28 de fevereiro de 2024

Inter de Limeira 0 x 3 São Paulo (5ª rodada paulistinha 2024)


O futebol tem umas coisas meio doidas, até quando as coisas não são feitas da melhor forma, esses resultados "elásticos" podem aparecer. Faz parte.

Quanta coisa errada nesse jogo remarcado da quinta rodada. Um jogo do campeonato paulista, sendo jogado em Brasília, num gramado horrível para um público abaixo do esperado (30.592), e que deve ter pago caro ainda por cima. Outra coisa errada eram as jogadas do São Paulo no jogo. Com exceção de Lucas, o resto do time não conseguia se encontrar na partida. Era só chute despretensiosos. Num desses chutes Ferraresi saiu com a bola da defesa e chutou, todo sem equilíbrio, o que gerou reclamações não só da torcida, mas também dos companheiros de equipe que pediam calma. Era uma ansiedade para marcar que o time não se entendia.
Mais o pior mesmo foi o gol perdido W. Rato, que recebeu uma bola do adversário dentro da área, e sozinho conseguiu chutar errado.
Pra nossa sorte, já nos acréscimos do 1T, Lucas que foi de longe o melhor do jogo, fez boa jogada, com Ferreirinha, deixou o ponta dentro da área, de frente pro gol para marcar seu primeiro gol com a camisa tricolor. E olha que chutou todo mascado ainda...

Voltou a vencer, mas falta 
fazer bem mais nas partidas.
(foto:
Rubens Chiri / São Paulo FC)
O segundo tempo o tricolor não teve um trabalho sequer. Rafael que foi testado no primeiro tempo, ficou no segundo apenas de espectador, e isso fez escancarar mais coisas que me desagradam, como a quantidade de jogadas desperdiçadas. Contra esses times pequenos e fracos, precisa aproveitar qualquer chance que aparece, e ao contrário disso, o time passou a jogar de forma displicente. Numa determinada jogada, Pablo ficou revoltado e com razão da indolência do time e cobrou forte seus companheiros de ataque.
Outra coisa que achei muito errada foi o retorno de James Rodriguez. E usando a camisa 55 ainda...depois de toda bagunça que foi, não vai entrar na minha cabeça ele ter retornado. Mas isso a parte, ele entrou e fez bem seus 25 minutos em campo. Vai ser computado a ele inclusive, uma assistência, num passe comum de lado que Luciano carregou e marcou o segundo gol, e o colombiano ainda contou com a sorte ao aproveitar sem goleiro, para marcar o terceiro e derradeiro gol. O destaque do lance foi a a jogada do camisa 10 tricolor. Luciano entrou muito bem (talvez o fato do James ter voltado). Teria feito uma pintura nesse último lance do jogo, mas aquelas coisas que só o futebol explica, fez com que o colombiano tenha marcado em "re-estreia".

Isso a parte, o time precisa aproveitar mais suas oportunidades, pois a partida não foi nada convincente em boa parte do jogo. Daqui pra frente vai precisar aperfeiçoar mais e mais.
No fim das contas o São Paulo volta a ser líder de seu grupo e encaminha bem sua classificação, mas agora terá pela frente o Palmeiras, único time invicto no campeonato. Certamente o Morumbi estará pulsando para fazer o tricolor quebrar essa invencibilidade verde. Estaremos lá apoiando.




FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados




Destaque positivo
LUCAS. Quando o time estava pior, ele era de longe o melhor. Saiu apenas para ser poupado pro choque rei; FERREIRINHA. Enfim marcou seu gol e fez boa partida. Mas continua com pé mole; LUCIANO. Entrou e melhorou muito a equipe; JAMES. Jogou pouco tempo, mas fez bem a sua parte e ainda contou com a sorte.

Destaque negativo
W. RATO. O encanto parece que está acabando e está a cada jogo sendo o limitado que sempre foi. O gol que perdeu é um absurdo; ALISSON. O mais perdido do time.


Rafa Malagodi


25 de fevereiro de 2024

Guarani 1 x 1 São Paulo (10ª rodada paulistinha 2024)


A efemérides era hoje, mas a emoção, futebol e jogadores estavam anos luz de distância. E diferente daquele jogo mágico, hoje o tricolor só tem a lamentar.

Curiosamente, hoje fez exatos 37 anos de uma data importantíssima para o torcedor tricolor. Foi num 25/fev (aniversário da minha vó, e que hoje completa 99 anos) de 1987 que o São Paulo venceu nos pênaltis o mesmo adversário de hoje, no mesmo estádio, e se sagrou bi campeão brasileiro de 1986. Era costume antigamente os campeonatos de um ano terminar apenas no início do ano seguinte. Claro que não vi aquele jogo, mas já acompanhei em tapes, e foi um dos jogos mais emocionantes de todos os tempos.
O que sei dessa partida é que foi emocionante, e ter o gol a segundos do fim, de uma jogador que era do time campineiro anos antes (Careca) fez a partida ter um sabor ainda mais especial.
Mas a coincidência acaba apenas por ai, pois a parida de hoje foi um horror. E muito por conta dos jogadores do São Paulo, que desde o primeiro minuto cansou de perder gols. Ferreirinha parece ter um pé de algodão, pois não consegue dar uma finalização que preste. Teve diversas chances e conseguiu errar todas. Inclusive perdendo um gol cara a cara num lance que gerou um pênalti para o tricolor, que Calleri marcou.
Até parecia depois desse gol que o São Paulo amassaria o adversário, que briga para não cair no paulistinha. Mas o São Paulo não conseguiu mais uma vez ser eficiente o suficiente para fazer mais do que fez. Erick no lado oposto ao Ferreirinha conseguiu ser ainda pior que o camisa 47 do tricolor.
E quando o jogo se encaminhava para o fim do 1T, aquela desatenção novamente tomou conta e o time da casa empatou. Difícil de entender como conseguiu levar o gol.

CAlleri sabe que seu gol (e futebol)
não foram o suficiente mais uma vez.
(foto: Pedro Teixeira/fotoarena)
No intervalo da partida, o ex centroavante, e craque das duas equipes Careca foi entrevistado, estava na torcida bugrina, e tenho certeza que ele também não estava gostando do que se passava no gramado que ele foi rei. 
Carpini também não deve ter gostado e colocou Lucas no intervalo, e nem precisou de 5 minutos para mostrar que ele estava querendo jogo. Uma pena que os seu companheiros não conseguem acompanhar...
Os minutos iam passando e a agonia aumentava com a quantidade de bola desperdiçada que o São Paulo perdia. Com o adversário fechado e preparado para o contra ataque, o tricolor não conseguia gerar oportunidades claras e ficava tentando entrar trocando passes dentro da área. Evidente que isso não dava certo.
Era para lamentar, pois entrou W. Rato e foi mais um que errou bastante, mesmo tendo sempre a bola nos pés.
A única coisa que acabou se assemelhando com a partida daquela decisão foi o placar final dos 90 minutos (em 86 houve empate também na prorrogação por 2 a 2, o que gerou a penalidade). Mas devemos também esse resultado ao goleiro Rafael, que fez duas defesaças na partida a queima roupa, sendo uma no minuto 99. Sem ele poderia ter sido pior.

O empate coloca o tricolor em segundo no seu grupo, e ainda segue com um jogo a menos, que será feito no meio da semana. E mesmo atuando longe de casa, é de extrema importância vencer. Não só para ficar em primeiro no grupo, mas para se reencontrar com as vitórias, que não aparecem a quatro jogos.



FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados



Destaque positivo
RAFAEL. O goleiro tricolor foi responsável direto por evitar o pior no time; PABLO MAIA. Sozinho na marcação, praticamente não errou passes e roubou bolas; WELINGTON. Muito boa partida. Defensivamente e ofensivamente.

Destaque negativo
ERICK. Foram 45' inoperantes na partida. Não dava nem pra percebe-lo em campo; FERREIRINHA. Teve a bola nos pés, e falhou sempre.


Rafa Malagodi


17 de fevereiro de 2024

São Paulo 2 x 2 Red Bull (9ª rodada paulistinha 2024, IN LOCO)


O futebol apronta cada coisa...e hoje aprontou novamente. Empatar a partida de hoje da forma que foi, deixou certamente frustrado os quase 45 mil presentes no Morumbi.

Carpini que tem acertado e está num começo de temporada "promissor", mas hoje errou muito, principalmente no primeiro tempo. Ter começado a partida com Nikão e não Erick, foi uma das provas disso. O tricolor pra ajudar estava perdido, levando um vareio do Red Bull. Principalmente ali pelo lado direito da defesa. Não a toa levou um gol logo no começo do jogo. E olha que assim que a partida começou, parecia que o time iria voar na garganta do adversário. Mas isso não passou de puro achismo, e o que aconteceu de verdade foi o time sofrendo para recuperar bolas e finalizar certo.
O time foi para o intervalo sob vaias. E isso posso garantir que me surpreendeu. Não é pra tanto, apesar de eu entender que elas vieram por conta dos últimos 2 jogos de derrotas.

Um misto de emoções...
alegrias e frustrações.

(foto: Maíra Fabiana)
Outra surpresa foi a volta do intervalo sem alterações. Carpini errou na escalação e não corrigiu quando deveria, no intervalo. Todos viram que Nikão e Ferreirinha não tinham o mínimo de condições de continuarem na partida. Sem contar que o tricolor seguia sofrendo, e não fosse Rafael fazer duas defesas lindas, a gente estaria perdendo de mais.
Demorou, as mudanças aconteceram, o São Paulo melhorou, mas seguiu sofrendo, e quando tudo poderia ajudar, Arboleda que fazia uma partida perfeita, teve um lance revisado pelo VAR que o expulsou. Uma pena, pois ele ficou vendido num lance em que Pablo Maia errou. Helinho tinha levado vermelho no lance seguinte ao zagueiro tricolor, e sorte a nossa, porque com um a menos dificilmente ganharíamos um pontinho sequer.
A torcida passou a fazer sua parte e incentivar, mas quem fez o papel bem feito foi Erick. Antes dos acréscimos empatou e explodiu o estádio de alegria. O alívio era enorme, pois empatamos um jogo em que estávamos mal, mas o melhor viria 5 minutos depois, com o mesmo Erick deixando Calleri na cara do gol e fazer por cobertura. Era a alegria estampada em cada torcedor. Festa, estádio pulsando, jogadores se matando em campo para conseguir tal triunfo, e em meio ao hino entoado nas arquibancadas, a ducha gelada...empate do adversário, há 2 minutos do fim.

Era inacreditável. Juro, eu olhava para os lados sem entender o que tinha acontecido. Na hora falei para os amigos do lado "era melhor ter perdido jogando mal como no primeiro tempo, do que empatar depois de virar a partida". Que decepção.
Na saída do time de campo, era uma misto de incentivo com raiva, então se ouviu vaias e aplausos ai mesmo tempo. E agora o São Paulo não está em situação confortável no grupo, e pode até ficar fora da zona de classificação ao final da rodada.

Sem dúvida, esse foi um jogo para entrar para os jogos mais inesperados que presenciei.




FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados




Destaque positivo
ERICK. Mudou o jogo. Um gol e uma assistência que teria dado a vitória do time. Mais uma prova do erro de Carpini; ARBOLEDA. Mesmo expulso, merece estar aqui. Fazia uma partida muito boa, e só cometeu a falta porque foi colocado em situação complicada; ALISSON. Não faltou entrega na partida.

Destaque negativo
CARPINI. Merece ser mencionado aqui. Errou tudo hoje; NIKÃO. Sua lentidão atrapalhou demais o jogo; FERREIRINHA. Pode ser cabeleireiro...só penteia a bola; PABLO MAIA. Errou muito hoje...passes na fogueira e botes errados



Rafa Malagodi


14 de fevereiro de 2024

São Paulo 0 x 1 Santos (8ª rodada paulistinha 2024)



São Paulo chega a segunda derrota consecutiva, em clássico de muito volume, mas muito pouco futebol, num jogo em que ninguém merecia perder.

Dessa vez não consegui ir ao jogo por conta do horário, mas gostaria de estar presente, mesmo que o placar não tenha nos favorecido. Era clássico San-São e com morumbi lotado com quase 46 mil, mas nem isso foi o suficiente para que o tricolor conseguisse manter seus 100% de aproveitamento em casa. E muito disso tem a ver como esse time pouco produz quando entra com uma formação como hoje, com Calleri isolado no ataque. Moreira sentiu no aquecimento, e com isso Carpini precisou improvisar um volante na lateral, o que deixou o São Paulo "penso", pois só jogava pelo lado esquerdo. E para ajudar (ou melhor, atrapalhar) Galoppo fez outra partida assustadora, errando passes simples que atrapalhavam a criação de meio de campo.
O adversário estava na dele, apenas atacando em contra golpes, mas nem assim o tricolor conseguia se impor na partida. Ficava com a bola, mas rodando, e fazendo Calleri sair da área para participar. E por falar no argentino, é visivelmente como ele está cansado. Ele não está conseguindo descansar, pois o time não tem um reserva para suprir. Isso deveria ser pauta urgente na diretoria para melhorar o elenco.

Nova derrota, mas que pouco deve
mudar o cronograma do time.
(foto: Raul Baretta / Santos)
No segundo tempo as coisas só passaram a melhorar para o tricolor quando Erick e Ferreirinha entraram no jogo, mas enquanto o primeiro estava na beira do gramado, um pênalti marcado para o adversário fez o time ficar atrás no placar. Foi nesse momento em que o Santos ficou mais recuado, e o tricolor iria precisar ainda mais de um meio campo criativo, mas já não tinha, pois Luciano que também fez partida apagada havia saído.
Com o placar adverso e com pouca inspiração, o que restava era fazer as jogadas laterais. Ferreirinha entrou bem, criou jogadas, mas o pé estava descalibrado. Quando enfim saiu o gol de empate, o VAR anulou devido a bola ter resvalado na mão de Erick antes dele finalizar. O mais louco disso, é que a mão não mudaria em nada, pois ela estava na frente da barriga e o domínio seria simples. Mas a regra é anular...
Por fim, o tricolor não conseguiu empatar e perde a primeira em casa. E olha que teve oportunidades ainda nos acréscimos, mas com um jogador como Juan atuando (o jogo todo ainda), evidente que a dificuldade aumenta.

O curioso da partida fica por conta da arbitragem de Edna Alves, que todos sabemos que é muito fraca, assim como 80% da arbitragem em geral. O Santos enviou carta para a federação reclamando, durante toda a partida reclamou de como ela conduzia a partida, mas como tiveram um pênalti revisto pelo VAR, todos os santistas se calaram. Esse futebol é mesmo terrível, pois querem apenas que sejam ajudados, e não querem isonomia.

O tricolor volta a campo no sábado, novamente no Morumbi, e nesse jogo vou estar presente e aguardando por um time que produza mais e com qualidade. Pois não adianta ter 21 finalizações na partida se apenas 2 delas foram no gol, sendo um delas praticamente um recuo.
Carpini tem que continuar encarando como uma pré temporada, mas precisa corrigir esse problema do time.



FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados



Destaque positivo
ARBOLEDA. Ganhou praticamente todas as disputas na partida; FERREIRINHA. Entrou e mudou a forma do time jogar. Criou situações e levantou a torcida, mas não foi o bastante.

Destaque negativo
GALOPPO. Outra partida terrível; JUAN. Ele conseguiu nos acréscimos, perder sozinho, uma cabeçada pra fora. Conseguiu cabecear com o rosto. Inaceitável.


Rafa Malagodi 





10 de fevereiro de 2024

Ponte Preta 2 x 0 São Paulo (7ª rodada paulistinha 2024)


Sem uma boa apresentação, o time perde o ritmo e sai com seu primeiro revés em 2024. Nada para se desesperar, mas que sirva de lição.

Sábado de carnaval, e pela sétima rodada do paulistinha o tricolor se deslocou até uma abafada Campinas para enfrentar a Ponte Preta, para tentar manter sua invencibilidade na temporada.
Mas se esses dias podemos ver desfiles aos montes, isso não se pode dizer da partida. Muito por conta do péssimo estado do gramado do Moisés Lucarelli. A bola simplesmente não rolava no gramado seco e cheio de falhas e gramas altas. Evidente que isso só beneficia o time que menos troca passes, como os donos da casa.
E se as escolas oriundas da torcida do time fez uma boa apresentação na última madrugada, o mesmo não se pode dizer do time, que oscilou e falhou em lances que valem "nota".
O São Paulo não conseguia evoluir para criar jogadas. E apesar da harmonia dos seus jogadores, foi bem complicado manter o ritmo da equipe. Carpini mandou um time mais próximo do seus titulares, mas teve que trocar na metade do 1T W. Rato que sentiu lesão e deve ser mais um a desfalcar o time nas próximas semanas.
Ainda com toda dificuldade, a equipe tricolor era visivelmente melhor, mas isso não durou todo o desfile, digo, o jogo.

Com muita dificuldade, e erros
cruciais, a 1ª derrota do ano.

(foto: imagem internet)
Mesmo melhorando as chances no 2T, os erros individuais foram quesito fundamental para que o placar fosse alterado, mas sem que o tricolor tivesse sido feliz.
Para ser sincero, foi mesmo infeliz. Quando teve as oportunidades, não conseguiu deixar a sua marca e foi ficando mais nervoso e menos eficiente.
A tal frase da torcida "toca no Calleri que é gol" esteve longe, bem longe de acontecer. O Camisa 9 teve nada menos que 4 oportunidades dentro da área e errou todas. E uma curiosidade, em três delas gerou contra ataque imediato dos donos da casa, e num desses, um escanteio gerou o primeiro gol. Arboleda com quase 2 metros de altura conseguiu errar o tempo de bola sozinho e o chute acertado pelo jogador campineiro foi indefensável. O gol desorganizou ainda mais o tricolor, que aquela altura estava totalmente fora de sintonia. E para piorar, outro erro individual gerou o segundo gol já nos acréscimos. Welington perdeu a bola de forma bizarra.

Primeira derrota do time na temporada, o que é totalmente comum. O adversário sempre foi indigesto conosco, e como já foi dito, o estado do gramado prejudicou muito um futebol melhor jogado. Mas isso não pode ser usado como muleta, pois tivesse tido mais concentração e menos dispersão, o tricolor poderia ter saído da partida com um placar nota 10.



FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados





Destaque positivo
DIEGO COSTA. Ganhou quase tudo na defesa; ERICK. Entrou no segundo tempo e deu mais criatividade. Foi de seus pés as chances de Calleri.

Destaque negativo
GALOPPO. Outra partida terrível. Durou apenas 45' na partida; CALLERI. Teve chances, e falhou em todas.


Rafa Malagodi


7 de fevereiro de 2024

São Paulo 3 x 0 Água Santa (6ª rodada paulistinha 2024, IN LOCO)


A preparação da temporada segue sendo bem feita no paulistinha e o tricolor vence sem dificuldades e segue invicto, assim eu estou no Morumbi

Para manter meus 100% em casa, não liguei muito para o tenebroso horário que colocam um jogo se paulistinha, e vim até o Morumbi acompanhar os reservas de Thiago Carpini diante do time que ele teve seu protagonismo no ano passado. O Água Santa.
E me surpreendi com o público de mais de 36 mil torcedores, dispostos a ovacionar os campeões do último domingo no choque-rei. Uma festa como fogos foi preparada, e com exibição da taça, e levantou o público, e gritos de é campeão apareceu em diversos momentos da partida.
Nessa temporada vou tentar fazer como foi a anterior, e vir o máximo de jogos possíveis. E com esse novo plano do sócio, isso é primordial para quando o time chegar nas decisões eu ter prioridade de compras.
E sinceramente acredito que esse time pode brigar contra os times principais no país. O bom começo até aqui tem sido crucial para eu pensar assim. Claro, com exceção dos dois clássicos, não temos nenhum parâmetro ainda, mais imagino que o grupo parece estar com uma casca maior, e agora, já sabem o que é vencer um título pelo São Paulo.
Talvez mais duas contratações pode ajudar para o restante da temporada.
E hoje, um boa notícia surgiu. James Rodriguez que veio (na sua cabeça) pra ser titular, se desligou do clube e não fará falta ao time, que tanto lutou sem sua presença.

Torcida compareceu, e saiu satisfeita, 
e exaltou os campeões algumas vezes.
(foto: arquivo pessoal)
Hoje o adversário foi mais um que pouco gerou resistência aos reservas tricolor, e isso fez alguns nomes se destacarem e mostrar para a comissão técnica que podem ser úteis. Principalmente nos jogos pequenos como hoje.
Erick e Moreira foram dois que deixaram boa impressão, assim como Bobadilha que aproveitou o presente e fez um golaço! Digno de gol no Morumbi.
Agora, sem Calleri poupado e nenhum centroavante no time, podemos cravar que essa é uma posição que precisa urgente de um nome forte para poder enfim brigar com os melhores do país. E mesmo com Juan entrando no 2T e deixando sua marca e fazendo 2 a 0 tricolor, ele segue sendo limitado e não é substituto ideal pra Calleri.
Se hoje vários nomes se destacaram e corresponderam ao treinador, o mesmo não se pode dizer de Galoppo. Com o futebol de hoje não vai ter mais chances entre os titulares.
Antes do apito final deu tempo de Alan Franco marcar o terceiro e liquidar a partida.

Podemos dizer que o jogo foi controlado por mais de 70% da partida (não estou falando de posse de bola, essa foi mais distribuída), mas nesses 30% o time deu muito espaços, justamente nessa hora o adversário teve um pênalti anotado, mas o batedor isolou, o que facilitou para o São Paulo seguir controlando.

A preparação do paulistinha tem que continuar nessa toada, dando descanso para os jogadores principais e usando esses jogos para dar cancha e ver qual jogador está de fato comprometido com o time. Porque assim, torcedor aceita jogador ruim que se dedida, mas não quer nem de longe o bom, mas que não está nem ai para seu time. Ou Seja, volte para a Colômbia, porque aqui não fez e não fará falta, JR.
Vamos São Paulo.




FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados




Destaque positivo
BOBADILHA. Um golaço, e ainda por cima se movimentou bastante e foi quem maia desarmou; FERRARESI. Ganhou praticamente todos os duelos da partida; MOREIRA. fez uma baita partida na parte ofensiva. Na defesa precisa ter mais cuidado, mas isso o tempo dará.

Destaque negativo
GALOPPO. Só não tira nota 0, porque no começo do jogo deixou Erick na cara do gol (chutou na trave). Fora isso errou demais e lances simples.



Rafa Malagodi


4 de fevereiro de 2024

Palmeiras 0 (2) x (4) 0 São Paulo (Supercopa Rei 2024)


Depois de 14 anos escrevendo aqui no blog, hoje foi a postagem de número 1.000. E por coincidência, esse número simbólico veio justamente numa disputa de título e num choque-rei. Ao longo desse tempo, tive muitos mais textos em que o time não esteve bem, do que o contrário. Mas sempre aqui, tentando mostrar um pouco de como eu me sinto, e para coroar esse número redondo, nada como comemorar essa postagem com título.

Valia uma taça, e inédita para o tricolor, que nos últimos meses lidou com dois ineditismos e de forma satisfatória. Uma foi a copa do Brasil, que proporciona o time a disputar essa supercopa, outra foi conquistada na última partida, que foi vencer o majestoso na casa do sccp. Claro que a primeira é incomparável em relação a segunda, mas quebrar o tabu na partida anterior essa decisão teve um fator bastante importante, que pode não ter sido visto ao nossos olhos, mas que internamente, entre os jogadores, fortaleceu a equipe para enfrentar um time que era favorito, como o time verde.
Mas para vencer mais essa partida que daria o título de "melhor do Brasil" o São Paulo teria que superar um time mais entrosado e que é o favorito no choque-rei mineiro. Uma vez que a partida é disputada em campo neutro e teve depois de muitos anos um clássico de torcida dividida. Não posso dizer qual torcida teve mais participação nas arquibancadas, somente uma pessoa imparcial e que esteve presente pode dizer, mas ao mostrar a torcida tricolor, dava para ver que ela conduziria o time se fosse necessário.
Sem poder contar com Lucas que sentiu a coxa e não pode jogar, Carpini surpreendeu ao escalar Nikão, que tentou ajudar. E foi dele a chance mais perigosa do time, mas está muito longe de ser um jogador como o camisa 7, que estava presente no estádio, diferente de James Rodriguez, que preferiu ficar em São Paulo, pois não ia jogar. O Palmeiras teve também suas oportunidades, e nas duas mais perigosas Rafael estava lá pra ajudar o tricolor. Esse nome voltaria aparecer nessa tarde.
O São Paulo foi bem naquilo que propôs e disputou e brigou pelas bolas, fazendo inclusive ficar com mais posse e sofrer mais faltas. Mas quem mais finalizou foi o time verde. Mas os primeiros 45' ficou mesmo sem ter o placar mexido.

Elenco campeão e início promissor?!
(foto: 
Rubens Chiri / São Paulo FC)
O segundo tempo foi de tesão ainda maior. A sensação era que teve inclusive menos futebol e mais disputas. Até mesmo as chances de gols foram mais raras. Já sem Nikão, e agora com Michel Araújo, o tricolor passou a ficar mais preocupado com a parte defensiva. E a cada investida do Palmeiras por aquele lado, mais sustos o torcedor sentia. Porém não é possível dizer que houveram chances claras. Tiveram sim jogadas que poderiam ter terminado em gols, mas o bem da verdade é que o placar que permanecia 0 a 0 e levaria a partida as penalidades estava de bom tamanho. 
O treinador tricolor foi mexendo na equipe, tentando ganhar na velocidade, já que o meio de campo estava realmente bastante efetivo. Pablo e Alisson estavam bastante entrosados. O problema estavam mesmo pelas beiradas. Talvez por esse motivo Ferreira (ex Ferreirinha) e Erick entram na partida. Davam amplitude no ataque e recuperavam na defesa. Moreira entrou na vaga de um lesionado Rafinha, que saiu chorando, o luso/brasileiro inclusive tirou uma bola quase em cima da linha que poderia ter gerado problemas ao São Paulo.
As duas melhores chances do tricolor vieram dos pés argentinos. Primeiro Calleri errou um lance em que o goleiro palmeirense colocou a bola nos pés do camisa 9, e mesmo assim a finalização foi bem ruim. Depois, Galoppo que havia entrado cobrou uma falta que fez a bola raspar na trave, numa cobrança que seria indefensável. Mas o mesmo zero do 1T permaneceu e a partida teve mesmo que ir para as penalidades. Angústia maior no futebol está para nascer, e o que restou foi torcer para que o tricolor fosse melhor mais uma vez, assim como aconteceu nas duas últimas decisões contra o time alvi verde.

Nesse meio tempo enquanto os jogadores se preparavam, me peguei pensando que ao longo desses anos escrevendo, e hoje sendo a milésima postagem, poucas foram aquelas em que um troféu era estampado. Poucas mesmo. Apenas 3 vezes isso tinha acontecido, sendo um delas (paulista/21) pouco comemorada por mim, mas escrita de forma "protocolar". Nessa hora eu senti que hoje eu escreveria mais um título, o único que faltava na galeria tricolor, mas antes, ainda tinham as disputas.

Quando Calleri venceu o cara o coroa e começou batendo, minha confiança aumentou. Não é uma Ciência exata, mas a porcentagem de vitória de quem começa é maior. E o São Paulo foi mais um para aumentar a estatística. Calleri, Galoppo, Pablo Maia e Michel Araújo marcaram para o tricolor.
Reparem que está faltando um nome dos 5 pênaltis a serem cobrados. Porém, esse não foi necessário, graças a um nome que foi citado acima e que teve participação fundamental no 1T. O goleiro Rafael. 
Como já foi dito aqui, o melhor goleiro que tivemos desde a aposentadoria de Rogério Ceni em out/15 defendeu dois, e colocou no peito mais uma medalha de campeão. 
O tricolor foi muito mais competente na disputa, pareceu mais aguerrido durante os 90 minutos, e foi merecedor do título de supercampeão.
Assim como falei, e continuo falando, esse título ele é mais uma coroação de algo que o levou até essa disputa. No caso a copa do Brasil pelo lado do São Paulo, contudo, é difícil vê-lo como um título de verdade, mas o fato de estar do outro lado um rival que tem batido de frente ao longo de toda história, fez a taça ter um valor mais especial. Se nos confrontos direto o equilíbrio é assustador, quando o assunto é mata mata, a freguesia é gigante. Agora são 17 x 5!

Carpini que em menos de 1 mês de trabalho já tem dois feitos consideráveis para o torcedor (e conquistados em 5 dias), terá um longo caminho pela frente, mas com toda certeza, se continuar fazendo o que tem feito, terá um bom caminho a ser trilhado na equipe. Agora é voltar a atenção para a preparação, que deve ser mantida, e deixar o time preparado para os torneios mais importantes da temporada.
Vamos São Paulo



FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados



Destaque positivo
RAFAEL. Não teve um jogador sequer que pode ter sido mais lembrado que ele hoje; PABLO MAIA. Quero pontuar um coisa aqui, outra disputa de pênalti, e outra vez o camisa 29 pede para bater e deixa sua marca; MOREIRA. Jogou 30' e foi muito bem na lateral. Evitou um gol adversário.

Destaque negativo
JAMES RODRIGUEZ. Está na contra mão de todos envolvidos do clube. Está querendo virar titular com o nome. Nome esse que foi feito há anos atrás, e que não aparece há muito tempo. Não quer estar com o grupo, vaza do nosso São Paulo.


Rafa Malagodi