29 de novembro de 2012

São Paulo 0 x 0 Universidad Católica (copa sul-americana 2012)



Enfim terminou o jogo tão aguardado pela torcida tricolor ao longo desses 7 dias. A esperada vaga para a final da Copa Sul-Americana, foi comentada durante a semana, e o tricolor após alguns anos, voltou a uma final de campeonato.

Depois de desperdiçar um caminhão de gols no Chile, o São Paulo entrou em campo nessa noite como favorito a vaga, e diante dos mais de 55 mil torcedores, fez valer o seu mando de campo. Com um minuto LF9 já fazia a torcida incendiar o estádio, e Toselli faria sua primeira defesa da noite.
O jogo seguiu com um clima pesado, e com muitas faltas e cartões. Lucas, assim como no Chile, era o mais caçado na partida. Os jogadores da Universidad chegavam de maneira duríssima nas jogadas, e por vezes desleais, o que passou a irritar alguns são paulinos.
Bem na partida, o São Paulo passou a jogar como manda a cartilha, e arriscava ao gol. Com cerca de 20 min. já havia chegado com ao menos em duas chances claras de gols. Lucas era o mais incisivo, e toda vez que começava a jogada, algum lance de perigo acontecia. Jadson foi o outro jogador que deu trabalho a marcação, e teve uma chance claríssima de gol, mas mandou pra fora. O goleiro adversário era outro que não ajudava o São Paulo.
Todos esperavam que um gol tricolor abriria o time chileno, e por mais que insistia, o São Paulo não conseguia marcar. No fim da partida ainda, Osvaldo fez boa jogada e parou no goleiro, e no rebote Luis Fabiano quase marcou, mas também parou em Toselli.
Um primeiro tempo de muito domínio e sem perigo, esse foi o panorama do São Paulo nos primeiros 90 min.
Vibração. Mesmo sem marcar, tricolor está de volta à final.

Com o zero no placar, o São Paulo estava classificado para a final, mas ainda sim, o tricolor buscava a todo instante fazer um tento para deixar a classificação mais tranquila. E se no primeiro tempo, as jogadas de Lucas eram paradas com faltas, na segunda etapa foi a vez de Osvaldo infernizar os chilenos. E muitos cartões eram distribuídos.
O São Paulo já não atacava com tanta veemência, demonstrava uma certa cautela. Por mais que a Universidad Católica não assustava e não atacava, o time brasileiro procurava trocar bastantes passes até entrar na defesa adversária. Com a bola nos pés o São Paulo era muito superior, e quando errava alguns passes bizonhos, conseguia recuperá-la sem tanto problema.
Rogério Ceni era mero expectador da partida. Com exceção das duas faltas que cobrou, pouco apareceu no jogo, e a zaga trabalhava pelo alto, com as bolas lançadas pelo adversário.
Com mais de 30 min. jogados, o tricolor já não tinha nenhuma pressa com o jogo, e por vezes se ouvia os gritos de calma, vindo do banco de reservas. Foi quando Ganso entrou na vaga do aplaudidíssimo Jadson. O camisa 8 entrou mais descansado e tinha a missão de segurar a bola.
Jogando uma partida muito boa, o São Paulo administrou o restante da partida, e ainda sim teve a chance de marcar, mas a noite era mesmo no placar “OXO”.
Com o apito final, o tricolor enfim chegou à final, mas ainda não sabe onde jogará e com quem, mas o que se sabe é que enfim Ney Franco teve tempo e conseguiu dar uma cara pra equipe, que chega na semana que vem como grande candidato ao título.

Destaque Positivo
Lucas novamente foi rápido e ágil com a bola, e criou algumas chances de gols. Esse pode ter sido seu último jogo no Morumbi; Jadson. Teve calma com a bola nos pés, e soube acelerar quando necessário. Teve três chances de gols; Cortês não chegou muito ao ataque, mas na defesa fez boa partida; Garra demonstrada durante a partida (e competição). São Paulo esta com espírito vencedor.

Destaque positivo
Chances de gols perdidas. Assim como no Chile, o São Paulo perdeu a oportunidade de ter a classificação mais tranquila.

Ps. Falta muito para o Ganso ainda. Está visivelmente sem ritmo. Pro ano que vem pode estar em melhor forma.

Rafael B. Malagodi

25 de novembro de 2012

Ponte Preta 0 x 0 São Paulo (Brasileiro 2012)


Com um dos jogos mais chatos do ano, Ponte Preta e São Paulo ficaram no 0 x 0. O placar refletiu o futebol apresentado, mas se tivesse um vencedor, deveria ter sido o time campineiro.

Com um time completamente reserva, o São Paulo pouco aproveitou a fraca equipe da Ponte. Sem entrosamento, os jogadores em alguns momentos pareciam se atrapalhar durante a partida. Talvez por isso, a Ponte Preta tenha chegado mais vezes ao ataque e finalizou mais.
O tricolor não tinha velocidade, pois não contava com seus rápidos atacantes, com isso, passou a trocar passes procurando o melhor momento para finalização. Ganso, Maicon e Cícero jogavam no meio, tentando municiar W. José.
O tricolor chegou com chances de gols apenas duas vezes na partida. A primeira foi com Casemiro, que fez ótima tabela e finalizou, o goleiro defendeu e no rebote o mesmo Casemiro jogou pra fora, desperdiçando boa oportunidade. O tricolor conseguiu ficar no controle da partida por cerca de 20 min. depois disso, apenas assistia os campineiros jogarem.
A ponte por sua vez não soube aproveitar a falta de combatividade do meio de campo tricolor. Chegou mais vezes ao ataque, é verdade, mas no primeiro tempo não teve chances tão claras. Roger era quem mais infernizava a defesa tricolor.
Com um primeiro tempo fraco, as duas equipes que já tinham suas participações definidas na competição, precisavam voltar pra etapa seguinte sendo um pouco mais objetivas.
 
Ganso também tentou, mas a rede não balançou em Campinas.
Vendo a lentidão da sua equipe, Ney Franco voltou para a segunda etapa com uma mudança tática. Ademilson entrou na vaga de Henrique Miranda, com isso Cícero foi deslocado para a lateral esquerda e Casemiro virou líbero, formando então um 3-5-2.
O resultado, porém não era o esperado, pois os alas não se apresentavam, e o meio de campo continuava lento. Nem mesmo a entrada de mais um atacante fez o tricolor criar mais chances de gols. Aos 12 mim. Ney Franco promoveu a volta de Cañete, que ficou parado por um ano devido à lesão, e o argentino entrou na vaga de Ganso, que em sua primeira partida com titular foi apenas discreto.
O São Paulo não pressionava a Ponte Preta e dava espaços para os campineiros, que passaram a gostar do jogo e pressionar o tricolor. Chegou até a ter uma bola na trave finalizada por Roger, a macaca ainda teve outras oportunidades, mas o tricolor contou com a sorte para não sofrer o gol.
Aos 13 min. Ademilson teve a chance de marcar para o tricolor, mas a bola passou raspando a trave, essa foi apenas a segunda chance de gol do tricolor na partida. A partir daí, os lances de gols foram todos por parte da Ponte Preta, mas não era revertido em gols. Passados 30 min. o jogo que era morno, passou a esfriar a ponto de ficar quase gelado, e ambas equipes apenas trocavam passes errados e sem objetividade.
Para o São Paulo, o jogo tinha um caráter de Ney Franco experimentar alguns jogadores e dar ritmo à outros, mas tenho a impressão que o treinador não tem muito do que se animar.
 
Destaque positivo
João Filipe jogou com seriedade, e ganhou quase todas as bolas na disputa com o adversário.

Destaque negativo
Cícero. Até o fim da partida havia atuado em três posições em 90 min., e por incrível que parece, foi péssimo em todas. Está cada vez mais com cara de que não fica pro ano que vem; Henrique Miranda, como em todas as partidas que foi utilizado, parece ter um medo tremendo; Douglas, impressionante como apenas corre durante o jogo.
 

Ps. Ganso ainda está sem ritmo, e apenas tocou de lado durante os quase 60 min. que ficou em campo, mas esse é o inicio, pois precisa estar bem para o ano que vem.

Ps. 2 Cañete jogou por cerca de 30 min. e tentou se movimentar bastante de um lado e do outro, mas não é possível fazer nenhum tipo de avaliação.
 

Rafael B. Malagodi

23 de novembro de 2012

Universidad Católica 1 x 1 São Paulo (sul-americana 2012)



Pela Sul-americana, o tricolor foi até o Chile enfrentar a Universidad Católica, e voltou com um resultado razoável na bagagem, porém, poderia ter voltado já classificado.

No acanhado estádio chileno, o tricolor parecia não ter tomado conhecimento do adversário desde o inicio do jogo. A equipe brasileira tinha domínio sobre a bola, e consegui trocar passes sem problemas, os chilenos quando pegavam a “pelota”, tentavam acelerar o jogo e por vezes tentaram chutes de longe, procurando surpreender Rogério.
O São Paulo foi quem levou perigo primeiro, quando após troca de passes, Jadson de fora da área acertou um chutaço, mas a bola explodiu na trave, aos 5 min. A tônica do jogo era um São Paulo que parecia estar jogando em casa, e nos primeiros 20 min. já havia conseguido chegar algumas vezes ao gol, todas com Osvaldo.
O gol não demorou a sair, e esse saiu dos pés e cabeças dos zagueiros, Rhodolfo cruzou e Rafael Toloi cabeceou para o fundo da rede, aos 22 min. de partida. Agora com o placar a favor, o São Paulo tinha ainda mais espaço pra jogar, enquanto os chilenos nem assustavam os tricolores.
O São Paulo teve muita liberdade de criação durante a partida, e Lucas com suas arrancadas, aumentava ainda mais os espaços na defesa chilena, porém, a finalização nem sempre ajudava. Em algumas ocasiões, melhor qualidade no chute era suficiente para marcar. Osvaldo foi quem mais pecou nisso.
Com o fim da primeira metade, ficou a sensação que o favoritismo tricolor era mais do que evidente, mas esse precisava ser revertido em gols.

Zagueiros comemoram o único gol. Poderia ter muitas outras.
O segundo tempo podemos dizer que foi praticamente a mesma coisa, pelo menos no seu inicio. O São Paulo chegando ao ataque com Osvaldo pela esquerda e Lucas costurando toda a defesa, e por vezes sendo caçado deslealmente.
Tive a sensação que o São Paulo jogava com certo menosprezo ao adversário, dando a entender que marcaria a qualquer momento da partida. A falta de gols, mesmo que dominando a partida, parecia que uma hora ia ser penalizada, e realmente foi. Aos 24 min. a Universidad empatou a partida. O gol saiu depois de falha defensiva, talvez a primeira do jogo, mas que foi crucial. R. Ceni ainda tentou desviar a bola, mas essa desviou da cabeça de Toloi que estava no lance.
O gol fez os chilenos acreditarem na partida, e diante da pressão exercida pela torcida, a Universidad se jogou ao ataque buscando a virada. No São Paulo, aos 27 min. Ney Franco assustou a toda torcida, quando substituiu o melhor em campo, Lucas deu lugar a Ganso. Todos ficaram surpresos com a decisão, e sem o camisa 7, as investidas tricolor diminuíram drasticamente. Somente no fim da partida veio a confirmação que Lucas pediu pra sair, pois com gripe, estava esgotado.
Próximo do fim o tricolor equilibrou novamente a partida, e não sofria com os ataques chilenos, que eram desperdiçados com chutes de longa distância.
Com o fim da partida, o empate tricolor teve um gosto muito amargo, pois por vezes o São Paulo teve a chance de liquidar a partida, mas a falta de pontaria, e um menosprezo atrapalharam o São Paulo voltar para o Brasil com a “vaga” para a final.
São Paulo segue com vantagem, e fatalmente consegue a vaga diante do Morumbi lotado.

Destaque positivo
Lucas. Mesmo com gripe, o são paulino correu, driblou, chutou e apanhou durante o tempo que ficou e campo. Merecia ter saído com gol; A marcação tricolor deu certo, e diminuiu os espaços do adversário, e por vezes roubava a bola com tranquilidade.

Destaque negativo
O resultado. São Paulo teve várias oportunidades de matar a partida, e não fez. Sorte que o adversário era inferior tecnicamente; Osvaldo, não foi mal, porém, foi quem mais teve oportunidades de marcar. Não acertou o chute e em outras oportunidades não passava, o que deixava LF9 revoltado.

Ps. Na partida de hoje, Osvaldo me lembrou muito Fernandinho... Perdeu gols chutando em cima do goleiro, e em muitas delas, não passava para o companheiro, e depois a imagem mostrava o camisa 17 se desculpando com os companheiros.

Rafael B. Malagodi

19 de novembro de 2012

São Paulo 2 x 1 Náutico (brasileiro 2012, por globoesporte.com)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Leandro Canônico.

Se nas arquibancadas do Morumbi havia mais de 62 mil são-paulinos, a impressão que o São Paulo teve dentro de campo era de que o Náutico estava com milhares de defensores. Na retranca, o time pernambucano deu muito pouco espaço aos donos da casa. Do outro lado, Rogério Ceni foi um mero espectador. Com 68% de posse de bola no primeiro tempo, o Tricolor finalizou dez vezes. Quem mais tentou pelo lado são-paulino foi Lucas. Com cinco chutes a gol, o meia-atacante foi a principal arma do time anfitrião. Paulo Miranda, de volta à lateral direita, também fez um ótimo primeiro tempo. Diante da dificuldade pelo meio de campo, as jogadas pelas laterais apareciam como alternativa. Foi assim com Paulo Miranda, com Cortês e também com Osvaldo. O atacante apareceu algumas vezes pela esquerda na tentativa de surpreender a zaga do Timbu. Mas faltava capricho nas finalizações. Em dia de festa pela presença de Paulo Henrique Ganso no banco de reservas, a torcida do São Paulo manteve a paciência. Mas aos 30 minutos deixou o seu recado ao técnico Ney Franco: “Ô lê, lê, ô, lá, lá, o Ganso vem aí e o bicho vai pegar”. O meia talvez fosse capaz de ajudar a furar a retranca pernambucana. Retranca, aliás, que veio com um toque de catimba. Aos 43 minutos, Luis Fabiano atingiu o braço no braço de Alemão, mas o jogador do Náutico caiu colocando a mão no rosto. O árbitro, então, puniu o camisa 9 do São Paulo com o cartão amarelo. A torcida, eufórica, novamente apoiou e gritou o nome do jogador.
Como sempre. M1to garante vitória e SPFC tem recorde de público.

A expectativa dos torcedores do São Paulo era de que o time voltasse para o segundo tempo com Paulo Henrique Ganso. Mas a única alteração foi a entrada de Edson Silva no lugar de Rafael Toloi. O zagueiro sentiu o tornozelo durante a etapa inicial e não teve condições de voltar ao campo. É claro que a ausência de Ganso causou frustração nos mais de 60 mil são-paulinos, muito embora o planejamento fosse para que o meia entrasse com a etapa final em andamento, mas o gol do Náutico, aos três minutos, foi pior. Souza, em cobrança de falta, acertou o canto direito de Rogério Ceni. Se a frustração tinha sido em dose dupla, a euforia foi compensada da mesma maneira. Aos nove minutos, o técnico Ney Franco chamou Paulo Henrique Ganso para entrar no lugar de Jadson e “explodiu” o Morumbi, que segundos depois viu Luis Fabiano cabecear após cruzamento de Osvaldo e empatar a partida. Em campo, o maestro Paulo Henrique Ganso passou a ser a referência do time. A maioria das bolas começaram a passar por ele, que arriscou alguns toques rápidos e lançamentos de longa distância. Mas a virada saiu dos pés de alguém que está bem acostumado a ser estrela: Rogério Ceni, o maior regente da torcida tricolor. O goleiro fez 2 a 1, de pênalti, aos 26 minutos. Quem sofreu a penalidade foi o artilheiro Luis Fabiano, depois de linda jogada individual de Lucas. Com mais um gol, Ceni chegou a 107 na carreira. Recentemente, aliás, o camisa 1 renovou seu contrato com o Tricolor até o fim de 2013. Sem poder ficar mais na retranca, como na maior parte do jogo, o Náutico teve de sair um pouco da defesa e deu mais espaços ao São Paulo. Só que o placar final não saiu do 2 a 1 para os donos da casa, que festejaram a volta à Libertadores.


11 de novembro de 2012

Grêmio 2 x 1 São Paulo (Brasileiro 2012 por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com por Hector Werlang


Com a conexão ruim, não consegui assistir o jogo da maneira mais adequada, pois travou muito a imagem.


Basta ver que a primeira finalização foi registrada apenas aos 17 minutos, e pelo São Paulo – que não contou apenas com Wellington. Em cruzamento da esquerda, Osvaldo achou Luís Fabiano livre, dentro da área, que cabeceou para boa defesa de Marcelo Grohe. Àquela altura, Lucas levava vantagem sobre Pico e começava deixar o rival em vantagem. Ele só não conseguiu atacar mais por Jadson foi figura discreta. Foi quando um chute de fora da área, três minutos depois, de Léo Gago animou o time e a torcida. Sem reação, Rogério Ceni contou com o certeiro golpe de vista. A partir daí, o Grêmio foi superior. Sempre atacante com cruzamentos à área. Moreno e Souza ganharam da zaga, porém, erraram o alvo. Só uma jogada individual, no panorama, poderia mexer no placar. E ela aconteceu. Não de habilidade ou de inteligência, mas de falha e decisão equivocada. Saimon dominou mal. Tentou recuar, mas o passe foi curto. Grohe precisou sair do gol, mas antes de chegar a tocar na bola o zagueiro derrubou Osvaldo. Pênalti. Embora a pressão da torcida, Ceni manteve a tranquilidade e a habilidade habitual: bola no lado esquerdo, goleiro no lado direito e 1 a 0 no placar.

Caiu. Depois de sair na frente, tricolor cede a virada.
Atrás no placar, o Grêmio manteve a estrutura tática e a escalação após a volta do intervalo – o São Paulo não tinha motivos para mudar. O que alterou foi a postura. Adiantou a marcação e teve em Zé Roberto o seu comandante. Com três minutos, o meia já tinha chutado de fora da área com perigo. O entusiasmo foi diminuindo com o passar do tempo. Até porque o time do Morumbi é um rival e tanto. Jadson acertou o poste em chute da intermediária. Aí, os treinadores começaram a mudar o rumo da partida. Luxa sacou Souza (volante) e apostou em André Lima (atacante). Ney Franco fez o inverso: trocou Osvaldo (atacante) por Maicon (volante). E aí... Zé Roberto fez grande jogada, passou por três marcados e serviu André Lima, livre na entrada da área. O domínio foi seguido por um chute seco, forte e em curva que venceu Ceni: 1 a 1 aos 15 minutos. O Grêmio continuou melhor. Moreno, de cabeça, e Pico, em chute de fora da área, fizeram Ceni trabalhar. Pressionado e sem força para sair de trás, o São Paulo ficou refém das escapadas de Lucas. Melhorou após Ney Franco mandar a campo Ademilson – no lugar do volante Casemiro. Tanto que Luís Fabiano, após milimétrico passe de Jadson, só não marcou pois Grohe fez ótima defesa.
 
No lance que originou o primeiro gol gremista, foi dado um impedimento de Lucas. Em momento algum esse lance foi reprisado, e o são paulino parecia estar claramente em posição legal, e faria o segundo gol, pois não tinha ninguém a sua frente, apenas o goleiro.
 

8 de novembro de 2012

São Paulo 5 x 0 La U (CHI) (Sulamericana 2012, por Marcelo Prado)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado.

Gols saem com facilidade
Sem Osvaldo, fora de combate por causa de uma pequena lesão na coxa esquerda, o técnico Ney Franco mudou o esquema tático que vinha dando certo nas últimas partidas. Saiu de cena o 4-3-3 e entrou o 4-4-2, com Maicon no meio-campo. Do outro lado, necessitando de gols para buscar uma difícil classificação, Jorge Sampaoli manteve o Universidad de Chile com três homens de frente (Lorenzetti, Ubilla e Gutierrez) e uma alteração no meio em relação ao jogo disputado em Santiago: Castro na vaga de Cereceda. Com a torcida fazendo enorme festa nas arquibancadas, o Tricolor começou o embate como um rolo compressor e não precisou de mais do que cinco minutos para abrir o marcador com Jadson, que, após contra-ataque iniciado por Maicon, recebeu no meio e, de fora da área, bateu no canto direito de Herrera: 1 a 0. A entrada de Maicon no meio-campo manteve a ofensividade e ainda resolveu problemas defensivos. Com um homem a mais no setor, Jadson ganhou liberdade e, a todo instante, encostava em Lucas e Luis Fabiano na frente. Atrás, a cobertura dos laterais, que falhou em vários momentos da partida contra o Fluminense no domingo, voltou a funcionar. O jogo ficou na mão do Tricolor. Sampaoli gesticulava muito no banco de reservas com sua equipe, que até subiu seu meio-campo, mas não levava perigo ofensivamente. E ainda deixava o contra-ataque à disposição do São Paulo. Em um deles, Lucas avançou pelo meio, deu o drible da vaca em Rodriguez e, cara a cara com o goleiro, bateu no canto direito, marcando um golaço: 2 a 0. O tempo passava, e os comandados de Ney Franco seguiam jogando em altíssima velocidade. Para completar a festa da torcida, faltava o gol de Luis Fabiano. Que veio aos 29, após passe açucarado de Lucas. Nas costas da marcação, o camisa 9 ficou na frente do goleiro chileno e, com classe, deu toque por cima, fazendo seu 30º gol na temporada.
Jogadores comemoram o 4º da goleada. Foi fácil!

Passeio
Com o jogo definido, Ney Franco aproveitou para dar descanso a alguns atletas, já que o time vem jogando às quartas e domingos e o treinador tem usado sempre força máxima. Primeiro, ele sacou Lucas para colocar Ademilson. Na sequência, Willian José, herói da vitória em Santiago, entrou na vaga de Luis Fabiano. O time chileno, que voltou com Cereceda no lugar de Castro, tinha uma missão muito complicada pela frente: marcar cinco gols em 45 minutos. E não tomar nenhum. Sem suas duas principais peças em campo, o São Paulo diminuiu seu ritmo e, no lugar da velocidade do primeiro tempo, entrou em ação a cadência, a valorização da posse de bola. Aos 17, Ney Franco queimou sua última substituição, com Casemiro na vaga de Denilson. Mesmo assim, o show continuou. E com mais um golaço. Rafael Toloi, vilão do empate com o Fluminense ao falhar no gol de Fred, acertou uma linda cobrança de pé direito da intermediária e mandou a bola no ângulo esquerdo de Herrera, que nada pôde fazer: 4 a 0. Fatura definida? Nada disso. O Tricolor queria mais. Aos 32, após belíssima jogada de Cortez pela esquerda, Jadson, um dos destaques da noite, marcou o quinto. Entusiasmados, os 32 mil são-paulinos presentes no Pacaembu começaram a gritar. - Oooooo, o campeão voltou, o campeão voltou, o campeão voltoooou! Como o título brasileiro já não é mais possível, o Tricolor mira a Sul-Americana para encerrar um jejum que vem desde 2008. E, para isso, ainda poderá ter a estreia de Paulo Henrique Ganso, em fase final de recuperação de uma lesão muscular.


Acompanhei o jogo em loco, e mesmo conversando durante todo o jogo (rsrs), era possível notar a superioridade tricolor na partida. Acredito que a vaga da libertadores está garantida, e dificilmente não nos classificaremos! Seja ela pelo brasileiro ou pela Sul-americana.