30 de setembro de 2012

Coritiba 1 x 1 São Paulo (brasileiro 2012)



Cansado da longa viagem que enfrentou para jogar pela copa Sul-americana, o tricolor foi até Curitiba e conseguiu arrancar um empate diante do Coritiba. 1 a 1.

Pressionado pela vitória do Vasco no sábado, o tricolor necessitava pontuar para não ficar mais distante do G-4, mas a missão do São Paulo não seria nada fácil.

Jogando em casa, o Coritiba tomou a iniciativa e partiu para cima nos minutos iniciais, fato esse que obrigou o tricolor a ficar em seu campo de defesa por longos 10 min. Na medida do possível, seus zagueiros afastavam a bola da grande área, isolando-a para o ataque.
O são Paulo só conseguiu encaixar um contra-ataque aos 14 min. com Lucas, o meia arriscou da entrada da área mas a bola passou perto. A melhor opção era rolar a bola para o meio. Seis minutos depois, Lucas novamente teve a oportunidade, mas segurou demais a bola, mas ainda sim conseguiu finalizar, e o goleiro desviou para escanteio. Ademilson estava livre no meio da área, durante todo o lance, mas em momento algum Lucas levantou a cabeça.
A partir daí o Coxa voltou a tomar conta do jogo, e o tricolor seguia tentando os contra ataques, mas os erros de passes assombravam a equipe. Paulo Assunção que estava a frente da zaga era facilmente combatido, o que fazia com que os zagueiros ficassem cara a cara com os atacantes.

Com gol nos três últimos jogos, Osvaldo salva novamente.

Na segunda etapa o São Paulo continuava enfrentando problemas, e logo no inicio Ney Franco tratou de bagunçar ainda mais, ao escalar o time no 3-5-2, Sem um homem de referência, o tricolor não conseguia uma jogada se quer na frente. Osvaldo era preza fácil.
O Coritiba tinha velocidade, mas na frente ainda não era tão eficiente, mas acertou a trave após P. Miranda matar no peito dentro da área, e ser surpreendido. Aos 14 min. um lance capital, o árbitro viu pênalti de Rhodolfo em Rafinha, e por todos os ângulos nota-se que o zagueiro nem encosta no coritibano. Na cobrança coxa 1 a 0.
O tricolor seguia sem condições de empatar, e para isso, arriscava de fora da área, sem perigo. Lucas era o jogador mais incisivo, porém, seguia baixando a cabeça e passando por zagueiros aos trancos e barrancos. O meia arriscou duas vezes de fora da área, e a bola foi defendida por Vanderlei.
Rhodolfo, que não fazia boa partida, foi expulso, e a última cartada de Ney Franco foi a entrada de Cícero na vaga do apagado e sobrecarregado Jadson. Três minutos depois, aos 38 min. Lucas partiu com a bola, e na dividida a bola sobrou para Osvaldo na entrada da área, com chute no canto empatou. Curiosamente após a expulsão, o tricolor passou a trocar passes e manter mais a posse de bola.
No fim, o tricolor que parecia não suportar o Coritiba, conseguiu uma reação e empatou, e volta de suas longas viagens com mais um ponto na mala.

Destaque Positivo
Mesmo sendo individualista, Lucas conseguiu dar um pouco de fôlego a equipe; Osvaldo. Não realizou boa partida, mas marcou o gol de empate.

Destaque negativo
Rhodolfo, uma das piores partidas com a camisa tricolor. Estava errando o tempo da bola, e chegou atrasado em vários lances; Jadson. Primeiro tempo discretíssimo, e segundo apagado. Segue sobrecarregado nas partidas; Paulo Assunção parece perdido em campo.

Obs. Mais uma rodada com arbitragens horríveis. Em todos os jogos tivemos problemas. Lamentável CBF.

Rafael B. Malagodi

27 de setembro de 2012

LDU de Loja/EQU 1 x 1 São Paulo (sul-americana 2012)



Pela Sul-americana o tricolor enfrentou a LDU de Loja, do Equador. Um time desconhecido, e que mostrou velocidade, mas sem muitas jogadas criadas. Com o empate, o São Paulo precisa ganhar ou empatar sem gols para avançar de fase.

Ney Franco que deu declarações durante a semana que tentaria voltar com um gol, parece ter cumprido com o prometido, mas seu time foi muito mal durante a partida.

O jogo começou bastante movimentado, é bem verdade, porém, sem muitas chances de gols. Apenas correria de ambos os lados. As bolas mais perigosas eram aquelas que passavam cruzando toda a área.
Único momento de alegria. Tricolor não foi bem no Equador.
O São Paulo com seu trio ofensivo pouco criava e o que mais se via (e mais me irritava) eram os chutões para frente. Rhodolfo, Rafael Toloi e Cortez abusavam dos chutes que não resultavam em absolutamente nada. Por vezes a bola ia diretamente para as mãos do goleiro ou então para linha de fundo.
A equipe equatoriana levou um pouco mais de perigo, e quase sempre em bolas aéreas. Alguns chutes de fora também eram arriscados. Sem novidades, para uma equipe que jogava em casa, com o apoio da torcida. Quanto ao São Paulo, não aconteciam jogadas e as poucas vezes que chegou foi pela esquerda, utilizando da velocidade de Osvaldo.
Foi numa dessas jogadas que saiu o primeiro gol aos 36 min. Gol contra, mas o árbitro deu o gol para o camisa 17 tricolor. O gol saiu no momento em que o tricolor tinha mais controle da bola, e já não sofria com a pressão adversária. Com o placar a favor, o tricolor parecia que mandaria na partida, mas após um vacilo, depois de cobrança de falta rápida (Falta essa que foi ABSURDAMENTE INVERTIDA pelo árbitro, lamentável) a LDU empatou, num golaço. Isso já nos minutos finais.

O segundo tempo foi mais pavoroso. O São Paulo parecia uma bagunça generalizada. As jogadas que pouco aconteceram na primeira etapa, na segunda sumiram de vez. As mudanças malucas de Ney Franco contribuíram para isso. Douglas “entrou” na direita, Wellington no meio. Saíram Ademilson e Denílson. O esquema que estava no 4-3-3 passou para 3-5-2.
Paulo Miranda ainda teve a oportunidade de desempatar, mas errou a cabeçada sozinho, no inicio da segunda parte.
O jogo seguia bem movimentado, mas sem muito atrativos. A Liga de Loja era quem mais arriscava, e obrigou Rogério a fazer algumas defesas. O número de passes errados eram assustadores.
O time equatoriano poderia até ter saído com a vitória, porém, se mostrou um time fraco tecnicamente, e o São Paulo, se mostrou muito a quem do que realmente é. Depois que Jadson deu lugar a Willian José, aos 22 min. o descontrole tático ficou ainda mais evidente, e sem ninguém para articular, os chutões, tentando fazer ligações diretas, ajudavam somente à equipe adversária.
Com o fim do jogo, o São Paulo que não se apresentou bem nessa noite, volta para casa com um tento na sacola, e com a esperança de classificação por jogar em casa, mas pra isso, vai precisar se impor. Se isso acontecer, e o futebol for bem apresentado, a chance de goleada é muito grande.


Destaque positivo
Rogério Ceni fez ao menos duas ótimas defesas.

Destaque negativo
Ademilson parecia estar perdidaço. Quase não tocou na bola; Jadson, não esteve bem, e armou nenhuma jogada. Parece um pouco sobre carregado; Douglas. PÉSSIMO. Parecia não ter entrado em campo. Não dominou, não cruzou, nem correu.

Rafael B. Malagodi


23 de setembro de 2012

São Paulo 1 x 0 Cruzeiro (brasileiro 2012) in loco



O tricolor teve dificuldades nesse domingo, mas venceu o Cruzeiro pelo placar mínimo.

Acompanhei em loco (e com muito friooooo), por tanto, fica difícil realizar uma análise mais detalhada. Coloco aqui um comentário da partida.

Com o apoio dos mais de 40 mil torcedores (muitos foram motivados pela apresentação do PH Ganso no estádio, e confesso que no momento em que realizei a compra do ingresso, isso me motivou um pouco mais para assistir) o São Paulo enfrentou uma equipe disposta a não sofrer gols. O tricolor teve muitas dificuldades de chegar próximo à área do Cruzeiro. O que não era pra menos, pois as equipes do RETRANQUEIRO Celso Roth são assim. Três, eram os volantes.
O primeiro tempo foi a quem do que se esperava, e ambas equipes erraram muitos passes e não incomodavam os goleiros R. Ceni e Fábio. O Cruzeiro foi ligeiramente melhor na primeira etapa, pois arriscou alguns chutes, já o São Paulo não arriscou a gol, e chegava apenas nas bolas cruzadas na área.
O fim da etapa chegou com parte de torcedores vaiando o time. 

Jogadores comemoram com Osvaldo. 1 a 0 complicado.
Com a segunda etapa o tricolor por ser mandante tinha “obrigação” de sair com um bom resultado. A vitória. Os três pontos colocariam o São Paulo mais próximo do G-4.
De fato o tricolor apresentou uma postura diferente. Marcava em cima, sufocava o Cruzeiro, e teve nos primeiros minutos mais chances, ainda que essas chances nem eram tão claras.
“Com Willian José em campo, o placar segue em branco”, essa é a frase que resume a pífia atuação do “substituto” de Luis Fabiano, que com dores não jogou. De tanto insistir e depois de algumas chances mais incisivas, o São Paulo enfim abriu o placar aos 22 min. com Osvaldo. O camisa 17 era o mais participativo da equipe.
Com 1 a 0 no placar o São Paulo seguiu buscando mais um, mas esbarrava no miolo de zaga cruzeirense. As bolas laterais não surtiam efeito (exceto a do único gol do jogo).
O tricolor passou a gastar o tempo e administrar o restante da partida, pois dominava os mineiros e não sofria nenhum perigo. Rogério Ceni não realizou nenhuma defesa na segunda etapa.

A vitória serviu para encostar no G-4 e seguir lutando pela vaga na libertadores. A outra maneira de chegar à competição será pela Sul-americana, e o tricolor terá longa viagem (quase 12 horas) até Loja-EQU, na quarta feira.

Destaque Positivo
Festa, Ganso é recebido por mais de 40 mil
Denílson. Brigou praticamente sozinho no meio de campo. Está correndo barbaridade; Paulo Miranda, teve boa atuação ganhando quase todos os confrontos com os adversários; Osvaldo. Correu bastante, e dos homens de frente, foi o que fez valer pelo resultado.

Destaque negativo
Sem dúvida alguma WILLIAN JOSÉ. Fraco. Não criou, não chutou, não incomodou. Não pode ser substituto do LF9.

Rafael B. Malagodi

21 de setembro de 2012

Ganso contratado!!!



Enfim acabou a novela Ganso!

Depois de pelo menos duas semanas onde só se falavam sobre o “vai não vai” de Ganso para o tricolor, e de muito empecilho colocado pelo presidente santista, os clubes e a investidora chegaram ao acordo final, e Ganso assina por 5 anos com o São Paulo. Quase 24 milhões foram desembolsados e o São Paulo terá direito agora a 32% desses. Ganso deixou claro desde o inicio que gostaria de defender as cores do tricolor paulista.

Apresentação oficial deve ocorrer 23/09, no Morumbi.

Ganso não vinha jogando um futebol convincente nos últimos meses. Seguidas contusões também o atrapalharam para ter a sequência desejada. Mas o fato é q   ue o ex-santista sabe o que fazer com a bola. O Tricolor poderá trazer de volta a alegria em que o meia apresentava no inicio de 2010 no Santos. Para muitos (inclusive eu) Ganso despontou naquela equipe santista sendo o destaque maior. Eu acreditava que ele fosse melhor que Neymar, na ocasião (hoje sei que não). Camisa 10 clássico, como pouco se via no futebol de hoje, Ganso foi fazendo o torcedor brasileiro criar maior expectativa para a Copa 2010, mas como é de conhecimento geral, Dunga não o levou, nem Neymar.
Uma grave lesão no joelho (depois teve outra) atrapalhou o desempenho do atleta durante um tempo, e ele passou a ser questionado se voltaria a ser o que foi no inicio da carreira. Ele é jovem e tem tempo para apresentar um bom futebol, resta saber se no São Paulo isso acontecerá. Eu só desconfio que a diretoria do tricolor queira apenas fazer dinheiro com o meia no futuro.
Creio que, pela maneira como saiu do Santos, agora no São Paulo terá que correr e mostrar para a torcida que realmente valeu o investimento, pois o torcedor certamente ficará com uma pulga atrás da orelha, imaginando se o novo camisa 8 tricolor repetirá os problemas que teve na baixada.

Eu vou torcer pra dar muito certo. E você?!?!?!

Rafael B. Malagodi

16 de setembro de 2012

São Paulo 3 x 1 Portuguesa (brasileiro 2012)

O tricolor venceu a Portuguesa na noite desse sábado, e com isso aumentou suas espectativas de se manter mais próximo do G-4.
 
Assisti ao jogo somente no Domingo de manhã, o reprise.
 
Já sabia do resultado da partida, mas não sabia os momentos do gols, nem como ela foi jogada, ainda sim consegui acompanhar. Foi notório que o tricolor teve bem mais oportunidades de marcar na partida, e a Lusa por sua vez, até conseguia ficar com a bola no meio de campo em alguns momentos, mas não levava tanto perigo ao tricolor.
O gol no inicio deu mais tranquilidade a equipe são paulina, Lucas fez ótima jogada, e depois do chute de LF9, Osvaldo marcou. Se tivesse um pouco mais de capricho teria ampliado o placar ainda na primeira etapa. Luis Fabiano teve algumas oportunidades, mas não foram revertidas em gols. Lucas bem aberto na direita, criava boas jogadas. Por vezes cortava para o meio e buscava a tabela com Jadson, ou pela lateral com Wellington.
Com Osvaldo atuando como atacante na esquerda, Lucas, diferentemente dos últimos jogos, tinha um papel mais criativo na partida. Anteriormente, o camisa 7 vinha atuando como segundo atacante.
Nem mesmo o gol lusitano perto do fim diminuiu a superioridade tricolor na partida.

Lucas se desdobrou em campo e criou as principais jogadas.
Na segunda etapa o tricolor seguiu lutando pelo desempate, e para isso mantinha os três homens de frente. Lucas seguia fazendo suas rápidas jogadas pela direita, Cortez apoiava pela esquerda, e ainda conseguia desarmar algumas jogadas na defesa.
Com boas jogadas o São Paulo foi se aproximando do gol, e conseguiu com Cortez, meio sem querer, depois de chute de Lucas. Com 2 a 1 no placar o tricolor recuou na partida e deixou de jogar com três atacantes, isso fez a Portuguesa vir para cima.
O São Paulo passou a atuar em contra golpes e criar bastante chances, mas o último passe estava falho, parecia um pouco de ansiedade para liquidar a partida. De tanto insistir o gol enfim saiu com Luis Fabiano, depois de mais uma boa jogada de Lucas.
Depois do placar liquidado, restava ao tricolor administrar a partida e não ser pressionado dentro de casa, e com o término do jogo, o São Paulo segue buscando uma vaga para o G-4, e terá o próximo jogo dentro de casa novamente diante do Cruzeiro, e essa será mais uma nova oportunidade para os jogadores sairem vitoriosos e seguir na competição pelo menos com chances até o fim.
 
Rafael B. Malagodi