29 de abril de 2016

São Paulo 4 x 0 Toluca-MEX (8ªs libertadores 2016)

IN LOCO

Antes do jogo começar, algumas dúvidas sobre a partida pairavam pelo Morumbi, e a principal delas, era quem substituiria o artilheiro Calleri, suspenso. Kardec passou mal no dia anterior, e Centurion é alvo de desconfianças, mas quando a bola rolou, o escolhido Centurion foi o nome do jogo.

Nem o mais fanático torcedor tricolor acreditava que o jogo seria fácil da maneira como foi. Desde o minuto inicial o time da casa se impôs na partida. Jogava em seu campo de ataque e tinha paciência pra entrar na defesa mexicana. O Toluca, que era visto por muitos como um time rápido, não demonstrou isso no Morumbi.
Cuidadosamente o tricolor foi avançando para buscar seu gol. As chances foram aparecendo mais o gol não saia. Num espaço de três minutos, o goleiro mexicano fez duas boas defesas.
De tanto insistir, e ficar com a posse de bola, o São Paulo encontrou o caminho do gol aos 27’. Após um lateral cobrado, a bola sobrou pra M. Bastos dentro da área, que fuzilou pra fazer 1 a 0. O gol fez os mais de 53 mil torcedores explodirem de alegria. Logo na sequência, a bola na trave de Kelvin fez o torcedor começar a perceber que o São Paulo estava fazendo uma ótima partida. Ainda teria outra bola de kelvin no travessão.
E quando aos 45’ o São Paulo ampliou com um golaço de Centurion, todas aquelas dúvidas de antes se perderam na euforia da torcida. 2 a 0, no primeiro tempo.
Era tudo que precisava pra dar confiança ao time, pois o tricolor era superior na partida. Na defesa, não tinha nenhum problemas, e o time jogava com segurança.

De renegados à redenção. São Paulo goleia com
gols de jogadores que não viviam bom momento.
Assim que começa a segunda etapa, o São Paulo volta atacando desde o inicio e marca o terceiro gol aos 7’, desta vez com Thiago Mendes, em tabela perfeita com Ganso. O detalhe para os três gols até então, foram os autores. Todos vinham de sérias desconfianças da torcida, pois não estavam apresentando um bom futebol na temporada. O gol pode ter sido a redenção?! (pelo menos é o que esperamos)
O quarto gol não demorou a sair e foi novamente com Centurion, o escolhido de Bauza. 4 a 0 São Paulo, e uma partida impecável.
Com o placar elástico a favor, foi a vez do time jogar com mais inteligência ainda, e sem se desgastar continuou atacando os mexicanos. Ganso fez a vez de camisa 10 de verdade e distribuía o jogo com qualidade. Outro que fez um jogo excelente foi Hudson. Apesar de cometer muitas faltas, foi excelente nos desarmes.
Nos minutos finais, era possível ver um semblante diferente no torcedor. Era nítido à alegria que estampava no rosto, não muito pela goleada, creio eu, que mais pelo futebol apresentado. Certamente o melhor da temporada, e no momento certo, em jogos decisivos.
A goleada praticamente garante a vaga pro tricolor. Que poderá perder por até três gols na próxima partida, que estará classificado.

Pra completar, mais uma vez estive in loco presenciando uma vitória do São Paulo em libertadores. Agora, no Morumbi, tenho 15 jogos, 14 vitórias e 1 empate. Libertadores é comigo!!!

Destaque positivo
CENTURION. Todos nós sabemos da limitação técnica do jogador, mais ontem, fez dois gols, e um deles um golaço; GANSO. Jogou como a torcida espera. Distribuiu passes e dribles; T. MENDES e HUDSON. A dupla de volantes foi uma das responsáveis pela segurança defensiva de ontem.

Destaque negativo
Pelo jogo de ontem, só destaco coisas positivas. Melhor partida do ano.

Rafa Malagodi




22 de abril de 2016

The Strongest-BOL 1 x 1 São Paulo (fase de grupos libertadores 2016)

Somente após o jogo terminado Bauza explicou o inexplicável. Ter sacado Ganso para poupa-lo, e no seu lugar Wesley, pra fechar o meio campo.
Eu até entendo o que ele tentou, mas o futebol não funciona de maneira simples. Tanto que, com a classificação, as coisas podem ter saído como o planejado, mas por pouco a vaca não foi pro brejo.

O São Paulo esperava os bolivianos em seu campo. Jogava defensivamente. Isso até parecia com a velha história de se poupar devido a forte altitude. Pode até ser, mas o time não conseguia jogar, não conseguia ter a bola nos pés. Somente um chute aos 10’ e depois mais nada.
Diante da proposta arriscada o time estava se dando bem, até começar a séries de erros do nosso fraco goleiro. Com 25 ‘ recebeu um cartão amarelo por cera, e minutos depois, numa bola cruzada falhou e não cortou. Resultado: Gol do Strongest e outra falha do goleiro.
Aquela altura, tudo o que o São Paulo havia conseguido segurar por 30’ ficou em cheque. Os bolivianos se aproveitaram e foram pra cima. O tricolor só chutes pra frente.
Perto do fim o gol salvador tricolor. Calleri marcou novamente pela libertadores. De cabeça, após escanteio e recolocou o São Paulo no páreo. No minuto seguinte Kelvin teve a chance de virar em linda jogada, mas jogou por cima.

Toca no Calleri que é gol! O atacante tem sido decisivo.
Agora nosso goleiro....Quanta decepção.
Pra segunda etapa, o tricolor parecia ainda mais esgotado. Várias vezes alguns jogadores caiam no chão por falta de ar. Bruno foi o mais visível de todos e com fortes dores deu lugar a Caramelo. E o São Paulo seguia sofrendo pressão, até porque não conseguia ficar com a bola. O jogador que deveria fazer esse papel ainda estava no banco.
Demorou 65’ até que Bauza colocasse Ganso pra jogar. E foi justamente na vaga de quem não fazia nada em campo (outra vez) Michel Bastos.
A partir desse momento, o tricolor contava com duas coisas. A primeira era tirar a bola da defesa, e isso vinha acontecendo bem. Rodrigo Caio e Maicon voavam pra mandar as bolas pra frente. A segunda delas, era a bola nos pés do Ganso, que segurava o jogo e fazia o tempo correr.
Apesar dessas situações, a pressão era muito grande, e a medida em que o tempo foi passando, aumentava à aflição, pois um gol adversário mataria o tricolor.
O São Paulo teve chances de matar o jogo, mas não sei se era preciosismo (como na cavadinha de Ganso) ou se era esgotamento físico. Mas quando foi ao ataque, dava pra ter caprichado mais.
Quando o árbitro deu 5’ acréscimos, deu tempo de Denis aprontar mais uma vez. Por nova cera, o goleiro recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Naquele momento, sem poder fazer mais substituições, Maicon foi o escolhido pro gol. E foram 2 minutos de muita apreensão. Mas o zagueiro conseguiu por duas vezes cortar os cruzamentos e no apito final, conseguimos nossa classificação.
Depois do apito, ainda teve muita confusão em campo, e na bagunça, Calleri levou um soco na cara e foi expulso (!). Prejuízo enorme pra fase de mata mata. Não pelo goleiro, que esse foi até ótimo ter sido expulso, mais pelo Calleri, que vem sendo nossa principal arma de gols.

Destaque positivo
MAICON. Segurou tudo lá atrás, e ainda precisou ir por gol nos minutos finais e foi mais seguro do que nosso goleiro!; CALLERI. Outro gol, artilheiro. Tem encarado o espírito do torneio, mas aquele cartão nos prejudicou; HUDSON. Fez uma partida excelente. Foi um guerreiro no meio de campo.

Destaque negativo
DENIS. DENIS. DENIS. Falhou novamente. Suas falhas estão quase custando nossa eliminação. Depois da expulsão, merece ao menos ficar no banco por um longo período. Pior que suas falhas, é não assumir que errou.


Rafa Malagodi

17 de abril de 2016

Audax 4 x 1 São Paulo (4ªs paulistinha 2016. Eliminação)

Na semana em que o São Paulo tinha dois jogos decisivos pra definir seu primeiro turno, o primeiro jogo já foi pro espaço, e com um futebol ruim. Agora resta o próximo jogo, contra à altitude.

Hoje foi Casados x Solteiros.
Por mais que eu já tivesse alertado que o São Paulo não se classificaria, eu jamais imaginaria que seria desse jeito, como foi.
Todos nós sabíamos a maneira como o Audax costuma jogar. Desde seu goleiro, sai trocando passes, sem chutões, esperando o momento certo pra avançar, mas nem assim, os “guerreiros” tricolores conseguiam apertar a marcação. Quando faziam, eram facilmente envolvidos pelos mandantes. Que convenhamos, jogam num campo que mais parece um pasto.
Por vezes podíamos ver o buraco que ficava no meio de campo, pois os jogadores que apertavam a marcação não voltavam nem de carona.
Isso é típico dos casados, nas peladas de domingos, após os churrascos.

Cade a bola? São Paulo é goleado e,
é eliminado outra vez para um pequeno.

Se o primeiro tempo o time até incomodou o Audax, no segundo, pareciam baratas tontas. O jogo foi repleto de erros facilmente observados. O principal deles era não ficar com a bola nos pés. Dificilmente o São Paulo trocava 10 passes sem que houvesse um chutão. Principalmente vindo da defesa. O outro erro visível vinha da dupla de zaga, Rodrigo Caio e Lugano. Quando não era um, era o outro.
Na medida em que os erros iam aparecendo, os gols foram saindo. E no final da contagem, fomos goleados por 4 a 1 e com um futebol horroroso.

Essa eliminação foi Justa! Hoje, jogamos os 90 min. do mesmo jeito que jogamos o campeonato inteiro.

E para um time que não venceu uma partida sequer fora de casa (em 11 oportunidades), dois jogos decisivos na mesma semana, jogando fora do seus domínios, é pra deixar o torcedor preocupadíssimo.

Hoje já foi, o que nos espera quinta feira, hein “guerreiros” (sic.)?!?!

Destaque positivo
NÃO HOUVE.

Destaque negativo
LUGANO. Sem tempo de bola, foi muito mal ao lado de RODRIGO CAIO; GANSO. Mais um jogo decisivo que não joga nada. E novamente contra um time pequeno; BAUZA. Suas teimosias estão cada vez mais difíceis de engolir.

Rafa Malagodi


14 de abril de 2016

São Paulo 2 x 1 River Plate-ARG (fase de grupos libertadores 2016) in loco

In loco

Era preciso vencer! Depois do “presente” que os venezuelanos deram ao tricolor, após a vitória sobre o The Strongest, somente os três pontos nos interessava. Com dois de Calleri, o São Paulo venceu o River e agora vai até a Bolívia na última rodada podendo empatar.

A torcida fez sua parte e encheu o Morumbi. Cerca de 51 mil torcedores estiveram presentes para apoiar o time. E sem dúvidas, muitos saíram satisfeitos.
Tecnicamente não achei uma partida brilhante. Faltou mais chutes a gol, faltou mais chances de gols. Elas foram poucas.
Ainda que o time argentino era cascudo e marcava bem, o São Paulo foi quem mais ficou com a bola nos pés e ditou o ritmo da partida. Tentou as jogadas pelo meio, pelas laterais e até mesmo nas invertidas de bola, mas estava difícil passar pela defesa. Até mesmo algumas jogadas individuais estavam acontecendo, quase sempre com Kelvin.
O gol enfim saiu quando Calleri aproveitou cruzamento e encheu o pé. A torcida explodia de alegria, pois sabia que o jogo estava nas mãos do tricolor caso quisesse sonhar com a classificação. Os jogadores pareciam ter de fato entendido o espírito da coisa.
Mas o primeiro tempo ficou mesmo 1 a 0 e com os jogadores saindo aplaudido.

Convenceu. Calleri marca 2 e São Paulo
ganha seu primeiro grande jogo no ano.
Na segunda etapa, a postura foi parecida. O tricolor tinha o controle e pouco sofria perigo. Vez ou outra os argentinos chagavam nas bolas paradas. Numa delas quase o empate.
Nessa partida, não faltou disposição de boa parte do elenco, e um deles era João Schmidt, que comandava o meio de campo. Desarmava e passava com qualidade. Hudson também não comprometeu.
O São Paulo enfim chegou ao segundo gol com Calleri novamente. Desta vez de cabeça. Naquela altura, o River tinha sentido o golpe. Ainda mais porque o tricolor seguia pressionando a marcação e voltou a criar algumas oportunidades. 2 a 0 no marcador era tudo o que o time precisava, pois alem do placar vencia com qualidade.
O torcedor passou a gritar olé, e os jogadores trocava passes para incentivar. Ainda mais quando após uma confusão, o São Paulo passou a jogar com um a mais. A curiosidade do lance ficou por conta da torcida, que ao ver a confusão passou a gritar por LUIS FABIANO, em alusão a confusão de 2003 pela sulamericana.
Ganso, segurava e passava a bola como queria, assim como fez na Argentina. Já seu companheiro Bastos não fazia o mesmo e destoava dos demais.
Porém, Bauza errou nas substituições. Kardec e Centurion entraram. Minutos depois, Denis falhou (outra vez) e o River diminuiu. Por incrível que pareça, um jogo que estava nas mãos, passou a deixar todos aflitos.
Os 10 minutos finais foram de sufoco. O River veio pro abafa e o São Paulo não aproveitava seus contra ataques. Kardec perdeu gol cara a cara e deixou o torcedor revoltado.
Quando o apito final chegou, um misto de alívio e alegria. A vitória foi ótima, mas esse sufoco no fim.... Agora, o São Paulo vai enfrentar os bolivianos fora de casa, na altitude. Um empate basta pra classificar, porém, esse não pode ser o pensamento do time. Tem que ir pra vencer. A camisa tem que pesar!

Destaque positivo
CALLERI. Assim como seu amigo e jogador Osvaldo pediu, marcou duas vezes. Mostrou que sabe jogar jogos importantes; MAICON. Tem sido um guerreiro em campo, do jeito que o torcedor gosta de ver.

Destaque negativo
DENIS. Mais uma falha. Não é um mal goleiro, mais acredito que está longe de ser um goleiro confiável.

Rafa Malagodi




11 de abril de 2016

São Bento 1 x 0 São Paulo (1ª rodada paulistinha 2016, por UOL)


Análise retirada do site Uol

Foto: Gazeta Press
O São Paulo encerrou sua campanha na primeira fase do Campeonato Paulista com mais uma derrota como visitante. Após jogar bem no primeiro tempo, o time do Morumbi viu o São Bento crescer de produção na segunda etapa e perdeu por 1 a 0 no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba. Fora de casa, o São Paulo teve três derrotas e quatro empates na primeira fase da competição.
O único gol da partida foi anotado aos 11 minutos do segundo tempo pelo lateral direito Régis, que driblou Mena e Lucão antes de encobrir Denis com um belo toque.
Com o resultado negativo, o São Paulo estacionou nos 22 pontos e viu a liderança do Grupo C terminar com o Audax, rival do time do Morumbi nas quartas de final do Paulista. O Tricolor será visitante no confronto. Uma reunião realizada na Federação Paulista de Futebol nesta segunda-feira definirá a data e o local do jogo.
Pensando no duelo decisivo contra o River Plate, pela Libertadores, na quarta-feira, o técnico Edgardo Bauza poupou boa parte dos titulares. Paulo Henrique Ganso, Rodrigo Caio, Maicon e Hudson foram poupados pelo comandante. Calleri, suspenso, também não atuou em Sorocaba.

  • Primeiro tempo
A ausência de Paulo Henrique Ganso, poupado para o duelo contra o River Plate, na quarta-feira, não comprometeu a criação do São Paulo. A equipe de Edgardo Bauza entrou ligada na partida, mostrou volume de jogo e invadiu com facilidade a área do São Bento. Nos 20 primeiros minutos, os visitantes criaram cinco chances claras de gol, mas deixaram a desejar nas finalizações. Na mais perigosa delas, logo aos 2 minutos, Alan Kardec, cara a cara com o goleiro Henal, chutou para fora. Das oito oportunidades de gol que o São Paulo teve na primeira etapa, boa parte nasceu do lado direito, onde atuaram Caramelo e Centurión.

  • Segundo tempo
O São Bento cresceu de rendimento no início da segunda etapa. Aos 5 minutos, Edno arriscou de longe e obrigou o Denis a fazer grande defesa. O gol do time da casa saiu aos 11. Régis driblou Mena e Lucão antes de tocar com categoria por cima de Denis. As entradas de Bruno, Rogério e Michel Bastos não surtiram o efeito desejado por Bauza. No fim do jogo, o São Paulo, sem sucesso, passou a apostar no jogo aéreo.




6 de abril de 2016

São Paulo 6 x 0 Trujillanos-VEN (fase de grupos libertadores 2016)

Com direito a goleada, o São Paulo faz sua melhor partida no ano, e agora vai precisar vencer os próximos dois jogos pra seguir na competição. Desta vez as chances foram convertidas em gols, e que assim seja. Amém!

Os primeiros minutos do jogo, estava difícil de compreender qual seria a forma como o São Paulo atacaria os venezuelanos. O que foi notável, era que o time pressionava a saída de bola. E esse pode ter sido o antídoto que Bauza pediu aos jogadores, e foi exatamente numa dessas pressões que o primeiro gol aconteceu, e cedo.
Aos 12’ a bola foi recuperada no campo de ataque e rapidamente cruzada na área pra Calleri marcar o primeiro da noite.
A tendência era que a porteira se abriria, e foi. Cinco minutos depois o segundo gol, agora com Kelvin. Curiosamente, outro gol saiu de um fundamento que o São Paulo estava péssimo em 2016, o cruzamento. E se a porteira estava aberta, o tricolor seguia pressionando e roubando a bola no ataque, e aos 24’ marcou o terceiro gol com João Schmidt, na jogada mais bem trabalhada da noite.
Estar jogando bem, pressionando e criando chances atrás de chances, foi deixando o torcedor até surpreso. Mesmo que se tratava de um time fraco, o São Paulo fazia seu papel. Assim o primeiro tempo terminou com o tricolor fazendo uma apresentação como se era esperado.

Até que enfim! São Paulo aproveita as
chances e goleia. Agora precisa de mais duas.
Quando as coisas estão dando certo, até gol de pênalti o São Paulo voltou a marcar. Depois de ter sofrido dois pênaltis claros não marcados, na terceira vez não teve jeito, e o árbitro marcou. A dúvida pairou novamente, quem bate? Calleri se apresentou e colocou fim na sequencia de erros. Era o quarto gol tricolor.
Era importantíssimo o tricolor golear, pois precisava de saldo de gols, uma vez que não venceu o Trujillanos na Venezuela, e certamente, isso é o que mais nos dá raiva de lembrar. Como pode ter empatado com um time tão fraco, mesmo fora de casa?!?!
Após outra roubada de bola no ataque, Calleri foi derrubado e pênalti. O argentino pegou a bola, e pra não perder o costume (infelizmente) novo pênalti perdido, mas no rebote mandou pra rede. Era seu terceiro gol no jogo.
Ainda no fim, deu tempo pra Calleri marcar seu quarto gol na partida e o sexto do São Paulo. Cara a cara o atacante não teve trabalho.

O São Paulo fez nessa noite, aquilo que todos nós esperávamos desde o inicio da temporada, que era aproveitar as chances e converter em gols, ainda que contra um time fraco, isso era necessário.

Destaque positivo
CALLERI. Marcou 4 vezes. Não precisa de mais detalhes; JOÃO SCHMIDT. Estava merecendo um gol. Outra excelente partida. Precisa ser titular; KELVIN. Primeira vez titular, jogou por 65’ e fez mais do que Centurion no ano todo.

Destaque negativo

OUTRO PÊNALTI PERDIDO. Ainda que foi marcado no rebote, o tricolor perdeu seu 6º em oito marcados.

Rafa Malagodi


2 de abril de 2016

São Paulo 2 x 1 Oeste (14ª rodada paulista 2016)

Depois de 126 dias longe do Morumbi, o tricolor voltou a sua casa e venceu, mas não convenceu tanto assim. O time voltou a cometer seus erros  de sempre, inclusive o pênalti perdido, como tem acontecido ultimamente.

O São Paulo conduziu o primeiro tempo, quase inteiro. Jogou em seu campo de ataque, tinha a posse de bola, virava as jogadas, mas era pouco, pois não tinha efetividade ofensiva. Tanto que o time pouco criou chances de gols. Somente Mena teve uma boa chance mais não fez.
O defeito que tem assombrado o time, quando tem a posse de bola, os cruzamentos, continuava sendo desperdiçados em demasia. A equipe nem tem exímios cabeceadores e/ou jogadores altos, isso é puro desperdício. Isso é jogada de time que não tem recursos com a bola, daí insiste nos cruzamentos pra tentar a “sorte” de sair um gol.
Pior de tudo, é que depois as declarações são de um time que tentou, pressionou (sic).
Falando em cruzamentos...lembra que o São Paulo tinha conduzido o jogo “quase inteiro”? Pois é, na única jogada do Oeste ao ataque, aos 43’, o gol. E num cruzamento.
Como era de se esperar, o time saiu de campo sob vaias.

Contou com a sorte!
 Mesmo perdendo pênalti, zagueiro marca no fim
 e garante vitória em retorno ao Morumbi.
A postura do segundo tempo mudou, é verdade. Porém, as jogadas de bolas alçadas continuava. Foi preciso mandar 7 delas até os 10’ iniciais, pro time enfim “acertar” uma. Digo entre aspas, pois o cruzamento encontrou Hudson, que esticou a perna, jogou pra trás e encobriu o goleiro. Era o empate. O gol foi claramente sem querer.
Muito disso em função de Kelvin, que mais uma vez entrou bem na partida, dando profundidade as jogadas.
Na sequencia do gol, o time quase chegou mais duas vezes, mas não acertou o alvo. Uma delas na trave, com Calleri.
Aos 30’ minutos, aconteceu uma coisa que vem afligido o torcedor tricolor. Pênalti a favor! Quem bateria? Pensei! Calleri pegou a bola, pois tinha sofrido o penal, porém, ele poderia ter finalizado, mas esperou pelo contato do goleiro. Foi ai que Maicon pegou a bola. Personalidade é o que não falta, mas ele também errou, pra desespero de todos. É o quinto perdido somente esse ano.
Confesso que cheguei a pensar que o time não levaria os três pontos, apesar de hoje, não fazer uma partida tão ruim como tem feito, mas foi no apagar das luzes (46’) que a estrela de Maicon brilhou, e de joelho, após um rebote, o tricolor virou. E novamente num gol sem querer. Placar final 2 a 1 São Paulo.

Ás vezes, a sorte precisa aparecer, e hoje, com dois gols “sem querer”, o triolor voltou a vencer. Resta agora saber, se essa sorte vai começar com o retorno ao Morumbi. Se for, terça feira ela deve estar do nosso lado novamente.

Destaque positivo
MAICON. Mesmo perdendo o pênalti, fez o gol da vitória. E mais que o gol da vitória, foi um gol pra coroar seus bons jogos, pois é de longe o jogador mais regular do time.

Destaque negativo
MICHEL TIRIÇA BASTOS. Pode parecer perseguição, mas o jogador além de jogar mal, tem se escondido. Inclusive no lance do pênalti; CRUZAMENTOS. Dessa vez, foram 33 errados, para 8 certos. 19% de aproveitamento. Pra que isso?


Rafa Malagodi