29 de julho de 2012

São Paulo 4 x 1 Flamengo (Brasileiro 2012)


Enfim chegou! Na tarde desse ensolarado domingo, a volta do Mito, Rogério Ceni. O São Paulo encara o Flamengo pela 13ª rodada do Brasileiro com a volta do capitão.
Outro retorno é Luis Fabiano, após dois jogos lesionado. R. Caio entra na vaga do suspenso Douglas. Tricolor vem a campo no 3-5-2 novamente.

Primeiro tempo
Com muita movimentação, esse foi o inicio de partida. Ambas equipes buscavam espaços na defesa adversária, e isso foi exigindo maior movimentação dos jogadores. O tricolor trocava seus passes na intermediária, enquanto o Flamengo procurava sempre as jogadas pelas laterais. Nesses primeiros 10 min. Rogério pegou na bola umas quatro vezes e em todas elas, foi ovacionado pela torcida. A primeira grande chance do tricolor foi com Luis Fabiano aos 16 min. uma cabeçada a queima roupa, mas o goleiro fez ótima defesa. A partida passa de 20 min. e as chances de gols eram escassas, o que mais acontecia eram as trocas de passes, e por vezes erradas de ambos os lados. Aos 25 min. Luis Fabiano obrigou o goleiro a se esticar todo e realizar outra defesa. O jogo seguia bastante equilibrado, mas era o São Paulo quem mais procurava e teve as maiores chances de gols. Jogados mais de 30 min. e o São Paulo já começava a encontrar dificuldades em entrar na defesa carioca, que se fechava com ao menos cinco jogadores, e Luis Fabiano e Ademilson ficavam isolados. Era necessário maior aproximação dos jogadores de meio de campo. O tricolor fazia poucas jogadas pelas laterais. Cortes ficava muito preso com a presença de Léo Moura. O tricolor pouco chutava a gol, mas aos 41 min. Maicon arriscou da entrada da área e acertou um chute no cantinho do goleiro, marcando o primeiro para o tricolor. O gol premia a equipe que mais vezes chegou com possibilidades de marcar. Logo após o gol, o Flamengo tentou realizar uma pressão no tricolor, mas rapidamente o São Paulo controlou a partida, e após cobrança de escanteio, Luis Fabiano guardou. 2 a 0 aos 46 min. Detalhe para a comemoração, LF9 retirou a camisa, colocou no chão e beijou o símbolo.
O término da primeira etapa chegou com o São Paulo melhor na partida, e com maiores chances de gols.

Pra calar pequena parte de "torcedores, LF9 tira a camisa e a beija. 
Segundo tempo
O São Paulo voltou sem mudanças, as alterações foram apenas pelo lado do Flamengo, e de fato parecia surtir efeito, ao menos momentâneo, pois os cariocas voltaram pressionando mais. Nos primeiros minutos o tricolor chegava em contra ataques. 10 min. jogados e o São Paulo equilibrava a partida, e já chegava mais ao ataque com o auxilio de seus laterais e meio campistas. Aos 13 min. a superioridade tricolor ficou bem clara. Ademilson recuperou a bola e deu para Jadson lançar Cortes, que teve tempo de levantar a cabeça e mandar para Luis Fabiano, também de cabeça mandar para o fundo das redes. 3 a 0. Com pouco mais de 20 min. o São Paulo fazia uma ótima partida, mostrando segurança na defesa, mas após um vacilo, deixou o lateral flamenguista livre para diminuir, 3 a 1. O gol fez o Flamengo ficar mais com a posse de bola e pressionar o São Paulo, que passou a jogar novamente no contra ataque. Aos 30 min. mudança dupla no tricolor, sai Ademilson (câimbras) e R. Caio, entraram Cícero e João Schmidt. Em seguida a alteração, Ney Franco percebeu que LF9 ficaria muito isolado no ataque, então promoveu a entrada de Willian José no lugar de Maicon, aos 35 min. Se no primeiro tempo, o tricolor foi quem ditou o jogo, o mesmo não ocorre nesse segundo, pelo menos após o gol do Flamengo. Aos 38 min. Willian arriscou chute de fora da área e quase marca, a bola explodiu no rosto do goleiro e quase entrou. Nos minutos finais, a partida passou a ficar “lá e cá”, porém o Flamengo trocava bastante passes próximo a área mas não finalizava. O tricolor, com o jogo ganho trocava passes ao grito de olé da torcida (35 mil). Aos 45 min. João Felipe, foi a linha de fundo e rolou para trás e Jadson acertou um bonito chute, mas o goleiro pegou. E o jogo se encaminhava para o apito final, quando Luis Fabiano Tocou para Jadson, de três dedos mandar para o fundo do gol, e transformar a vitória em goleada. 4 a 1.
Sobre um cambaleado Flamengo, que não vive boa fase e teve apenas alguns momentos de superioridade, mas isso quando o jogo estava praticamente definido, o tricolor teve uma vitória com “V” maiúsculo, onde o tricolor mostrou vontade, raça e bom futebol.

Destaque positivo
Luis Fabiano. Calou a pequena parte da “torcida” que o vaiou há dez dias atrás. 2 gols e uma assistência, ainda incomodou o goleiro adversário em alguns lances; Jadson principal passador tricolor, distribuiu bem o jogo. Foi coroado com um gol no fim; O trio de zaga hoje surtiu efeito e mostrou segurança; Ademilson mostrou muita vontade em campo, recuperou a bola no terceiro gol e municiou LF9 por vezes. Parece ter futuro.

Destaque negativo
Cortes. Perdido no primeiro tempo, não se encontrou defensivamente, e no ataque pouco chegou, apesar de dar o passe para o terceiro gol, numa boa jogada, no geral não fez boa apresentação; Rodrigo Caio também destoou dos demais, no primeiro tempo errou muitos passes, apesar de recuperar a bola do primeiro gol.

Rogério Ceni
A estreia do Mito no ano, após passar longos meses no estaleiro, foi bastante tranquila. O capitão não realizou defesas na partida, e apenas trabalho com os pés, como de costume foi muito acionado pelos companheiros. Orientou a defesa e não teve nenhuma oportunidade de falta. Uma boa volta aos gramados.

Rafael B. Malagodi

26 de julho de 2012

Atlético/GO 4 x 3 São Paulo (Brasileiro 2012, por globoesporte.com)


Análise da noite retirada do site globoesporte.com


Primeiro tempo
Pressionado pela sequência de resultados ruins, o técnico Jairo Araújo resolveu agir e promoveu três mudanças em relação ao time que foi goleado pelo Internacional na última rodada. O zagueiro Gilson e o volante Bida, até então intocáveis no time, saíram para as entradas de Marcos e do atacante Wesley, o que deixou a equipe mais ofensiva. Na lateral, Marcos ficou com a vaga de Rafael Cruz. No São Paulo, Ney Franco apostou na base que venceu o Figueirense. Os primeiros dez minutos mostraram um São Paulo melhor em campo. Com posse de bola, a equipe manteve o controle e criou uma boa chance logo aos quatro minutos, com Willian José. Cortez mostrava desenvoltura no apoio pelo lado esquerdo e funcionava como a melhor alternativa da equipe. O time da casa, que até então tinha dificuldade para sair da defesa, começou a mudar a história do jogo quando abriu o placar em seu primeiro ataque na partida. Marcos cobrou falta, os três zagueiros marcaram bobeira na marcação e Marino, com a contribuição de Denis, tocou no canto direito para fazer 1 a 0. Nesse exato momento, embora o relógio estivesse com apenas 16 minutos, a partida se definiu. O São Paulo assimilava o primeiro golpe quando tomou o segundo. Desta vez, houve a contribuição do juiz Emerson de Almeida Ferreira, que marcou pênalti inexistente de Douglas em Eron - essa foi a opinião do comentarista de arbitragem da TV Globo, Leonardo Gaciba. O goleiro Márcio bateu com tranquilidade no meio do gol e fez 2 a 0. Aos 30, novo vacilo da zaga na bola aérea e mais um gol do Atlético-GO: Patric, de cabeça, que ganhou no alto de Rhodolfo. Nem o mais otimista torcedor do Dragão poderia imaginar esse cenário ainda na etapa inicial. Perdido em campo, com vacilos na marcação e sem criatividade no meio, o São Paulo achou um gol aos 41, com Ademilson. Nada que ameaçasse a vitória do time da casa, que, ainda no primeiro tempo, marcou o quarto gol com Wesley, após nova falha de Rhodolfo. Era só chegar na área tricolor que o Atlético-GO marcava. Simples assim.

Vergonhoso apagão no 1º tempo causa derrota "inesperada".
Segundo tempo
Ney Franco resolveu agir no intervalo. Abdicou do esquema com três zagueiros, colocando Casemiro na vaga de Edson Silva e lançando Rodrigo Caio na lateral, na vaga de Douglas, que já havia levado o cartão amarelo. O time voltou com outra postura e, com quatro minutos, diminuiu sua desvantagem com Jadson, em cobrança de pênalti sofrido por Casemiro. O time ganhou moral e, aos 12, Márcio evitou gol de cabeça de Casemiro. O Atlético-GO respondeu na sequência e Denis fez grande defesa em chute de Ricardo Bueno. Enxergando uma luz no túnel, o Tricolor ganhou ainda mais esperança aos 17, quando Rafael Toloi arriscou de fora da área e marcou um golaço, colocando a bola no ângulo esquerdo de Márcio. O time da casa sentiu o golpe. Jairo Araújo mexeu duas vezes na equipe. Primeiro, colocou Jairo Campos na vaga de Patric com a função de puxar o contra-ataque. Depois, Marino sentiu lesão e foi substituído por Dodó. O São Paulo seguiu melhor em campo, e o empate parecia ser algo possível. Aos 40, Jadson arriscou de longe e Márcio fez grande defesa. Logo depois, Ney Franco partiu para o tudo ou nada, ao sacar o zagueiro Rafael Toloi, que já tinha cartão amarelo, para colocar o atacante Rafinha. Jairo Araújo respondeu, sacando o atacante Ricardo Bueno e colocando o zagueiro Gustavo. Na última chance, Rodrigo Caio, de cabeça, quase empatou. Apesar da pressão dos paulistas até o final, o time da casa garantiu a vitória - resultado justo, já que foi melhor na maior parte do jogo.
Globoesporte.com

22 de julho de 2012

Figueirense 0 x 2 São Paulo (brasileiro 2012)


Depois do resultado negativo na última rodada, o tricolor vai até Florianópolis enfrentar o Figueirense pela 11ª rodada do brasileirão.
Com o time bastante modificado, o tricolor deve enfrentar dificuldades novamente. Willian José e Ademilson farão a dupla de ataque, e lá atrás, João Felipe estará no trio de defesa, com isso o São Paulo joga no 3-5-2.

Primeiro tempo
O jogo mal havia começado, e o tricolor marcou o primeiro, aos 50 segundos, já no primeiro ataque. Ademilson marcou depois de Denílson chutar errado. Esse gol logo no inicio já faz com que o tricolor jogue com mais tranquilidade. Os minutos iniciais mostraram que o São Paulo tinha vontade diante das jogadas, uma postura que Ney Franco pediu durante a semana. Com cerca de 15 min. jogados, o gol no minuto inicial foi o único lance  real de gol, as duas equipes tinham dificuldades em chegar a área adversária, e ficavam presas ao meio campo. O tricolor fazia boa troca de passes no meio campo, mas não encontrava espaços para acertar o último passe. Metade da primeira etapa passava e o São Paulo era melhor na partida, tinha mais tranquilidade com a bola nos pés e defensivamente jogava com segurança. Denílson, que hoje era o capitão, desarmava com muita eficiência. O jogo em si não tinha muitos atrativos, tanto que os goleiros eram meros espectadores, pois a bola não chegava à eles, e ainda não tinham realizados defesas. O primeiro chute claro ao gol do São Paulo foi aos 30 min. com Willian, depois de Douglas roubar a bola e deixar o centroavante com chances, mas a bola foi pra fora. Se por um lado o tricolor não conseguia criar chances claras de gol durante o jogo, por outro, a movimentação e a postura faziam valer.
O primeiro tempo foi chegando ao final, e o São Paulo mostrou tranquilidade até o momento, não dando chances para o Figueirense. O gol relâmpago pode ter contribuído para o tricolor jogar dessa maneira.

Ademilson vibra com seu 1º gol como profissional. Willian também marca.

Segundo tempo
A segunda etapa começou com um panorama um pouco diferente, com o Figueirense apertando equipe tricolor, e adiantando a marcação. A primeira oportunidade foi com 2 min. mas Denis pegou. Os primeiros 5 min. o São Paulo não conseguiu sair do seu campo de defesa. Com 10 min. o tricolor equilibrou a partida e já conseguia chegar com mais facilidade ao ataque. Ademilson saiu contundido, em seu lugar Rafinha entra. Aos 13 min. quase que o Figueira empata, mas João Felipe salvou em cima da linha. Aos 16 min. nova alteração no tricolor, e novamente por contusão, Maicon deu lugar a João Schmidt. O tricolor apesar de ter equilibrado o jogo, não conseguia armar um contra-ataque, Rafinha perdeu ao menos duas boas oportunidades. Aos 20 min. João Felipe saiu para a vaga de Edson Silva. Com 25 min. o tricolor ficou com um jogador a mais, e isso daria mais espaço para jogar, mas Jadson sozinho na armação não conseguia desenvolver bem sua função, Douglas era quem mais auxiliava o meia tricolor. Já com mais de 33 min. jogados o São Paulo não conseguia aproveitar a sua posse de bola e matar a partida, e isso passava a deixar a torcida um pouco inquieta, apesar de não sofrer sustos na defesa. O São Paulo conseguia ditar o ritmo da partida, e fazia com que o Figueirense se rendesse em campo. Aos 41 min. Willian teve a oportunidade de marcar, subiu sozinho mas cabeceou pra fora. O jogo foi chegando ao seu final e o tricolor ampliou aos 49 min. com o Willian, depois de Rafinha roubar uma bola no meio de campo e passar para o camisa 19 chutar forte da entrada da área. 2 a 0.
A vitória de hoje mostrou que o tricolor precisará de mais movimentação e disposição dentro de campo, e com isso apagar, ou diminuir, as fracas atuações das últimas rodadas que renderam até mesmo vaias e xingamentos de parte da torcida.

Destaque positivo
O domínio técnico tricolor. São Paulo soube dar o ritmo que quis a partida; Denílson desarmou com maestria no meio de campo; Trio de zaga. Apesar do adversário não ser parâmetro, os zagueiros mostraram segurança na defesa.

Destaque negativo
A falta de oportunidades de gols. O tricolor teve maior posse de bola, mas não conseguia criar oportunidades de gols. O goleiro adversário não realizou defesas.

Rafael B. Malagodi

19 de julho de 2012

São Paulo 0 x 1 Vasco (brasileiro 2012)


Noite fria no morumbi, o tricolor enfrenta o Vasco pela 10ª rodada do brasileiro. Se vencer o São Paulo poderá entrar no G4.
Com algumas mudanças na equipe, o São Paulo vem a campo com o estreante João Schmidt, volante, na vaga de Denílson, e ao lado de Rodrigo Caio fará a dupla de volante a frente da defesa.

Primeiro tempo
O jogo começou com bastante espaços para ambos, mas ainda no início, as equipes na arriscavam. Foi somente aos 7 minutos que Luis Fabiano deu o primeiro chute, mas fraco, Fernando Prass defendeu com segurança. Dois minutos depois foi a vez de Cícero partir com a bola e chutar da entrada da área, mas com desvio a bola estourou na trave. O tricolor já conseguia até o momento ficar com a bola mais nos pés e tentar algumas jogadas. O Vasco arriscou a sua primeira aos 12 minutos, mas a bola passou raspando a trave. O controle de bola tricolor passou a ser igualado pelos cruzmaltinos, mas os cariocas ao atacar levavam mais perigo, ainda mais com a defesa são paulina batendo cabeça. Já com 25 min. o tricolor deixava claro que tinha dificuldade em sair jogando e encontrar espaços no ataque, o que fazia os jogadores realizar longos lançamentos, e dessa maneira, facilitava para o Vasco ter a posse de bola. Aos 28 min. o São Paulo precisou fazer sua primeira alteração, Osvaldo contundido deu lugar a Rafinha. Com 30 min. Juninho acertou o travessão e no rebote a bola foi pra fora. A equipe vascaína passou a ter o domínio sobre a partida logo após adiantar sua marcação, e dava sufoco ao São Paulo. Aos 33 min. Juninho obrigou Denis fazer outra defesa. Já com 40 min. era nítido ver que o Vasco dominava o São Paulo, e não deixava os donos da casa “jogarem”, e ainda teve mais chances de abrir o placar.
O fim da primeira etapa chegou, e com um São Paulo irreconhecível e com o meio de campo fraquíssimo, que deixou o Vasco abusar dos passes e chutes.

Dureza. Mesmo "brigando", LF9 não deixou sua marca.

Segundo tempo
O tricolor iniciou o segundo tempo com João Felipe no lugar do estreante João Schmdit. E foi logo no início que o tricolor sofreu o banho de água fria com o gol do Vasco, após falha de Denis. Se o 0 a 0 já dificultava para o tricolor, com o placar adverso, o São Paulo teria ainda mais trabalho pela frente. O Vasco seguia como o melhor time. Tentando mudar o esquema do tricolor, Ney Franco colocou Ademilson na vaga de Cícero aos 12 min., mas não contava com o péssimo Rodrigo Caio ser expulso infantilmente, após colocar a mão na bola (mesmo já tendo amarelo). Agora com um jogador a menos, o tricolor teria que se desdobrar em campo, e tentar fazer algo diferente, o que até o momento não havia acontecido. O passar do tempo mostrava que o tricolor ia ao ataque “de qualquer jeito”, deixando ainda mais espaços para o Vasco, que com Juninho, seguia dando trabalho a defesa tricolor, inclusive Denis. O jogo de hoje faz o torcedor temer pelos jogos seguintes. Luis Fabiano seguia brigando no ataque, mas sozinho não podia resolver. Chegou a arriscar de bola parada e num chute de dentro da área, mas pouco resolveu. O jogo foi chegando ao seu final, e foi visto um time que dominou a partida, e quase goleou fora de casa, e outro que se apequenou e pouco fez para mudar o panorama da partida. O Vasco foi melhor hoje.
Com o fim da partida, a pequena torcida que foi ao estádio vaiou com razão a pífia apresentação de hoje.

Destaque positivo
Denis apesar de falhar no gol, fez ótimas defesas. Aos 47 salvou um chute a queima roupa; Luis Fabiano lutou sozinho nessa noite.

Destaque negativo
Rodrigo Caio é muito ruim; Ney Franco (PRECISA DAR TEMPO À ELE) errou feio ao colocar a dupla de volantes, e errou ainda mais por ter mantido R. Caio amarelado em campo. Casemiro deveria ter sido titular até mesmo por ser mais “experiente”; falta de padrão tático da equipe.

Estreante
João Schmidt não teve tanta culpa pelo pouco futebol apresentado. Perdido em campo e com falta de ritmo de jogo. Não deveria ter tido sua estréia nessa noite, Ney Franco deveria ter esperado mais.

Rafael B. Malagodi

16 de julho de 2012

Palmeiras 1 x 1 São Paulo (Brasileiro 2012, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com, por Diego Ribeiro e Marcelo Hazan.


Primeiro tempo
Como um título faz bem a uma equipe... Renovado após a conquista da Copa do Brasil, o Palmeiras entrou em campo arriscando mais, sabendo que poderia errar e, mesmo assim, receberia apoio da torcida, que compareceu em número inferior ao esperado - o frio e a distância de Barueri afastaram os fãs - foram apenas 8.374 pagantes. Empolgado, o Verdão encurralou o São Paulo em seu campo de defesa e apostou nas tabelas. Numa delas, Valdivia recebeu de Artur e entrou livre na área, exigindo grande defesa de Denis. Com uma nova formação, o Tricolor demorou um pouco para se adaptar no meio-campo, com Denílson recuado, Casemiro e Cícero abertos pelos lados, e Jadson avançado, completando o losango. O único vértice que se deu bem no início foi Denílson, que não deixou Valdivia jogar. Sereno, o estreante técnico Ney Franco observou tudo de pé, mas sem gritar com seus comandados. Quando o Palmeiras era melhor, o Tricolor abriu o placar no detalhe. Choque-Rei é assim mesmo. Aos 20 minutos, Valdivia teve de correr atrás de Casemiro porque a marcação no meio estava errada. Fez falta. Na cobrança, Jadson bateu e Luis Fabiano só completou para as redes: 1 a 0. Ninguém do Verdão ameaçou o centroavante, que fez seu quinto gol no Brasileirão e se redimiu das ausências frequentes nos últimos clássicos. O São Paulo ficou mais à vontade, mas o Palmeiras, ao contrário de outros momentos passados, não sentiu o gol. Continuou na sua toada, tocando a bola com tranquilidade e tabelando. O empate quase veio em uma colaboração imensa do são-paulino Douglas, que entregou a bola para Betinho na entrada da área. O herói do título da Copa do Brasil parou em Denis. Logo em seguida, o goleiro salvou uma cabeçada de Maurício Ramos em cima da linha, e o Tricolor foi para o intervalo em vantagem.
Fabuloso marca para o São Paulo, mas jogo não saiu do empate
 
Segundo tempo
Com Maurício Ramos machucado, Felipão ousou ao lançar Maikon Leite e recuar Henrique para a zaga. Assim, o Verdão ficou com uma linha de três atacantes, com Maikon e Mazinho abertos pela direita e esquerda, respectivamente. A mudança abriu a defesa do São Paulo e permitiu infiltrações pelo meio com Valdivia e o próprio Henrique, que não hesitou em continuar atacando. O problema é que os frequentes ataques deixaram buracos na defesa. E Henrique acabou condenado por isso. Em um contra-ataque do São Paulo pela direita, o zagueiro aplicou uma tesoura no lateral Douglas e acabou expulso pelo árbitro Péricles Bassols Pegado Cortez. Com um a menos, o Palmeiras teve de se mexer. Felipão tirou Betinho e recompôs a defesa com Cicinho na lateral e Artur na zaga. Mesmo com um a mais, o Tricolor não soube corrigir a marcação que havia falhado com a nova formação do Palmeiras. Pelo meio, aos 11 minutos, Valdivia carregou a bola até a área e foi derrubado pelo estreante Rafael Toloi: pênalti. O Mago tomou pouca distância e chutou mal, quase no meio do gol. Denis rebateu para o meio da área, a zaga afastou e Ney Franco agradeceu aos céus. Ainda desorganizado, o Tricolor não soube traduzir a superioridade numérica em gols. Bastante irritado, Luis Fabiano esquentou ainda mais o clássico ao se desentender com Cicinho e Artur. Chances, mesmo, só nas bolas paradas com Jadson. E em um belo passe do Fabuloso para Osvaldo, que foi travado por Bruno na pequena área. Nos contra-ataques, o Verdão surpreendeu. Melhor em campo mesmo com um a menos, o time de Luiz Felipe Scolari foi premiado por meio de seu talismã: Mazinho, fundamental na Copa do Brasil, estava mais uma vez no lugar certo para empatar o jogo. Aos 36, depois de exigir de Denis uma defesa espetacular, quase em cima da linha, o amuleto do Verdão viu a bola subir, ser disputada pelo alto e sobrar limpa para ele, que só teve o trabalho de escorar de cabeça: 1 a 1. No fim, Rodrigo Caio perdeu um gol incrível e a chance de dar a vitória ao São Paulo. O Verdão ainda está na zona de rebaixamento, mas com moral. O Tricolor terá tempo para se ajustar nas mãos de Ney Franco.

8 de julho de 2012

São Paulo 3 x 1 Coritiba (brasileiro 2012)


Com um certo clima de revanche, o tricolor enfrenta o Coritiba pela 8ª rodada do Brasileiro 2012. Mesmo com enfrentando a equipe reserva do Coxa, o tricolor não deverá ter vida fácil no Morumbi.

Sem Luis Fabiano suspenso, Osvaldo foi o escolhido para jogar ao lado de Lucas. Rodrigo Caio, João Felipe e Edson Silva formavam o trio defensivo. Outra novidade era Denílson, que renovou por mais um ano o seu empréstimo com o tricolor.

Primeiro tempo
Jogando em casa o tricolor tomou a primeira iniciativa de atacar, e conseguia fazer bem, mas o Coritiba bem postado conseguiu suportar os ataques no inicio do jogo. Passados 10 min. e o jogo estava equilibrado, mas sem grandes chances de gols. O tricolor adiantava sua marcação, e aos 15 min. deu certo. Após roubada de bola de Douglas, o lateral cruzou rasteiro para dentro da área, e Jadson de primeira mandou no ângulo, abrindo o marcador.O gol tricolor deu mais confiança aos jogadores, que conseguiam controlar a bola com mais facilidade. Aos 23 min. Denis fez ótima defesa, depois de Rodrigo Caio perder a bola no meio de campo. O Coritiba passou a ter mais posse de bola, pois parecia que o São Paulo tirava o pé do acelerador. Com 30 min. de jogo, a partida voltava a ter equilíbrio, mas sem oportunidades de gols, o que tornava o jogo muito morno. Com jogadores rápidos na frente, o tricolor passou a jogar bolas longas para frente, porém, os jogadores pareciam distantes um dos outros e não conseguiam fazer a triangulação. Com o final do jogo chegando, o tricolor passou a ter maior posse de bola e criar as jogadas pelos lados, na primeira foi Cortês, na segunda foi Osvaldo, e essa deu resultado, o camisa 17 recebeu e rolou para trás e Maicon da entrada da pequena área guardou. 2 a 0, aos 41 min. por mais que o jogo estivesse morno, o São Paulo era a equipe mais qualificada para vitória.
Perto do final, o Coritiba tentou algumas investidas, mas a defesa tricolor segurou a pressão.

Corre para o abraço. Tricolor vence mais uma no Morumbi.

Segundo tempo
Sem alterações o São Paulo volta a campo para defender o placar positivo que construiu até aqui. Os primeiros minutos foram de pressão curitibana e o tricolor saindo em velocidade nos contra ataques. 10 min. passados e o São Paulo conseguia equilibrar a partida novamente. O jogo passou a ficar mais truncado, e ambas equipes paravam seus adversários com falta. Na frente, Osvaldo estava muito isolado nessa segunda etapa. O posicionamento de Rodrigo Caio era duplo. Com a bola o jogador atuava como volante, e sem ela se posicionava a frente da  defesa, como um terceiro zagueiro. A primeira vez que Osvaldo recebeu a bola com mais clareza, arrancou e chutou na trave, aos 18 min. Com 22 min. Lucas fez boa jogada e deu a bola para Osvaldo, que sozinho tentou driblar o goleiro e perdeu a bola, para sua “sorte” o bandeira deu impedimento, pois seria um gol mais do que perdido. Aos 25 min. Cortes deu vacilo e recuou mal, Edson Silva tentou cortar mas fez o pênalti. Na batida Denis tocou na bola mas não evitou o gol. Com 28 min. Douglas deu nova bola para Jadson que bateu de primeira, o goleiro deu rebote, e a bola bateu na cabeça de Osvaldo e saiu. O atacante não esperava. Aos 30 min. Milton Cruz faz duas mudanças, Maicon e R. Caio dão lugar a Cícero e Casemiro. O Coritiba chegou perto do gol aos 32 min. depois de cobrança de falta, mas Denis salvou. Após o lance o tricolor parecia ter acordado, e chegou a frente com perigo, mas não conseguiu o gol. Aos 35 min. Lucas deu lindo passe para Osvaldo, que desta vez mandou para o fundo da rede, liquidando a partida, 3 a 1. Após a comemoração ele deu lugar a Fernandinho. Com o terceiro gol, o São Paulo soube administrar os minutos finais, segurando o ímpeto do Coxa.
Com a vitória, Milton Cruz deixa o São Paulo na 4ª colocação e entrega a batuta para Ney Franco, que já treina a equipe a partir de terça feira.

Destaque positivo
Denis foi muito bem quando exigido, e ainda quase pegou o pênalti; Lucas infernizou a defesa Curitibana; Douglas se sobressaiu com esse esquema, e foi à linha de fundo com frequência; João Felipe mostrou seriedade na defesa, fez o simples; Denílson, o capitão de hoje desarmou como ninguém e ainda armou contra ataque.

Destaque negativo
A falta de aproximação dos jogadores em determinados momentos da partida e a demora em “acordar” no segundo tempo.

Rafael B. Malagodi

6 de julho de 2012

Novidade no comando


Contrato de Ney Franco é até final 2013.
Após a queda (tão aguardada) de Émerson Leão, depois de um resultado adverso contra a Portuguesa por 1 a 0 (jogo esse que me deixou com a nítida impressão que os jogadores queriam a saída do técnico), o tricolor teve aproximadamente 10 dias de procura, e o nome da vez é Ney Franco. Técnico que ficou reconhecido por montar bons times e levar as seleções de base do Brasil a alcançar títulos. Não era o que eu esperava de fato, imaginei que o tricolor traria um medalhão ganhando absurdos, mas fiquei surpreso e ao mesmo tempo até esparançoso com o nome em questão. Que seja bem vindo e que faço um bom trabalho!

Rafael vestirá a camisa 3. Será titular?
Outra contratação foi a do zagueiro Rafael Toloi, que estava no Goías. O tricolor já havia procurado o zagueiro em outras oportunidades, mas fechou de fato desta vez, por 5 anos. É um zagueiro jovem, 21 anos, mas nunca vi nada de mais. Assim como sempre faço, torço para que seja uma boa aposta tricolor, e que faça boa dupla com Rhodolfo.

Rafael B. Malagodi