30 de dezembro de 2018

2018 dos rivais


PALMEIRAS

O melhor elenco do Brasil, sem dúvidas! O time contava com pelo menos dois bons nomes por posição, o que fazia todos acreditarem que em boas mãos, o Palmeiras tinha tudo para vencer todos os títulos possíveis.
Começou com Roger Machado, mas o treinador que tinha a confiança de muitos foi aos poucos sucumbindo. O numeroso grupo de jogadores não era tão utilizado, e os times de Roger não tinham mudanças táticas, o que fez muitos que até então confiavam em seu trabalho, passar a vê-lo com desconfiança. Ainda assim o time chegou a final do estadual, tendo a chance de ser campeão contra seu arquirrival em sua própria casa. Perdeu nos pênaltis, num jogo bastante polêmico. Essa derrota, juntamente com o inicio ruim do time no brasileiro, colocou uma pressão enorme no treinador, que foi demitido após cinco rodadas. Nem mesmo o treinador fazendo a melhor campanha da fase de grupos da libertadores segurou-o no cargo.
E foi justamente pensando na competição que o Palmeiras trouxe um velho conhecido, Felipão. Muito se dizia que o vestiário não era o mesmo, e com Roger, muitos jogadores não trabalhavam como deveria, daí a ideia de trazer o treinador penta campeão para sacudir o vestiário. Pensando nisso, a ideia do time era vencer a libertadores, o título tão sonhado pelos verdes, e o time chegou longe. Parou na semi final, diante do Boca Juniors, justamente o time que o próprio Palmeiras teve a chance de eliminar ainda na fase de grupos. Junto a competição sulamericana, o time chegava bem a copa do Brasil, mas também saiu na semi. O treinador que tinha chegado para as “copas”, tinha saído de ambas competições, porém, lembra que eu disse que Roger não soube usar todo o elenco? Pois bem, Felipão soube, e bem. No campeonato nacional, o treinador colocava um time “reserva” enquanto jogava as copas, mas como o elenco era tido como o melhor do Brasil, esse time foi forte o bastante para jogar e não perder. Isso mesmo, o time não perdeu nenhuma partida do brasileiro com o Felipão. Resultado, Palmeiras campeão.
Obviamente que ser campeão nacional é muito, mais muito importante, e o torcedor comemorou e muito, mas deve ser dito também que muitos torcedores sentiram demais o peso da eliminação do campeonato que eles mais queriam, declaradamente, a libertadores da América.

SCCP

Depois de um 2017 com títulos, mas com muita contestação sobre o time limitado, o SCCP recomeçou 2018 parecido, mas pouco mais enfraquecido. Carille ainda era o treinador do time e assim como no ano anterior, o time que estava desacreditado e já não contava com nomes como Jô, Pablo e Guilherme Arana, jogadores que foram destaque nos títulos anteriores.
O time ainda assim, foi chegando no estadual e após vencer o São Paulo nos pênaltis, depois de um gol aos 47’, chegou a final contra seu arquirrival e conseguiu o título na casa do adversário. Título esse que levou a moral do time pra cima.
Mas a medida que o ano foi passando, o time começou a ser desfeito, e até mesmo Carille não fazia mais parte do time que chegou até as oitavas da libertadores da América. Muitos nomes chegaram, mas tudo como apostas, e essas apostas não surtiam efeito. Pelo contrário, atrapalhou e muito o time dentro de campo, pois alguns desses nomes não tinham bola para jogar num time grande como o SCCP, e ainda mais sendo o atual campeão. Ao longo do ano, e depois da saída do treinador, o time foi fazendo apostas, e dois treinadores passou pelo clube, Osmar Loss e Jair Ventura (esse segundo indo até o fim do ano), mas ambos não tinham encontrado a maneira ideal do time jogar. No campeonato brasileiro o time amargava derrotas e mais derrotas, e chegou a ser cogitado ao rebaixamento. O ano em que caiu para série B, 2007, tiveram números parecidos e até melhores do que os números apresentados com esse ano. Em contra partida, na copa do Brasil o time passou pelo Flamengo e chegou a final diante do Cruzeiro, jogando a partida decisiva em casa. Mas como já era esperado, o time mineiro era muito superior e chegou ao bicampeonato.
Restava os jogos finais do brasileiro, e o time conseguiu se livrar em definitivo do risco de queda sob os pés de veteranos, como Danilo.
Não dá pra dizer que o ano do SCCP foi tão ruim, pois contou com um título estadual na casa do seu maior adversário, e um vice da copa do Brasil, porém, correr risco no nacional, tendo muitas derrotas e pontuação de rebaixado, junto com a eliminação da libertadores precocemente nas 8ªs, faz o torcedor perceber que se as coisas não melhorarem de fato para o próximo ano, o time deverá sofrer mais uma vez.

SANTOS

Certamente o ano santista é para esquecer. O time passou um ano inteiro sem ao menos brigar por algum título. Com Jair Ventura iniciando o ano, o time foi jogando sem assustar ninguém e com jogos muitas vezes burocráticos, e foi isso que foi fazendo o torcedor santista ficar até certo ponto anestesiado. Percebi que muitos perceberam que seria um ano difícil pro time. No estadual saiu para o Palmeiras e não chegou a final.
A esperança era que a pausa para copa do mundo fizesse o time da baixada melhorar, mas os resultados fracos na volta ao campeonato nacional fizeram o presidente demitir Ventura e trazer Cuca para o comando. O novo treinador mudou pouco a forma de jogar do time, mas resgatou um jogador que fez um primeiro semestre ruim. Se trata de Gabigol. Com o centroavante marcando mais gols e (terminou como artilheiro do brasileiro) alguns chegaram à acreditar que as coisas estariam num novo rumo. Nomes importantes chegaram pra ajudar, mas veio a fase de mata mata na libertadores, e o time foi eliminado por um erro administrativo. A escalação de Carlos Sanchez na primeira partida (jogo terminou 0 a 0 no campo) de maneira irregular, fez o time chegar ao segundo jogo precisando de 4 gols, pois a sentença que saiu no dia do jogo colocou o Independiente com um placar a favor de 3 a 0.
Num Pacaembu lotado, mas muito tenso, a partida não foi revertida e torcedores invadiram pra protestar. No protesto, tinha muito da revolta com a direção santista, pois muitos acreditavam que o time da vila tinha sido muito inocente no caso. Cuca chegou a questionar o presidente Peres. Presidente esse, que foi alvo de duras críticas ao longo do ano e teve seu cargo em risco após uma votação de impeachment. O presidente venceu nas urnas, mas o Santos continuou refém do ano.
No brasileiro o time não conseguia uma sequência de boas vitórias e o time chegou a depender apenas de si para chegar a libertadores de 2019, mas como dito lá no inicio, o Santos não botava medo em ninguém e terminou o ano de 2018 muito abaixo dos seus rivais paulistas.
Em termos de futebol, o Santos perdeu seu principal artilheiro, mas começou a se mexer para o ano que vem. Jorge Sampaoli foi contratado e o time da baixada aposta no novo treinador pra resgatar o time de um ano tão inofensivo.

Rafa Malagodi




27 de dezembro de 2018

Retrospectiva São Paulo 2018


Como tem acontecido já alguns anos, o ano tricolor foi mais uma vez sem nenhum título, e com muitas dúvidas e problemas internos. Poucos foram os momentos de alegria nesse ano.

Começar com ele foi o 1º erro do ano.
Pra mim, tudo já começou perdido quando a diretoria, já encabeçada por Raí, bancou Dorival Jr. no cargo de treinador. Sabendo como o time terminou o ano de 2017, quase caindo pela primeira vez para a segunda divisão, os responsáveis deveriam ter iniciado o ano com outro treinador, pois estava mais do que escrito que ele não duraria muito tempo ali no comando. Bastava olhar para o campo e ver que seu time não tinha um padrão sequer de futebol.
Após um inicio de paulistinha ruim e ainda sem um bom futebol, Dorival foi demitido antes da segunda fase do estadual. Todos sabiam, e eu mesmo escrevi algumas vezes, não fosse Hernanes, somente o treinador não teria dado conta do recado em 2017.


Teria o profeta mudado o rumo desse ano?
Falando no profeta, o jogador ao contribuir (e muito) com a permanência do São Paulo na série A, fez o torcedor ficar esperançoso para o ano que viria pela frente, pois muitos já imaginavam o time bem mais ajeitado com o meia e mais alguns outros nomes, porém, o que muitos não esperavam foi que a diretoria, principalmente o presidente Leco, escondera da torcida uma cláusula no contrato do profeta, que dizia que ele deveria retornar à China no inicio do ano. A notícia caiu como uma bomba nos torcedores, e fez a reputação do presidente ficar pior. O mínimo que ele deveria ter feito era ter deixado isso claro, para que todos ficassem cientes que isso poderia ter acontecido. 


Pra segunda fase do paulistinha e restante do ano, Diego Aguirre foi contratado. O treinador tinha a fama de montar equipes mais fortes defensivamente, e era a partir desse setor que a diretoria acreditava que poderia ter melhor desempenho. O treinador foi bancado também por Lugano, diretor institucional.
O melhor momento do ano, o 1º turno.

Mas o time demorou a engrenar, principalmente pelo time sofrer gols em curto espaço de tempo, o que deixou muitos reticentes sobre a qualidade do treinador uruguaio. A sequencia de empates no inicio do brasileiro e os jogos ruins em casa, contribuíram pra isso. Eu mesmo cheguei a ficar desconfiado, porém, comecei a perceber que ele estava com o grupo na mão. 
Chegou para mudar a postura do time...

Quando veio a pausa pra copa, o tricolor fez um intensivo de treinamentos, pois haviam chegado jogadores que não fizeram a pré temporada, e isso serviria também para o treinador conhecer os jogadores. Dentre esses nomes estavam os experientes Diego Souza e Nenê. A chegada de Everton também fortaleceu bastante o elenco.
Na volta do brasileiro o tricolor engatou vitórias importantíssimas o que fez dele naquele momento o líder do campeonato. Com isso, o Morumbi passou a ser determinante e os jogos estava sempre lotados e as vitórias aconteciam.
Foi sem dúvida o melhor momento do time no ano!

Porém, veio a terceira eliminação do ano, e todas sob o comando de Aguirre. Depois de cair para SCCP no paulistinha, levando gol aos 47’ 2T e perdendo nos pênaltis, e caindo na copa do Brasil, em casa para Atlético/PR, foi a vez do time ser eliminado pelo pequeno Colón-ARG na Sulamericana. Restava apenas o brasileiro para o time dar uma resposta, mas foi acontecendo o que ninguém imaginava. 

Eliminações doloridas, esperadas e recorrentes.
O time passou a ter um jogo por semana, enquanto muitos de seus adversários se espremiam entre os demais torneios. Muitos, inclusive eu, acreditou que agora, com mais tempo de treinar seus times, o treinador faria esse time deslanchar. Mas foi justamente o contrário. O time chegou a ficar dois meses jogando apenas uma vez na semana e vencer apenas uma vez.
O que se dizia, era que o uruguaio não sabia treinar seus times, e só dava certo quando lidava apenas com o lado motivacional dos jogadores.
Se era verdade ou não eu não sei, mas que isso aconteceu de fato aconteceu! 

Desgaste e pouco futebol o derrubaram.
Os questionamentos do elenco começaram acontecer. O time que parecia tão unido, pareceu se perder ao longo do segundo turno. E se no primeiro turno o time foi o campeão, com um baita aproveitamento, no segundo o time fez um campeonato horroroso. Foi o suficiente para a crise ficar instalada e a torcida abandonar os jogos em casa. O time que virava o turno em primeiro, em poucas rodadas começou a cair de posição e teve que lutar muito para garantir uma vaga na pré libertadores. Terminou o campeonato com incríveis 15 empates.
Para muitos, Nenê foi um dos
responsáveis pela queda de produção.
Pra mim, uma vergonha para um time que mesmo a trancos e barrancos se mantinha entre os 4 do campeonato.

Pouco antes do término do campeonato, há 5 rodadas do fim, Raí mandou Aguirre embora, alegando que com isso, faria o elenco reagir e garantir a então vaga direta na libertadores. André Jardine, que era auxiliar assumiu (dias depois foi efetivado também para 2019), e claramente não conseguiu dar jeito num elenco recheado de cobras e lagartos.
Apesar de eu achar que Aguirre estava desgastado, eu não mandaria embora naquele momento, pois ele deveria ter finalizado o campeonato. Lugano também não gostou de não ser consultado sobre a demissão.

Algumas coisas culminaram com o time terminar o campeonato em 5º lugar. O elenco limitado é um desses, mas na verdade, os bastidores do clube está contaminado. Entra ano, sai ano, e o São Paulo não consegue montar um elenco decente. O time que já foi durante muitos anos referência passou a ser motivo de desistência de jogadores, que quando são consultados, desistem. E quando estão no elenco, sucumbem.
Falavam a mesma língua? R. Rocha vazou.
Enquanto coisas como essas continuarem, amargaremos mais anos sem títulos, ou então um time que faça o torcedor acreditar mais. Os nomes contratados esse ano provam o quanto estamos perdidos. Foram gastos milhões e milhões em jogadores limitados, ou que não fizeram por merecer estar ali, e isso, ao longo do ano pesa, e a conta chega. Muito investimento financeiro pra pouco investimento técnico.

Se olharmos para o ano de 2017, para fazer uma comparação, podemos dizer que a única diferença para esse 2018, é a posição que ficamos no campeonato nacional, pois o restante, foi tão ruim quanto.
O pior disso tudo, é saber que na medida em que os dias passam, e as coisas permanecem as mesmas, o tricolor terá dificuldade novamente em 2019.
 
Terão paciência com seu trabalho?!
Eu quero estar muito enganado, mas eu acredito que Jardine será mandado embora assim que terminar o paulistinha (provavelmente sem título), e não aguentará a pressão que é jogar uma libertadores. Isso é, se o time se classificar para a fase de grupos do torneio.
Tudo leva a crer que teremos as mesmas dificuldades que estamos enfrentando nos últimos anos.
Ou o São Paulo briga para ser respeitado novamente ou continuaremos sofrendo e vendo nossos rivais ganhando títulos e se aproximando cada vez mais de nossa história.

FORA LECO

Rafa Malagodi



2 de dezembro de 2018

(minha) Seleção do brasileiro 2018


Rafa Malagodi

Chapecoense 1 x 0 São Paulo (38ª rodada brasileiro 2018)


Olha, acho que é a primeira vez que escrevo forçado. E sabe de quem é a culpa? Do São Paulo Futebol Clube.

O jogo de hoje retratou não apenas o que foi o time ao longo do campeonato, mas sim, ao longo do ano. O São Paulo foi inofensivo durante todo o jogo. O único momento em que esteve ali, mais perto do gol, se é que podemos falar assim, foram por poucos minutos no primeiro tempo. Basicamente, é como o São Paulo no BR-18, teve um momento de empolgação, no mais, nada que pudesse ao menos levar perigo aos seus adversários.
Um empate, devido as combinações dos outros resultados teria rebaixado a Chapecoense, e na semana em que se completou 2 anos do trágico acidente, vamos dizer que o tricolor não quis prejudica-los. Vamos pensar assim, quem sabe a irritação diminui (sic).

Cadê o futebol? SP volta a jogar mal e deixa
 torcedor ainda mais desconfiado para 2019.
(Foto: Liamara Polli/Photo Premium / LANCE!)
Quando se pega a campanha do time no campeonato, e olha também alguns números, a falta de vontade em escrever esse jogo aumenta. Para não ir longe, vamos voltar algumas rodadas, quando Raí, demitiu Aguirre por queria dar uma injeção de ânimo na equipe. Bizarro, pois desde que Aguirre saiu, o São Paulo teve 15 pontos em disputa, e desses, conseguiu apenas 5 pontos. E detalhe, jogou contra três times brigando por rebaixamento e venceu apenas o Cruzeiro, que já não tinha aspirações alguma no campeonato. Isso aumenta o nervoso desse time insosso.

Ano passado, escrevi sobre o que esperar desse 2018 do clube, e lá, dizia de como era importante o São Paulo voltar a brigar pelas competições, disputar títulos. Pois tanto tempo sem vencer, faz o time ficar cada vez mais acostumado ao fracasso.
Num determinado momento desse campeonato, cheguei à acreditar que a tal estrutura do futebol estava sendo consolidada, e não esse ano, mas sim 2019 daria frutos, mas estou enganado, pois vendo os jogadores que temos, mais a direção que está dando várias bolas foras, temo novamente pelo ano que vem.

FORA LECO

ACORDA RAÍ

Destaque positivo
SEM DESTAQUES.

Destaque negativo
DIEGO SOUZA. Foi literalmente um poste em campo. Deu apenas um passe pra finalização e mais nada; HELINHO. Errou tudo que tentou hoje. Tarde para esquecer.

Rafa Malagodi


26 de novembro de 2018

São Paulo 0 x 0 Sport (37ª rodada brasileiro 2018, IN LOCO)


Milton Neves dizia uma frase que era assim "torcer para o São Paulo é uma grande moleza". Até o fim dos anos 2000 essa frase tinha sentido, mas agora, ou melhor, nessa década, essa frase está totalmente fora da realidade.

De última hora resolvi ir ao Morumbi, fazer minha despedida em 2018 do estádio. Minha intenção desde o início era ir de metrô. O recém inaugurado metrô Morumbi, com um atraso absurdo de mais de 4 anos.
Pois bem, a viagem foi tranquila e rápida. Considerando o local de partida (perdizes) e a quantidade de torcedores que eram esperados, exatamente uma hora depois já estava dentro do estádio.
Cheguei a tempo do ritual de cantar o hino do clube. Ótimo.
Nota-se que em momento algum toquei sobre a expectativa sobre o jogo, até porque, pra mim, sinceramente eram favas contadas. O Sport nunca venceu o tricolor no Morumbi em campeonatos brasileiros. Tudo bem que o resultado absurdo de 0 a 0 manteve a escrita, porém, isso é muito pouco para um time que tinha pelo menos alguma ambição no campeonato.
Foi o São Paulo depender apenas dele mais uma vez e a história da decepção voltou.
1T ruim. Com posse de bola, mas sem finalização. O Sport pouco assustava, pois os sustos mesmo vinham dos próprios jogadores do tricolor.
A torcida estava impaciente.
Eu?! Estava meio anestesiado, sentado na arquibancada, imaginando que o time poderia sucumbir novamente. Mas sozinho, guardei isso pra mim.

Vai conseguir? Agora efetivo para 2019, Jardine
terá muito o que fazer com esse time sem alma.
Quando veio o segundo tempo, a coisa parecia que teria um rumo melhor. Os primeiros minutos mostraram isso, a torcida sentiu e passou a apoiar, mesmo com o frio que começava aparecer. Uma pena que a bola não entrava, que a pontaria não estava boa e que temos jogadores indolentes demais no elenco. E de tudo isso, o último sem dúvida é o pior.
Diego Souza deu a sensação que não queria marcar contra seu ex clube. Nenê, ahhh o Nenê. Da famosa "chapada do Nenê" ao biquinho e panelinha para derrubar Aguirre. Vaiado por muitos, teve a chance de colocar o São Paulo no G4 num pênalti mal marcado, e por ele mal cobrado. Juro que previa isso, mas sozinho não quis comentar com ninguém ao meu lado...
Dali pro fim da partida foram vaias, bolas cruzadas, mais chances perdidas e um sentimento que esse time NÃO MERECE A LIBERTADORES.

Após o apito final, ficou muito claro que esse time, além de limitação técnica, sofre falta de vergonha de alguns jogadores. Quando a técnica não está bem, é preciso ao menos um algo a mais, coisa que não aparece.

No fim das contas, a experiência de ir ao jogo de metrô foi muito boa. Se eu levar em consideração que quando decidi ir não estava preocupado com o jogo, tudo foi bom. Inclusive a pizza de 10 reais no fim. Em contrapartida sai de lá muito frustrado, e certo que esse time só vai pra pré libertadores, devido aos adversários serem piores.

FORA LECO

Destaque positivo
ARBOLEDA. Teve trabalho na defesa e deu conta mais uma vez; HELINHO. Errou alguns passes, mas era de longe quem mais levou perigo ao adversário.

Destaque negativo
NENÊ. Paneleiro, fez biquinho por ficar no banco com Aguirre e mostra que continua sem jogar bola; DIEGO SOUZA. Parecia sem nenhuma vontade de fazer gol contra o Sport. Se escondeu sempre que podia; REINALDO. Outra fraca partida e o pior, assim como muitos outros, deixou de fazer um gol para simular um pênalti. Bizarro.

Rafa Malagodi


22 de novembro de 2018

Vasco 2 x 0 São Paulo (36ª rodada brasileiro 2018)


Vergonha, vergonha, vergonha, time sem vergonha. Foi a única coisa que passa pela minha cabeça ao assistir 90’ desse time.

Quando o jogo começou, eu estava sozinho na casa da minha mãe. Lá, sem ninguém ao lado, comecei a ensaiar meus primeiros xingamentos, pois já observava que o São Paulo não parecia tão atento desde o inicio. Assim que o Vasco abriu o placar, num erro bizarro de Jucilei, percebi que ali, seria uma válvula de escape, uma vez que não posso gritar em casa, devido a minha filha.
Os minutos do primeiro tempo iam passando e a raiva aumentando agora com o time do Vasco, que passou a fazer cera no minuto seguinte ao gol. Ou seja, com 20’ do 1T já tinha cera rolando.
Nem mesmo a cerveja gelada aliviava a tensão. Estava nervoso, pois sabia a importância que seria o tricolor vencer, mas parece que os jogadores não. Faltou vergonha na cara dos jogadores que estavam em campo. O Vasco, que tem um time de série B, venceu a partida muito por conta da incompetência dos tricolores, porém, eles tiveram algo que nós não temos a muito tempo. Vontade de vencer.

Medo da bola? São Paulo faz jogo horroroso
 e "não deve ir para a libertadores".
(Foto: Magalhaes Jr / Photopress / LANCE!)
O 2T eu assisti em casa, e lá eu sabia que deveria me conter mais, por tanto comecei a trabalhar minha “torcida” pra ficar mais tranquilo. Mas quem disse que dava. Em meio aos nervos saltando, eu coloquei a mão na cabeça e reclamei, foi quando minha filha me perguntou “papai, o que foi?”. Não sabia se sorria ou chorava, então disse “É o São Paulo, que deixa o papai bravo”.
Essa cena se repetiu pelo menos mais três vezes... Percebi que não conseguia me conter, tamanho era minha indignação com o tricolor. Outra vez dependia apenas do São Paulo de vencer a partida e colar ainda mais na vaga direta para a libertadores, mas como tem feito no ano (e nos últimos anos) colecionou mais uma decepção num jogo em que ele dependia apenas dele. O elenco do time carioca, é elenco de time de pequeno, mas o São Paulo parece ser menor ainda.
No fim da partida, antes do segundo gol carioca, ainda deu tempo para um último suspiro, mas a bola não entrou e eu chutei a bola que estava na frente, e minha Mariana perguntou o que eu tinha feito, respondi sem nenhuma esperança que chutei a bola pra fazer um gol pro São Paulo, e ela gritou “goooool”, mas pena que não passou de sua imaginação.

Jogos decisivos e São Paulo não tem sido boa combinação. E para desespero do torcedor tricolor, esse time não deve conseguir a vaga direta para o G4, até porque, quem deveria tropeçar para o time entrar tropeçou, e nem assim esse time foi capaz de resgatar as últimas forças para se manter lá em cima.

Para nossa “sorte”, a vaga da pré libertadores só está garantida, pois conseguimos abrir uma boa vantagem dos times abaixo, porque se não fosse isso, tenho certeza que ela também estaria ameaçada.

Esse acúmulo de vexames em jogos decisivos, e as vezes “fáceis” só me faz pensar uma coisa, ESSE TIME NÃO PASSARÁ DA FASE PRÉ LIBERTADORES, e isso, vai gerar a primeira crise já em fevereiro...Ou as coisas mudam drasticamente lá dentro, ou estamos fadados a ficar mais um ano sendo chacotas.

FORA LECO

Destaque positivo
NINGUÉM. Não dá pra tirar nada de positivo de um jogo como de hoje.

Destaque negativo
TODOS. Alguns mais que outros, é fato, mas o São Paulo não poderia ter jogado da maneira que jogou, ter vacilado outra vez no campeonato. Um time que há 19 rodadas atrás era líder pela primeira vez, 19 depois despenca como uma pedra jogada para o alto.

Rafa Malagodi



18 de novembro de 2018

São Paulo 1 x 0 Cruzeiro (35ª rodada brasileiro 2018)


O jogo de hoje foi bem típico do que foi o São Paulo em boa parte do campeonato. No fim das contas, a volta a libertadores está garantida, mas é o G4 que precisa ser o foco.

Entre todos os adversários do São Paulo no futebol nacional, creio que o adversário de hoje é o principal “freguês” do time. Tanto que quando pegamos a tabela, seis pontos são garantidos (nem sempre é assim), e esse ano não foi diferente. Apesar desse retrospecto a nosso favor, podemos garantir que apenas no primeiro tempo o tricolor quis manter sua invencibilidade contra os mineiros. Mesmo garantindo a vaga na libertadores (mínimo a pré está garantida), o São Paulo precisa brigar para se manter dentro do G4, pois só ali você tem ao menos um planejamento melhor para 2019. Uma eventual pré, faz com que o clube mexa em seu planejamento antes da hora, pois a competição começa cedo demais.
Sabendo disso, o time jogou o primeiro tempo de forma impositiva, pressionando o Cruzeiro e fazendo os mineiros sentirem o jogo. Tanto lutou que abriu o placar com Diego Souza. Aos 30 minutos. E a partir dai... as coisas mudaram.

Voleiou. Diego Souza marca em jogo que
São Paulo "parou" de jogar cedo demais.
(foto retirada do twitter @ESPNagora)
O São Paulo foi tão indolente na segunda etapa, que o time atrasou até mesmo sua entrada em campo. Todos estavam no gramado, menos os 11 iniciais tricolores. Ali foi uma representatividade que o time havia deitado no placar. Antes o placar estivesse apontado dois ou três gols, mas não, era um mísero gol. Fosse o Cruzeiro mais ambicioso, as coisas não ficaram bem para o tricolor. Pra nossa sorte, os mineiros já largaram o brasileiro há pelo menos 1 mês. Jean não teve tanto trabalho, porém pegou na bola inúmeras vezes, de tanto que a bola era recuada e o São Paulo ficava na defesa.
Esse estilo me incomodou bastante, pois temi pelo empate cruzeirense. Diego Souza foi o principal homem lá na frente (Arboleda na defesa), mas faltava mais alguém pra ajudar a matar o jogo.
Somente no fim da partida, com o Cruzeiro já esgotado, o tricolor conseguiu algumas jogadas com Brenner, mas sem sucesso.
Evidente que os jogadores já sabiam que o time está garantido na competição sulamericana, mas precisa entender também que será importantíssimo brigar com o Grêmio até o fim. Pra isso, não podemos dar bobeira.
O time terá nas próximas três rodadas, times que brigam para não cair, e são justamente nesses jogos que o time precisa se impor e vencer com maior convencimento.

Se chegar ao final do campeonato, o torcedor perceber que faltou vontade para garantir a vaga, pode ter certeza que o ano que vem começará com uma cobrança sob alguns jogadores ainda maior.

FORA LECO

Destaque positivo
ARBOLEDA. Outra partida excelente. Esse é daqueles jogadores que merecem participar da competição que o São Paulo mais gosta de jogar; DIEGO SOUZA. Um bonito gol e jogou com cacoete de centroavante.

Destaque negativo
REINALDO. Mal em campo. Sem tempo de bola, não produziu uma boa jogada pelo tricolor. Não é de hoje que seu futebol caiu.

Rafa Malagodi



15 de novembro de 2018

São Paulo 1 x 1 Grêmio (34ª rodada brasileiro 2018)


Outra decisão para o São Paulo, e novamente o time não fez seu dever. Com tantos empates e futebol burocrático, o tricolor não deve conseguir a sua vaga direta à libertadores 2019.

Não sei se foi a ressaca do pós aniversário, mas pra mim, outro jogo muito ruim do São Paulo. Pra quem achava que a saída do Aguirre ia fazer o grupo jogar melhor, se enganou.
Era um confronto direto por uma vaga direta à libertadores. Ficar no G4 e depender somente de suas forças, mas o São Paulo sucumbiu em mais uma decisão. Obviamente que ainda pode ter essa vaga, mas não depende somente dele agora.
Depois daquele primeiro turno surpreendente, ver o São Paulo nesse segundo turno é pra deixar a cabeça doendo por pelo menos 90 minutos. O Grêmio sabendo da limitação dos paulistas, fez o seu jogo e deixou a bola para os são paulinos, e como já se sabe, as jogadas não aconteceram. O time não conseguia criar, e toda bola que tinha nos pés era jogado para a área a revelia. Foram 22 duas bolas jogadas pra área e que não foi aproveitada. Sem contar a quantidade de passes laterais que eram abundante. Tudo bem que o Grêmio veio com o meio campo congestionado, mas daí a você não se impor nem mesmo em casa, deixa o torcedor completamente inseguro com relação ao “novo” objetivo de vaga na competição sulamericana.

1 a 1. São Paulo acumula empates
 e "decisões" desperdiçadas.
(Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA / LANCE!)
O time tinha Nenê em campo, e o camisa 10 até parecia em assistindo ao jogo, largado na cama, quase dormindo. Ele é acusado de ser um dos cabeças para Aguirre sair. Assim como no Vasco, está fazendo biquinho por ficar no banco. Mas hoje Jardine escalou entre os titulares. E curiosamente, foi ele sair (sob vaias) para o time atacar e tentar jogadas, até chegar ao gol de empate. O São Paulo havia sofrido o gol 17’ antes do seu empate. Muito por conta dos próprios gaúchos não atacarem o São Paulo. O gol tricolor foi contra, pra nossa sorte. Dificilmente esse gol sairia dos nossos pés.
Não podemos cobrar (ainda) o interino André Jardine, mas ele poderia ter aberto mão de ter Trellez de centroavante. A bola chegava no colombiano, mas as jogadas quase sempre não tinham sequência. Outra coisa ruim foi manter dois volantes pesados, como Jucilei e Hudson. Que pouco contribuem para criação das jogadas, pois ambos rodam muito a bola pelos lados, não infiltram na área.

Pensando pelo lado torcedor, acredito que conseguiremos a vaga direta entre os quatro primeiros, mas se eu for olhar de maneira racional, eu diria que o tricolor só irá para a libertadores (pré) devido a distância que ele abriu do sexto colocado. Não fosse isso, correríamos risco de ficar de fora, porque o futebol apresentado não dá esperança alguma. O time empatou incríveis 14 jogos. É quase um turno de empates. Como é que um time desse merece algo a mais.
Só mesmo bastante remédio para não ficar com a cabeça inchada vendo o São Paulo.

FORA LECO

Destaque positivo
ARBOLEDA. É de longe o melhor zagueiro do time.

Destaque negativo
NENÊ. Ganhou a vaga de titular hoje, mas há tempo não merece começar jogando. Muito mal; TRÉLLEZ. A bola chega, mas as jogadas não são concluídas. Chuta mal com as duas pernas. Incrível.

Rafa Malagodi

11 de novembro de 2018

Mandante 1 x 1 São Paulo (33ª rodada brasileiro 2018)


Assisti ao jogo num bar. Coisa que não fazia há um bom tempo, e entre cervejas, petiscos e conversas, a partida apresentada pelo São Paulo quase fez a cerveja ficar choca.

Começou com um gol mal anulado para os mandantes. Naquele instante, cheguei a pensar que estávamos vulneráveis. E o jogo tinha que ser vencido pelo tricolor, pois era quase uma obrigação. À arbitragem nos ajudou naquele lance, mas o nosso time não se ajudava e seguia jogando de forma morosa, sem parecer que tinha ambição pela vitória. Aguirre repetia seu time com três zagueiros e três volantes, para desespero de todos os torcedores. Vendo essa maneira do tricolor jogar, a cerveja não parecia que estava gelada como antes, mas era apenas a raiva daquele time. Mesmo jogando fora de casa, o tabu tinha que ser quebrado, os jogadores deveriam entender a importância de vencer aquele jogo, pois o momento dos mandantes não era nada favorável pra eles. Quando no fim do primeiro tempo, o tricolor passou a jogar com um a mais, essa vitória tinha que chegar.
Garçom, desce mais uma que agora vai! Foi nada.

Chance perdida. SP segue sem vencer na
arena e ainda tem técnico demitido.
(Foto: EDUARDO CARMIM/AGÊNCIA O DIA / Estadão Conteúdo)
O time voltou com alteração na escalação, pois já que jogava 10 x 11, tinha que ter mais a bola nos pés, mas foi puro engano. O pior estava por vir. E nem estou falando da porção de frango a passarinho que só tinha osso. Estou falando do gol sofrido depois de uma jogada trabalhada pelos mandantes. Impressionante o espaço que todos tiveram para trabalhar a bola. Um absurdo pro São Paulo.
O gol deixou o time e o treinador Aguirre apavorado. O time não sabia como reagir. O time não finalizava e quase levou o segundo gol. Só bebendo a cerveja pra “esquecer” o que se via na TV...
Para nossa sorte, o time do SCCP foi cansando e também para nossa sorte Nenê errou o Chute e Brenner empatou. O gol foi bastante comemorado por mim e pela maioria no bar. Mesmo com o time jogando bisonhamente, eu cheguei a acreditar que poderíamos virar, mas nada disso.

Com o apito final, restou apenas continuar bebendo e conversando, e amargar a chance perdida que tivemos ao não vencer e/ou jogar com mais vontade, também aceitar que o empate foi injusto, pois não merecíamos ele pelo que apresentamos.

Ps. Aguirre foi demitido na noite de domingo, justamente no momento em que eu escrevia essa análise. Obrigado por nada (ou quase nada), Aguirre.

FORA LECO

Destaque positivo
CERVEJA GELADA. A única coisa boa do jogo.

Destaque negativo
AGUIRRE. Teve tempo para trabalhar o elenco, e mostrou que treinar não é seu forte; BRUNO PERES. Está jogando muito mal jogo após jogo; LIZIEIRO. Vai precisar de mais rodagem, pois seu futebol desapareceu.

Rafa Malagodi


4 de novembro de 2018

São Paulo 2 x 2 Flamengo (32ª rodada brasileiro 2018)


Com jogos e momentos distintos, São Paulo e Flamengo ficam empatados em jogo que não deixa ninguém 100% satisfeito.

Podemos dizer que o jogo de hoje deixou o torcedor com sentimentos confusos. Não dá pra dizer que o empate em 2 a 2 deixou torcedor feliz, muito menos triste, pois o adversário possui mais time e mais peças de reposição para um campeonato longo como esse. Principalmente quando o São Paulo vai a campo com um time bastante desfigurado, devido a lesões, suspensões e aspectos técnicos.
Sem saber o que é ser derrotado para o Flamengo em sua casa há 7 anos, o tricolor tratou de jogar com vontade desde o apito inicial e queria manter o pequeno tabu ativo. Conseguiu marcar com Diego Souza aos 7’, mas não contava com o empate logo dois minutos depois.
O jogo era bom, aberto. Com o Flamengo mais técnico e o São Paulo mais garra. Apenas garra para um time que joga em casa é muito pouco, mas pensar na atual fase do time e suas limitações, isso estava sendo o bastante. Um torcedor neutro aproveitou muito mais o jogo do que os torcedores das equipes em disputa.

Brigado. Objetivos e futebol distintos,
mas o placar e a decepção são iguais.
(Foto: RODRIGO GAZZANEL/AGÊNCIA O DIA / Estadão Conteúdo)
Veio o segundo tempo e logo no inicio, em seu primeiro jogo com a camisa tricolor, Helinho fez uma pintura. Um golaço. Detalhe do gol é que a bola passou pelos pés de Lizieiro, Luan Santos até Helinho colocar na gaveta. De pé em pé a base colocou o time na frente. O gol recolocou o tricolor na partida numa condição que ainda não tinha, que era ter o controle do jogo, a bola nos pés. Até o momento do gol, somente o Flamengo tinha as principais ações. Tanto que as melhores chances de gols foram dos cariocas, que por vezes perderam gols “feitos”. Bom pro São Paulo, que com o resultado empatava em pontos com o próprio Flamengo.
Foi o tempo passando, e o tricolor entrou no seu momento “esgotamento coletivo”. Apenas os zagueiros pareciam inteiros, os demais, quase não conseguiam concluir uma jogada. Isso foi crucial para o restante da partida. O Flamengo empatou novamente e encurralou o tricolor até o apito final determinar um resultado nada bom para ambos.

Não posso dizer que não gostei do empate, mas quando se está a frente do placar, o empate tem um sabor muito amargo. Por outro lado, creio que o placar ficou de bom tamanho pelo futebol que ambos apresentaram.
O São Paulo não terá facilidade nas próximas partidas. Como falei anteriormente, foi nessa sequência, no primeiro turno que o time se colocou na briga pelo título, e caso queira continuar na disputa pela libertadores direto, já que o título não é mais possível, o time vai ter que arrancar pontos inesperados, a começar pelo próximo jogo, que será num estádio que nunca vencemos. Em caso de três pontos, uma nova esperança pode ser dada ao torcedor.

FORA LECO

Destaque positivo
HELINHO. Em seus primeiros 5’ com a camisa tricolor marcou um golaço. Ótimo cartão de visitas; LUAN SANTOS. Enquanto esteve em campo o time teve uma pegada muito forte. Pena ter saído por lesão; GONZALO. Não é nem de longe um primor técnico, mas compensou com vontade. Saiu aplaudido e Aguirre chamado de burro.

Destaque negativo
ANDERSON MARTINS. Jogou apenas o primeiro tempo. O bastante para mostrar que está muito mal; SIDÃO. Depois de amargar o banco duas vezes, voltou e aprontou das suas num lance bizarro que não resultou em gol. Fez duas excelentes defesas, é verdade, mas os dois gols sofridos tiveram sua contribuição.

Rafa Malagodi

26 de outubro de 2018

Vitória 0 x 1 São Paulo (31ª rodada brasileiro 2018)


Fazia tempo. Depois de um mês o tricolor venceu enfim. Em termos de posição no campeonato a vitória não tem tanta influência, mas é importantíssima para se manter na parte de cima da tabela.

O São Paulo que chegou a ser o melhor visitante do campeonato, estava há 11 jogos sem vencer fora de casa, e pior de tudo, estava há tempos sem vencer uma partida até mesmo em casa. O time amargou jogos seguidos de derrotas e empates e que fizeram gerar muitas desconfianças na equipe, justamente porque o time chegou a ficar algumas rodadas na liderança. Eu mesmo cheguei a ficar confiante na equipe, e por mais que de fato ela chegou a brigar jogo a jogo, olhando friamente esse time tricolor é de fato limitado.
Isso ficou claro em diversos jogos em que o time perdeu, e até mesmo em alguns jogos vitoriosos como o de hoje. O time conseguiu uma vitória importante sobre o Vitória, mas o futebol foi fraco. Venceu porque jogou contra um time horrível, caso não fosse assim, teria perdido, assim como aconteceu nas duas últimas derrotas.

Venceu! SP não joga tão bem, mas vence depois 
      de alguns jogos e segue na briga pelo G4.
     (Foto: Marcelo Malaquias / Framephoto / Estadão Conteúdo)
Estranhamente o time ficou recuado o segundo tempo praticamente inteiro. Bizarro. Fiquei curioso para saber se a ordem partiu do treinador ou os próprios jogadores tiveram essa atitude estranha. Fosse mais caprichado a finalização dos baianos e o tricolor não embarcaria para São Paulo com os três pontos. O que mais me deixou incomodado foi o fato de alguns jogadores se portarem como se o jogo estivesse garantido e um placar elástico. Nada disso, era 1 a 0 feito ainda no primeiro tempo com muito custo. E olha que o São Paulo no primeiro tempo poderia ter feito melhor.
Enfim, depois de muito tempo o time voltou a vencer e dar um pouco mais de tranquilidade ao elenco e até mesmo ao torcedor, que certamente está curioso para saber como serão os próximos jogos, pois vem ai a sequência de jogos que no primeiro turno (pós copa) colocou o tricolor em condições de brigar por algo a mais na competição, na ocasião, o time fez 9 de 12 possíveis em jogos diante de FLA/COR/GRE/CRU.
Assim como aconteceu em julho, essa sequência pode definir se o time ficará na parte cima da tabela, e garantido na libertadores de vez, ou fará o time brigar até o fim.

O Vitória foi o primeiro time que o SP conseguiu seis pontos no campeonato, e é por isso que o tricolor não vai brigar por título, pois quem que o caneco, precisa ter essa média elevada. Restam ainda cinco times que podemos fazer a pontuação máxima, quem sabe elas chegam e nos garantimos ao menos entre os três primeiros?!?!

FORA LECO

Destaque positivo
BRUNO ALVES. Além do gol, foi muito seguro na defesa; ARBOLEDA. Foi outro exigido e que deu conta do recado.

Destaque negativo
EVERTON FELIPE. Matou diversos ataques do time devido a sua limitação técnica. Que não é pouca; BRUNO PERES. Deu muito espaço, sem contar as bolas simples que queria enfeitar e gerava lances toscos.

Rafa Malagodi


25 de outubro de 2018

São Paulo 0 x 0 Atlético/PR (30ª rodada brasileiro 2018, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com

RESUMÃO


RUIM PARA OS DOIS
Num jogo frio no primeiro tempo, mas eletrizante no segundo, São Paulo e Atlético-PR ficaram no 0 a 0 na noite deste sábado, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, e perderam a oportunidade de subir na tabela. Os dois times ficaram no quase, com bolas na trave de Diego Souza e Nenê, pelo São Paulo, e Pablo, pelo Atlético-PR – o placar, porém, não mudou. O Tricolor vê o sonho do título cada vez mais distante, enquanto o Furacão observa, também de longe, a briga por vaga na Taça Libertadores. 

PRIMEIRO TEMPO
Com cinco mudanças entre os titulares – duas delas por opção técnica –, o São Paulo sentiu falta da criação no meio-campo e só jogou no erro do Atlético-PR. Jucilei e Nenê, barrados, viram do banco de reservas a dupla formada por Gonzalo Carneiro e Diego Souza brigar, incomodar os zagueiros, mas só criar uma chance efetiva de gol: Gonzalo driblou Paulo André na área e cruzou para Diego Souza, que acertou a bola no travessão. Do outro lado, o Furacão mostrou paciência e teve posse muito maior (67%), mas não levou perigo ao gol de Jean.
Desandou. Time volta a ir mal e torcida
protesta contra valores do ingresso e futebol.

SEGUNDO TEMPO
Precisando da vitória, os dois times se lançaram ao ataque e fizeram uma segunda etapa bem mais interessante, com chances desperdiçadas dos dois lados. O São Paulo melhorou após a entrada de Nenê na vaga de Diego Souza, já que o camisa 10 comandou a armação, deu ótimos passes para os atacantes e ainda acertou um chute na trave, após desvio na zaga. O Furacão apostou em contra-ataques e, com a entrada de Marcinho, levou perigo nesse tipo de lance. A bola no travessão acertada por Pablo após cruzamento do bom Renan Lodi foi a melhor jogada dos paranaenses. Insuficiente para tirar o zero do placar.

PROTESTOS NO MORUMBI
O empate sem gols faz persistir a má fase do São Paulo, que agora está há seis jogos sem vencer (e apenas uma vitória nos últimos nove jogos) e vê o Palmeiras cada vez mais longe – se o rival vencer o Ceará, domingo, abre nove pontos de vantagem para o Tricolor. A resposta (negativa) veio das arquibancadas. Os pouco mais de 13 mil torcedores no Morumbi cobraram vontade e chamaram o time de "amarelão". No apito final, o time saiu vaiado de campo.