31 de agosto de 2014

Figueirense 1 x 1 São Paulo (brasileiro 2014, 18ª rodada)

A escalação de hoje, prova a tese que o tricolor precisa de peças de reposição. Elenco. Sem poder contar com alguns dos seus jogadores principais, o São Paulo perde muitos gols, sai atrás do placar, e só empata em Santa Catarina.

O jogo iniciou com o tricolor tendo dificuldade para poder jogar. O time da casa marcava em cima, não dando espaço para o São Paulo poder trocar passes. Sem Ganso, o tricolor também tinha dificuldade de cadenciar o jogo quando tinha a bola nos pés.
O São Paulo só conseguiu melhorar após 15 min. passados. Kaká tinha dificuldade para armar a equipe. Era o único jogador de meio. E foi dele a primeira grande chance do jogo, mas o camisa 8, cantou o chute e Thiago defendeu.
Poucos minutos antes, o mesmo Kaká deu bom passe para Alan Kardec, e novamente o goleiro defendeu. O tricolor estava melhor no jogo, aquela altura já tinha domínio da posse, porém, seu acervo de jogadas era pequeno. Osvaldo e Ademilson, faziam partida apagada. O camisa 19 não conseguiu criar uma boa jogada se quer. Ganhou a vaga de Pato, suspenso.
O primeiro tempo não foi um primor, mas com mais capricho, o São Paulo teria pelo menos conseguido um gol.

Faltou caprichar. SP volta com apenas 1 ponto.

O segundo tempo começou com um balde de água fria no tricolor. Após Paulo Miranda fazer graça, no ataque, a bola foi rebatida pra frente, e deixou o jogador do Figueirense livre para marcar. Outra falha no lance foi a falta de cobertura de Michel Bastos. Aos 2 min.
Após o gol, o São Paulo parecia ter acusado o golpe, e o time da casa seguiu em busca do segundo. A defesa que foi muito bem na primeira etapa, cometia outros erros. O tricolor só chegou novamente em cabeçada de Kardec, que o goleiro fez milagre. Thiago Volpe foi o melhor da partida.
Ao São Paulo faltava tranquilidade pra voltar ao jogo, e faltava também Muricy tirar o péssimo Ademilson. Os minutos corriam e ele não parecia que mexeria na equipe. Enquanto isso, o Figueirense continuava melhor.
O São Paulo só foi alterado aos 26 min. quando Reinaldo entrou na lateral e M. Bastos foi para o meio. Ademilson enfim saiu. Quatro minutos depois o São Paulo empatou o jogo. Souza salvou o péssimo cruzamento de Reinaldo e rolou para Osvaldo que foi derrubado dentro da área. Rogério bateu no meio do gol para empatar.
Parecia que as duas equipes estavam satisfeitas com o resultado, ou então, com medo de se lançar ao ataque e sofrer um contra golpe. Os minutos finais não tiveram mais chances de gols, e o único lance que mais chamou atenção foi a expulsão de Michel Bastos. O jogador são paulino, já caído, chutou o adversário. Foi a primeira expulsão do São Paulo no torneio.
Com melhor pontaria e mais tranquilidade, o São Paulo sairia com três, e não um ponto na bagagem.

Destaque positivo
ROGÉRIO CENI. Fez o gol tricolor e foi bastante seguro. No lance do gol, fez grande defesa, antes do rebote; RAFAEL TOLOI. Foi muito bem na defesa. Bons desarmes.

Destaque negativo
ADEMILSON. Péssimo!!!!; MICHEL BASTOS. Parecia perdido na lateral. Apesar de tentar tabelas, não criou chances. Expulsão boba.

Rafa Malagodi


28 de agosto de 2014

Criciúma 2 x 1 São Paulo (sul-americana 2014, 1º jogo)

Que joguinho fraco! São Paulo e Criciúma fizeram o primeiro jogo pela sulamericana, e o tricolor, em contra mais um adversário inferior, saiu derrotado. Precisa vencer na semana que vem.

O jogo era muito chato! As duas equipes começaram a partida com ar de desprezo pela competição. O Criciúma luta na zona da degola no brasileirão. Já o São Paulo é o segundo colocado no torneio. As equipes não pareciam motivadas e o jogo seguiu se arrastando.
Os minutos se passavam e nada de diferente. Até que aos 15 min. o time da casa abriu o placar. Lucão vacilou, e o Criciúma inaugurou o placar.
O São Paulo pouco criava. Maicon era o responsável, mas com seu futebolzinho de toque de lado, as chances não pareciam.
Melhor na partida, por alguns instantes, o tricolor conseguiu marcar aos 26 min. Michel Bastos deixou Pato livre para marcar o empate. Até parecia que o tricolor reagiria e fosse em busca da vitória. Isso até aconteceu, mas o futebol das equipes ainda era ruim.
Michel Bastos era quem mais queria jogo. O novo camisa 7 fazia sua estreia como titular.
Pouco antes do apito final, a defesa tricolor voltou a falhar e o Criciúma ampliou o placar. 2 a 1. Lucão novamente deu bobeira.
Os vacilos custaram a derrota parcial.
Cara feia, futebol horrível.


O Criciúma voltou melhor. Nos primeiros 7 min. já tinha chegado duas vezes, com uma bola na trave. Diferente dos últimos jogos, o tricolor não marcava forte. Não tinha a mesma pegada de marcar a saída de bola. Provavelmente, pode ter sido orientação de Muricy, para não desgastar a equipe, que continuará em Santa Catarina, pois enfrentará o Figueirense pelo Brasileiro.
Maicon deu lugar a Boschilha aos 15 min. Maicon estava muito mal na partida, e a esperança era o jovem da base tricolor, correr pra mostrar serviço.
Após alguns poucos lances de perigo, passou a ficar ruim novamente. O tigre esperava pra contra atacar, e o São Paulo não encontrava espaços para atacar. O tricolor não tinha um jogador criativo no meio e isso quase zerava as chances de gols. O primeiro arremate só aconteceu com Pato, aos 28 min. numa cabeçada que raspou a trave.
A sensação, era que o São Paulo não estava nem um pouco preocupado com a competição e/ou jogo. A cara de Muricy denunciava.
Com os minutos se esvaindo, o tricolor mostrava ainda menos poder de reação, e o último lance do jogo, uma falta cobrada por Boschilha que foi parar na arquibancada, refletiu bastante o fraco futebol de hoje.
Pela sulamericana o tricolor voltou a jogar mal, agora, resta saber se estavam de fato se poupando para dar sequência no BR-14, e seguir buscando a manutenção do G4.

Destaque positivo
PATO. Marcou mais um. Mostrou que com sequência, pode voltar a ter um bom futebol; MICHEL BASTOS. Em seu primeiro jogo como titular, mostrou bom futebol e foi o mais participativo do time.

Destaque negativo
MAICON. Após ficar de fora dos últimos jogos por contusão, voltou pior do que já estava. Até os toques de lado saiam errado; LUCÃO. Falhou no primeiro, e não marcou corretamente no segundo. Os gols entram na sua conta.


Rafa Malagodi


24 de agosto de 2014

São Paulo 2 x 1 Santos (brasileiro 2014, 17ª rodada)

Os números do SanSão sempre foram a favor do tricolor, e hoje, mais uma vez o tricolor foi melhor e saiu vitorioso. Com gols de Ganso, e Pato nos instantes finais, o São Paulo se mantém no G4 e pula pra segunda colocação.

O São Paulo começou marcando forte, igual fez diante do Inter. As roubadas de bola deram boas oportunidades para o  tricolor chegar ao ataque. Pato era quem mais destoava e parecia desligado. Com 30 segundo já havia levado um cartão amarelo.
O São Paulo incomodava mais o Santos. Quando tocou a bola de pé em pé, chegou ao menos a área adversária. O gol parecia estar amadurecendo.
Aos 24 min. amadureceu. E um belo gol de Ganso. Após cobrança de lateral, Kardec só desviou, o camisa 10 dominou, e virou de esquerda, no ângulo. Era o gol contra seu ex time, e foi muito festejado. O tricolor era merecedor do gol.
O Santos acordou e veio para o ataque. Mas parou em Rogério e na forte marcação.
Com pouco mais de meia hora de jogo, o tricolor seguia melhor na partida. Com mais liberdade no meio de campo. Denílson, Souza Ganso e Kaká estavam se aproximando, e isso facilitou o tricolor encontrar os espaços.
Os minutos finais voltaram a ficar equilibrado. As duas equipes tiveram chances de chegar ao gol. Ao São Paulo faltou caprichar no último toque, e ao Santos acertar o gol. Mas quando acertou, Rogério estava lá.

Jogadores comemoram a 4ª vitória consecutiva no BR-14.

O segundo tempo começou com o Santos pressionando mais o São Paulo. O time da baixada teve duas grandes chances. O São Paulo respondeu em contra ataque, mas Aranha espalmou chute de Kaká.
Alguns minutos depois o tricolor igualou a partida e passou a pressionar o Santos com outras duas boas chegadas ao ataque. Álvaro Pereira jogava com uma vontade que lhe é peculiar.
O jogo seguia bastante movimentado. Com o São Paulo ainda em leve vantagem. Quando estava sem a bola, á equipe tricolor se dedicava em recuperá-la, e está sendo o diferencial.
Os minutos se passavam e o tricolor perdia grande oportunidade de liquidar a partida. Aos 32 Ganso deixou Pato na cara do gol, mas o atacante perdeu. O São Paulo parecia mais cansado, e o Santos foi se aproveitando. Aos 40 min. A. Pereira deu carrinho na área e fez pênalti. Era o empate praiano.
O tricolor não se abateu. Tocou a bola e esperou o melhor momento. E depois de triangulação próximo à área, Denílson achou Pato livre, que precisou de dois chutes para recolocar o São Paulo na frente, aos 43 min.
O apito final deu ao tricolor a quarta vitória consecutiva na competição e deixa o time 4 pontos atrás do líder. A fórmula da marcação forte, parece estar dando frutos.

Destaque positivo
GANSO. Outra grande partida e com direito á golaço; DENÍLSON. Novamente o volante mostrou futebol. E pensar que quase foi negociado...; ÁLVARO PEREIRA. Compensa futebol bem jogado com vontade. Mas vacilou no carrinho dentro da área.

Destaque negativo
CARTÕES AMARELOS para os pendurados. Ganso, P. Miranda e Pato não jogam o próximo; KAKÁ. Apesar da movimentação, desacelerou o jogo algumas vezes. Um pouco apagado no segundo tempo.

Rafa Malagodi


21 de agosto de 2014

Internacional 0 x 1 São Paulo (brasileiro 2014, 16ª rodada)

O Inter era o favorito, mas o tricolor foi até Porta Alegre e voltou pra casa com três pontos preciosos. O Internacional não sofria um gol há cinco partidas, Ganso marcou o único gol do jogo e o São Paulo saiu vencedor.

O jogo começou com as duas equipes marcando forte. Deixando poucos espaços para o adversário. Os primeiros minutos foram bastante disputados, mas com poucos lances de gols. Tanto os gaúchos, como os paulistas, faziam a marcação pressão, e obrigava o adversário a mandar a bola pra longe.
Com mais da metade do primeiro tempo, o lance mais claro de gol foi do Inter, mas Rogério salvou em chute cruzado de Alex. Ali, o Internacional era melhor, e conseguiu se impor na partida.
A velocidade dos gaúchos na saída de bola, era o que faltava para o São Paulo. Com a bola nos pés, Ganso e Kaká só não saiam com rapidez. O tricolor parecia jogar por uma bola na partida. Aos 35 min. essa bola apareceu. Ganso pegou sobra do cruzamento e fuzilou Dida. Era o único gol do jogo.
O detalhe do gol foi a pressão e roubada de bola de Paulo Miranda.
As equipes faziam uma partida equilibrada. O Inter mais ofensivo. E mesmo pressionado, o São Paulo fazia uma boa partida defensivamente, e se aproveitou da única chance que teve.
O apito chegou com um destaque, o árbitro não parou o jogo por qualquer esbarrão, e apitou de maneira imparcial.
Ganso marcou e o São Paulo volta ao G-4.


Já na segunda etapa o Inter começou a todo vapor. Natural, pois jogava em casa e estava perdendo a partida. Já o jogo tricolor era bem explícito. Jogava fechado, marcando e saia para o contra golpe. Os primeiros 10 min. o tricolor não conseguiu criar, porém, seus homens de frente marcavam desde os zagueiros colorados.
Poucos minutos depois, o tricolor se aproveitou da chance, e foi ao ataque. Kaká deixou Pato em condições de marcar, mas o árbitro viu falta, desmentida pelas imagens da TV. Era o segundo gol. Aos 18 min. novo contra ataque, mas Kaká errou o alvo.
A partir da metade do segundo tempo, o São Paulo conseguia controlar as investidas do Inter e sair jogando. Aos poucos o tricolor foi tomando conta do meio de campo. Denílson e Hudson marcavam e roubavam as bolas do meio. Por momentos, dava a impressão que o São Paulo faria o segundo gol.
Sofrendo a pressão, o tricolor começou a se desgastar e o primeiro a sentir foi Ganso. Em seu lugar o estreante Michel Bastos. Ganso que fez boa partida.
O árbitro que foi elogiado, passou a se perder. Por deixar o jogo correr, não marcou algumas faltas claras e deixou de marcar outras capitais. Inclusive um pênalti para o tricolor, após Pato chutar e a bola explodir na mão da zaga.
Com os minutos chegando aos finais, o nervosismo tomava conta, mas a parte defensiva tricolor, que esteve muito atenta, conseguiu segurar o Inter e ajudou o São Paulo a entrar no G4.
Domingo é a vez do Santos, e se a vontade de hoje estiver presente novamente, dificilmente o São Paulo perde os três pontos.

Destaque positivo
GANSO. Ajudou bastante a marcação. Marcou o único gol do jogo. Boa partida; DENÍLSON e HUDSON. Marcaram forte e deram pouco espaços para o meio de campo adversário.

Destaque negativo
Hoje, não temos.


Rafa Malagodi


17 de agosto de 2014

Palmeiras 1 x 2 São Paulo (brasileiro 2014, 15ª rodada)

Com ambientes parecidos, e primeiro tempo péssimo, Palmeiras e São Paulo se enfrentaram no Pacaembu. No segundo tempo, tricolor foi mais eficiente e venceu, e ajudou a afundar ainda mais o rival.

Que primeiro tempo horroroso!
O São Paulo iniciou a partida sendo pressionado pelo Palmeiras e tinha dificuldades de sair jogando. Muitos chutões eram dados da defesa para o ataque. Apesar de melhor nos minutos iniciais, o Palmeiras não fazia muito por merecer. E o jogo seguia ruim. Com mais de 20 min., as equipes nãolevavam perigo aos goleiros.
O meio de campo do São Paulo era novamente inoperante. A começar de Denilson e Souza, que pareciam nervosos. Souza foi amarelado no inicio da partida. Kaká ainda se deslocava para receber a bola, mas Ganso... Sem criação, Kardec e Pato quase não recebiam a bola.
O apito final e as vaias foram a prova de quão ruim foi o jogo.

A. Kardec marcou contra seu ex time. 2 a 1.

O segundo tempo foi diferente. E muito. O Palmeiras começou novamente incomodando, mas o gol foi do São Paulo. Depois de apertar a marcação, o goleiro Fábio chutou errado, e Ganso deixou Pato livre para marcar. 1 a 0 aos 8 min.
O gol acordou á todos em campo. Aos 11 min. Kaká teve ótima chance, aos 12 min. foi a vez de Kardec perder. Aos 13 o árbitro viu pênalti de Edson Silva, em bola que pegou em sua mão. Era o empate palmeirense. Os cinco minutos após o gol foram emocionantes. Foram sem dúvida infinitamente melhor do que os 45 iniciais.
O jogo se abriu. O São Paulo seguiu tendo oportunidades. Mas desta vez foi o assistente quem atrapalhou o tricolor. Por duas vezes seguidas errou em jogada que deixaria o são paulino cara a cara.
Com pouco mais de 30 min. o jogo já era equilibrado e também muito brigado. Alguns lances disputados de maneira até maldosa.
Com 41 min. jogados, Rogério Ceni salvou o São Paulo em chute cara a cara. Henrique ao receber a bola estava impedido. No rebote de Rogério, Leandro  errou. O susto tricolor virou euforia dois minutos depois. Álvaro Pereira mandou na cabeça de Kardec, que contou com ajuda da trave e do goleiro para colocar o São Paulo na frente. 2 a 1.
O curioso, é que aquele foi apenas o terceiro cruzamento do São Paulo na partida, contra mais de 15 dos palmeirenses.
A vitória tricolor, poderá dar mais tranquilidade a equipe, porém, o time ainda está longe de encontrar um padrão ideal. Quarta feira o São Paulo vai até o Sul, encontrar o Inter. Trazer pontos de lá, poderá recolocar o São Paulo na luta pelo G4.

Destaque positivo
ROGÉRIO. Criticado no jogo anterior, o goleiro salvou o São Paulo em lance aos 41 min. Ainda foi seguro no jogo. Sem culpa no gol; ÁLVARO PEREIRA. É limitado sim, mas hoje foi bravo em campo. Não fez boas jogadas, mas fez ótimo cruzamento no gol da vitória.

Destaque negativo
DENÍLSON e SOUZA. Estiveram perdidos no primeiro tempo. Muitos vacilos. Perderam bolas fáceis.

Rafa Malagodi



14 de agosto de 2014

São Paulo 1 x 3 Bragantino (eliminação 3ª fase Copa do Brasil)

O jogo de hoje, quase não aconteceu. O estádio e a região do Morumbi estavam sem luz. Faltando 15 min. a luz voltou, mas a luz tricolor continuou apagada. O Bragantino eliminou o São Paulo, por 3 a 1.

O São Paulo começou se impondo em campo, mostrando que tinha qualidade, e marcou o primeiro logo aos 6 min. na jogada em que mais tem sofrido. Bola parada. P. Miranda fez de cabeça após escanteio.
Aos 9 min. Ganso perdeu gol feito, depois de dominar livre dentro da área.
O tricolor até conseguia criar, mas somente quando seus jogadores faziam aproximação. O segundo gol parecia que aconteceria em questão de tempo. Mas não foi o que aconteceu...
As coisas passaram a mudar de figura quando o São Paulo pareceu ter menosprezado o Bragantino. Aos 22 min. o adversário empatou. O Braga já era mais time em campo e o tricolor ficou atordoado. Levou cerca de 10 min. para se achar.
Aquela aproximação já não acontecia mais e o tricolor passou a tentar as ligações diretas. E se o tricolor não assustava mais, ele passou a ficar assustado. Aos 35 min. P. Miranda afastou uma bola em cima da linha.
Se no começo do jogo o São Paulo dominava, aquela altura já era dominado e tinha bem menos finalizações do que seu adversário. 3 a 7 contra.
Ao fim do primeiro tempo, os poucos torcedores que compareceram reprovaram os 45 min. iniciais.

Rei dos morre-morre é eliminado de novo!

Para o segundo tempo o tricolor voltou com Denilson na vaga de Maicon, mas mesmo com um jogador mais marcador, o tricolor dava muito espaços. E continuava sofrendo nos minutos iniciais. O jogo já havia passado dos 15 min. e o São Paulo havia chutado apenas uma vez à gol. Com Ademilson, perdido em campo.
O time que estava melhor na partida chegou ao segundo gol. O Bragantino. Mais um gol de bola parada pra conta tricolor (e tinha mais), e foi quase olímpico. Esse resultado levava a partida para as penalidades, que aquela altura já seria vexatório pro tricolor. O São Paulo precisava de um golzinho apenas.
Mas quem marcou novamente foi o Bragantino. 3 a 1.
Outra bola parada fez o tricolor sofrer. O São Paulo já não tinha mais forças alguma e o número de finalizações só aumentava para a equipe de Bragança. O São Paulo não finalizava, não criava, não jogava, e Muricy do seu banco apenas observava. O treinador via seu time ser eliminado vergonhosamente e nada fez, apenas gesticulou.
A eliminação provou o quanto o São Paulo está a quem de almejar algo melhor. Muricy foi novamente eliminado por um time pequeno. Nos últimos três, três derrotas. Ponte Preta, 2013 (sulamericana), Penapolense, 2014 (paulista) e agora Bragantino.
Será que o nosso treinador é tão bom quanto ele acha que é??? Eu tenho minhas dúvidas faz tempooooo!

Destaque Positivo
Não tem!

Destaque negativo
MURICY. Tem escalado mal, não tem dado padrão ao time e perde quase todos os mata-matas. Ultrapassado; GANSO. Novamente insosso. Não criou jogadas, se rendeu a marcação; P. MIRANDA, ADEMILSON, MAICON, EDSON SILVA, OSVALDO. Péssimos dos péssimos.

Rafa Malagodi


10 de agosto de 2014

São Paulo 3 x 1 Vitória (brasileiro 2014, 14ª rodada)

Em noite de reestreia de Kaká no Morumbi (Rogério Ceni deu a braçadeira de capitão ao jogador), o tricolor jogou melhor do que vinha jogando e saiu com os pontos necessários da partida, e ainda viu Alexandre Pato ter boa participação.

Os 29 mil torcedores que foram ao Morumbi mal haviam chegado e já viram o São Paulo sofrer o primeiro susto logo aos 30 segundos. Antônio Carlos perdeu na corrida, e Rogério contou com a sorte no chute por cima de Caio. Os minutos seguintes pareciam que o São Paulo estava perdido, e provavelmente parte dos torcedores já previam o pior.
Mas a partir dos 15 min. o São Paulo pareceu ter acordado e no minuto seguinte, Ganso se aproveitou da falha bizarra do adversário e rolou pra Pato, que de primeira marcou 1 a 0.
Com mais tranquilidade, o tricolor passou a dominar a partida. Rodava o jogo e procurava espaços, diferente dos passes laterais que irritavam a torcida nos jogos anteriores. Com a bola nos pés o tricolor parecia próximo do segundo gol e depois de boa troca de passes e aproximação, Douglas deixou Kardec na cara do gol, o camisa 14 só teve o trabalho de tirar do goleiro e comemorar. No lance o atacante sentiu dores e Osvaldo entrou no seu lugar.
Não demorou muito e o São Paulo marcou novamente, seis minuto depois, com Alexandre Pato. O jogador que foi alvo de críticas na última rodada fez de fora da área. 3 a 0 em 38 minutos.
Um minuto antes do apito final, a jogada que tem levado a defesa tricolor ao pânico, deixou sua marca. Bola parada. Douglas vacilou na linha “burra” e o Vitória descontou.

Vaiado "ontem", Pato marca 2 e é aplaudido.

O segundo tempo começou novamente com o Vitória mais perigoso, mas Rogério bem posicionado salvou o tricolor. As bolas áreas também assustavam. Amarelado, A. Carlos não voltou pra segunda etapa. O tricolor estava faltoso. Com 60 min. já tinham 4 jogadores amarelados e Osvaldo e Douglas que estavam pendurados, não jogarão contra o Palmeiras.
Apesar do São Paulo dominar mais as ações ofensivas, o jogo era bastante equilibrado. Na metade da segunda etapa teve mais troca de passes do que chutes a gol.
No segundo tempo, a bola não entrava. Pato, Ganso e Kaká arriscavam de fora da área. O camisa 8 foi quem mais levou perigo, mas não conseguiu marcar. Kaká que iniciou o jogo com bastante movimentação, caiu de produção na metade, mas depois voltou aparecer.
Com o jogo se encaminhando para o final, o tricolor passou a trocar passes e administrar o resultado, mas com o time baiano praticamente dominado, os espaços criados fez o tricolor avançar. Osvaldo tentava suas jogadas de velocidade e Pato quase marcou novamente.
O apito final trouxe ao tricolor a chance de não se distanciar do G4, e faz o time chegar mais confiante para enfrentar o Palmeiras, na próxima rodada.

Destaque positivo
PATO. Fez talvez sua melhor partida pelo tricolor. Poderia ter feito o terceiro no segundo tempo, mas já estava sem pontaria; RAFAEL TOLOI. Ao contrario de seu parceiro de zaga, foi bem nos desarmes e pelo alto.

Destaque negativo
ANTÔNIO CARLOS. Sem ritmo, o zagueiro foi vencido em algumas jogadas. Com amarelo saiu no intervalo.

Rafa Malagodi


3 de agosto de 2014

São Paulo 1 x 1 Criciúma (brasileiro 2014, 13ª rodada, por globoesporte.com)

Análise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari.

O Criciúma veio ao Morumbi sonhando repetir o feito de outro time catarinense, a Chapecoense, há duas semanas. A ideia era se fechar na defesa, deixando o São Paulo ficar com a posse de bola, esperando um erro para se lançar no contra-ataque. Foi assim que o time de Chapecó venceu o Tricolor, por 1 a 0. A diferença é que o Tigre não mostrou a mesma qualidade na hora de agredir o São Paulo. Só Silvinho tentava alguma coisa. E sem nenhum brilho.
Com três volantes (Denilson, Souza e Maicon), a ordem de Muricy era para que os laterais jogassem como alas. Douglas e Alvaro Pereira tiveram uma liberdade que não vinham tendo. Mas o Tricolor insistiu muito nas jogadas pelo centro, com Ganso, Pato e Kardec ocupando todos uma faixa de uns 30 metros quadrados. Mesmo assim, criou várias chances. Só Pato teve pelo menos três. Errou. E ouviu a torcida gritar "Luis Fabiano" - o camisa 9 se recupera de lesão na coxa direita e ainda não tem data para voltar.
Outra vez? SP perde pontos preciosos em casa.
Mas o São Paulo não jogava mal. Tinha mais posse de bola e criava uma chance atrás da outra. A torcida, porém, demonstrava impaciência. E levou um susto quando Alvaro Pereira se chocou com Bruno Lopes e caiu de cara no chão, desacordado. A ambulância chegou a ser acionada. Mas o lateral, assim como fez na Copa do Mundo (em jogada com Stearling, da Inglaterra), se recusou a sair de campo. Voltou e acabou iniciando a jogada que culminou no gol de Kardec - desarmou, passou para Souza, que deu para Ganso deixar o ex-palmeirense na cara do gol.
Com a vantagem, o São Paulo recuou. O castigo veio aos 35, numa cobrança de falta da direita. A bola alçada na área pegou Ceni de susto - no rebote do goleiro, Rodrigo Souza marcou. O placar de 1 a 1 acabou sendo injusto para o São Paulo, que propôs o jogo desde o início e teve várias chances para marcar. Mas caiu como uma luva para o Criciúma.




“Impressionante como nosso treinador não dá um padrão tático ao tricolor. Não à toa o time vem sofrendo contra times mais fracos, que se fecham. O time parece não ter jogadas para furar a defesa, a não ser os cruzamentos na área.”