as funções de lateral e zagueiro, não são nenhum primor para atacar, mas encontraram muito espaço. Muito mesmo, quase uma avenida. Por lá, nas costas de Alfonso Parot, os brasileiros construíram as principais chances e abriram o placar. O mesmo Douglas, logo no primeiro minuto, chutou rente à trave esquerda de Toselli após fazer bela jogada individual. Aloísio resumiu bem a fase difícil de um ataque que faz poucos gols. Depois de lindo passe de Ganso nas costas da defesa, o “Boi Bandido” preferiu cruzar a bola para Luis Fabiano quando poderia finalizar para o gol sem marcação. Livre, Ganso foi o maestro que Muricy tanto sonha. Com ótima visão de jogo, conseguiu municiar o sistema ofensivo. Foi assim que saiu o gol, aos 17. Em lance parecido com o de Aloísio, ele encontrou o Fabuloso na área. Desta vez, não houve passe. O centroavante soltou uma bomba, a bola tocou no travessão e entrou. Foi o centésimo gol dele no Morumbi. O mesmo camisa 9 quase fez o segundo, de cabeça, logo em seguida. Parecia um jogo tranquilo. Mas o São Paulo conseguiu complicá-lo. Os chilenos, até então tímidos no ataque, só se arriscaram nos minutos finais e contaram com um vacilo da defesa brasileira para empatar. Aos 40, Álvarez cruzou, Mirosevic e Wellington não alcançaram, e a bola sobrou para Castillo deixar tudo igual. 
Lampejo? Dupla pouco contribuiu após assistência e gol.


São Paulo apaga e quase leva virada
Ganso continuou sendo o principal jogador do São Paulo no início do segundo tempo, mas os vacilos defensivos do fim da primeira etapa voltaram a preocupar. O Universidad Católica avançou o meio de campo e trouxe problemas para o Tricolor. Castillo perdeu uma chance clara na pequena área ao escorregar na hora de chutar e entregou a bola nas mãos de Rogério Ceni. Muricy deixou de lado o desgaste físico e colocou Jadson na vaga de Douglas para dar mais qualidade ao setor ofensivo. O Tricolor teve uma discreta melhora, mas mostrou certo descontrole emocional para buscar o segundo gol. Aloísio correu como sempre, mas pouco produziu. Luis Fabiano, preso na marcação, quase não teve oportunidades para finalizar. A alternativa encontrada pelo treinador são-paulino foi dar mais velocidade ao ataque. Osvaldo entrou em substituição a Aloísio para jogar pelos lados e tentar abrir a defesa adversária. Em vão. Em má fase (não faz gols desde 28 de fevereiro), o atacante errou dribles, ficou distante de Luis Fabiano e ajudou a aumentar o nervosismo. Os minutos finais foram de angústia para a torcida e de alguns sustos. Os chilenos, satisfeitos com a igualdade, tiveram a ajuda da atrapalhada defesa tricolor para levar perigo. Do outro lado, um ataque inofensivo, fácil de marcar e que não finaliza. E o São Paulo vai precisar de gols para continuar na competição.

"Se esse resultado tivesse sido com outro técnico... Conseguiríamos ouvir as vaias até agora." (Rafa Malagodi)

22 de setembro de 2013

Goiás 1 x 0 São Paulo (23ª rodada brasileiro 2013)

Defendendo a manutenção da equipe fora da zona do rebaixamento, a equipe do Morumbi não suportou a pressão do Goiás e saiu derrotado com um gol aos 44 min. num puro lance de azar. A rodada também não foi nada boa.

De baixo de um forte sol, o tricolor até tentou pressionar o time goiano, mas teve apenas poucos lances de perigo, e todos na primeira etapa, nos primeiros minutos inclusive. Depois, não teve tanta força pra manter-se atacando.
Defensivamente sim o tricolor esteve bem, principalmente Rogério Ceni. Na primeira etapa o goleiro fez pelo menos boas defesas. O jogador mais perigoso na partida era Walter, do Goiás. Quando o “gordinho” não estava botando Rogério para trabalhar, estava deixando seus companheiros na cara do gol.
Mesmo tendo bastante espaço para jogar, o tricolor não conseguiu arriscar muito ao gol. As tabelas de Ganso e Jadson eram bem executadas, mas o passe final nem sempre era tão bem aproveitado.
Diante do forte calor, as equipes pareciam estar se poupando para a segunda etapa, mas antes do apito final, Ceni ainda fez mais uma excelente defesa a queima roupa.

"Gordinho" deu trabalho e tricolor saiu derrotado no fim.

O segundo tempo foi muito mais cadenciado. O Goiás seguiu melhor na partida, mas não pressionava mais com tanta eficiência. Diferente da primeira etapa, o São Paulo começou a segunda etapa mal, não pressionou, não chutou, não arriscou.
Nem mesmo as mudanças do técnico surtiram efeito. Primeiro Luis Fabiano deu lugar a Aloísio, depois foi a vez de Welliton dar lugar a Osvaldo, mas ambos não puderam contribuir. O boi bandido ainda foi quem teve mais oportunidades, mas parecia nervoso.
O tricolor que estava há três jogos vencendo e sem tomar gol, conseguiu chegar até os 44 min. nessas condições, mas após falta cobrada por Rodrigo, ex-São Paulo, a bola explodiu na trave e voltou nas costas do Rogério e foi parar no fundo da rede. Se o goleiro teve sorte e competência durante quase 90 min., no final a sorte não lhe sorriu.
O resultado brecou a ascensão da equipe, e pra atrapalhar, a rodada não foi nada boa, os rivais diretos do tricolor (nesse momento) conseguiram suas vitórias, e agora cabe ao tricolor continuar sua manutenção na próxima rodada, dentro de casa.

Destaque positivo
Rogério Ceni. Teve azar no gol aos 44 min., mas fez excelentes defesas. Chutes de longe, de perto e média distância. Todas bem defendidas.

Destaque negativo
Luis Fabiano. Parecia cansado, pouco correu atrás da bola. Não deu um chute se quer ao gol. Seu parceiro de ataque mostrou mais vontade.


Rafa Malagodi

19 de setembro de 2013

São Paulo 1 x 0 Atlético/MG (22ª rodada brasileiro 2013, por globoesporte.com)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari

Marcos Rocha ajuda, e São Paulo abre o placar
Sistemas de jogo iguais, dependências semelhantes e um primeiro tempo travado. São Paulo e Atlético-MG lutaram bastante pela bola, quase uma guerra por espaço no meio de campo. Ronaldinho e Ganso correram, procuraram sair da forte marcação, mas não foram brilhantes como se esperava. Restou o acaso para fazer a diferença e colocar os paulistas em vantagem diante de mais um ótimo público no Morumbi. Azar e má pontaria mineira. O São Paulo procurou o ataque desde o início. Muricy montou a equipe com jogadores abertos pelos lados na frente para impedir que Junior Cesar e Marcos Rocha avançassem. Era impedir que a bola chegasse a Ronaldinho e, consequentemente, ao ataque. Welliton, pela esquerda, nas costas do lateral direito, foi quem mais deu trabalho. As melhores jogadas do Tricolor surgiram por aquele setor. Com o ataque do Galo sem força para segurar a bola, Josué e Pierre fizeram o que puderam travar o São Paulo. Faltava Luis Fabiano acordar. E ele despertou aos 26 minutos. Como nos bons tempos, protegeu a bola com o corpo, girou sobre a marcação e chutou cruzado. Marcos Rocha errou o corte, Victor não conseguiu afastar, e a bola caiu na cabeça de Welliton, livre. Primeiro gol do ex-gremista pelo novo clube. A desvantagem fez o Atlético-MG acordar, principalmente no setor ofensivo. Ronaldinho deu mais velocidade à troca de passes e subiu o rendimento de Jô. Aos 36, o acaso, de novo, impediu o empate. O centroavante passou por Paulo Miranda e Rodrigo Caio na lateral e rolou para a área. Marcos Rocha apareceu de frente para Rogério Ceni e conseguiu chutar para fora. Inacreditável.

No caminho certo. 3ª vitória consecutiva da novo animo.

Galo aperta, mas São Paulo resiste
O Galo manteve no segundo tempo o ritmo dos minutos finais da etapa inicial. O time apostou na velocidade para envolver o adversário e apertar. No entanto, ao contrário da era anterior a Muricy, o São Paulo conseguiu suportar bem. Ganso, Jadson e Aloísio, que entrou no lugar de Welliton, lesionado, ajudaram a fechar o meio de campo e a proteger a defesa. A exposição cada vez maior em busca da igualdade deixou o Atlético-MG vulnerável aos contra-ataques. Em um deles, o Tricolor quase ampliou. Após disparada de Aloísio e belo passe de Luis Fabiano, Jadson por muito pouco não acertou o ângulo direito de Victor. Muricy tratou de aumentar ainda mais o poder de marcação do São Paulo com a entrada de Fabrício na vaga de Maicon. Antes que a troca fizesse efeito, o time teve nova oportunidade para decidir o jogo. Antônio Carlos aproveitou rebote na área e bateu forte, rasteiro. Victor defendeu no canto direito. Os minutos finais foram de apreensão no Morumbi. Mesmo cansado, o Atlético-MG continuou em cima. Cuca avançou todos os jogadores, deixando apenas Josué e Leandro Donizete mais recuados. Ronaldinho, em uma cobrança de falta perto da área, desperdiçou a melhor chance. O São Paulo segue sem sofrer gols e com 100% de aproveitamento com Muricy. Cada vez mais longe da degola.


“São Paulo foi melhor no primeiro tempo e mereceu o gol, mas também contou com a incompetência do adversário. Na segunda etapa, administrou o resultado e com pouco mais de seriedade teria chegado ao segundo gol.
Melhor em campo hoje foi Antônio Carlos. Anulou o ataque atleticano.
Parece que o Muricy está deixando a casa em ordem mesmo. Esse primeiros resultados me fez lembrar 2006...placares mínimos, mas que renderam os três pontos e futuramente o título.”
Rafa Malagodi

15 de setembro de 2013

Vasco 0 x 2 São Paulo (21ª rodada brasileiro 2013)



Com nova vitória, num confronto com um adversário direto, o tricolor vence o Vasco fora de casa e sai do Z-4 depois de 12 rodadas. Um pouco mais de seriedade no segundo tempo teria ao menos goleado.

Com um time aos moldes de Ney Franco (4-4-2 com Jadson, Ganso, Osvaldo E Luis Fabiano) Muricy armou um time ofensivo e com uma defesa bem postada. Nas laterais, apenas Reinaldo tinha mais liberdade para subir ao ataque.
O primeiro tempo foi um pouco sonolento, pois ambas equipes erravam passes no meio de campo e não conseguiam criar jogadas de gols. Os minutos iniciais tiveram as defesas se sobressaindo sobre os atacantes. Os poucos chutes de fora da área também não contribuíram.
O tricolor conseguiu abrir o placar com Rodrigo caio após um escanteio cobrado por Jadson. O volante subiu sozinho e abriu o marcador aos 30 min. O tento foi marcado justamente de bola parada, uma das principais deficiências da equipe na competição.
O gol foi o único momento de alegria num jogo em que as duas equipes pareciam cansadas desde o apito inicial.

No caminho certo. Tricolor vence e sai do Z-4.
Na segunda etapa as coisas começaram a mudar. Mas não por muito tempo. No Vasco, a entrada de mais jogadores ofensivos, facilitava as coisas para o São Paulo, que poderia explorar os contra ataques. Com 1 min. Após cobrança de falta, o goleiro vascaíno se esticou para fazer a então primeira defesa de fato, na sequência foi a vez do Vasco responder e Rogério estar atento.
A equipe carioca seguiu pressionando, mas parava na defesa são Paulina ou até mesmo nos erros de passes. Já o tricolor, tentava o melhor momento para encaixar um contra ataque. Esse contra ataque veio com Welliton, que rolou para Luis Fabiano livre, o centroavante dominou errado e perdeu a bola. Na sequência, em nova cobrança de escanteio, o goleiro rebateu pra trás, e Antônio Carlos não teve nenhum trabalho de botar a bola pra dentro. 2 a 0 com 25 min.
A partir daí o Vasco que já tinha três atacantes em campo apenas dava chutões e lançamentos pra área, enquanto o tricolor prendia a bola mo seu campo de ataque.
O São Paulo até teve novas oportunidades de marcar com Aloísio que entrou na vaga de LF9, mas a displicência atrapalhou. Os jogadores pareciam ter desistido de atacar e trocavam passes de lado, gastando o temo.
O apito final chegou com um grito de alívio do tricolor. Agora fora da zona da degola, o São Paulo precisa melhorar um pouco o futebol pra não voltar para a parte de baixo da tabela, até porque, os dois últimos adversários, faltam qualidade.

Destaque positivo
R. Caio. Hoje como volante, fez boa partida e marcou um bole gol de cabeça. É limitado, mas está encontrando seu espaço, principalmente quando joga simples; Antônio Carlos. O zagueiro vem fazendo boas partidas, como a de hoje, e mereceu marcar o seu; Gols de bola parada. O tricolor tem uma deficiência nesse quesito, e hoje deu certo.

Destaque negativo
Osvaldo. O jogador não tem aproveitado as oportunidades. Começou como titular, mas nem voltou do intervalo. Muito mal; Faltou ambição? Após o segundo gol, o São Paulo teve a chance de ampliar o marcador por vezes, mas os toques de lado em demasia atrapalharam. Parecia mais falta de vontade de atacar, do que gastar o tempo.

Rafa Malagodi