Um ano muito parecido com o 2011, mas com algumas ressalvas. Talvez o único
título da temporada e algumas contratações mais atraentes fizeram o cenário
ficar um pouco diferente. Um pouco.
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| O leão não rugiu desta vez. |
O ano começou com o tricolor com o mesmo técnico que terminará o ano
anterior, Émerson Leão. Com expectativa de um choque nos jogadores, a diretoria
preferiu manter o então técnico. O início do paulista, com vitórias, servia um
pouco para macular a equipe, pois sabemos o quão fraco é o campeonato. Após
alguns revés, e ingerências dos diretores são-paulinos, o técnico caiu no
início do brasileiro. Após P. Miranda falhar no clássico contra o Santos, que
eliminou o tricolor, Juvenal Juvêncio exigiu a suspensão do zagueiro, o que não
agradou o treinador e parte dos jogadores.
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| A volta do Mito ajudou no 2º semestre. |
Outro aspecto de extrema relevância foi à volta de Rogério Ceni. Depois
de ficar parado por 7 meses, após cirurgia no ombro, o capitão voltou para a
meta tricolor e ajudou a equipe com ótimas partidas (Juninho Pernambucano que o
diga), com liderança em campo e dividindo responsabilidades com LF9 e Lucas, o
Mito conseguiu erguer mais uma taça ao final do ano. Renovou por mais um ano
seu contrato e fica até fim de 2013.
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| Perdeu a chance do título inédito de novo. |
Na copa do Brasil, o tricolor voltou a falhar, e foi eliminado desta
vez na semi-final, para o Coritiba. O vacilo, custou caro para o tricolor,
principalmente para a comissão técnica.
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| Com tempo de trabalho mostrou qualidade. |
Depois de Milton Cruz ser novamente técnico-tampão, o tricolor acertou
a contratação de Ney Franco, que fazia bons trabalhos na base da seleção
brasileira. Com o tempo, o técnico conseguiu implantar sua filosofia, e aos
poucos foi montando seu time ideal. Jogando sempre no 4-2-3-1, o tricolor sofreu
no inicio, mas após poder contar com alguns jogadores, e arrumar a defesa, o
são Paulo passou a jogar com mais qualidade, e com ele, conquistou mais um
título Sul-americano e garantiu a vaga na libertadores pelo brasileiro.
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| Suspensões, gols e lesões. |
Luis Fabiano foi capítulo a parte no ano. Quando esteve em campo,
resolveu, marcava gols em clássicos, não fugia dos jogos. O problema foi que
não era sempre que podíamos contar com ele. As seguidas lesões atrapalharam
bastante sua sequência de jogos, e as constantes suspensões, foi outro fator de
suma relevância. O craque ficou fora de semi-final diante do Santos, devido a
cartões amarelos por reclamações. Na final da Sul-Americana, foi expulso no
primeiro jogo e não disputou o segundo. Foi alvo de criticas da torcida
independente.
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| Torcida foi forte aliada. |
Outro fator que deve ser lembrado foi o estádio lotado do Morumbi. É bem
verdade que isso só aconteceu com baixo preço dos ingressos, e com as
apresentações de jogadores, a volta de Rogério Ceni e as fases finais do
campeonato sul-americano.
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| Esperança pra 2013. |
Deu o que falar a contratação do “ídolo” santista Paulo Henrique Lima,
o Ganso. Depois de uma interminável novela, com a ajuda de investidores o tricolor
acertou com o jogador por anos. Machucado, o jogador demorou a estrear. A
aposta tricolor é para 2013.
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| Até logo, Lucas. |
Lucas. Mais um capítulo a parte do ano, o camisa 7 tricolor oscilou
bons e maus momentos em 2012. No inicio, com Leão no comando, Lucas era
criticado constantemente devido ao seu futebol improdutivo. Num jogo contra a
Lusa, chegou a irritar a torcida jogando apenas com toques de lado, pois havia
sido criticado (corretamente) por prender demais a bola. Após a chegada do Ney
Franco, as coisas passaram a mudar. Vendido ao PSG por cerca de 108 milhões de
reais, surpreendeu muitas pessoas ao ser peça chave no segundo semestre, e de quebra,
conseguiu realizar o sonho de conquistar um título pelo São Paulo, e botar seu
nome na história. Sofreu na fase final da Copa Sul-Americana, mas não tirou o
pé, e saiu como o melhor do torneio.
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| Quem jogou futebol, venceu. |
A final da competição vencida pelo tricolor, teve uma situação no
mínimo inusitada. A final teve apenas 45 minutos. O “time” argentino do Tigre,
que estava disposto apenas a bater em campo, literalmente bater, já havia
causado confusão na primeira partida. Na volta, no Morumbi não foi diferente.
Depois de bater em campo, ao final da primeira etapa, os jogadores partiram pra
briga. Depois de mais de 30 minutos de espera, os jogadores argentinos alegam
ter sido agredidos por seguranças do estádio e se recusam a voltar para campo.
Ps. na última rodada do brasileiro, o tricolor venceu o sccp por 3 a 1. Até ai normal, se não fosse o time completamente reserva do São Paulo, rsrs.
Rafael B. Malagodi













