30 de outubro de 2011

Vasco 0 x 0 São Paulo (por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com 

Primeiro tempo
Antes da partida, princípio de confusão entre as duas torcidas nos arredores de São Januário. Em campo, muitos desfalques. Enquanto o Vasco não contou com Fagner e Diego Souza, suspensos, o Tricolor não teve seu ataque titular (Luis Fabiano e Dagoberto) e seu capitão (Rogério Ceni). Com tantos problemas, Leão teve de mexer no esquema, escalando três zagueiros e apenas Willian José na frente. No Vasco, Cristóvão Borges surpreendeu e escalou Felipe Bastos na vaga do suspenso Diego Souza, deixando Bernardo no banco. Juninho, porém, não estava sozinho na armação, uma vez que Felipe – escalado na lateral - foi um meia esquerda na prática, com Jumar fazendo sua cobertura. E foi justamente nas costas de Felipe que surgiu a primeira chance do jogo. Lucas caiu por ali e achou Carlinhos Paraíba livre para soltar a canhota de fora da área. Prass foi bem e colocou para escanteio. A ousadia inicial logo transformou-se em precaução, e o São Paulo optou por recuar e aguardar o Vasco no campo de defesa, apostando nos contra-ataques. Deu certo. Com o meio-campo abarrotado de tricolores, o time carioca errou muitos passes, Juninho pouco criou, enquanto a equipe paulista chegou com perigo em chutes de William José, Marlos e Carlinhos Paraíba. O Vasco, por sua vez, ameaçou apenas em uma conclusão de Juninho, defendida por Dênis. Antes do intervalo, o Cruz-Maltino soltou-se um pouco e tentou com Eder Luis e Elton, que acertou uma cabeçada rente à trave. O momento de maior vibração da torcida, no entanto, foi quando o placar eletrônico anunciou o gol do Avaí, contra o SCCP, no Pacaembu. Os vascaínos foram à loucura e comemoraram ao gritos de "Aloha".

São Paulo segue distante dos líderes. Libertadores ainda longe

Segundo tempo
Na volta para o segundo tempo, os nomes eram os mesmos, mas as posturas mudaram. Mais soltos, os dois times se mandaram ao ataque, deixando o jogo escancarado. O Vasco, porém, era mais perigoso. Allan, em linda jogada individual, invadiu a área pela direita e chutou forte para uma espetacular defesa de Dênis. Foi a senha para incendiar o “caldeirão”. Embalado pela torcida, o time carioca pressionou. Rômulo e Juninho arriscaram e tiveram muito perto do gol inaugural. Quando Juninho sentiu dor na panturrilha direita, aos 15 minutos, o técnico mexeu três vezes quase simultaneamente . Primeiro, Nilton entrou no lugar do “Reizinho”. Em seguida, para abastecer o ataque, Bernardo substituiu Jumar, e Felipe saiu para a entrada do zagueiro Douglas. Leão também mexeu. Trocou Marlos pelo argentino Cañete, Lucas por Henrique, e William José por Rivaldo. As mudanças desestruturaram o jogo taticamente, mas o Vasco não parou de atacar. O problema foi outro e tem nome: Dênis. Sem jogar uma partida oficial há 805 dias, o goleiro substituiu Rogério Ceni à altura e foi o principal responsável pelo placar sem gol em São Januário. Em duas cabeçadas de Elton, Dênis, inspirado, se esticou todo e evitou o tento vascaíno. Aos 43, Allan invadiu a área e chocou-se com Juan, em lance polêmico. O árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro mandou seguir e deu cartão para o lateral do Vasco, que reclamou muito da jogada. Antes do fim do jogo, quando o Vasco pressionava, os vascaínos vibraram quando o placar eletrônico de São Januário anunciou o segundo gol do Avaí no Pacaembu. No entanto, por engano ou não, o gol era o da virada do SCCP, o que gerou uma grande frustração e custou a perda da liderança a seis rodadas do fim do Campeonato Brasileiro.

27 de outubro de 2011

Libertad (PAR) 2 x 0 São paulo (por globoesporte.com)

Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado

Primeiro tempo
As duas equipes entraram em campo no estádio Nicolas Leoz com novidades. No Libertad, o técnico Jorge Burruchaga mudou três jogadores em relação ao time que atuou no Morumbi. Cáceres entrou no meio na vaga de Pouso, e Velasquez e Maciel formaram a dupla de ataque, nos lugares de Nuñez e Ramirez. No São Paulo, Leão escalou um time mais ofensivo, sacando Cícero e colocando Marlos para dar mais velocidade ao time que já tinha Lucas, Dagoberto e Luis Fabiano. Também no meio-campo, Carlinhos Paraíba reapareceu entre os titulares. Aproveitando-se do seu alçapão, o Libertad começou a partida tomando a iniciativa e não precisou mais do que nove minutos para abrir o marcador, em gol marcado por Aquino, em cobrança de pênalti cometido por Luis Fabiano em cima de Maciel. Logo depois, Rogério Ceni sentiu uma lesão no tornozelo esquerdo, o mesmo que fraturou em 2009, e a partida ficou paralisada por cinco minutos. Quando a bola voltou a rolar, o São Paulo deu sinal de recuperação em lance de Piris, que recebeu belo passe de Dagoberto e, dentro da área, bateu cruzado, rasteiro, e acertou a trave direita de Medina. Na volta, Marlos bateu em cima da defesa paraguaia. Uma mudança tática que chamou a atenção no time comandado por Emerson Leão foi que Dagoberto e Lucas trocaram de posição. O atacante atuou de maneira mais recuada e o meia foi para o ataque. O São Paulo, embora não estivesse fazendo uma grande partida, passou a controlar a posse de bola no meio-campo. O time forçava muito o jogo pelo lado esquerdo, com o apoio de Juan. Aos 32, o camisa 6 recebeu assistência de Lucas dentro da área e, cara a cara com Medina, chutou em cima do goleiro adversário. O camisa 1 do Libertad ainda faria mais duas defesas, em chutes de fora da área de Carlinhos Paraíba.

Sem chance. Rogério só observa, e São Paulo está eliminado.

Segundo tempo
O São Paulo voltou para o segundo tempo com uma alteração. Luis Fabiano, que teve sua pior atuação com a camisa do Tricolor desde que voltou a jogar, sentiu dores na coxa direita e deixou o time para a entrada de Fernandinho, que recebia sua primeira chance após 15 jogos, tempo em que ficou parado se recuperando de uma lesão na perna direita. A partida recomeçou em ritmo bem mais lento. O Libertad, satisfeito com a vantagem, recuou, deu campo ao São Paulo, que, no entanto, voltou desajustado para o campo, sem criar absolutamente nada nos primeiros 15 minutos. Com a entrada de Fernandinho, Leão, que fazia cara feia a cada hora que voltava para conversar com Milton Cruz no banco de reservas, desfez a troca entre Dagoberto e Lucas, e cada um voltou a atuar na sua posição original. Insatisfeito com o desempenho de sua equipe, Jorge Burruchaga mexeu, colocando Civelli na vaga de Maciel. Aos 16, ocorreu o primeiro lance de perigo do segundo tempo, em falta cobrada por Dagoberto e espalmada por Medina pela linha de fundo. Aos 20, o São Paulo chegou a marcar um gol com Rhodolfo, após cobrança de falta de Dagoberto, mas o lance foi anulado, já que o defensor estava impedido. Logo depois, nova mudança na equipe paraguaia: Gamarra, que ficou um mês se recuperando de lesão no joelho, entrou na vaga de Velasquez. Em seu primeiro lance, o atacante deu passe açucarado para Nuñez que, em posição duvidosa, bateu no canto direito de Rogério Ceni: 2 a 0. Leão ainda tentou uma última carta, com Cícero na vaga de Marlos. Mas o time, perdido em campo, não deu o menor sinal de recuperação. Ceni ainda saiu sentindo dores, e foi substituído por Denis. O Libertad, por sua vez, esperou o tempo passar e, com sua torcida festejando nas arquibancadas, comemorou demais a vaga. Antes do apito final, Juan foi expulso por reclamação e disse ter sido chamado de macaco pelo árbitro.


Consegui assistir parte do 1º tempo em diante, e o que eu vi de diferente? Praticamente nada. Novamente o São Paulo perdeu a classificação em casa, ganhando pelo placar mínimo. A exemplo do que aconteceu nas eliminações da libertadores passadas.
Para aqueles torcedores que diziam que o nosso problema era o técnico, tai. Novamente se viu que o técnico anterior, não tinha culpa. O problema está na diretoria, que precisa mudar, ou mudar sua postura, e parte do elenco. Alguns jogadores muito limitados.
Outro problema foi jogar sempre com “jogador a menos”. Marlos, Fernandinho e Lucas (novamente) não entraram em campo).

24 de outubro de 2011

"Novo" técnico tampão


                       Affff...Que notícia! Emerson Leão como técnico me deu até mal estar.
Leão garante empenho, mesmo que por 3 meses
Contratar um cara ultrapassado, e que tem problemas com jogadores por onde passa, não me parece uma boa.
Só pra citar alguns jogadores que ele “encerrou” a carreira ou fez com que o jogador saísse temos: Luisão (o centroavante assinou um pré contrato com time japonês, pois sofria com as difamações feitas por Leão), César Sampaio (na época de São Paulo, não tinha bom relacionamento com o então técnico, preferiu antecipar sua aposentadoria), Falcão, o caso mais lembrado (o ciúme que Leão tinha do jogador atrapalhou o desempenho do craque das quadras, que por vezes não era nem relacionado para os jogos), Tevez e Mascherano (quando treinador do SCCP, arrumou confusão com os argentinos, sem motivos aparentes).
A chance de acontecer novos episódios, como esses grande, é grande. Não é á toa, que o treinador está fora do mercado por cerca de 14 meses. Todos sabem da sua capacidade (ou sabiam) como treinador, mas sabem também do seu conturbado relacionamento com alguns jogadores.
Que fique bem claro, JAMAIS vou torcer para um treinador, por pior que ele seja, perca partidas, para que o mesmo caia fora, e isso também não acontecerá da minha parte com Leão, mas espero realmente que o seu comportamento esteja tão bom, a ponto da motivação tricolor mudar radicalmente, pois se existia uma coisa que devia mudar no São Paulo, o técnico que não era!

Ah, só espero que a torcida do São Paulo, lembre que foi o Cuca quem montou a base, que o Leão deu sequência e depois, sem mais nem menos, ABANDONOU.

                                                                  Rafael B. Malagodi

23 de outubro de 2011

São Paulo 0 x 0 Coritiba


Domingo, 31ª rodada do Brasileirão, o São Paulo enfrenta o Coritiba, no Morumbi.
Apesar de eu achar que o tricolor não tem mais chances de título, é necessário ao menos ficar na zona de libertadores, para tentar salvar o campeonato conturbado.
Sem novidades na escalação (apenas Casemiro entra na vaga de Denílson, que cumpre suspensão), o tricolor tentará uma vitória para se aproximar dos líderes. 

Primeiro tempo
E começa o jogo. O tricolor mostrou desde o início que buscaria a vitória, e aos 6 min. Juan perdeu um gol incrível, após passe de Luís Fabiano. O lateral cara a cara mandou pra fora. A equipe coxa branca parecia bem fechada na defesa, com isso o tricolor se movimentava bastante, inclusive os volantes chegavam com frequência ao ataque. A partir dos 15 min o jogo passou a ficar igual, e ambas equipes não criavam, pois esbarravam nas marcações. Aos 19 min, uma falha na defesa do Coritiba deixou Lucas na cara do gol, mas o camisa 7, tentou bater por cobertura, e errou o gol. O preciosismo atrapalhou mais uma vez. O curioso foi que em entrevista, Lucas admitiu não estar bem, e prometeu melhorar. O jogo ficou por mais de quatro minutos parado por atendimento há jogadores do Coritiba, e essa paralisação parecia ter esfriado a partida, que já não estava um primor. Sem conseguir armar o jogo, Luís Fabiano não recebia a bola, e por vezes precisou sair da área para tentar uma tabela ou qualquer tipo de lance. Cícero está muito apagado no jogo. Mais de 35 min. passados e o São Paulo seguia muito mal na partida. As duas únicas vezes que chegou com perigo, foram desperdiçadas. O Coritiba pouco assustou, apenas alguns chutes de meia distância. A partida se encaminhava para o fim da primeira etapa, e o que vimos foi um jogo muito fraco, sem emoções. O último lance da partida, foi uma boa defesa do goleiro, em chute de Fabuloso. Mesmo com duas chances de gol tricolor, o placar de 0 a 0 pareceu ser o mais “justo”.
Outra vez. Tricolor segue sequência negativa e está longe do G-5

Segundo tempo
O início do segundo tempo chegou, e Milton Cruz colocou Marlos no lugar de Lucas, que mais uma vez esteve MUITO aquém do esperado. Assim como no primeiro tempo, o jogo começou movimentado. Com 8 min. Marlos de fora da área acertou um bom chute, defendido pelo goleiro, no rebote Juan foi travado. Aos 11 foi a vez de Cícero arriscar. O tricolor passou a tentar mais de fora da área.  O São Paulo parecia um pouco impaciente, na medida em que o tempo passava. 20 min. jogados e apesar de criar mais, nessa segunda etapa, as vezes que chegou, o tricolor parava, até então, na brilhante atuação de Wanderlei, o goleiro do Coritiba. Com 27 min. entraram Fernandinho e Jean, e saíram Cícero e Casemiro. Mais de 30 min. de jogo e o São Paulo seguia sofrendo para chegar ao gol. Na defesa, o tricolor chegou a sofrer alguns contra ataques, mas todos não tiveram tanto perigo. Com o passar do jogo, o time tricolor parecia não ter mais padrão tático. Luís Fabiano e Dagoberto passaram a ficar longe da área, e o excessivo número de passes errados, também atrapalhou. Somente no fim do jogo o São Paulo fez o goleiro adversário trabalhar novamente em duas oportunidades, mas não foi o bastante para o tricolor sair com o placar a favor, e o empate sem gols foi mais um PÉSSIMO resultado, o tricolor segue longe da zona de classificação para libertadores, e aumenta sua série negativa. 5 pontos nos últimos 21 disputados.

Destaque positivo
Rogério Ceni. Apesar de pouco exigido, fez boas defesas.

Destaque negativo
Lucas mais uma vez não entrou em campo, e a falta de simplicidade atrapalhou; Casemiro, teve oportunidade como titular, mas mostrou que falta mais futebol; Resultado péssimo; Milton Cruz. Apesar de não ser o “técnico”, demorou para mexer no time.

PS. Novamente repito, se fosse o Adilson no banco hoje... Isso só me convence que o problema não era técnico, mas sim “técnica”.

                                                              Rafael B. Malagodi