Com erros notórios, o tricolor que quase não se classificou na fase de grupos, está fora do campeonato, além de perdido em seu tipo de jogo.
O silêncio na caminhada de pouco mais de 1km até o metrô, contrastava com alguns comentários que dava para ouvir de alguns torcedores conversando entre si. Era unânime o nome mais criticado, Carpini.
Outro contraste aconteceu em dois meses, que foi do primeiro jogo do paulistinha, quando o treinador teve o nome ovacionado por boa parte da torcida, e hoje, após a eliminação. O que se ouviu em bom som eram gritos em coro, mandando o treinador ir tomar naquele lugar. Tudo isso em 13 jogos (14 se contar a supercopa). Isso mostra como o futebol é dinâmico, e como ele se mostrou despreparado para assumir um time da grandeza do São Paulo.
Na última rodada, se mostrou medroso contra a pior equipe do campeonato, e hoje, apesar de ter iniciado com um time ok, conseguiu irritar o torcedor com sua apatia e com mexidas que fizeram o time ficar ainda mais dependente.
Digo isso porque as melhores oportunidades, ou jogadas, vinham de lances de Lucas, que parece um estranho de tanta qualidade, no meio de tanta limitação técnica. Pablo Maia era outro que corria o campo todo, sozinho, para desarmar o time inteiro do Novorizontino. Era pouco. Até porque o tricolor saiu perdendo, e apesar de empatar 10' depois, não conseguia deixa o adversário desconfortável. Até poderia ter matado o jogo nos 90 minutos, mas Luciano perdeu duas oportunidades claras, e Erick, que entrou no lugar de Ferreirinha que se machucou no gol de empate, estava terrivelmente alheio ao jogo. Errando lances bobos, e olha que teve inúmeras vezes a bola em seus pés.
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| O trabalho não apareceu, mas a eliminação vexatória sim. (foto: arquivo pessoal) |
Carpini mexeu mal, colocou Michel Araújo quando a vaga deveria ser de James, pois teria ao menos metade do 2T pela frente, mas não. O colombiano só entrou depois dos 30, e aquela altura, já sem centroavante e Luciano perdido entre os defensores do adversário, não dava pra fazer muita coisa. O que restava era as penalidades salvar o tricolor.
O São Paulo começou batendo e convertendo, e na sequência Rafael pegou o pênalti e explodiu os mais de 55 mil torcedores, e o segundo e terceiro pênaltis também foram convertidos, o que parecia que estava garantido a classificação. Mas M. Araújo isolou, e o estádio parecia ter sentido. Nesse exato momento lembrei do ano passado, quando também fomos eliminados nos pênaltis, na mesma fase do torneio. E foi onque aconteceu. Nas alternadas, Diego Costa fez pior que Michel e isolou ainda mais. Rafael não segurou a última cobrança e o tricolor está eliminado, e despreparado para a sequência da temporada. E o que chamou atenção, depois de 6 cobranças do São Paulo, é que James não estava em nenhuma (mesmo ele tendo perdido dois pênaltis com a camisa tricolor).
E como acontece há anos no clube, o São Paulo sempre tem um vexame pelo menos no ano. Não falha! E essa escrita segue acontecendo. Seja qual for o treinador, seja qual for o jogador, sempre somos eliminados por um time pequeno.
Com o futebol apresentado nesse início de trabalho, nenhum torcedor está confortável com o time para o restante do ano, ainda mais tendo pela frente uma copa libertadores.
Se quiser voltar a ter seu nome gritado de forma saudável, o treinador vai precisar de muita, mais muita melhora na equipe. Caso isso não ocorra, pode ter certeza, que seu nome não será mais gritado, mais porque não estará mais no cargo.
FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados
Destaque positivo
LUCAS. A cada jogo se mostra melhor. Mesmo quando não está bem, tem sido o melhor do time; PABLO MAIA. Errou apenas 4 passes no jogo, e não perdeu nenhum duelo pelo chão; FERREIRINHA. Merecer ter o nome aqui, pois melhorou seu futebol.
Destaque negativo
CARPINI. Medroso, não conseguiu fazer seu jogo aparecer e ainda piorou o time; ERICK. Sem dúvida alguma o pior do time. Em seu primeiro lance, já mostrou que estava mal.
Rafa Malagodi


