25 de agosto de 2013

São Paulo 2 x 1 Fluminense (16ª rodada brasileiro 2013)

Enfim a série de derrotas e jogos sem vencer acabou pro tricolor. Depois de 12 jogos sem vencer, o São Paulo jogou no Morumbi lotado (mais de 55 mil) e fez a sua parte, vencendo por 2 a 1.

O São Paulo teve um bom primeiro tempo. Com seus jogadores de meio de campo fazendo um papel defensivo, ajudando na marcação e nos desarmes, o São Paulo conseguiu ganhar o meio de campo e os espaços do Fluminense. Ganso desde o começo fazendo uma partida muito boa, ajudando a marcação.
O jogo não foi um primor, e também não teve muitas chances claras de gols, e defesas, mas o São Paulo estava melhor na partida, parecendo estar mais inteiro fisicamente. O São Paulo esbarrava na defesa Fluminense, e Luis Fabiano foi ficando irritado com a situação. Impedimento, e faltas o deixavam inquieto.
Mas tudo isso teve fim aos 27 min. quando Ganso encontrou Luis Fabiano que de ponta de chuteira abriu o marcador. Um minuto antes o atacante havia tomado o terceiro amarelo, desfalcando o time pra próxima rodada.
O São Paulo seguiu arriscando algumas bolas. Mais sempre fora do alvo. O Fluminense pouco incomodava, o que foi facilitando as coisas pro tricolor paulista.
Antes do apito final, o São Paulo ampliou o marcador. Reinaldo fez péssimo cruzamento, mas a bola voltou pra ele mesmo que encheu o pé e marcou seu primeiro gol. 2 a 0.
O primeiro tempo do São Paulo foi muito bom, e sem grandes sustos.

Cena rara. Depois de 3 meses nova vitória tricolor.

Pra segunda metade, o São Paulo entrou em campo com a estreia de Antônio Carlos, zagueiro contratado essa semana junto ao Botafogo. Fabrício deu lugar ao estreante.
O segundo tempo foi bastante parecido, mas com o tricolor jogando mais no contra ataque, esperando os cariocas. Os contra ataques são paulinos não eram mortais, mais levavam perigo. Ganso, Luis Fabiano chegaram perto do terceiro gol.
A torcida tricolor começou a gritar olé, coisa que há muito tempo não se via. A última vitória havia sido contra outro carioca, o Vasco. O que chamou a atenção foi a capacidade física que o tricolor paulista chegou no jogo. A semana de trabalho que o técnico teve, pareceu ter surtido efeito.
Aloísio ainda entrou pra dar mais um gás na equipe, mas não conseguiu, e que conseguiu mesmo foi o terceiro amarelo. Agora o substituto imediato de LF9 também estará suspenso, deixando um grande problema para Autuori.
Minutos antes do apito final, o Fluminense ainda descontou. Talvez na única falha do setor defensivo tricolor, que hoje teve boa atuação.
O próximo jogo será pedreira, mais as últimas partidas disputadas, deixam um fio de esperança na torcida são paulina.

Destaque positivo
Ganso. Fez boa participação. Brigou pela bola e ajudou na cadência do jogo. Ótimo passe para o primeiro gol; Reinaldo. Jogou bem defensivamente, e quando foi pro ataque deixou o seu primeiro; R. Caio. Improvisado na zaga foi bem e não comprometeu.

Destaque negativo
Os terceiros cartões de LF9 e Aloísio, que não enfrentarão o Botafogo.


Rafa Malagodi

18 de agosto de 2013

Flamengo 0 x 0 São Paulo (15ª rodada brasileiro 2013)



Se eu não tivesse tanta esperança que o tricolor sairá desta, e que o campeonato estivesse no fim, eu teria certeza que cairíamos. Tudo pela falta de sorte, mais incompetência, mais os bastidores turbulentos... a fase não é boa mesmo.

Hoje não perdemos pela segunda vez consecutiva, mais pela segunda vez consecutiva, tivemos a chance de matar o jogo e sair pelo menos da zona da degola.
Não foi um primor de partida, mas tivemos ao longo dos 90 minutos boas chances de gols, e na maioria delas com o Flamengo. Na primeira etapa os cariocas poderiam ter feito os gols pois tiveram as chances mais claras. Pelas laterais estava fácil para cegarem.
Já o tricolor paulista não levava tanto perigo. O seu quarteto ofensivo não estava num dia bom. Apenas Aloísio era o mais incisivo, ainda que sua limitação está cada vez mais evidente, pelo menos brigava pela bola como faz sempre.
O Flamengo terminou melhor a primeira etapa, mas não fez o gol.
Jadson perde o terceiro pênalti consecutivo do tricolor.
O segundo tempo começou com o Flamengo novamente melhor na partida. As jogadas rubro negras aconteciam sempre pelo lado direito são paulino. Por duas oportunidades Rogério contou com a sorte e má pontaria dos cariocas.
O time mandante continuou arriscando chutes de longa/média distância, coisa essa que o São Paulo não fez por pelo menos 65 minutos de partida. O tricolor não arriscava chutes de fora da área.
A saída de Osvaldo e Aloísio deram mais mobilidade ao tricolor, que passou a controlar o ritmo da partida, mais ai começou a esbarrar na incompetência de alguns jogadores. Wellington, que teve boa participação hoje, conseguiu um lance bonito, metendo a bola entre as pernas do adversário, mais na finalização, recuou para Felipe.
Depois foi a vez de Ademilson errar na entrada da área, sozinho. O gol parecia estar amadurecendo, ainda mais quando o árbitro marcou pênalti em Lucas Evangelista. 41 min. Jadson pra bola e... perdeu! O camisa 10 bateu muito mal, e o pênalti foi o reflexo do que vinha fazendo no jogo.
Segundo depois o meia ainda conseguiu entrar na área sozinho e novamente finalizou mal.

O empate em 0 x 0, não alivia o time, mas pontuar é uma coisa preciosa. Mais que a fase está deixando o torcedor ressabiado, ah ta!

Destaque positivo
Wellington. Foi o melhorzinho do tricolor na partida. Roubou boas bola nos meio de campo. Poderia ter se consagrado com lindo gol, mais finaliza muuuuito mal.

Destaque negativo
Osvaldo. Novamente péssimo. Não fez nada de diferente na partida, e errou lances bizarros; Jadson. Estava mal na partida, e errou um pênalti de forma ridícula. Bateu o pênalti igual sua atuação; Fase ruim. O tricolor continua tendo azar de um time rebaixado, e incompetência também. Mais isso não irá acontecer!!!

Rafa Malagodi

15 de agosto de 2013

São Paulo 1 x 1 Atlético/PR (14ª rodada brasileiro 2013, por globoesporte.com)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari

Tricolor faz gol polêmico; Paulo Baier empata
Desde o primeiro minuto de jogo, o São Paulo mostrou uma postura diferente. O time acuado, temeroso de se expor dos últimos jogos, deu lugar a uma equipe vibrante e empenhada em encerrar a crise. Nem o susto em chute perigoso chute de João Paulo logo no início esfriou o Tricolor, empurrado pela boa presença da torcida no Morumbi. A ausência de Luis Fabiano, vetado de última hora por causa de dores nas costas, foi benéfica para o ataque. Com Aloísio e Osvaldo na frente, auxiliados por Jadson e Lucas Evangelista, o time ganhou mobilidade para abrir a defesa rival e ensaiar uma leve pressão. A crise, porém, impede até que o gol saia de forma natural. Aos 17, Rodrigo Caio desviou de cabeça uma cobrança de falta de Jadson, acertando o canto esquerdo baixo de Weverton. Aloísio chegou para desviar, não alcançou a bola, mas o assistente Fábio Pereira ergueu a bandeira marcando impedimento. No entanto, depois de sofrer pressão dos dois times, o árbitro Anderson Daronco validou o lance. A desvantagem fez o Atlético-PR acordar e expor falhas na defesa são-paulina. A começar por Rogério Ceni, que errou uma antecipação de bola e permitiu que Dellatorre acertasse o travessão. A igualdade veio aos 37 em uma jogada infantil de Rafael Toloi. O zagueiro deu um carrinho desnecessário na área e derrubou Marcelo. Paulo Baier soltou a bomba na cobrança do pênalti, o goleiro chegou a desviar, mas a bola entrou. 
São Paulo não aproveitou as chances e só empatou em casa.

Tricolor perde o controle; Furacão segura o jogo
A necessidade de recuperar a vantagem atrapalhou novamente o São Paulo. O time voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto, apoiado pelos torcedores, mas se afobou. Aloísio e Osvaldo não se entenderam, correram mais que a bola e quase não foram produtivos. Para assustar, Fabrício errou uma saída de bola que Marcelo chutou com perigo à direita de Ceni. Paulo Autuori tentou conter o desespero do time com mais cadência no meio de campo. Ganso entrou na vaga de Fabrício, mas, ao contrário dos dois últimos jogos, nada fez. A segunda tentativa foi com Ademilson na vaga de Jadson, o único com poder de criação. A troca piorou a exibição e passou a irritar parte dos torcedores. O Atlético-PR optou por não arriscar. Quando tentou sair, abriu a defesa e quase foi surpreendido por um adversário que pouco construiu na etapa final. Rogério Ceni fez boa defesa em falta batida por Elias, mas, no contra-ataque, Léo quase marcou contra após cruzamento rasteiro de Ademilson. Os minutos finais foram de desespero no campo e nas arquibancadas. O São Paulo errou tudo que tentou no ataque e na defesa. Por sorte, Ederson parou em Ceni na maior chance do segundo tempo. Bom resultado para os paranaenses, colados nos líderes e vendo o Tricolor cada vez mais distante na classificação. 


“Realmente a fase não é boa. Vamos precisar de muito futebol e mais sorte pra sair desta inédita situação”


11 de agosto de 2013

Portuguesa 2 x 1 São Paulo (13ª rodada brasileiro 2013)


No primeiro jogo do tricolor após sua pífia excursão, o São Paulo voltou a perder na competição e agora já está há dez jogos sem vencer.

A escalação parecia uma boa, com algumas modificações, Paulo Autuori parecia ter gostado de alguns jogadores na excursão, e o principal deles era o meia atacante Lucas Evangelista. O jogador não demonstrou ainda nada de mais, porém jovem, tende a crescer. Ele chegou a fazer o gol tricolor na partida.
O primeiro tempo foi bem disputado, mas com a Portuguesa melhor na partida, arriscando mais, e obrigando o goleiro Rogério a fazer importantes defesas. Já o São Paulo não tinha a mesma intensidade, apesar de obrigar Lauro a também realizar defesas.
A Lusa chegou ao gol após cobrança de escanteio, depois de rebote de Ceni. O gol foi até um justiça para a equipe que melhor jogava. O tento foi marcado aos 37 minutos.
Pouco tempo depois Luis Fabiano teve a oportunidade de empatar mas perdeu a chance.

Distante. Nova derrota mantem clube no Z-4
Os quinze minutos de intervalo pareceu ter surtido efeito no tricolor (pelo menos por meia hora), pois aos 27 segundo Lucas Evangelista marcou o gol de empate. O segundo tempo começou a ficar diferente, com o tricolor avançando e pressionando a Lusa, que apensa se defendia.
O São Paulo poderia ter chegado a virada com 7 minutos, quando Aloísio foi derrubado na área. Rogério Ceni foi pra bola e bateu muito mal, o goleiro lusitano defendeu com os pés. Na sequência da jogada o tricolor ainda quase marcou, mas a bola explodiu na zaga.
Ainda que pressionava o adversário, o São Paulo pecou nos passes errados. Os números da TV mostravam até os 30 min. O dobro de passes errados da Portuguesa, trinta.
A fase não é boa, mas a competência também não é, e a Portuguesa novamente ampliou o marcador, depois da zaga tirar (ou não tirar) a bola da área.
No final da partida, um lance bizarro. Ganso cobrou a falta, que passou por todo mundo, e estava indo em direção ao gol, mas antes de entrar Aloísio colocou a mão na bola, invalidando um gol que seria o empate.
Nem mesmo as alterações de Osvaldo e Ganso mudaram o jogo, e o tricolor termina mais uma rodada na zona de rebaixamento e tendo adversários em melhores condições a sua frente.

Destaque “positivo”
Aloísio brigou o jogo todo. Abriu a defesa, sofreu pênalti, mas vacilou muito no último lance da partida, ao colocar a mão na bola sem necessidade alguma; Lucas Evangelista. Tem destaque apenas pelo gol feito.

Destaque negativo
Luis Fabiano não teve boa participação novamente. Chegou até a sair da área pra tabelar, mas foi muito pouco para o que se espera; Jadson. Muito apagado, apenas lampejos; Fabrício. Muito mal, não conseguiu fazer a ligação zaga meio de campo. 

Rafa Malagodi
 

7 de agosto de 2013

Excursão fora de hora



Quando os dirigentes fecharam o acordo dos jogos amistosos do São Paulo na Europa (e no Japão), sem dúvida não imaginaram que o clube estaria vivendo seu “inferno astral”. Os jogos disputados na Alemanha (Copa Audi), Portugal (Eusébio CUP) e Japão (Copa Suruga, vencedor da Sul-americana) poderiam ter feito boa imagem lá fora e ainda ter trazido bons ensinamentos, não fosse o desempenho do time na competição nacional, somado aos problemas de bastidores.
Derrota esperada para Bayern (2 x 0)
Com quatro jogos e três derrotas (venceu apenas o Benfica, em Portugal por 2 x 0), a bagagem tricolor teve grandes problemas. É verdade que a lamentável série negativa (e histórica) de 14 jogos sem vitórias foi quebrada na única vitória da Eusébio CUP, mas esse tipo de jogo não traz parâmetro algum. O principal problema enfrentado, e que ainda poderá trazer sérios danos foi à quantidade de jogos e viagens em curtíssimo espaço de tempo. O time chegou a jogar duas vezes em menos de 24H. 

Milan "mais fraco" outro revés. 1 x 0
Por serem amistosos, foi à chance pra muitos jogadores sem espaço aparecerem, mas nem assim foi o suficiente para melhorar a média positiva. O tricolor chega de viagem na sexta feira (09/08) e já no domingo tem jogo diante da Portuguesa, na luta contra a zona da degola. Aumentando então as chances do desgaste físico ser ainda pior. Pensando nisso, após a vitória diante do Benfica, o treinador mandou de volta cinco atletas, para se condicionarem melhor para a volta do Brasileirão.

Única vitória e taça. Pouco, muito pouco
Não consegui assistir aos jogos, apenas melhores momentos, e apesar do time ter sido drasticamente modificado em alguns jogos, é possível notar que ainda falta um pouco de conjunto ao time. A equipe parece um pouco desorganizada, sem poder ofensivo. E ainda contou com falta de sorte em pelo menos dois jogos. Diante do Kashima Antlers-JAP, pela Copa Suruga, o gol sofrido nos últimos segundos foi uma prova disso.

Do outro lado do mundo 3x2
A expectativa é que o time possa mesmo ter tido esses dias de mais proximidade e convívio, e que esses fatores possam ajudar para a sequência do BR-13. 
Caso contrario, a ferida exposta no fim do ano será incurável.





Rafa Malagodi