São Paulo 2 x 1 Náutico (1° jogo terceira fase copa do Brasil IN LOCO)

Num Morumbi vazio e frio, o São Paulo demorou para entender que precisava ser mais letal caso quisesse vencer o primeiro jogo da terceira fase da copa do Brasil. Mesmo assim conseguiu.

Começou o jogo controlando as ações, mas todas as oportunidades que surgia perto da área não era aproveitada. Precisava ser mais decisivo na última finalização. Luciano e André tiveram chances mas demoraram nas conclusões. O adversário por sua vez aproveitou a sua oportunidade e abriu o marcador num golaço. Para a sorte do torcedor tricolor, cinco minutos depois Luciano empatava o jogo após boa jogada de Lucas Ferreira.

Com o jogo igual, precisava o São Paulo melhorar um pouco mais para virar o jogo. Mas a pontaria não estava calibrada mesmo.

Morumbi frio e "vazio" mas com 
vitória no primeiro confronto
(foto: arquivo pessoal)

Mais calibrado mesmo estava Luciano. O segundo tempo mal começou e com 1 minuto a virada vinha dos pés do camisa 10. Único jogador que teve o nome cantado pela principal organizada. Até parecia que o placar deslancharia no jogo. Oportunidades tiveram. Tanto os jogadores de frente quanto os que atuavam no meio de campo, mas nenhum deles estava conseguindo ampliar o marcador e deixar os mais 29 mil torcedores aliviados.

Pelo contrário, na medida em que gols eram perdidos, mais dava a sensação que o São Paulo estava "deixando" para o jogo da volta a possibilidade de classificação. O placar mínimo obriga o adversário a sair mais para o jogo e tentar a vitória, e o tricolor vai precisar ser mais letal do que foi hoje.

O jogo quando terminou deixou no torcedor um sentimento que dava para ter sido melhor. E de fato dava mesmo.

Contudo, com essa vitória o time aumentou o número de invencibilidade e agora pode focar exclusivamente no brasileiro daqui 3 dias, quando volta ao mesmo morumbi, na esperança de uma partida boa como a de hoje, mas com as chances criadas sendo convertidas.

FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo

Destaque positivo

LUCIANO. Dois gols. Não tem nem o que dizer; MARCOS ANTÔNIO. Deu boa dinâmica ao meio campo, conduzindo bem a bola. Ainda deu assistência para o segundo gol.

Destaque negativo

ANDRÉ SILVA. Perdeu oportunidades que mostra o motivo de não poder ser reserva imediato de Calleri.

Rafa Malagodi

Ceará 1 x 1 São Paulo (6ª rodada brasileiro 2025)

Não consegui assistir ao jogo devido a um compromisso particular, e apenas olhei pela manhã do dia seguinte, os "melhores momentos" de apenas 2 minutos. Ou seja não tenho embasamento algum para falar do jogo. O que observei dos lances é que o tricolor mesmo atuando fora de casa e sofrendo um gol aos 3 minutos de jogo, teve algumas boas oportunidades de gols. Empatou o jogo aos 44' com Ryan Francisco.

Ryan neles. Jovem marcou
o gol de empate no Ceará
(foto: Rubens Chiri)

Esse ponto arrancado fora de casa faz o São Paulo seguir sem perder na competição, mas coloca mais um empate na tabela de classificação, e assim como mencionei há dois posts atrás, esses empates não agregam muito, em contrapartida, o time segue sem perder desde a eliminação no choque-rei.

Agora é aproveitar os dois jogos em casa nas próximas duas rodadas e pontuar os 6 pontos para tentar alavancar o time no campeonato, e quem sabe com mais presença do Ryan em campo, pois acredito que ele esteja com vontade de mostrar serviço e fazer gols.

Rafa Malagodi 

Libertad - PAR 0 x 2 São Paulo (3ª rodada libertadores 2025)

São Paulo tem controle do jogo, mas sofre com ataques adversário. Mesmo assim vence, assume a liderança do grupo e segue firme na competição.

Noite de libertadores, e jogo fora de casa. O adversário o paraguaio Libertad. Como minha ideia nesses jogos era fazer a brincadeira da "cerveja das Américas", devo confessar que foi complicadíssimo para encontrar uma bebida do País. Sendo assim, para tentar manter a brincadeira, optei por escolher algum tipo de comida, e para minha surpresa, encontrei na internet que a Chipa, vem da culinária paraguaia. Por tanto, assisti ao primeiro tempo degustando uma.

Ela tem um formato de "U", e com essa vogal, gritada em voz alta, como uma vaia, deveria ser exatamente o que o atacante André Silva merecia ouvir, depois de perder um gol feito, sem goleiro no começo do jogo. Foi inacreditável.

O tricolor controlava o jogo e só precisa de um golzinho para abrir a defesa paraguaia e ter mais facilidade no jogo. Mas não foi isso que aconteceu.

O time com 3 zagueiros era de certa forma bastante ofensivo. Jogava dentro do campo adversário, mas quando deu dois vacilos, viu os donos da casa quase marcando. Era preciso mais atenção para não acontecer novamente.

Fora o gol perdido, o tricolor que jogava com sua camisa número 3, não conseguiu criar novas oportunidades para ir para o intervalo ao menos com um gol.

Entrou e resolveu. SP vence fora 
de casa e assume liderança do grupo
(foto: intenet)

Quando veio o segundo tempo, eu já estava satisfeito de comer chipa, mas o São Paulo claramente não estava como eu, e sim estava faminto para tentar vencer fora de casa e assumir a liderança do grupo. Tanto que Lucas Ferreira entrou na vaga do lateral Cédric e o sistema com 3 zagueiros foi desfeito. Alguns minutos depois do início, Luciano na vaga de Alves e Bobadilla no lugar de Marcos Antônio, deu mais fôlego ao time e na sequência das alterações, saiu o primeiro gol de Lucas Ferreira com a camisa tricolor. O garoto de cotia merecia esse tento.

Zubeldía que merecidamente tem sido criticado, podemos dizer que dessa vez foi bem nas alterações e entendeu que o momento do jogo era todo do São Paulo. E quando a sorte está a favor, até pênalti pra fora é cobrado. Poucos minutos depois de abrir o placar o SP teve um pênalti contra não convertido.

Seria um bom momento para esquentar mais chipa para comer. A chipa pode ser comida quente (que é mais gostosa) e também fria, e essa temperatura muda completamente o seu sabor, assim como a temperatura do jogo também mudou. 

Mesmo com a forte chuva, o time paraguaio aumentou a pressão, e agora era o tricolor quem vivia de contra ataques. O problema é que o passe para a finalização não chegava, e o time contava lá atrás com o goleiro Rafael inspirado novamente. 

Mas foi perto do fim, já aos 38 minutos que enfim o contra golpe entrou de vez e o mesmo André, que perdera um gol feito, simples, ampliou numa cabeçada bem mais difícil, complexa, mas o suficiente para fazer o jogo ficar mais tranquilo para o tricolor. O gol derrubou o time da casa, que jogava em seu estádio acanhado e vazio, enquanto os torcedores brasileiros vibravam com o tricolor conseguindo essa vitória importante.

Os três pontos além de colocar o time na liderança, faz o time ter uma marca pouco falada, que eu cheguei a comentar alguns posts atrás. O time que pouco vencia, tem números de invencibilidade. Já são 8 jogos sem perder. A última derrota aconteceu diante do Palmeiras, no polêmico jogo do pênalti inventado para os donos da casa. Por mais que muitos empates e partidas ruins estão nessa bagagem, vale ressaltar que a vitória de hoje engrandece esse recorte de partidas sem derrotas.

E no fim das contas, consegui de alguma forma consumir uma "iguaria" do país adversário (queria que fosse cerveja, mas não deu), o sabor é bom, e ainda vi meu time vencer numa partida que não foi fácil, mas que soubemos jogar. Agora é seguir na batalha pela primeira colocação do grupo, pois ela é muito importe. E vamos em busca também de achar uma cerveja do próximo adversário, uma peruana.

FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo

Destaque positivo

LUCAS FERREIRA. Estava merecendo um gol. Nem por esse jogo, que fez uma partida ok, mais por todo contexto; RAFAEL. Figura constante aqui, hoje foi importante outra vez; FERARESI. Gostem ou não, fez outra partida muito boa, com muitos desarmes (5) e uma assistência.

Destaque negativo

WENDELL. Mais uma péssima apresentação. Parece cansado e desconexo do jogo. Sorte que seu pênalti cometido não foi convertido; ALVES. Não foi nem sombra do jogador que esteve no clássico SanSão.

Rafa Malgodi

São Paulo 2 x 1 Santos (5ª rodada brasileiro 2025)

Com um segundo tempo assustador de ruim, e com um treinador limitado, por muito pouco o tricolor não deixa a primeira vitória escapar.

O tricolor fez sem sombras de dúvidas o seu melhor primeiro tempo das últimas partidas. Dominou o time santistista e fez o torcedor presente nesse domingo de Páscoa apreciar o que viu. Tanto que Ferreirinha, que vive seu melhor momento abriu o marcador cedo aos 10 minutos. E pouco tempo depois, aos 23' André Silva ampliou em linda assistência do garoto Alves.

Além do domínio na partida, outro ponto que fez o torcedor gostar do que assistia era a pressão que os jogadores faziam para recuperar a bola perdida. A pressão na defesa adversária inclusive quase resultou em mais gols. Zubeldía com a linha de meio/ataque formada por dois jovens de Cotia fez o time ter mais velocidade de recuperação. E pelo 1T, tanto Alves quanto Lucas Ferreira mostravam ao técnico que mereciam mesmo a vaga de titular.

O único vacilo do tricolor aconteceu no fim do primeiro tempo, e resultou num pênalti convertido pelos santistas.

Ferreirinha faz mais um, mas SP
Sofre para vencer Sansão em casa
(foto: Rubens Chiri)

O importante para a segunda etapa era manutenção do que o time apresentava nos 45 iniciais. Somente esse tipo de postura faria a diferença para a primeira vitória na competição acontecer. A vitória até apareceu, mas foi de uma maneira completamente diferente do que se esperava.

Não bastava o time ter tido uma postura ruim no 2T, o fraco treinador tricolor conseguiu ajudar o time santista a se mandar para o ataque e pressionar o São Paulo mesmo atuando fora de casa e com mais de 52 mil torcedores contrários.

O treinador abdicou completamente de atacar e tirou os jogadores Lucas Ferreira e Alves para colocar o time de foma defensiva, atuando com 3 zagueiros e colocando também mais um volante. Ferraresi e Bobadilla no time fizeram o time ter ainda menos bola e mais confrontos, resultando sempre no adversário com a bola nos pés.

Não existia segredo. Quando se viu que o ataque não funcionava mais, bastava colocar André na ponta e Ryan de centroavante, mas o professor pardal além de bagunçar o time, escolheu jogadores ruins.

O São Paulo só venceu a partida graças ao goleiro Rafael, que no fim do jogo voou para garantir a primeira vitória para a equipe tricolor. Pena que ainda vai ter gente achando que ele fez a escolha certa e que o time competiu.

Se quando a partida começou eu comentei que havia sido os melhores 45 minutos do time, posso garantir que os 45 finais foram horrorosos, e com o dedo (podre) do treinador sendo o responsável direto pra isso.

São partidas como essas, que fazem eu não acreditar que esse time tem alguma chance de vencer campeonatos longos. São substituições como essas que me fazem ter certeza que o treinador está com os dias contados no clube.

FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo

Destaque positivo

FERREIRINHA. Mais uma vez sendo o principal nome do time; RAFAEL. Não fosse sua defesa no fim, seria nosso quinto empate; ANDRÉ SILVA. um gol e uma assistência.

Destaque negativo

ZUBELDÍA. Foi capaz de piorar o time, e provou que não tem a menor condição de mudar um jeito do time jogar durante a partida.

Rafa Malagodi 

Botafogo 2 x 2 São Paulo (4ª rodada brasileiro 2025)

Com esse bendito horário do jogo (18h30) numa quarta feira, evidente que não consegui acompanhar o primeiro tempo, apenas uns relances, e a segunda etapa o celular foi meu companheiro, mas atenção mesmo ao jogo não consegui dedicar. Sei que os gols do tricolor foram anotados por Ferreirinha e André Silva, e ambos no primeiro tempo.

Sendo assim, fica difícil qualquer tipo de análise do que foi a partida, só sei que esse quarto empate no campeonato brasileiro em 4 jogos disputados, não contribui em nada para o tricolor.

Por duas vezes o time ficou a frente do marcador, e por duas vezes sofreu o empate, sendo o segundo já nos instantes finais da partida.

Mais um empate, e mais um jogo 
que a vitória escapou das mãos.
(foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Os otimistas diriam que o time não perde a 6 partidas. Os pessimista dirão que não vence a 4 jogos.

Eu estou do lado dos pessimistas, pois desses jogos, 3 oportunidades foram em casa e a única vitória que aconteceu nesse recorte de partidas foi na estreia da libertadores, fora de casa.

Isso é muito pouco para o time tentar se manter vivo nas competições. Por mais prematuro que seja, o time precisa reagir mais.

Inclusive no brasileiro, se tivesse vencido duas e perdido duas, teria mais pontos do que os quatro empates que conquistou.

Na próxima rodada, o Santos será nosso adversário e, em casa, o São Paulo precisa conquistar a vitória. Precisa encerrar de vez esse momento de tantos empates que não fazem o time sair do lugar.

Rafa Malagodi

 

São Paulo 1 x 1 Cruzeiro (3ª rodada brasileiro 2025, IN LOCO)

São Paulo volta a empatar, deixa o torcedor incomodado e a pressão na comissão técnica segue crescendo.

Primeiro tempo sofrível do tricolor e sofrível de assistir. Mas antes de começar a falar do jogo, venho novamente dizer, no morumbi, como mandante, TEM que jogar de branco!!! Essa camisa de hoje, pode fazer homenagem que for, mas tem que ser usada para jogar fora de casa, e não como mandante da partida!!

Voltando ao jogo, o tricolor de Zubeldía (mas que estava suspenso hoje) não conseguiu nos primeiros 10 minutos de jogo, ficar com a bola nos pés por 10 segundos que fosse. Incrível. Deixou o Cruzeiro comandar todas as ações. Demorou para começar a dominar o jogo. Se bem que não conseguiu fazer isso nem quando teve a bola... As jogadas, assim como no jogo de quinta-feira, partiam sempre dos pés dos Ferreiras nas pontas. Mas finalizar que era o primordial não acontecia. O tricolor passou 45 minutos sem acertar um chute no alvo se quer.

Na defesa o time seguia sólido e Ruan e Alan Franco tiveram boa participação, fazendo inclusive o goleiro Rafael ter pouco trabalho.

Mas o Cruzeiro foi melhor no primeiro tempo.

Futebol segue em dívida com
a torcida, que o apoia sempre
(foto: Arquivo pessoal)

A segunda etapa foi bem diferente. Teve mais movimentação. O jogo fluiu mais. Maxi Cuberas que substituiu Zubeldía colocou em campo Alves no lugar do apagado e apático Luciano, e Bobadilla entrou no lugar do amarelado Alisson. E por falar em amarelo, a distribuição foi em dose cavalar para ambas equipes. 11 no total, com 6 x 5 para os mineiros.

Voltando ao jogo, Ferreirinha que marcou duas vezes pela libertadores, balançou as redes, abriu o marcador e fez os mais de 37 mil torcedores vibrarem de alívio. Inclusive a minha filha Mariana que estava ficando entediada com o futebol.

Como o gol foi logo aos 7', parecia que o time engrenaria e tomaria as rédeas da partida. Mas ao contrário disso, o time seguiu com dificuldades e viu os mineiros empatarem 13 mintuos depois do tento tricolor. Nova ducha fria na torcida, que novamente passou a ficar inquieta e naquele momento ressabiada pelo que estava por vir.

Ryan entrou pra tentar ajudar, mas sem êxito, e o São Paulo ainda contou com a sorte quando o Cruzeiro acertou o travessão tricolor, mas no fim, para a tristeza dos torcedores, o jogo terminou mesmo empatado em 1 a 1.

O tricolor segue sem vencer (e nem perder) no brasileiro, mas os empates mostram que o time precisa ser melhor. E como eu comentei no post anterior, não ter um resultado bom hoje faria as dúvidas sobre o treinador aumentar, e as vaias ao término da partida deixaram isso bem claro.

O tempo de Zubeldía parece estar acabando.

FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo

Destaque positivo

FERREIRINHA. Outra boa partida e mais um gol pra conta; CÉDRIC. Fez uma partida bastante segura e ainda deu assistência perfeita do gol.

Destaque negativo

ALISSON. Mal na partida, atual apenas o primeiro tempo; LUCIANO. Camisa 10 e faixa, mas sem futebol para isso.

Rafa Malagodi

São Paulo 2 x 2 Alianza Lima - PER 2ª rodada libertadores 2025, IN LOCO)

A noite era típica daquelas de libertadores pro tricolor. Estádio lotado e tempo frio. Mas o empate depois de estar vencendo por 2 a 0 foi um banho frio no torcedor.

O início da partida teve boa movimentação, triangulações e jogadas que fez qualquer torcedor acreditar que a vitória na estreia em casa era questão de tempo. Com a dupla Ferreirinha na esquerda e Lucas Ferreira na direita, parecia que o caminho para a vitória estava traçado, o problema estava na hora de finalizar. Sempre aparecia um toque a mais e que atrapalhava a finalização. Inclusive numa delas Calleri tirou o gol de Ferreirinha.

Porém, o camisa 11 seria figura primordial do jogo. Suas jogadas pela ponta foram surtindo efeito e pouco depois dos 30' sua jogada quase sem ângulo abriu o marcado e explodiu os quase 50 mil presentes. 5 minutos depois outro de Ferreirinha. 2 a 0 e muita festa.

Parecia que o placar seria ainda mais elástico no segunda etapa.

O clima começou de libertadores,
mas terminou de estadual.
(foto: arquivo pessoal)

Mas foi só começar e algumas coisas já pareciam diferentes. Primeiro foi Arboleda que sentiu e sequer voltou pro jogo. Depois foi o hino do time cantado assim que o apito foi soado. Parecia desconexo, sem empolgação. Se o hino cantado do 1T balançou o estádio, esse não conseguiu sequer tremular as faixas colocadas pela torcida.

Depois de quase chegar ao terceiro gol com Ferreira, as coisas mudariam drasticamente a partir da substituição sem nexo do treinador. Ferreirinha que saiu ovacionado deu lugar a Wendel. Era o começo da desorganização. Poucos minutos depois o time peruano diminuiu. E 10 minutos depois, de bicicleta empatou.

Foi uma ducha fria em todos. E a partir dai, as mudança de comportamento do torcedor ficou muito clara. A paciência parecia já não existir, e torcer virou sinônimo de xingar nas jogadas erradas. Nem mesmo com as alterações e tendo André Silva e Calleri surtiu efeito. nos acréscimos o argentino acertou o travessão, e no rebote o goleiro adversário garantiu o empate em 2 a 2 num chute de Lucas Ferreira.

O apito final gerou vaias na equipe, e certamente Zubeldía vai ter que tirar um futebol (e resultados) de onde não está conseguindo fazer. Ter sacado Ferreirinha e improvisado aos 18' mostrou que não está em sintônia. A próxima partida será em casa diante do freguês Cruzeiro. Qualquer resultado que não seja uma vitória convincente, poderão trazer consequências ao treinador, que nem a beira do campo estará, pois está suspenso.

Na libertadores o time volta a campo somente em 13 dias, e fora de casa contra o líder do grupo, mas antes, além de Cruzeiro, tem Botafogo fora e Santos em casa. Ou seja, a vida não está fácil, mas Zubeldía está complicando ainda mais.

FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo

Destaque positivo

FERREIRINHA. Inquestionável sua presença aqui; LUCAS FERREIRA. Uma partida de personalidade. Sobretudo na segunda etapa. Pecou em alguns lances por ainda ser jovem, mas foi muito bem; FERRARESI. Desarmou incríveis 7 vezes. O restante inteiro dos demais jogadores somam 9.

Destaque negativo

CALLERI. Precisa URGENTE de ficar no banco mais jogos; ZUBELDÍA. Escolhas ruins e num momento ruim; WENDEL. Parece perdido nesse time. Ainda mais atuando fora da posição.

Rafa Malagodi

Atlético/MG 0 x 0 São Paulo (2ª rodada brasileiro 2025)

Com novo empate, mas desta vez fora de casa, o time precisará corrigir seus fundamentos para manter alguma esperança para o restante da temporada. Pois seguir sem gols não ajudará em nada.

O primeiro tempo do time do expulso Zubeldía (aconteceu no fim do 1T) pode ser considerado muito bom. Teve trocas de passes, teve oportunidades, teve domínio de jogo e finalização. Uma pena não ter um jogador para fazer gols efetivamente. E isso tem sido um problema crônico do time. 

A contar pelos últimos 10 jogos do ano, apenas 9 gols marcados. Ou seja, a média é inferior a um gol por jogo. E dos últimos 5, apenas 2 gols marcados. Definitivamente temos um problema para resolver. Hoje o time ainda teve no ataque André Silva, que nem de longe pode ser considerado um jogador para ser titular desse time.

A sensação que dava vendo a primeira etapa era de que o time não perderia o jogo se continuasse jogando assim. Acredito que o torcedor que assistiu o jogo se sentiu satisfeito. E ficaria ainda mais caso o árbitro não fizesse tanta coisa errada no jogo. Inclusive, no lance em que Zubeldía foi expulso, foi por uma reclamação acintosa por conta de um cartão não dado para o jogador do Atlético, e que o tiraria da partida. Ou seja, o tricolor teria a oportunidade de jogar um tempo inteiro na sequência com a vantagem.

Nome do jogo, Rafael chega a 8 
partidas sem levar gols em 2025
(foto: Gladyston Rodrigues EM/DA.press)

Mas ai veio o segundo tempo e as coisas parecem ter mudado pra pior no São Paulo. Se no 1T o time sabia o que fazer com a bola, no 2T desaprendeu totalmente do que fazia com ela. O time reduziu o tempo com a bola nos pés e consequentemente deu munição para os atleticanos atacarem. O São Paulo conseguiu chutar no gol somente aos 26 minutos e com Lucas Ferreira, que havia entrado a menos de 1 minuto. Entrou inclusive junto com Calleri e Alves. Talvez o treinador tricolor (que já estava no chuveiro) percebeu que precisava agredir mais o time da casa. Mesmo com as mudanças o São Paulo seguiu apenas se defendendo. Com um sistema que contava com alas e um zagueiro que atuava também pelo lado direito, o time seguia sólido defensivamente, porém, contava mesmo era com meu xará para garantir o zero no placar. E precisou ainda mais quando aos 37' Calleri foi expulso por uma cotovelada. Isso mesmo, o argentino que já está defendo futebol, jogou apenas 12 minutos.

Com um jogador a mais, em casa, o time atleticano foi todo para cima, e a estrela de Rafael passou a brilhar. O goleiro fez 3 defesas incríveis que garantiu o empate, e ajudou a aumentar a quantidade de partidas sem levar gols na temporada.

E com o ataque do São Paulo inoperante, mas a defesa ajudando, o placar poderia ser mesmo o que foi, um zero a zero bem OXO.

Pelo primeiro tempo o tricolor até mereceu melhor sorte, contudo, pelo segundo, tem que agradecer por não ter sido vazado, e agora precisa trabalhar bastante para resolver a questão de seus gols, ou melhor, a falta de. Pois empates assim não contribuem em nada para o campeonato.

A expectativa é que o próximos dois jogos em casa, libertadores e brasileiro, respectivamente esse fundamento primordial do futebol (finalização) esteja com a pontaria mais calibrada.

FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo

Destaque positivo

RAFAEL. Segundo jogo do campeonato tendo seu nome lembrado (e com razão); FERREIRINHA. Ele era o desafogo do time. As jogadas ofensivas era sempre por seu lado; FERRARESI. Foi o maior ladrão de bolas do time e quem mais venceu duelos mano a mano.

Destaque negativo

CALLERI. Está merecendo muito mais que o banco; ANDRÉ SILVA. Conseguiu estragar pelo menos 3 ataques com seus toques errados.

Rafa Malagodi

Talleres-ARG 0 x 1 São Paulo (1ª rodada libertadores 2025)

São Paulo sofre, mas inicia o torneio com vitória, quebrando o tabu de jogar no estádio que nunca vencera. E de quebra ainda tive sorte com minha brincadeira "cerveja das américas".

O São Paulo estreou sua 23ª participação na copa de libertadores com um time de certa forma desacreditado por muitos. E o fato de atuar num estádio em que nunca venceu, causou ainda mais desconfianças. O momento da equipe somado ao empate em casa na estreia do BR-25 ajudou a causar esse efeito (com certa razão).

E para acompanhar essas partidas fora de casa, minha ideia é fazer uma brincadeira "cerveja das américas". Consiste em sentar no sofá da sala e degustar uma cerveja do país da equipe adversária, e com isso, na partida de hoje acompanhei toda dificuldade do tricolor tomando uma cerveja Patagônia. 

O gole da cerveja era saboroso, mas infelizmente não tinha o mesmo sabor da partida. O time armado por Zubeldía gerava poucas oportunidades. Apenas Oscar tinha a função de armar num time com 3 zagueiros e pouca ofensividade. A partida não era boa na primeira etapa, mas o São Paulo até conseguiu marcar, mas o lance foi impugnado pelo VAR. Calleri seria o autor do gol enquanto Oscar seria assistente. Mas a partida terminou mesmo sem gols nos 45' iniciais, mais sem que o tricolor sofresse algum tipo de perigo dos argentinos.

Do Calleri não valeu, mas do 
Alisson deu os primeiros 3 pontos
(foto: Rubens Chiri / São PauloFC)

Pro segundo tempo o time voltou sem mexida. Eu também não mexi, e segui com minha cerveja gelada. Mas eu queria mesmo que o jogo tivesse o mesmo sabor que saia do copo, porém a partida começou enroscada, difícil de assistir. Como uma cerveja quente.

Demorou para o São Paulo entrar de fato na partida, e por mais que jogava fora de casa, era mais time. Ou pelo menos deveria ser. Ano passado, pela mesma fase do torneio o time saiu derrotado do mesmo estádio. Vencer hoje, além de quebrar o tabu, seria dar inicio ao campeonato de forma positiva. E se o clube quer de fato chegar longe na competição, vai precisar de muito mais dedicação e futebol dos comandados em campo.

Aos 30 minutos as coisas pareciam começar a mudar. Levantei para tomar mais uma, quando a bola sobrou para o Alisson que contou com a ajuda do goleiro e abriu o marcador para o tricolor. Era o gol que o time precisava. Todos festejaram bastante, assim como eu que dei um gole ainda mais saboroso na minha Patagônia caramelizada.

O gol acordou os argentinos que tentavam empatar, e por isso o treinador tricolor fechou mais a casa e fez umas alterações bem esquisitas, e com o intuito tentar garantir a primeira vitória na casa do time argentino. O resultado final, dá a entender que deu "certo" as alterações, mas o fato é que o time tricolor contou muito com a sorte para conquistar enfim sua vitória. Até bola no travessão aconteceu, e seria num lance de gol contra.

Um brinde aos
argentinos

Mesmo com os sufocos enfrentados, o time enfim conseguiu ganhar num estádio que trás más recordações ao torcedor tricolor (nele foi disputado a final da sul-americana 2022) e faz o que dele se espera quando atuar fora de casa, arranque pontos.

A partida não foi das melhores, mas a vitória tem uma importância grande, pois esse tipo de torneio é exatamente assim, e a vitória vale mais do que qualquer bom futebol.

Por fim, deu sorte a minha brincadeira de beber cerveja do país do adversário, agora preciso achar do Paraguai, para a 3ª rodada. Alguém pode me ajudar a encontrar? rs

FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo

Destaque positivo

ALISSON. Foi dele o gol que deu a vitória e quebrou o tabu; ENZO DÍAZ. Forte na marcação, foi um ladrão de bolas do time.

Destaque negativo

FERRARESI. Perdido na direita, não fazia nada no ataque e ainda defendeu muito mal.

Rafa Malagodi