31 de março de 2013

São Paulo 1 x 2 SCCP (paulista 2013) in loco


Em mais um clássico que estive presente no Morumbi, o tricolor perde para seu maior rival, e eu saio mais uma vez com derrota para o SCCP em casa.

O São Paulo foi melhor durante praticamente o jogo todo. Com o time que muitos consideram ideal, Ganso e Jadson lado a lado, o tricolor conduziu e também organizou o meio de campo na partida. Marcou logo no inicio com Jadson, aos 5 min.
O gol a entender que muitos outros viriam, mas infelizmente parou por ai. O tricolor não soube matar a partida. Tentou muitos passes próximo a área, mas finalizou pouco. Osvaldo teve talvez a melhor chance da tarde, mas tentou chapar de primeira e mandou por cima do gol. O jogador tinha oportunidade de dominar e guardar. Luis Fabiano esteve preso na marcação mais ainda tentou algumas vezes.
A velha máxima do futebol de quem não faz toma, ficou claro quando o SCCP marcou com Danilo.
Com o gol no fim, o primeiro tempo que foi com superioridade tricolor chegou ao fim, com um ar de que seria ainda melhor no segundo tempo. 

Jadson vem apresentando o melhor futebol entre os atletas.
Sem mudanças, a partida estava da mesma maneira, com uma ressalva, o adversário teve mais chances de chegar ao gol, mas ainda levava a pior no meio de campo. Com o time do SCCP muito fechado na defesa, o São Paulo ficou trocando passes próximo a área por diversas vezes e sem a felicidade de conseguir transpor a defesa.
Seguiu arriscando alguns chutes, mas esses poucos podem ter atrapalhado para obter melhor sorte. Em alguns momentos faltou objetividade e menos toque de lado, como vem fazendo P H Ganso. Na primeira etapa por exemplo, o camisa 8 preferiu dar um passe do que chutar. Parecia omisso. Reclamou bastante com a arbitragem, isso sim.
Quando o jogo parecia encaminhar para um zero a zero, Rafael Toloi recuou muito mal para Rogério, que dividiu com Pato, e o árbitro deu pênalti. O lance causou revolta de todos, e vem repercutindo na imprensa desde o apito final. Pato marcou na cobrança.
Após o gol Ney Franco tentou abrir mais o time mais era tarde, o São Paulo se jogou ao ataque tentando o empate no abafa, mas não conseguiu sair com a vitória, saiu apenas com a manutenção da liderança de um campeonato que não está tendo atrativos. Mais um clássico com poucos torcedores, desta vez, pouco mais de 20 mil. 

 O São Paulo vacilou e depois de ter feito um bom primeiro tempo, não conseguiu fazer o adversário correr atrás da bola, e pagou por isso. O árbitro tem responsabilidade sim na partida, pois inverteu muita falta e irritou as duas equipes, mas no fim, o vencedor “esqueceu” das reclamações que tinha feito.


Destaque positivo
Jadson. Vem conduzindo o meio de campo praticamente sozinho. Enquanto ele dá ritmo, o seu companheiro é apenas burocrático.

Destaque negativo
Rafael Toloi. Vinha fazendo um bom jogo, seguro, mas vacilou demais no recuo. Fez exatamente o contrário de como rege a cartilha; Ganso. Participou bastante da partida, com alguns bons passes, mas da muito toque de lado e não corre. Omisso, não arrisca no gol nem quando tem espaço.

Obs. No segundo tempo, o árbitro não deu uma falta no Ganso lamentável. O zagueiro Gil foi no corpo do tricolor, o detalhe é que a bola estava longe da jogada, o que impediu que Ganso chegasse na bola. Árbitro fraco, que errou pro dois lados no decorrer da partida. Travou o jogo, literalmente. Se deu um pênalti daquele, por que não expulsou o goleiro????
 

Rafa Malagodi

28 de março de 2013

Paulista 0 x 2 São Paulo (paulista 2013)


Em noite de “Barcelona” (rsrsrs) São Paulo joga fácil e não tem trabalho para manter a liderança do paulista, em Jundiaí. Em números a posse de bola do tricolor teve ter sido altíssima.
 

A escalação de Ney Franco foi noticiada como reserva, mas ao ver a equipe que entraria em campo ontem à noite, notava-se que mais da metade já foram considerados titulares absolutos. A começar pela defesa que tinha P. Miranda, Rhodolfo, Lúcio e Cortes. Mas como no futebol, as coisas acontecem de maneira repentina, esses jogadores estiveram na condição de “reservas”.
A equipe do Paulista não apresentou perigo ao tricolor durante os 90 minutos, o que facilitou a coisa para o tricolor paulista. Com espaço, os jogadores trocavam passes com facilidade e paciência. Porém, mesmo com a posse de bola, o tricolor tinha dificuldade na criação das jogadas. Cañete era o escolhido, mas muito mal na partida, não conseguiu criar.
Por vezes Luis Fabiano teve que sair da sua posição para tentar abrir espaços e armar o jogo. O outro escolhido da noite era Douglas, que com liberdade caiu pelos dois lados do campo.
Superior na partida o tricolor abriu o marcador em jogada de “Barcelona”, digo isso, pois o tricolor teve paciência para rodar a bola na frente da área, procurando um espaço, e depois de vários passes, Douglas encontrou Wallyson na área, o atacante matou no peito e deu um passe açucarado para L. Fabiano só empurrar pra rede e sair para o abraço.
O São Paulo ainda teve novas oportunidades na primeira etapa, mas não conseguiu furar a barreira do Paulista. Já o time da casa, não levou perigo ao gol de Rogério Ceni.
 
É o fim da tristeza? Companheiros comemoram com LF9.

A segunda etapa também foi de total domínio tricolor, mas a diferença aconteceu logo nos primeiros minutos, quando Fabrício recebeu a bola na linha de fundo e cruzou na cabeça (literalmente) de fabuloso, que só teve o trabalho de saltar e guardar. O detalhe do lance ficou por conta da comemoração, um pouco discreta, é verdade, mas até Rogério ceni saiu de sua área para abraça-lo.
Depois de ficar chateado, LF9 precisava desse carinho de seus companheiros.
Com 2 a 0 no placar, e posse de bola, o tricolor criava as jogadas pelas laterais, pois o seu meio de campo não funcionava. Apenas quando Douglas pegava na bola, tentava alguma coisa, e quase que o “coringa” tricolor marcou o seu, mas parou em boa defesa do goleiro.
O Paulista sem poder de reação só arriscava em chutes de longa distância ou então em bolas paradas, mas dificilmente levava perigo. Apenas uma falta bem cobrada obrigou R. Ceni a se esticar e fazer a defesa, no mais, o tricolor era o responsável pelo jogo. Com Cañete mal, Ney franco colocou Aloísio em seu lugar e manteve a equipe ofensiva. Depois foi a vez de Ademilson entrar.
Luis Fabiano teve a chance de fazer um hat-trick, mas o zagueiro tirou a bola em cima da linha, após nova jogada de Douglas. No fim da partida, Ademilson marcou, mas o árbitro anulou corretamente, pois o jogador estava um passo a frente no lance, o detalhe foi que a TV não conseguiu mostrar quem deu o impedimento, pois a auxiliar não levantou a bandeira.
Minutos depois o árbitro encerrou a partida e o São Paulo segue líder na competição e ainda com um jogo a menos. O saldo positivo da partida não foram os três pontos conquistados, mas sim a boa apresentação de alguns jogadores, que causarão uma enorme dúvida no técnico para a montagem da equipe para as próximas partidas.  

Que bom que está acontecendo isso, pois dessa maneira os jogadores poderão encarar cada jogo como uma forma de manter sua titularidade, e quem ganha com isso é o São Paulo Futebol Clube.


Destaque positivo
Rhodolfo. Voltou muito bem de lesão e mostrou seriedade. Está querendo sua vaga de volta; Luis Fabiano. Marcou mais dois, é vice artilheiro, e ainda tem o carinho de seus companheiros; Douglas. Praticamente solitário na armação, conseguiu criar boas jogadas; Fabrício. Primeira partida completa pelo SPFC. Está buscando sua vaga.

Destaque negativo
Cañete. Errou muitos passes e destoou da equipe na partida. Teve chance de ouro, mas não soube aproveitar desta vez.

 

Rafa Malagodi

23 de março de 2013

São Paulo 2 x 0 Bragantino (paulista 2013, por globoesporte.com)

 
Análise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari
 
Bragantino assusta, mas São Paulo marca
A estratégia que funcionou contra o São Bernardo, na quarta-feira, trouxe problemas para o São Paulo no início da partida diante do Bragantino. Ney Franco optou novamente por um setor de marcação mais técnico, com Denilson e Maicon como volantes, e sobrecarregou a defesa. Desta vez, o time jogou menos, mas conseguiu uma vantagem mais tranquila no placar. O Bragantino foi melhor nos primeiros minutos. A velocidade dos alas fez a equipe do interior controlar a partida e impedir que o Tricolor deixasse a defesa. Carlinhos, em falha de posicionamento da zaga rival, quase fez de cabeça. Diego Macedo e Léo Jaime exigiram boas defesas de Rogério Ceni. O São Paulo, aos poucos, conseguiu se acertar e procurar mais o ataque. Com os laterais presos na defesa, Maicon teve liberdade para se aproximar dos armadores. No entanto, o time voltou a apresentar um de seus maiores problemas na temporada: os passes errados. Com tantas falhas, principalmente perto da área adversária, o primeiro chute a gol veio apenas aos 20 minutos. Em busca de espaço no elenco, Wallyson ganhou pontos com Ney Franco ao ser o mais lúcido do setor ofensivo. Aberto pelo lado direito e muito voluntarioso, o ex-cruzeirense ganhou praticamente todas as jogadas de seus marcadores e abriu espaço para o gol sair, aos 30. Após passe rasteiro dele, Preto tentou impedir que a bola chegasse a Ganso e fez contra. Pela direita começou também a jogada do segundo gol que deixou o São Paulo muito próximo da vitória. Wallyson disparou em contra-ataque e tocou para Jadson. Com um passe preciso por trás da defesa, o meio-campista colocou Luis Fabiano em condições de chutar forte na área e vencer o goleiro.
 
Chateado ainda, LF9 pouco festeja seu gol. SPFC ainda líder
Vitória tranquila
O São Paulo voltou para o segundo tempo disposto a ampliar a vantagem e resolver a partida. Isso poderia ter acontecido logo aos dois minutos se não fosse o goleiro adversário. Carleto roubou a bola pela esquerda e cruzou. Luis Fabiano apareceu na pequena área e cabeceou. Defendi afastou com a ajuda da trave. A resposta foi imediata. Preto carimbou o travessão. Com o Bragantino mais avançado, o Tricolor teve liberdade para criar. Ney Franco também liberou os laterais para encostarem no ataque e aumentou o poder ofensivo. O terceiro gol quase saiu assim. Ganso recebeu de Luis Fabiano e cruzou para Carleto chutar e o goleiro afastar mais uma vez. Com o placar favorável, o treinador são-paulino optou por fazer testes. Cañete entrou para atuar pelo lado direito do ataque, fazendo o time voltar ao esquema 4-2-3-1. Jadson e Ganso passaram a trocar constantemente de posição pelo centro e pela esquerda. O Tricolor, contudo, diminuiu o ritmo com o passar do tempo e administrou o placar. Aloísio ainda entrou para dar velocidade ao ataque, mas a vitória por 2 a 0 estava de bom tamanho para um time que joga o Paulistão com a cabeça nas decisões que fará na Libertadores.

21 de março de 2013

São Bernardo 1 x 2 São paulo (paulista 2013)


Para dar continuidade a sua manutenção de líder no paulista, o tricolor foi até São Bernardo enfrentar o time local, e conseguiu trazer mais três pontos na mala.

Buscando uma formação diferente ou quem sabe, uma resposta aos críticos, Ney Franco novamente mudou seu esquema tático e alguns de seus comandados. Todos os setores tiveram mudanças, Ganso e Jadson enfim juntos, puderam mostrar se possuem entrosamento suficiente.
O tricolor conseguiu se impor desde o início do jogo, porém as jogadas eram criadas de maneira lenta. Apesar do meio de campo ganhar qualidade técnica, não demonstrava velocidade, e com isso as jogadas eram executadas de pé em pé. O gol saiu de uma dessas jogadas. Depois de Jadson brigar pela bola, abriu o jogo na direita e Wallyson deu um presente para Luis Fabiano só empurrar para as redes, aos 14 min.
O gol pareceu ter tranquilizado demais o tricolor, que apesar de chegar perto da área, não conseguia mais concluir. O gol de empate não demorou a sair, e veio após vacilo de escanteio. A bola desviou em Denílson e foi direto para as redes. O gol deu uma atordoada no São Paulo, que já não conseguia mais trabalhar a bola com facilidade, e isso ajudou o time da casa que seguiu até o fim da primeira etapa apertando o São Paulo em seu campo de defesa.
 
R. Caio comemora. Jogador vem se destacando em partidas.
Para a segunda etapa o tricolor seguiu o mesmo, e a demora de saída de bola, talvez foi o que mais incomodava a quem assistia o jogo, como eu. Sem ter jogadores abertos pelos lados, como de costume, o São Paulo era obrigado a sair jogando pelo meio, e sabendo disso o Bernô congestionou seu meio de campo.
O tricolor então buscava os chutes de fora da área, sempre com Jadson, mas todos sem direção. O jogo passou a ficar chato, pois os times erravam muitos passes e lançamentos, mas o São Paulo tinha mais obrigação de buscar a vitória, por ser um time grande, mas essa não acontecia. Já o São Bernardo procurava jogar pelas laterais em velocidade, mas poucas as vezes conseguia êxito.
O São Paulo precisava de mais velocidade e mobilidade na frente, mas Ney Franco parecia não perceber isso, e foi levando a mesma equipe por mais 30 min. Até a entrada de Aloísio, na vaga de Wallyson. A mudança surtiu efeito já nos primeiros minutos. O camisa 19 criou pelo menos duas boas jogadas individuais.
Não demorou muito e o gol da vitória saiu com Rodrigo Caio, após bom cruzamento de Carleto. O detalhe do gol fica por conta do volante/lateral ter marcado após chegar perto do tento nos dois últimos jogos da competição.
Até o fim da partida o tricolor ainda teve tempo de levar pelo menos dois sustos, que poderia ter tido consequências maiores.

O apito final deixou uma impressão de que o próprio São Paulo criou dificuldades em sair com uma vitória ampla. A lentidão da equipe poderia ter sido melhor ajustada, e isso poderia ter dado melhores condições no jogo, mais ainda sim, mais três pontos fora de casa foram garantidos.

 
Destaque positivo
Rodrigo Caio. Está absurdamente diferente do jogador de 2012. Parece mais maduro e já não tem tanta afobação. É a terceira partida que joga bem, e hoje foi coroada com um gol; Carleto. É melhor que o Cortês??? Difícil, mas o fato é que tem sido uma ótima opção na lateral. Faz bons cruzamentos.

Destaque negativo
A lentidão da equipe. Por vezes o time não acelerou o jogo, o que dificultou para os homens de frente; Wallyson. Deu o passe para o primeiro gol, e até fez algumas jogadas no primeiro tempo, mas no segundo, teve erros e jogadas fraquíssimas.
 
Rafa Malagodi

 

18 de março de 2013

São Paulo 3 x 2 Oeste (paulista 2013, por globoesporte.com)

Por estar sem computador em casa, retiro a análise do site globoesporte.com, por Diego Ribeiro.
 
 
Zagueiros marcam, mas sono custa caro
Pressionado, Ney Franco foi questionado antes mesmo da partida começar. Pela torcida, que protestou em frente ao Morumbi, e por todos que queriam entender a escalação do ataque, em formação inédita: Luis Fabiano centralizado, Wallyson aberto pela direita, Ademilson pela esquerda, e Ganso e Aloísio no banco de reservas. Ney queria abrir o jogo pelas pontas e furar a previsível retranca do Oeste.
Nas duas primeiras jogadas, sinais de que o esquema poderia dar certo. Em trocas rápidas de passes, o São Paulo chegou facilmente à meta de Jailson, que salvou o Oeste em finalizações de Wallyson e Rodrigo Caio. Apesar do início animador, o ritmo caiu demais. Com chuva, então, ficou mais difícil. O Tricolor trocou passes com paciência, procurando o melhor momento de superar a defesa rival.
O domínio foi claro, mas o São Paulo precisou de sua zaga para tentar matar o jogo ainda no primeiro tempo. Após jogada inteligente de Ademilson, Edson Silva apareceu sozinho, em posição legal e na pequena área, para fazer 1 a 0, aos 17 minutos. Pouco depois, aos 30, Rafael Toloi ficou com “inveja” do companheiro de defesa e subiu ao ataque para cabecear com perfeição uma falta cobrada por Jadson: 2 a 0.
Mesmo com a vitória parcial, o Tricolor não chegou a inspirar 100% de confiança. Jadson foi bem e criou as principais jogadas. Luis Fabiano quase não foi notado, muito marcado. A torcida percebeu a preguiça em alguns momentos e começou a gritar “Libertadores é obrigação”. O sono teve seu preço: aos 46 minutos, quando o jogo já parecia resolvido, Edson Silva falhou e deixou Ligger sozinho para cabecear após cruzamento vindo da esquerda: um 2 a 1 amargo para o São Paulo administrar.

Zagueiros marcam, em vitória pouco convincente.

 
Sustos, gols e cobranças
A desconfiança da torcida entrou em campo no segundo tempo, com um São Paulo mais retraído e permitindo avanços do fraco Oeste. Os sustos que o time de Ney Franco tomou foram frequentes demais para quem é líder do Paulistão e ainda busca classificação à segunda fase da Libertadores. Um chute de Serginho e outro de Wanderson quase encontraram o caminho do gol. E os protestos começaram.
De novo, o “Libertadores é obrigação”, mostrando que o são-paulino não liga tanto assim para o estadual. Dentro de campo, alguns também pareciam não se importar tanto assim. Um clima estranho, mesmo com o time vencendo.
Tão estranho que Luis Fabiano, enfim, fez seu gol aos 24 minutos, aproveitando passe em profundidade de Douglas e finalizando de pé esquerdo, sem chances para Jaílson. O centroavante não comemorou, sequer esboçou um sorriso. Apenas abraçou os companheiros e continuou jogando.
O gol devolveu a tranquilidade ao São Paulo, mas não ao seu torcedor, que queria ver Ganso em campo. A esperança acabou quando Cañete foi chamado para substituir Jadson, a terceira alteração do time no jogo. Os quase 8 mil tricolores não perdoaram: “burro, burro”. A situação não melhorou quando Rogério Ceni falhou numa reposição de bola, armou o contra-ataque para o Oeste e viu Wanderson diminuir o placar aos 32 minutos: 3 a 2.
Do banco, Ganso se agasalhou após o aquecimento e viu a equipe criar mais chances, mas não ampliar o placar. Uma vitória obrigatória, mas que não precisava de tantos sustos assim. O Tricolor é líder do Campeonato Paulista, e isso não significa muita coisa a essa altura da temporada.
 

15 de março de 2013

Arsenal/ARG 2 x 1 São Paulo (libertadores 2013)

São Paulo não repetiu o time, o bom futebol e os gols. A repetição foi apenas da má atuação na competição sul-americana.
 
Ney Franco sabendo do problema que teria com a derrota, escalou um time com três zagueiros e dois volantes, e a tendência seria que o time ficar mais resguardado e seguro. Ledo engano. O São Paulo (e os são-paulinos) passou sufoco nos primeiros minutos de partida. Os defensores pareciam perdidos e por duas vezes uma furada de bola na área quase resultou no gol argentino.
O tricolor até conseguiu assustar também, mas o goleiro Campestrine seria novamente o nome do jogo. Jadson não estava bem na noite de ontem, e isso foi fundamental para o tricolor não criar boas chances. O time até conseguiu igualar um pouco a partida e trocar bons passes, mas não conseguia entrar na área adversária e com isso chutou algumas bolas de fora da área, todas longe do gol.
Com o fim do primeiro tempo sem gols, a coisa não estava tão ruim para os brasileiros. Não estava.
 
Na segunda etapa o tricolor parecia que tinha encontrado uma forma de jogar, e não levava tanto perigo do Arsenal, mas logo no início Ney Franco resolveu mexer na equipe, e colocou Ganso e Maicon, tirando Lúcio e Douglas. Com os novos jogadores o tricolor voltaria a jogar com dois zagueiros, num esquema mais habitual.
Complicou. São Paulo repete mal resultado na competição.
Apesar das alterações, o São Paulo seguiu sem criar muito, o time tocava a bola sem objetividade. E quando conseguiu chegar até a área, novamente Campestrine estava na meta argentina. Parou Osvaldo e Jadson num chute a queima roupa. Depois disso o tricolor teve um banho de água fria. Em bola reboteada na área, Rogério ceni até evitou no primeiro lance, mas na sequência gol do Arsenal aos 20 min. Detalhe do lance era que o tricolor estava perdendo a segunda bola em quase todos os escanteios. 
Ney Franco preparava nova mudança, Wallyson entraria pra abrir o time, mas enquanto passava instruções o tricolor ligou rápido contra ataque e Osvaldo rolou pra Aloísio, que precisou tentar duas vezes até marcar de cabeça. O gol saiu 6 minutos depois de ter sofrido o revés, com isso, Ney pediu para Wallyson esperar mais um pouco. Creio que errou nesse aspecto, pois o São Paulo ainda necessitava de uma vitória.
A partir daí o tricolor seguiu vivo, e buscou por diversas vezes chegar a virada, mas contou com um pouco de falta de sorte e um pouco mais de vontade na partida. Lá atrás Ceni seguia segurando o que podia.
Faltando pouco tempo para o apito final, o tricolor teve uma chance de ouro na partida, Osvaldo arrancou em velocidade, mas cruzou mal para Aloísio, que teve que dividir com o zagueiro e o goleiro, e quando a bola estava entrando o zagueiro se recuperou e tirou. A bola de Osvaldo teria que ter sido tocada à frente do centroavante, não para trás. Poucos minutos depois, em bola cruzada na área, o São Paulo cortou mal e num chute forte o Arsenal marcou novamente.
Somente após o gol Ney Franco chamou novamente Wallyson, que já sem tempo não conseguiu contribuir na partida.
Com a derrota, o tricolor terá uma missão complicadíssima, pois terá que vencer na altitude de La paz, e depois vencer o melhor da competição, o Atlético/MG.
 
O tricolor segue em segundo do grupo, mais agora terá que brigar fortemente pela vaga, e ainda corre um sério risco de terminar a competição eliminado em último do grupo.
 
Destaque positivo
Aloísio. Brigou, muitas vezes isolado no ataque, marcou o gol de empate e teve a chance de virar a partida, mas no lance, a trombada com o goleiro não deixou o centroavante concluir em gol; Rodrigo Caio. Foi bem nos desarmes. Apesar de cometer algumas faltas. Vem tendo boa evolução; Rogério Ceni. Fez ótimas defesas a queima roupa. Não teve culpa nos gols.
 
Destaque negativo
Lúcio. Estava perdido com três zagueiros e ao ser substituído, saiu do banco e foi direto pro vestiário.  Odeio essas atitudes, jogador tem obrigação de ficar no banco!!!; Ney Franco. Foi mal. Escalou um time sem objetividade, e que não deu a segurança que pensou que teria. APESAR DISSO, NÃO TEM QUE SER MANDADO EMBORA.

Rafa Malagodi
 

10 de março de 2013

São Paulo 0 x 0 Palmeiras (paulista 2013)


Diante de uma tarde quente na capital paulistana, São Paulo e Palmeiras fizeram um clássico morno, digno da competição que estão disputando.

Ney Franco poupou Jadson e Osvaldo do time titular, visando a competição sul-americana que acontece na quinta feira, e com isso armou um time com algumas novidades e com Ganso de titular. O São Paulo jogava melhor quando colocava a bola no chão e saia tocando, quando tentou partir pra individualidade pouco criou.
Esse primeiro tempo feito pelas equipes foi pra esquecer. Lances de perigo foram raríssimos e ambas equipes pareciam ter medo de atacar. O temor por sofrer um contra ataque parecia ser maior do que atacar para marcar o gol.
O São Paulo até tentou algumas bolas pelo lado direito, mas não teve tanto êxito.
O primeiro tempo na verdade é difícil de escrever, pois o futebol fraquinho apresentado não causou emoções.
São Paulo e Palmeiras não saem do zero em clássico "vazio".


Na segunda etapa, o jogo que estava esfriando de tão morno, começou quente. O Palmeiras fez uma substituição que colocava o time pra frente, e de fato foi o time que começou atacando o tricolor. Em menos de 3 minutos já tinha chegado ao gol duas vezes.
Percebendo isso, Ney Franco preparava já duas mudanças, e colocaria os titulares poupados, mas enquanto os jogadores aqueciam, Lúcio após sofrer uma falta, revidou ao Valdívia e foi expulso (expulsão muito contestada). O treinador tricolor teve que pensar rápido, pois precisava mudar sua substituição. E foi o que aconteceu. Osvaldo esperou mais tempo para entrar, e no seu lugar foi Edson Silva.
O São Paulo não tinha começado bem, e jogar com um a menos, seria complicado, para não sair derrotado, os jogadores teriam que se doar mais em campo, e isso parecia ter acontecido. O São Paulo jogava no contra ataque, porém esse não era muito bem armado, pois os jogadores de frente chegavam já cansados na jogada, devido a ter que voltar para recompor. Depois que Osvaldo de fato entrou, cerca de 12 min. o São Paulo enfim passou a ter um contra golpe. O camisa 17 recebia a bola em velocidade e buscava o drible, mas esteve sempre muito bem marcado. Hora conseguia driblar, mas a finalização não acontecia.
Na defesa o tricolor teve trabalho, pois o Palmeiras chegava sempre em superioridade numérica, e se tivesse um time de melhor qualidade teria marcado. Toda bola ganha pela defesa, um chutão era dado para o ataque, mas sempre a bola ficava com a defesa palmeirense.
Mesmo tendo esquentado um pouco na segunda etapa, o empate em 0 a 0 pareceu justo, as equipes em alguns momentos até brigaram pelo gol, mas o pequeno público do Morumbi saiu nessa tarde sem vibrar.

Seria interessante a federação paulista repensar na sua competição, que até mesmo em clássicos não empolga o torcedor, e isso está sendo divulgado e comentado pelos veículos de comunicação.

Destaque positivo
Rodrigo Caio. O seu futebol é fraco, mas compensou hoje com empenho em campo. Foi bem no desarme; Osvaldo entrou e jogou pouco mais de 30 min. e foi o jogador mais incisivo.

Destaque negativo
Cortês. Novamente o lateral não fez nada em campo, impressionante. Ta na hora de Ney Franco coloca-lo no banco, quem sabe o jogador se dedica mais.

Rafa Malagodi

7 de março de 2013

São Paulo 1 x 1 Arsenal/ARG (Libertadores 2013, por globoesporte.com)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari

Jadson tira o São Paulo do sufoco

O início da partida foi atrasado em aproximadamente sete minutos por causa de uma confusão nos uniformes. O Arsenal subiu ao gramado de calção branco, mesma cor do São Paulo. Como os argentinos não tinham outro em uma tonalidade diferente, os tricolores desceram aos vestiários para colocar um escuro. Enquanto os visitantes batiam bola e os brasileiros se vestiam, os hinos de cada país foram executados. Quase ninguém ouviu. Quando a bola rolou, o São Paulo voltou a apresentar erros defensivos que resultaram em alguns sustos na torcida e em broncas de Rogério Ceni, desesperado com o posicionamento errado. Logo no primeiro minuto, Furch apareceu nas costas de Douglas na área e chutou cruzado, bem perto da trave esquerda. Pelo alto, principalmente em cobranças de escanteio, Lúcio e Rafael Toloi também tiveram problemas. Assim como aconteceu contra o Strongest, na semana passada, o ataque mostrou pouca inspiração diante de um rival bastante fechado. Jadson, único homem encarregado de criar, foi muito marcado e não conseguiu abrir espaços para o trio ofensivo. Ceni, de falta, teve a primeira boa chance, somente aos 18 minutos, mas parou em Campestrini. A sorte também parecia não acompanhar o Tricolor quando as oportunidades apareceram mais claramente. Aloísio carimbou a trave ao ganhar da defesa pelo alto e chutar de primeira. Já perto do fim da etapa inicial, Osvaldo soltou uma bomba de fora da área e acertou o outro poste argentino. Em seguida, quase um castigo. Livre na área, Furch apareceu de frente para Ceni, mas perdeu gol incrível ao chutar por cima. O alívio veio apenas aos 47 minutos. Em contra-ataque pela direita, Aloísio foi à linha de fundo e tocou de calcanhar para trás. Jadson recebeu e bateu forte, com desvio no travessão, e colocou o São Paulo em vantagem.

Sem vencer, tricolor liga o sinal de alerta na competição.

Vermelho para o Fabuloso
A vantagem são-paulina durou muito pouco no segundo tempo. Exatamente três minutos. A defesa, ainda bastante exposta, voltou a enfrentar dificuldades para combater o ataque adversário. O empate veio em um lance polêmico. Após cruzamento pelo lado direito, a bola tocou no braço de Cortez, e o árbitro Wilmar Roldán marcou pênalti. Benedetto, que acabara de entrar, chutou forte no canto direito. Rogério nem esboçou reação para tentar a defesa. Os são-paulinos passaram toda a segunda etapa reclamando com o juiz a penalidade. Ney Franco repetiu logo em seguida o que fez contra os bolivianos: trocou um volante (Fabrício) pelo meia Paulo Henrique Ganso. A mudança, contudo, não surtiu efeito rapidamente. Os argentinos amarraram a partida, seguraram a bola no campo ofensivo e impediram que o Tricolor sufocasse. A equipe tricolor só acordou do choque depois dos 20 minutos e, mesmo assim, sem apresentar grande evolução. A dupla Ganso e Jadson apareceu em um lance que levou o torcedor ao desespero. Ao tabelar com Paulo Henrique, o baixinho recebeu na área e chutou dividiu com o goleiro. A bola, caprichosamente, caiu rente ao travessão, sobre a rede.
A pressão com pouca organização tática aumentou com o passar do tempo. Entre os pedidos de “raça” e os incentivos vindos das arquibancadas, o segundo gol esteve novamente muito perto dos pés de Jadson. Ao receber pelo meio, ele girou e chutou forte. De novo, a trave estava no caminho. Os minutos finais foram de sufoco e descontrole. Depois sacar Aloísio e colocar Maicon, Ney Franco tirou Wellington para a entrada de Cañete. O nervosismo e a pressa em impedir o resultado ruim pesaram negativamente para um time que precisará fazer fora de casa aquilo que não conseguiu diante de sua torcida. Agora, com ainda mais pressão e sem Luis Fabiano, que cumprirá suspensão na próxima rodada.


“Tem noite que as coisas não dão certo, e hoje parecia uma delas. Agora, o arbitragem fraca hein, e pior ainda é ouvir Mario Sérgio comentando o jogo e Carlos Eugênio Simon comentando a arbitragem.... Meu Deus!!!”

3 de março de 2013

Penapolense 0 x 2 São Paulo (paulista 2013)



Novamente Ney Franco recorreu ao seu plantel para a partida diante do Penapolense, fora de casa, e novamente o grupo deu conta do recado, e agora, o time “reserva” possui três jogos, e todos com vitória.

Ao visar a recuperação de seu time titular, o técnico tricolor botou em campo novamente um time que apesar de já ter jogado junto, não tem tanto entrosamento, e esse faria necessário para o triunfo fora de casa. E as coisas passaram a ficar mais fácil quando Rhodolfo, sacado do time principal, e hoje capitão marcou logo aos 4 min. depois de bola rebatida na área.
O gol relâmpago tinha uma tendência de esfriar a partida para o São Paulo, mas o time de Penápolis tratou de esquentar. Com um time rápido, fez o São Paulo ficar sempre atento com sua retaguarda. O tricolor também contou com a sorte nessa noite.
Os donos da casa buscaram o empate a todo custo, mas não tiveram êxito. Hora por deficiência técnica, hora por Denis evitar o gol. O tricolor tinha dificuldades na defesa, e essa foi muito exposta hoje, e diante do rápido adversário, até mesmo o meio de campo teve problemas e com 35 min. jogados o São Paulo já tinha cinco jogadores amarelados. Quase todos por tentar parar a jogada.
Com dificuldade em atacar, o tricolor não incomodou o goleiro, e diante dos contra ataques do adversário não serem concluídos em gols, o São Paulo terminou o primeiro tempo com boa vantagem.

Pra dançar. Tricolor segue lider depois de nova vitória.

Preocupado com a quantidade de cartões, e com risco iminente de ter um jogador expulso, Ney Franco tirou o jogador que tinha feito um primeiro tempo ruim. João Filipe. Em seu lugar o treinador promoveu a estréia de Wallyson. Rodrigo Caio foi o improvisado na direita.
Desta maneira Ademílson não ficaria tão isolado na frente. De fato, com dois atacantes o tricolor criou mais jogadas de gols, tanto que Wallyson quase marcou o seu no inicio da segunda etapa, mas errou o alvo. Por outro lado, o Penapolense seguiu na busca pelo empate e esteve muito próximo de conseguir. A defesa tricolor seguiu sendo colocada à prova, e hora ou outra dava umas vaciladas.
Pra acertar a lateral direita, Lucas Farias entrou no lugar de Fabrício, que voltava a ser titular depois de quase seis meses, e fez uma boa partida.
Muito pressionado, o São Paulo precisava agredir também, mas chegava somente em contra ataques e em longos lançamentos. Ganso e Cañete não criaram tanto. O argentino inclusive não esteve tão atuante.
Depois de quase sofre o empate por diversas vezes, o tricolor conseguiu enfim matar a partida com Ademilson, num chute esquisito, que teve uma curva, mas contou com a ajuda do goleiro. Mais isso era o que menos importava, pois com 2 a 0 no placar, o São Paulo mantinha sua liderança da competição e ainda com um jogo a menos.
O segundo gol saiu aos 24 min. e o restante da partida, era o tricolor com a bola, tocava de lado e gastava o tempo, e sem a bola corria atrás do adversário que mandou até bola na trave.

O São Paulo não fez uma excelente partida, porém soube se segurar diante da pressão adversária. Mais o ponto principal e positivo, ficou por conta da equipe reserva que Ney Franco está conseguindo montar. Desta maneira, o treinador pode continuar com o rodízio de jogadores diante das duas competições.

Destaque positivo
Rhodolfo. Foi seguro na defesa e ainda fez o primeiro gol. Precisava mostrar bom futebol pra recuperar sua titularidade; Fabrício. Depois de tanto tempo, voltou a ser titular e jogou com seriedade. Tem lugar no time titular na vaga de Wellington; Ademilson. Mesmo isolado na frente, deu trabalho a defesa adversária e conseguiu deixar o seu.

Destaque negativo
João Filipe. Jogou 45 min. e foi mal. Joga bem quando entra com seriedade, mas hoje, nem isso foi suficiente; Cartões amarelos. Muitos jogadores foram advertidos ainda na primeira etapa.


Rafa Malagodi

1 de março de 2013

São Paulo 2 x 1 The Strongest (libertadores 2013)



Pressionado. Essa foi a maneira como o tricolor entrou em campo nessa 2ª rodada da libertadores. Necessitando da vitória, para não se distanciar do restante do grupo, essa pressão parecia ter atrapalhado um pouco.

Ney Franco já havia alertado antes do jogo. 1 a 0 seria muito bom para o tricolor, devido a dificuldade da partida. Não podemos afirmar ao certo se o São Paulo não jogou muito bem o primeiro tempo, ou foi o time boliviano que estava bem armado, mas fato é que o tricolor teve dificuldades na partida e novamente em função da retranca adversária.
O inicio do jogo teve ares completamente diferentes do restante da partida. O São Paulo começou bem, e tendo um gol mal anulado, depois do árbitro não dar vantagem numa falta. A cobrança inclusive cobrada por Ceni foi á primeira chance de gol.
A medida em que o jogo foi passando o tricolor enfrentou as dificuldades de passar pela defesa boliviana. Osvaldo era o escape para criação de jogadas.
A coisa mudou de figura quando o The Strongest marcou primeiro. Depois de bobeira na defesa, no escanteio o adversário marcou. Isso com apenas 20 min. A partir desse momento, o São Paulo passou a ficar afoito, e tinha dificuldades em criar jogada e chegar ao ataque. O São Paulo misturou pressa com necessidade de gol, e errou passes e jogadas bobas.
O tricolor ainda era superior, e buscou as melhores jogadas, já os bolivianos, só atacaram nas bolas paradas, e arriscaram alguns contra ataques. Luis Fabiano, que era pouco acionado teve uma chance clara desperdiçada aos 39, mas três minutos depois o gol de empate saiu. Aloísio arrancou, deu pra Luis Fabiano, e no rebote do goleiro Osvaldo andou pra o fundo da rede.
O gol envolveu o trio de ataque escalado por Ney Franco. Mais que isso, o São Paulo voltará para o segundo tempo, pelo menos com o empate.

Luis fabiano e Osvaldo fizeram os gols da sofrida vitória.

O São Paulo voltou melhor, e desde o inicio buscou o resultado, enquanto os bolivianos continuavam na mesma maneira de jogo. As jogadas do São Paulo estavam concentradas na esquerda, com Osvaldo, pois Jadson estava preso na marcação. O meia ainda acertou um bom chute no travessão aos 8 min.
A partir desse momento o jogo passou a mudar, e Ney Franco começará a acertar nas suas escolhas. Primeiro foi Ganso quem entrou no lugar de Denílson, depois foi á vez de Cañete na vaga do aplaudido Aloísio.
O banco fez efeito, e o tricolor seguiu próximo do gol da virada, mas ainda sofreu um pouco com a afobação de querer ganhar a qualquer custo.
Quando colocou a bola no chão, as coisas passaram a funcionar, e aos 35 min. Jadson deu pra Cañete, que lançou Ganso livre, que deu passe açucarado para LF9 virar. O gol tirou um peso enorme das costas do São Paulo, que necessitava da vitória, independente de ter jogado bem ou mal, mas que daria mais condição de sequência na competição.
E seguida ao gol, Fabrício entrou no lugar de Jadson para dar mais segurança a equipe.
O restante do jogo foi de toque de bola e gasto de tempo, mas a vitória, apesar de dificultosa, foi de grande valia, uma vez que o tricolor enfrentou novamente um time que fez os jogadores se esforçarem, agora, não me vem com a historinha de que libertadores é assim, porque se tivesse mais qualidade, a análise do jogo teria sido diferente!!!

Ney Franco tinha razão.

Destaque positivo
Luis Fabiano pelo gol decisivo, e por se tornar o maior goleador do tricolor na competição sul americana; Ganso e Cañete entraram bem e abriram mais espaços ao time. Contribuíram diretamente para a vitória.

Destaque negativo
Cortês. Péssima partida. Parecia nervoso, errando passes bobos e quando subiu, não levou perigo. Está em fase ruim nesse início de temporada.

Rafa Malagodi