Enfim terminou o jogo tão aguardado pela torcida tricolor ao longo
desses 7 dias. A esperada vaga para a final da Copa Sul-Americana, foi
comentada durante a semana, e o tricolor após alguns anos, voltou a uma final
de campeonato.
Depois de desperdiçar um caminhão de gols no Chile, o São Paulo entrou
em campo nessa noite como favorito a vaga, e diante dos mais de 55 mil
torcedores, fez valer o seu mando de campo. Com um minuto LF9 já fazia a
torcida incendiar o estádio, e Toselli faria sua primeira defesa da noite.
O jogo seguiu com um clima pesado, e com muitas faltas e cartões.
Lucas, assim como no Chile, era o mais caçado na partida. Os jogadores da
Universidad chegavam de maneira duríssima nas jogadas, e por vezes desleais, o
que passou a irritar alguns são paulinos.
Bem na partida, o São Paulo passou a jogar como manda a cartilha, e
arriscava ao gol. Com cerca de 20 min. já havia chegado com ao menos em duas
chances claras de gols. Lucas era o mais incisivo, e toda vez que começava a
jogada, algum lance de perigo acontecia. Jadson foi o outro jogador que deu
trabalho a marcação, e teve uma chance claríssima de gol, mas mandou pra fora.
O goleiro adversário era outro que não ajudava o São Paulo.
Todos esperavam que um gol tricolor abriria o time chileno, e por mais
que insistia, o São Paulo não conseguia marcar. No fim da partida ainda,
Osvaldo fez boa jogada e parou no goleiro, e no rebote Luis Fabiano quase
marcou, mas também parou em Toselli.
Um primeiro tempo de muito domínio e sem perigo, esse foi o panorama do
São Paulo nos primeiros 90 min.
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| Vibração. Mesmo sem marcar, tricolor está de volta à final. |
Com o zero no placar, o São Paulo estava classificado para a final,
mas ainda sim, o tricolor buscava a todo instante fazer um tento para deixar a
classificação mais tranquila. E se no primeiro tempo, as jogadas de Lucas eram
paradas com faltas, na segunda etapa foi a vez de Osvaldo infernizar os
chilenos. E muitos cartões eram distribuídos.
O São Paulo já não atacava com tanta veemência, demonstrava uma certa
cautela. Por mais que a Universidad Católica não assustava e não atacava, o
time brasileiro procurava trocar bastantes passes até entrar na defesa
adversária. Com a bola nos pés o São Paulo era muito superior, e quando errava
alguns passes bizonhos, conseguia recuperá-la sem tanto problema.
Rogério Ceni era mero expectador da partida. Com exceção das duas
faltas que cobrou, pouco apareceu no jogo, e a zaga trabalhava pelo alto, com
as bolas lançadas pelo adversário.
Com mais de 30 min. jogados, o tricolor já não tinha nenhuma pressa
com o jogo, e por vezes se ouvia os gritos de calma, vindo do banco de
reservas. Foi quando Ganso entrou na vaga do aplaudidíssimo Jadson. O camisa 8
entrou mais descansado e tinha a missão de segurar a bola.
Jogando uma partida muito boa, o São Paulo administrou o restante da
partida, e ainda sim teve a chance de marcar, mas a noite era mesmo no placar “OXO”.
Com o apito final, o tricolor enfim chegou à final, mas ainda não sabe
onde jogará e com quem, mas o que se sabe é que enfim Ney Franco teve tempo e
conseguiu dar uma cara pra equipe, que chega na semana que vem como grande
candidato ao título.
Destaque Positivo
Lucas novamente foi rápido
e ágil com a bola, e criou algumas chances de gols. Esse pode ter sido seu
último jogo no Morumbi; Jadson. Teve
calma com a bola nos pés, e soube acelerar quando necessário. Teve três chances
de gols; Cortês não chegou muito ao
ataque, mas na defesa fez boa partida; Garra
demonstrada durante a partida (e competição). São Paulo esta com espírito
vencedor.
Destaque positivo
Chances de gols perdidas.
Assim como no Chile, o São Paulo perdeu a oportunidade de ter a classificação
mais tranquila.
Ps. Falta muito para o Ganso
ainda. Está visivelmente sem ritmo. Pro ano que vem pode estar em melhor forma.
Rafael B. Malagodi





