28 de agosto de 2011

Santos 1 x 1 São Paulo (por Adilson Barros)


Assim como já foi dito, não faço análise de clássicos (a tensão é muito grande, rs)
Segue análise retirada do site globoesporte.com

Primeiro tempo
O Santos dominou o primeiro tempo, rondou a área do São Paulo, trocou passes, envolveu o adversário com rapidez, cavou a expulsão de Carlinhos Paraíba (que exagerou nas pancadas no meio de campo), tentou intensificar a pressão com um jogador a mais, com o meia Felipe Anderson entrando no lugar do volante Adriano. Só que o Tricolor é quem foi descansar no intervalo com a vantagem no placar. Por quê? Primeiro porque a equipe da Vila Belmiro simplesmente abdicou dos chutes de fora. Rogério Ceni só apareceu em uma falta cobrada por Neymar, logo no início da partida. Os santistas preferiam entrar tocando pelo meio da área. As tabelas, porém, não funcionaram. E segundo porque Lucas foi mortal. Se Neymar correu, driblou, se enrolou com Piris, seu marcador, e não conseguiu dar sequência aos lances, Lucas fez um primeiro tempo discreto. Quietinho. Até que, no último minuto, recebeu na meia direita, tirou Durval, partiu em velocidade e deu uma meia-lua em Dracena e chutou na saída de Rafael. Pará ainda tentou desviar, mas acabou marcando contra. Um castigo para os santistas, que pareciam ter a impressão de que fariam um gol a qualquer momento. Um prêmio para os são-paulinos, que mesmo com um a menos, souberam se fechar bem, bloqueando a entrada de sua área, sem se desesperar.

Bonde tricolor. Jogadores comemoram golaço no clássico.
Segundo tempo
O São Paulo mostrou no segundo tempo que "menos pode ser mais". Muito bem posicionada, a equipe tricolor era firme na marcação e perigosa nos contra-ataques. O Santos, mesmo com um a mais, foi um time enrolado, confuso, com Felipe Anderson perdido pelo lado direito, sem função em campo. O Peixe continuava insistindo nas jogadas pelo meio. Neymar, implacavelmente marcado por Piris, passava mais tempo pedindo faltas e discutindo com a arbitragem. Ganso não conseguia aprofundar as jogadas. Sempre havia um são-paulino no meio do campo para cortar os seus passes. As camisas tricolores se multiplicavam. Quando dominava a bola no meio de campo, o São Paulo levava extremo perigo. Dagoberto e Wellington se aproveitaram de buracos na defesa santista e saíram na cara do gol. Só não marcaram porque Rafael fez duas grandes defesas. Quando parecia que a bola santista não entraria de jeito nenhum, veio a bomba certeira, matemática, de Paulo Henrique Ganso. A jogada foi de Alan Kardec, que fez o papel de pivô e rolou para o camisa 10. Na meia esquerda, ele mandou um tiro de primeira. A bola entrou no ângulo direito alto. Rogério Ceni, parado, só observou a bola entrar. Foi o primeiro gol de Ganso desde que ele se recuperou da lesão muscular na coxa direita sofrida na primeira partida final do Paulistão, contra o Corinthians, aos 35 minutos.

25 de agosto de 2011

São Paulo 3 x 0 Ceará (sul-americana) por Marcelo Prado, globoesporte.com


Análise retirada do site globoesporte.com. Por  Marcelo Prado

Primeiro tempo
Precisando de uma vitória por 1 a 0 para acabar com a vantagem construída pelo Ceará (que fez 2 a 1 em Fortaleza), o São Paulo entrou com um esquema tático diferente do usado no clássico contra o Palmeiras. Com apenas um treino, Adilson passou do 3-5-2 para o 4-3-3, com a saída de Xandão para a entrada de Lucas, que voltava de suspensão. Rivaldo também deixou a equipe para a volta de Casemiro. O Ceará, que tinha a vantagem do empate, usou três volantes e apostou tudo na velocidade de Osvaldo para tentar surpreender no contra-ataque. Quando a bola rolou, o São Paulo até armou uma blitz para tentar marcar um gol logo no início. Lucas começou aberto pela direita, Fernandinho pela esquerda e Dagoberto mais centralizado. Aos cinco minutos, Juan assustou em chute de pé esquerdo. A torcida na arquibancada se inflamou na expectativa de que um gol pudesse sair rapidamente. Ledo engano. Com o passar do tempo, o São Paulo se perdeu em campo. Havia um buraco entre o meio e o ataque, e ninguém fazia a ligação. Dagoberto ainda tentava retornar para buscar a bola, mas pouco fazia diante do ferrolho armado por Vagner Mancini. Pelas laterais, como Iván Piris pouco ataca, o jogo concentrou-se mais pela esquerda com Juan, que também não levou perigo. Para piorar, faltava uma referência na área. Fernadinho, após dar um chute perigoso aos 24, machucou-se e deixou o gramado. Insatisfeito com a produção no esquema com três homens de frente, Adilson então passou para o 4-4-2, com a entrada de Cícero. O camisa 16 foi para o lado direito, enquanto Lucas passou a atuar na esquerda. Mais uma vez, o camisa 7 não era notado em campo. O Ceará, bem na marcação, não foi ameaçado em momento algum. Tanto que, ao apito de Marcelo de Lima Henrique para o intervalo, as vaias ecoaram no estádio do Morumbi.
Ferrolho. Dagoberto tenta passar pela forte marcação cearense

Segundo tempo
Com a mesma formação, o Tricolor voltou mais ligado para o segundo tempo. Cícero, em chute de fora da área, exigiu grande defesa de Diego aos dois minutos. Mais na base da empolgação do que da organização, o São Paulo encontrou o gol aos 11 minutos, com Cícero. Carlinhos Paraíba cruzou da esquerda, Anderson Luis errou o tempo da bola, e o camisa 16, sozinho, como se fosse um centroavante, tocou na saída de Diego: 1 a 0. Com a vantagem, o time se tranquilizou em campo. No Vozão, Mancini mexeu, sacando o lateral Boiadeiro e colocando o meia Felipe Azevedo. Mas mal houve tempo para os visitantes esboçarem alguma reação. Aos 16, em ataque iniciado por Dagoberto, Lucas recebeu de Casemiro e bateu cruzado, no canto direito: 2 a 0. A partir daí virou um passeio. O Ceará subiu sua marcação, na tentativa de pelo menos marcar um gol e levar a decisão para os pênaltis. Porém, deixou o contra-ataque à disposição do São Paulo, que, aos 19, fez o terceiro com Dagoberto, após passe açucarado de Lucas, bem mais acordado na etapa final. Com 3 a 0, os 23.344 presentes no Morumbi foram ao delírio e começaram a gritar "olé". Adilson Batista, já pensando no clássico de domingo, contra o Santos, sacou Lucas para colocar Rivaldo e Casemiro para a entrada de Jean. Do lado contrário, Vagner Mancini, mesmo sabendo que a virada era praticamente impossível, mandou o time para frente com o atacante Roger. Com a situação resolvida, o São Paulo diminuiu seu ritmo, mas, mesmo assim, seguiu melhor. Dagoberto, em jogada individual, exigiu bela defesa de Diego. Nos acréscimos, Juan quase fez o seu. Depois, bastou esperar o apito final e comemorar a esperada classificação. 

21 de agosto de 2011

São Paulo 1 x 1 Palmeiras (por Carlos Augusto Ferrari e Marcelo Prado)


Como não consigo analisar os clássicos, segue análise retirada do globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari e Marcelo Prado

Primeiro tempo
As duas equipes entraram em campo priorizando a marcação. Do lado do São Paulo, Adilson Batista, pela primeira vez desde que foi contratado, colocou o time no 3-5-2, com João Filipe formando o trio com Xandão e Rhodolfo no lugar de Cícero, enquanto que Fernandinho ganhou a vaga do suspenso Lucas. Do lado palmeirense, Felipão reforçou a marcação com três volantes (Chico, Marcos Assunção e Márcio Araújo) e apenas um atacante (Kleber). O Verdão começou melhor a partida. Marcando sobre pressão, o time deixou o Tricolor sem saída. Chico grudou em Rivaldo, Cicinho batia de frente com Fernandinho, enquanto que Dagoberto ia e voltava para tentar abrir espaços. Do lado contrário, Felipão deu liberdade para Márcio Araújo subir pela direita e Luan pela esquerda. Foi o camisa 21 alviverde que exigiu grande defesa de Rogério no início da partida. Como o Verdão tinha apenas um atacante, João Filipe ficava sem função na defesa. E isso ainda deixou um buraco no meio tricolor, que não foi aproveitado pelo Verdão, já que Patrik estava apagado. Aos 17, o Tricolor acordou e Dagoberto, após toque de Rivaldo, quase fez em chute de fora da área. Logo depois, Marcos fez milagre em chute de Fernandinho. A partir dos 25, o Palmeiras voltou a ganhar terreno, principalmente pelo lado direito, onde Fernandinho não acompanhava mais Cicinho. Aos 27, foi a vez de Ceni fazer uma grande defesa em bicicleta de Luan. Kleber passou a levar vantagem sobre Xandão, o que fez Adilson Batista agir. Ele mudou a marcação, colocando Rhodolfo na esquerda, passando o camisa 13 para a direita e botando João Filipe na sobra. Com as marcações prevalecendo, somente a qualidade poderia fazer a diferença no clássico. E foi o que aconteceu com Dagoberto, aos 41. Na primeira bola em que Rivaldo apareceu como armador, ele deu belo passe para Dagoberto, que se livrou de Leandro Amaro e bateu por cobertura na saída de Marcos: um golaço e 1 a 0 no marcador. 
Pintura. Dagoberto marca golaço no clássico. Tabu continua.

Segundo tempo
Precisando dar mais força ao ataque, Felipão mexeu no Palmeiras no intervalo, sacando Márcio Araújo e colocando Maikon Leite no seu lugar. Obviamente, o time ganhou força, já que Kleber passou a ter um companheiro. O São Paulo por sua vez, recuou a sua marcação para tentar encaixar um contra-ataque. O Verdão melhorou muito e aos 11, Patrik só não empatou de cabeça porque Rogério Ceni fez grande defesa. Aos berros, Adilson Batista pedia para o time sair da sua defesa, mas o tempo passava e o time não conseguia. A melhora alviverde muito se deu porque o time passou a aproveitar o espaço que existente no meio são-paulino desde o início. Patrik, que atuou pela direita nos primeiros 45 minutos, passou a jogar mais centralizado na segunda etapa. O gol alviverde era questão de tempo e surgiu aos 16, quando Marcos Assunção cobrou falta e Henrique cabeceou no canto esquerdo são-paulino: 1 a 1 justo no marcador. O Palmeiras seguiu melhor após a igualdade. Kleber, caindo pelos dois lados, levava ampla vantagem. Cada bola cruzada na área são-paulina dava calafrios no torcedor são-paulino, apesar dos três zagueiros terem mais do que 1,90m. Do meio para a frente, Rivaldo, Dagoberto e Fernandinho despareceram em campo. O treinador então mexeu, sacando o camisa 12 para colocar Marlos. A partir dos 25, o jogo caiu de rendimento. Nenhum dos dois times criava mais jogadas de perigo. No São Paulo, Cícero entrou no lugar de Rivaldo. Precavido, Felipão respondeu com João Vítor na vaga de Patrik. A partida se arrastou até o final. E, quando Cléber Wellington Abade apitou o final, as vaias tomaram conta do Morumbi. Com toda a justiça. 

Corneta tricolor
Absurdo. Como esse Fernandinho não joga bola. Deu apenas um chute no gol, durante todo o jogo. Acabou com muitos contra-ataques.
Wellington errou diversos passes durante o jogo, e estava perdido em campo. Fez falta besta no lance que originou o gol.

19 de agosto de 2011

América/MG 1 x 1 São Paulo (por Leandro Canônico e Leonardo Simonini)

Análise retirada do site globoesporte.com

Primeiro tempo
Nem sempre mais tempo com a bola significa que o time está melhor em campo. A prova disso foi o primeiro tempo de América-MG x São Paulo. A equipe paulista terminou a etapa inicial com 65% de posse, mas finalizou apenas uma vez. O Coelho, por sua vez, teve apenas 35%. Porém, foi mais efetivo e chutou oito bolas. A única vez que o Tricolor chegou com perigo foi logo aos dois minutos de jogo. Cícero cruzou da esquerda, Lucas fez o corta-luz e Rivaldo, de perna esquerda, acertou a trave de Neneca. A partir daí, o sonolento São Paulo errou muito passes, criou pouco e não deu velocidade ao jogo. Até os 30 minutos, o América-MG assistiu passivamente ao toque de bola do adversário, mas a partir daí só não abriu o placar porque Rogério Ceni estava inspirado. Aos 33, Alessandro recebeu cruzamento e a zaga tirou. Após escanteio, aos 34, o próprio atacante cabeceou e obrigou o goleiro a grande defesa. Dois minutos depois, Rogério Ceni salvou mais uma vez em nova tentativa de Alessandro. O atacante girou em cima da zaga e bateu rasteiro. O camisa 1 fez boa intervenção. A pressão desestabilizou o já apático São Paulo. E Lucas, ao cometer falta em Dudu, levou seu terceiro cartão amarelo no Campeonato Brasileiro. Assim, o time do Morumbi perde um dos seus principais jogadores para o clássico de domingo.
Lucas apagado não ajuda o tricolor. Meia está fora do clássico

Segundo tempo
No intervalo, o técnico do São Paulo, Adilson Batista, pediu mais velocidade ao time. Solicitou também que os jogadores encurtassem o espaço. E na tentativa de agradar ao chefe, Lucas arriscou lance individual logo no primeiro minuto. Passou por três marcadores e chutou. A bola, porém, desviou na zaga adversária. O lance animou o Tricolor na partida. E a pressão sobre o Coelho aumentou. O visitante tentou com Lucas, após passe de Rivaldo, mas Neneca defendeu. Depois em cabeçada de Rhodolfo, que o goleiro do América-MG também salvou. Diferentemente do primeiro tempo, o São Paulo parecia mais acordado. A partida estava ficando boa, mas o árbitro Leandro Pedro Vuaden começou a perder o controle. Aos 20 minutos, Juan deixou o braço em Micão. O zagueiro do América-MG revidou no lance seguinte em que teve a oportunidade. E o juiz fez vista grossa, só marcou falta e não deu advertência em ambos. Impaciente, a torcida tricolor chamou um coro de “burro” para Adilson Batista, logo depois de ele sacar Dagoberto e colocar Fernandinho. Momentos antes, os são-paulinos pediam Cañete. O problema do São Paulo, na verdade, era a desatenção. Aos 31, Cícero recebeu cruzamento de Juan, se atrapalhou e finalizou mal. Melhor no segundo tempo, o Tricolor só conseguiu fazer prevalecer o seu futebol aos 41 minutos, quando Marlos abriu o placar, em uma jogada estranha. Wellington finalizou, e Gabriel tirou quase em cima da linha, mas o meia pegou o rebote e colocou para dentro. Só que a alegria são-paulina durou pouco. Muito pouco. Aos 42, Kempes fez um golaço de bicicleta e empatou. Um placar mais justo pelo fraco nível técnico da partida.

É lamentável a quantidade de pontos que o tricolor perde para times pequenos...

14 de agosto de 2011

São Paulo 2 x 2 Atlético/PR (por Leandro Canônico globoesporte.com)


Texto retirado do site globoesporte.com.

Primeiro tempo
Com Rivaldo no banco e Ilsinho no time titular, o São Paulo tomou a iniciativa e dominou os primeiros minutos da partida. Dominou, no entanto, sem levar perigo ao gol do Atlético-PR. Quando teve uma chance, aos sete minutos, Lucas recebeu na direita da grande área e acertou a rede pelo lado de fora. Sem muita criatividade e sofrendo para furar a retranca do Furacão, o Tricolor passou a errar passes bobos. E num contra-ataque, aos 20 minutos, os visitantes tiveram uma boa chance na bola parada. Foram eficientes. Aos 21, após a cobrança de Edilson, Fransérgio apareceu para desviar de cabeça e abrir o marcador. Pouco antes do gol do Furacão, a torcida do clube rubro-negro protagonizou uma cena lamentável no espaço destinado a ela no  Morumbi. Duas torcidas organizadas se desentenderam e a Polícia Militar teve de intervir para conter a confusão. Depois, as duas assistiram ao jogo separadas e protegidas por policiais. O gol do Atlético-PR poderia ter abalado o São Paulo, que estava melhor em campo. Mas a reação foi tão rápida que não deu tempo para lamentações. Aos 24 minutos, Ilsinho, que está a seis dias do término do contrato, acertou um belo chute de fora da área e empatou o jogo. Ele chegou a gingar na frente do zagueiro. Com tudo igual no placar novamente, as duas equipes passaram a se arriscar mais e as chances apareceram. Do lado do Tricolor, Ilsinho perdeu um gol incrível da pequena área, aos 40 minutos. Aos 45, pelo Atlético-PR, foi a vez de Morro Garcia desperdiçar uma ótima oportunidade. Também da pequena área.
Ilsinho autor de um golaço, está com situação indefinida

Segundo Tempo
Nada de mudanças para o segundo tempo. Adilson Batista e Renato Gaúcho mantiveram as duas equipes da mesma maneira. E assim como na primeira etapa, o São Paulo tomou a iniciativa e foi para cima do Furacão, bem fechado na defesa. Só que o Tricolor sentia a falta de inspiração do garoto Lucas. Aniversariante do dia, o garoto de 19 anos, que esteve com a Seleção Brasileira na Alemanha no meio de semana, pouco aparecia para as jogadas. Melhor para o Atlético-PR, explorador de contra-ataques. Aos oito minutos, Madson só não marcou porque Zé Vitor deu um carrinho salvador e cortou o chute. Com a dificuldade das duas equipes de chegarem à área, os arremates de longa distância foram uma saída. Mas não deu certo para nenhum dos lados. Os dois treinadores, então, resolveram mudar. No Furacão, Edigar entrou no lugar de Morro Garcia. E no Tricolor, Rivaldo ficou com a vaga de Ilsinho, aplaudido na saída. A entrada de Rivaldo fez bem ao São Paulo. A armação das jogadas ficou mais fácil. E aos 31 minutos, só a trave parou Dagoberto após passe do pentacampeão. Mas a resposta do Atlético-PR, um minuto depois, foi mais eficiente. Edigar, aquele que entrou na vaga de Morro Garcia, fez o segundo gol do Furacão. O São Paulo, porém, não desistiu. E se apoiou na boa atuação de Rivaldo. Foi do pentacampeão o gol salvador da noite. Aos 45 minutos, após cruzamento de Cícero, o meia desviou de joelho e comemorou efusivamente, ajoelhando-se no gramado. Uma resposta aos torcedores que pediram raça e empenho após o segundo gol do Atlético-PR. A reação, no entanto, parou por aí.

“Mais uma vez o tricolor perdeu pontos que farão muita falta.”

10 de agosto de 2011

Ceará 2 x 1 São Paulo (Sul-americana)

Hoje, 10 de agosto, o tricolor estréia na copa Sulamericana, diante do Ceará, fora de casa. Esse torneio, apesar de um pouco desorganizado, é o mais curto pra chegar a Libertadores.
O tricolor que inicia o jogo com uma baixa. Dagoberto com dores vai para o banco, e entrará na partida somente em caso de “emergência”. Com isso Fernandinho vai para o ataque, com Cícero ao lado de Rivaldo.

Primeiro tempo
O jogo começou muito movimentado. Com 6 min. Ceni já realizará uma ótima defesa, na sequência Fernandinho perdeu seu primeiro gol da noite. Com 10 min. as duas equipes já tinham chegado mais uma vez cada. Passados 18 min. o jogo continuava na mesma toada, e o tricolor por estar com apenas um homem na frente, contava bastante com as chegadas dos seus volantes, que alternavam nas descidas. O São Paulo estava contando com as excelentes defesas de Rogério, e foi após uma dessas lindas defesas que o tricolor armou um contra ataque abriu o marcador. Aos 22 min. Juan lançou Fernandinho que cruzou rasteiro para Rivaldo empurrar pra rede. O time cearense não se intimidou e continuou a atacar, mas pecava nas finalizações. João Felipe esteve sempre muito atento na defesa, e jogando com seriedade. Rogério atrás seguia salvando o tricolor, e realizando verdadeiros milagres. Do meio pra frente o tricolor passou a errar muitos passes,  que gerava diversos contra ataques cearenses, e aos 45 min. ocorreu o empate. Wellington furou a bola e no cruzamento saiu o gol. Com o apito final, o tricolor se segurou o quanto conseguiu, e saiu com o resultado parcial de 1 a 1.
Dureza. Tricolor sofre em Fortaleza, e saiu derrotado.
Segundo tempo
Começo de segundo tempo. Rhodolfo sentiu dores e saiu. Em seu lugar entrou Jean. Ivan Piris passou a jogar na zaga. E mais uma vez o tricolor teria dificuldades com a defesa. E o que estava complicado, passou a piorar aos 2 min. quando Denílson recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Um detalhe do lance, foi que o fraquíssimo Fernandinho teve a oportunidade de finalizar, mas preferiu se jogar na área, no contra ataque ocorreu a expulsão. Se o tricolor já se segurava na defesa com onze, agora com dez seria mais complicado. Até Cícero passou a ajudar na defesa. O tricolor tentava armar contra ataques, mas quando a bola chegava nos pés de Fernandinho...tudo complicava. Passados 18 min. o tricolor seguia acuado, e quando tinha a posse de bola dava chutões. Somente r5ivaldo conseguia segurar a bola, mas não tinha um companheiro pra acompanhar. Com 25 min. o péssimo Fernandinho foi substituído por outro fraco jogador, o pé de algodão Marlos...6 por meia dúzia!!!
Aos 31 min. Rogério Ceni novamente salvou o tricolor numa belíssima ponte. Rivaldo cansou e deu lugar a Henrique Miranda, que atuará na lateral esquerda, e Juan deslocado para o meio. Assim como esperado, Marlos nada fazia com (e sem) a bola. Enquanto isso Rogério seguia salvando. O jogo estava com 40 min. e o panorama seguia intocável. Ceará atacava, São Paulo defendia. O tricolor passou a fazer muitas faltas perto da área, e aumentava o risco tricolor. O jogo foi se encaminhando para o fim e o São Paulo seguia resistindo a pressão, mas de tanto tentar, aos 48 min. o Ceará marcou novamente e virou a partida.
Fim de jogo, e com esse resultado o tricolor terá que vencer em casa pra passar a diante na competição.

Destaque Positivo:
Sem dúvida Rogério Ceni. Salvou o tricolor em pelo menos 5 excelentes defesas, sem ele, o placar teria sido muito pior; Piris defendeu muito bem improvisado na zaga; João Felipe jogou com seriedade a partida inteira.

Destaque negativo:
Ah, essa é fácil! Fernandinho. Impressionante como é ruim de bola, faltam ainda vontade e comprometimento; Wellington esteve perdido durante o jogo todo. Furada bizarra no gol cearense.

                                                                           Rafael B. Malagodi