29 de abril de 2012

São Paulo 1 x 3 Santos (semi final paulista 2012, por globoesporte.com)

 
Segue análise do jogo entre São Paulo e Santos, por globoesporte.com, por Alexandre Lozetti.

O Neymar matou o jogo, e o Paulo Miranda matou o tricolor (de novo).



Primeiro tempo

O São Paulo finalizou mais (7 a 5), levantou mais bolas (11 a 2), teve mais escanteios (4 a 0), e provou que quantidade não é qualidade. O Santos precisou de pouco tempo e poucos toques na bola. Cada um em sua especialidade. Adriano roubou a bola, Neymar clareou a jogada, Arouca avançou e tocou para Alan Kardec ser derrubado por um estabanado Paulo Miranda, que manteve a regularidade de falhas da primeira fase. De azul, de pênalti, aos três minutos, Neymar fez o 118º da carreira, somando gols por Santos e Seleção Brasileira. Quando o melhor time do país, dos garotos craques, abre o placar tão cedo, a impressão de domínio e goleada é inevitável. Engano de quem pensou que o Tricolor fosse se acuar. Trocou passes com velocidade no meio, usou bem Cortez pela esquerda, mas esbarrou na trave após cabeçada de Paulo Miranda e na dificuldade quase comovente de Willian José em dominar a bola. Campo aberto, cheio de espaços, ótimo para quem sabe jogar. Novamente em poucos toques, Ganso e Neymar deram de canela na teórica superioridade são-paulina, e de chapa, mostraram a verdade na prática. Aos 31, o meia dominou e lançou para o atacante, que deixou Paulo Miranda para trás e tocou na saída de Denis.

Tudo cercado. São Paulo é eliminado pela 6° fez seguida na semi final
Segundo tempo

No clássico da fase de classificação, Rodrigo Caio havia tomado cartão amarelo no primeiro tempo, não saiu, e foi expulso no segundo. Emerson Leão aprendeu a lição. Dessa vez, tirou o amarelado Piris e colocou justamente o Rodrigo Caio para marcar Neymar. A outra substituição foi tradicional: Fernandinho no lugar de Jadson. Pobre do torcedor que se atrasou no banheiro ou na pipoca no intervalo. Não viu Paulo Miranda dar joelhada na bola e perder gol incrível. Não viu Neymar (sim, é verdade!) acertar a trave com Denis deitado no chão. Não viu o gol anulado de Alan Kardec, após falta de Edu Dracena em Paulo Miranda. Talvez não tenha visto Willian José, após bela jogada de Lucas, chutar por cima. Mas teve tempo de ver o centroavante se redimir. Impedido, recebeu de Casemiro, ajeitou para o pé esquerdo e bateu firme. Vacilo do bandeira, festa nas arquibancadas do Morumbi. A pressão esfriou. O Santos, mesmo tendo que trocar Rafael, lesionado, por Aranha, equilibrou a posse de bola, a torcida passou a gritar mais baixo e Neymar teve ajuda inesperada para, pela terceira vez em 2012, fazer três gols num jogo. Ajuda de Denis, que deixou a barba crescer para impor respeito. Não impôs. As mãos fraquejaram no chute do craque e todos passaram a esperar o apito final. A expulsão de Cícero em falta sobre o camisa 11 só serviu para dar tempero à sua atuação.



Ps. Acertei a eliminação e o resultado do jogo, infelizmente “eu já sabia.”

22 de abril de 2012

São Paulo 4 x 1 Bragantino (4ª finais paulista, 2012)


Ainda com problema na internet do meu PC, não pôde fazer mais uma vez a análise do jogo. Outro detalhe, não assisti, apenas ouvi no rádio, coisa que não fazia há pelo menos 1 ano.

Análise do site globoesporte.com, por Gustavo Serbonchini

Primeiro tempo

A superioridade do São Paulo diante do Bragantino ficou clara logo no início da partida. Com mais volume de jogo e qualidade na troca de passes, o Tricolor engoliu o adversário nos primeiros minutos das quartas de final. Os três atacantes escalados por Leão – Lucas pela direita, Fernandinho na esquerda e Luís Fabiano centralizado – foram bem servidos por Jadson, que chegava de trás. Um pouco mais recuado, Cícero fez o papel de segundo volante, ajudou na criação e deixou para Denílson a função de proteger a defesa. O São Paulo chegou por todos os lados, sempre contando com a correria de Fernandinho e Lucas. E a superioridade em campo se transformou em gol logo aos 19 minutos. Jadson recebeu pelo meio e enfiou para Fernandinho, que apareceu nas costas da zaga para mandar para a rede adversária, com tranquilidade. Depois de fazer o gol, o Tricolor mudou um pouco a maneira de jogar. Mesmo com os rápidos atacantes, o time passou a cadenciar mais e trocar passes no meio-campo. Desse jeito, as chances criadas no início da partida diminuíram, e o segundo gol ficou ainda mais longe. Ao longo do primeiro tempo o Bragantino quase não ameaçou. O time visitante se preocupou apenas em marcar. As poucas oportunidades do Alvinegro apareceram em contra-ataques e bolas paradas. Antes do intervalo, numa bola perdida no meio-campo, Luís Fabiano parou a jogada, acertando a perna do adversário. O árbitro deu o cartão amarelo que tira o atacante das semifinais e foi alvo de muitas críticas do jogador na saída para o vestiário.


LF9 perde pênalti, faz dois, mas toma terceiro amarelo.
Segundo tempo

O segundo tempo começou com o Bragantino com mais vontade e em busca do gol de empate para seguir na briga por uma vaga na semifinal. E a mudança de postura teve participação de Léo Jaime, que entrou no intervalo. Foram duas oportunidades para os visitantes logo nos primeiros minutos. Uma com o próprio Léo e outra com Romarinho. Denis salvou o time do Morumbi. Mas quem acabou marcando o gol foi o São Paulo. Da meia esquerda, Luís Fabiano cobrou falta com perfeição, acertando o ângulo e ampliando para o Tricolor. O Tricolor estava sem marcar desse jeito há mais de um ano, desde o centésimo gol de Rogério Ceni, no dia 27 de março do ano passado, na vitória por 2 a 1 contra o Corinthians, na Arena Barueri. Depois de ampliar a vantagem, o São Paulo cresceu e se mandou para o ataque. Se Luís Fabiano fez um golaço de falta, deixou a desejar de mais perto. Em pênalti sofrido por Fernandinho, aos dez, o atacante cobrou mal. O goleiro defendeu, a bola ainda bateu na trave, mas ninguém pegou o rebote. Com moral depois do erro tricolor, o Bragantino voltou a se mandar para o ataque. E sempre com Léo Jaime. Veloz, ele deu trabalho pelo lado do campo. Em uma jogada dele pela esquerda, o Alvinegro conseguiu escanteio. Na cobrança, Júnior Lopes foi mais esperto pelo alto e cabeceou com força. O goleiro Denis falhou, deixando a bola passar entre suas mãos, e a vantagem do São Paulo diminuiu para 2 a 1, aos 19. Mas não deu nem tempo de o Braga crescer na partida. Quatro minutos depois Luís Fabiano se recuperou do pênalti perdido e marcou o terceiro do São Paulo. Casemiro, que tinha acabado de entrar em campo, deu ótimo passe por cima da zaga, pelo meio. O atacante dominou no peito, já colocando na frente da marcação, e concluiu com categoria no canto, na saída do goleiro. Depois do terceiro gol, o jogo voltou a ser aquele do primeiro tempo. O São Paulo ficou com mais posse de bola e acabou transformando a vitória em goleada, aos 38 minutos. Osvaldo apareceu com velocidade no ataque, invadiu a grande área e só tocou por cima de Rafael Santos, fechando o placar em 4 a 1 e carimbando a classificação tricolor em grande estilo. Com gritos de olé e 'o campeão voltou' vindo das arquibancadas do Morumbi, o Tricolor saiu de campo mais confiante para a semifinal, porém, preocupado com o desfalque do ídolo Luís Fabiano.


Obs. Sem Luís Fabiano, acho difícil passar para a próxima etapa, mas vamos torcer muito para ir à final, pelo menos.


16 de abril de 2012

Linense 2 x 1 São Paulo (paulista 2012, por globoesporte.com)

Ainda sem o PC em boas condições, retirei a análise do site globoesporte.com, que conta como foi a derrota e a perda da liderança no paulista.

Primeiro tempo

São Paulo e Linense precisavam da vitória no Gilbertão. As posturas das duas equipes, no entanto, eram diferentes na tentativa de fechar bem a primeira fase do Paulista. Enquanto o Tricolor priorizava a posse de bola, com calma nos avanços, o Linense apostava na correria de seus jogadores de meio e ataque. Em uma chance de bola parada, o time da casa acabou dando sorte e largou na frente no duelo até então aberto e equilibrado. Luis Fabiano cometeu falta perto da grande área e foi para a barreira. Aos nove minutos, o volante Andrade, ex-Vasco, cobrou de longe, e a batida desviou justamente no Fabuloso. Pior para o goleiro Dênis, que saía para bloquear o canto direito. O goleiro voltou e se esticou, mas a bola entrou devagar no canto esquerdo. O São Paulo criava mais, chegava com qualidade e o Elefante se segurava na defesa. Só faltava um pouco mais de calma ao Tricolor, atrapalhado pelo forte calor. Em um chute de longe, nasceu a jogada do primeiro gol. Lucas, apagado, bateu firme e o goleiro Douglas espalmou para escanteio – um erro, sabendo da sintonia entre Jadson e Rhodolfo nos últimos jogos. Dito e feito. O camisa 10 levantou na cabeça do zagueiro, que subiu sozinho para marcar seu quinto gol nos últimos seis jogos, aos 23 minutos. A virada só não veio na primeira etapa porque o Tricolor pecava no último passe, apesar de seguir rondando a área adversária. Em cobrança de falta, Denilson soltou a bomba e obrigou o goleiro Douglas a fazer defesa cinematográfica. Até que o São Paulo foi punido mais uma vez. Já aos 44 minutos, André Luiz fez linda jogada e invadiu a área são-paulina driblando pela direita. No cruzamento, Lenílson pressionou e Paulo Miranda acabou desviando para o próprio gol.

Dificuldade. Lucas, apagado, tenta passar por adversário.
Segundo tempo

Para o segundo tempo, Leão acreditava que presença de área e faro de gol eram mais importantes que correria e posse de bola no setor ofensivo. Por isso, tirou o pouco incisivo Osvaldo e mandou Willian José a campo. Mas o artilheiro do time na competição, com dez gols, não foi o bastante para superar o Linense – satisfeito com a vantagem de um gol e a primeira vitória sobre um grande na competição. Com o time da casa recuado, o segundo tempo foi um bombardeio são-paulino. Luis Fabiano, que havia pedido para ser poupado, sentiu o cansaço e pouco ajudou. Os erros de passes ainda eram um problema e, apesar da posse de bola esmagadora, poucas jogadas de perigo foram criadas. Em uma delas, Fabuloso recebeu lindo lançamento na pequena área e enrolou-se com o goleiro Douglas. Pelas laterais, Piris ainda errava todos os cruzamentos e Cortez apoiava pouco. A retranca do Linense ficou ainda mais evidente com a entrada do volante Ademir Sopa. Mesmo assim, o Tricolor tentava criar a maior parte das jogadas pelo congestionado meio-campo. Os zagueiros do time da casa não se envergonhavam em devolver no chutão para a defesa. Sem trabalho, Rhodolfo e Paulo Miranda jogavam quase sempre no círculo central. Aos 33, Rafinha invadiu a área driblando pela esquerda, cruzou e Willian José chegou tarde. Mesmo que tivesse chegado ao empate, no entanto, de nada adiantaria - já que o Corinthians vencia com tranquilidade a Ponte Preta em Campinas. O São Paulo precisava da virada. No último minuto, Maicon ainda bateu de longe e o goleiro fez mais uma boa defesa, no último lance do jogo. Após 11 vitórias consecutivas, uma derrota fora de hora.

12 de abril de 2012

Bahia de Feira de Santana 2 x 5 São Paulo (copa do Brasil 2012, por globoesporte.com)

Não consegui escrever a análise desse jogo, pois estou sem internet em casa, com isso, vou postar análise do site globoesporte.com, por Gustavo Serbonchini
Primeiro tempo
O São Paulo entrou em campo com um objetivo muito claro: vencer a partida por dois ou mais gols de diferença para eliminar a partida de volta. Por isso, o treinador Emerson Leão optou por colocar o time em campo com três atacantes – Lucas aberto pela direita, Fernandinho pela esquerda e Luis Fabiano centralizado. Um pouco mais atrás, Jadson foi o responsável por servir o ataque. Do outro lado, o Bahia de Feira entrou em campo do jeito que Arnaldo Lira prometeu durante a semana. O time se mandou para o ataque e procurou os espaços na defesa tricolor. As coisas, porém, desandaram logo aos nove minutos. Em busca do gol, o São Paulo passou a pressionar e, em cobrança de falta pela lateral esquerda de Jadson, Rhodolfo abriu o placar de cabeça. O estádio, tomado por são-paulinos, tremeu com o lance. Este foi o quinto gol do zagueiro na temporada. Ao todo, ele já marcou nove vezes com a camisa do São Paulo desde a sua chegada ao clube, em fevereiro de 2011. Depois de sofrer o gol, as coisas foram de mal a pior para o Bahia de Feira. Desorganizado, o time se mandou para o ataque e errou muitos passes. Assim, deu campo para o São Paulo buscar mais um. O problema para os paulistas, porém, ficou por conta do gramado. Com toque de bola rápido e jogadores velozes, o Tricolor perdeu vários ataques na disputa com o campo esburacado. Fernandinho, por exemplo, enrolou-se várias vezes quando tentou conduzir a bola pela esquerda. Descontente com o time, Arnaldo Lira promoveu a primeira alteração ainda aos 26 minutos. Johnnattan entrou no lugar de Edson. Logo depois da mudança, o Bahia de Feira conseguiu o empate. João Neto acreditou na jogada pela esquerda, chegou ao fundo e cruzou. Paulo Miranda não alcançou, e a bola ficou com Carlinhos, que dominou e bateu no cantinho. O gol foi comemorado até por muitos que já tinham vibrado quando Rhodolfo abriu o placar. Mas não deu nem tempo de a torcida local se tornar completamente voltada para o Tremendão. Logo na sequência, o São Paulo tomou novamente a frente do marcador. Luis Fabiano foi lançado na área e acabou caindo na saída do goleiro Dionantan, ao tentar driblá-lo. Como era o último homem, o arqueiro foi expulso, deixando a situação do Bahia de Feira mais complicada. Já com o reserva Filipe embaixo das traves, o camisa 9 tricolor garantiu a vantagem na cobrança, deixando o São Paulo na frente do placar de novo.

Zagueiro artilheiro, Rhodolfo sobe para marcar o primeiro.
Segundo tempo
No intervalo, Leão teve de fazer sua primeira alteração. Fernandinho, que tomou uma pancada na primeira etapa, foi sacado para a entrada do aniversariante do dia: Osvaldo. O atacante completou nesta quarta, 25 anos. A volta para o segundo tempo demorou mais do que o esperado. Um dos refletores se apagou e o árbitro teve de esperar que ele se acendesse para reiniciar o jogo. Com a bola rolando, o Bahia de Feira foi para o ataque e correu o risco do contragolpe. Com um a menos, o Tremendão pouco se preocupou com a defesa. Em jogadas rápidas e lançamentos longos, o time da casa assustou o São Paulo. Denis teve que se esticar aos oito minutos para salvar bom chute de João Neto. Mas, como no primeiro tempo, o Sampa acabou com a esperança do Bahia de Feira. Após pênalti marcado em cima de Lucas, Luis Fabiano foi para a cobrança e fez o 3 a 1. Este foi o nono gol do atacante em nove jogos. A desvantagem maior no placar fez o Tremendão se mandar para o ataque. Se já estava desorganizado, ficou ainda pior. Em alguns momentos, cinco jogadores ficaram no campo do São Paulo. A defesa do time da casa ficou totalmente desguarnecida. O desespero foi para tentar se manter na briga por uma vaga na terceira fase da Copa do Brasil. Porém, o Tricolor definiu sua classificação aos 32 minutos. Luis Fabiano fez boa jogada individual, superou o marcador e passou para Maicon, que, na entrada da grande área, bateu com categoria para fazer o quarto gol são-paulino em Feira de Santana. Nem mesmo o gol de João Neto, que converteu pênalti após falta de Paulo Miranda em Zé Roberto dentro da área, atrapalhou a vida do Tricolor. Serviu até para "acordar" os são-paulinos. Aos 39, Luis Fabiano perdeu chance inacreditável ao chutar para fora lance com o gol completamente aberto. Mas, três minutos mais tarde, Osvaldo compensou para os paulistas ao bater cruzado e fechar o marcador: 5 a 2. Festa da torcida tricolor em Feira de Santana e classificação garantida para as oitavas de final.


"Pelo que assisti, o tricolor teve uma certa tranqüilidade, e poderia ter saído com o placar mais elástico ainda. Pra mim, os três pênaltis foram bem marcados."

7 de abril de 2012

São Paulo 2 x 0 Mogi Mirim (paulista 2012)


Tarde de sábado, o tricolor vem a campo defender sua liderança contra o Mogi Mirim, em Barueri, pela penúltima rodada do paulista. Tricolor terá a volta de Luís Fabiano, após três partidas fora, em contra partida terá a baixa de Denílson, que com gripe não joga.

Primeiro tempo
O jogo começou e o São Paulo logo nos primeiros minutos já se mostrou disposto a vencer o bom time do Mogi. Com menos de 4 min. Já havia chegado ao ataque três vezes, obrigando o goleiro a trabalhar. O volume de jogo imposto nos primeiros minutos foi diminuído, e depois de pouco mais de 12 min. O São Paulo já não atacava com tanta facilidade. Aos 15 min. O São Paulo foi obrigado a realizar duas alterações por contusão. Paulo Miranda torceu o tornozelo numa infelicidade com o adversário que caiu em cima dele, em seu lugar entrou João Felipe, a outra alteração... Fabrício, novamente saiu machucado, em seu lugar Casemiro. Com mais da metade do tempo jogado, o tricolor retomou a posse de bola, mas ainda tinha dificuldade em criar jogada para gol. Um lance curioso na partida, foi à falta que o jogador Baraca do Mogi Mirim fez em Luís Fabiano, já tinha cartão, e quando todos já aguardavam o vermelho, o árbitro apenas advertiu verbalmente. Lamentável. Aos 28 minutos, o camisa 28 do São Paulo, Casemiro, abriu o placar. De cabeça, após Jadson, cobrança de falta na medida. O gol deu mais tranquilidade ao São Paulo, que antes de abrir o placar pecava no último passe, pois tentava “enfeitar” o passe. Aos 36 min. LF9 deu uma caneta linda no adversário e sofreu a falta, na cobrança, Casemiro deu passe milimétrico para Fernandinho, que errou o gol. Com 39 min. O tricolor marcou o segundo gol tricolor. Após cobrança de escanteio, a bola explodiu no travessão, no rebote Fernandinho cabeceou pra rede. 2 a 0. O fim da primeira etapa foi chegando ao fim, e a vitória parcial do São Paulo é justa, pois buscou o gol a todo instante.

Paz e amor. Casemiro abre o placar para a 10º vitória seguida.

Segundo tempo
O início do segundo tempo foi sem alterações, e com o resultado a favor até o momento, o tricolor deve esperar o adversário sair para o jogo, e tentar surpreender no contra ataque. Aos 4 min. Jadson acertou um belo chute, mas a bola passou raspando a trave. Aos 10 min. Luís Fabiano quase marca, mas a zaga tirou em cima da linha. Fabulo que na partida não está tendo oportunidades claras. Aos 13 foi à vez de Dênis fazer defesa difícil. O goleiro tricolor que até então era mero expectador. Com pouco mais de 20 min. O São Paulo jogava com bastante tranquilidade e paciência, e chegava ao ataque com boas tabelas e trocas de passes. Aos 23 min. Osvaldo entra na vaga de Fernandinho, que sai aplaudido. Com 27 min. Casemiro levou o segundo amarelo e foi expulso. Diferente do que fez com o jogador do Mogi, dessa vez ele mandou pra fora. Com um homem a menos, o São Paulo terá que ter mai atenção com sue meio de campo, e necessitará recuar um pouco mais os pontas Lucas e Osvaldo, para ajudar a recompor. Na frente, LF9 seguia esperando por uma oportunidade, mas essa não chegava, o que deixava o artilheiro um pouco irritado. Passados 32 min. de partida, a equipe caipira passou a ter maior controle da partida, e passou a assustar o tricolor. Mas Dênis segurava firme. Outro jogador que demonstrava muita vontade era João Felipe. O jogo foi chegando ao seu final, e o São Paulo que por vezes deu sinal que golearia, na segunda etapa administrou a partida e por fim acabou ficando apenas nos dois gols de bola parada.
Com a vitória, o São Paulo chega a sua 10º vitória consecutiva, e mantém a liderança da competição.

Destaque positivo:
Rhodolfo e João Felipe mostraram muita disposição na partida; Casemiro. Entrou bem, marcou gol, deu passe e foi expulso, isso em 60 min.; 10º vitória consecutiva; Cortêz. Tem mostrado uma regularidade considerável.

Destaque negativo:
O árbitro. Não expulsou o jogador do Mogi após um lance claro para expulsão, e depois se perdeu disciplinarmente; Fabrício. Novamente uma contusão. Se não voltar logo, vai ser difícil ter garantias de titularidade.

                                                                               Rafael B. Malagodi

1 de abril de 2012

Ituano 2 x 4 São Paulo (paulista 2012)

Nesse domingo, de 1º de Abril, o tricolor vai até Itu, enfrentar o Ituano pela 17º rodada do paulista. E nessa partida Fabrício fará sua “reestreia”, após séria de longas contusões. Outros jogadores que estão fora é Jadson, em seu lugar Fernandinho e pela primeira vez no ano Cortez está fora com um desconforto. Henrique Miranda entra.

Primeiro tempo
O jogo começou com o São Paulo tocando a bola com muita paciência por quase 2 min., mas foi o Ituano quem deu o primeiro chute, após erro bizarro de Fabrício. Na sequência o tricolor continuou com a posse de bola. Aos 9 min. a defesa do São Paulo deu vacilo e depois de uma cobrança de falta, a bola não bateu em ninguém e morreu no fundo da rede. Detalhe para Paulo Miranda que novamente perdeu o tempo da bola. Logo na sequência do gol o tricolor chegou com Lucas que da entrada da pequena área isolou a bola, o que seria o empate. O São Paulo tentava retomar o domínio do jogo, mas pecava nos passes finais. Lucas tentava jogadas de individualidade. O jogo já chegava aos 20 min. e a proposta do Ituano era chegar ao ataque apenas em contra ataques. Se fechava na defesa e saia em disparada. O São Paulo seguia com a bola nos pés, mas não tinha qualidade para concluir. Em contra partida, em uma das investidas do Ituano, aos 31 min. nas costas de Henrique Miranda O Ituano foi a linha de fundo e cruzou, a bola bateu em Rhodolfo e entrou. 2 a 0 Galo. Incrível saber como o Leão é tinhoso e arma uma equipe sem armador, e com 3 volantes, contra a equipe de Itu... Complicado. O jogo ia chegando ao seu final, e o ituano à essa altura já havia igualado a partida e já não apresentava mais o proposta inicial de contra ataque, quanto ao São Paulo, seria necessário uma mudança drástica na postura.

Rhodolfo vibra. Zagueiro marcou duas vezes e iniciou vitória.
Segundo tempo
Leão realizou a alteração que deveria ter ocorrido ainda na primeira etapa. Jadson entra na vaga de Fabrício, que pouco fez em campo. A tendência são os jogadores de frente ter mais chances de gol. Com pouco mais de 8 min. ficou claro que os jogadores do São Paulo estavam querendo resolver sozinhos a partida. Aos 10 min. o tricolor enfim conseguiu marcar, com o jogador mais regular do elenco, Rhodolfo de cabeça diminuiu depois de escanteio de Jadson. O gol deu confiança ao tricolor e aos 14 min. chegou ao empate, novamente com o Rhodolfo, após nova bola de Jadson, mas agora em cobrança de falta. 2 a 2. Nesse segundo tempo, visivelmente o tricolor está muito mais eficaz na partida, e a dúvida é, por que Leão não fez a mudança ainda na primeira etapa? Um detalhe a ser observado, era a conivência do árbitro com as faltas que o Ituano fazia em Lucas. Uma pior que a outra. Em resposta as faltas, Lucas aos 22 min. marcou um go-la-ço. De fora da área acertou o pé e virou a partida para o tricolor, que nessa altura já demonstrava total liberdade na partida. Jadson entrou muito bem na partida e ao lado de Lucas, vinham criando as tabelas são paulinas. Aos 30 min. o tricolor chegou ao quarto gol na partida, e desta vez foi Willian, novamente de fora da área. O camisa 19 estava apagado no jogo, mas conseguiu acertar e dar mais tranquilidade ao São Paulo. Uma dúvida que fiquei era se o ituano recuou e o São Paulo cresceu, ou o São Paulo demonstrou sua força e fez o galo recuar?!?! A verdade era que essa segunda etapa fez o São Paulo confiar mais no seu futebol e conseguiu acertar o pé. O jogo passava dos 42 min. e a vitória estava cada vez mais garantida, e a liderança também. Lucas, mesmo com o fim próximo deitava e rolava com seus dribles, e contribuiu para o tricolor chegar a sua nona vitória consecutiva.

Destaque positivo:
Rhodolfo. Em minha visão, o principal responsável pela recuperação tricolor, dois gols e muita disposição; Lucas. Acertou um golaço de fora da área, e infernizou a defesa caipira, que em alguns momentos foram ríspidos; Jadson, entrou e deu novo ritmo ao tricolor.

Destaque negativo:
Henrique Miranda. Muito fraco, estava perdido no primeiro tempo; Fabrício, em sua reestreia, demonstrou falta de ritmo e não deu tanta segurança a defesa; Primeiro tempo tricolor.

                                                                     Rafael B. Malagodi