31 de maio de 2025

Bahia 2 x 1 São Paulo (11ª rodada brasileiro 2025)


O dia hoje foi de mudar o foco, tentar rir, para amenizar momentos mais tensos. "Deu certo", até saber o resultado da partida.

Assim como eu comentei na postagem da rodada anterior, eu não conseguiria acompanhar o duelo de tricolores hoje, pois tinha um compromisso com o sorriso (coisa rara ultimamente nos meus dias, infelizmente). Um stand-up me aguardava no mesmo horário do jogo, e isso fez eu deixar de acompanhar meu time mais uma vez. O curioso, é que eu trocar o São Paulo para fazer outra coisa, é das coisas mais incomuns que faço, mas que tem se repetido esse ano. Que me lembro, é a terceira vez que faço isso somente nesse campeonato. O lado bom disso, é que em todas as oportunidades eu estava ao lado de pessoas na qual eu gosto demais.
E por esse motivo, eu não consigo falar a respeito do jogo. "Vi" no celular por cerca de 10 minutos enquanto o espetáculo não acontecia. Mais espetacular mesmo foi ver que o goleiro Rafael salvou o time de um placar ainda pior durante esses minutinhos. O São Paulo perdeu para o Bahia por 2 a 1, mas coube ao arqueiro tricolor não deixar o resultado ser ainda mais desastroso. O resultado fez o ex jogador e ídolo do São Paulo, e atual técnico do Bahia, Rogério Ceni vencer seu ex clube pela primeira vez em 12 oportunidades.

Desse jeito a alegria não 
aparece, e a tristeza prevalece

(foto: imprensa Bahia)
Acompanhei os "melhores momentos" sem que eu soubesse o resultado final, pois fico o período do jogo sem informações (soube apenas nos 10' já citados). É bem complicado fazer isso, mas eu consigo em quase 100% das vezes, e mesmo com a ansiedade tomando conta para tentar informações da partida, vou me virando para ficar alheio a partida.
Contudo dessa vez foi até simples, pois foquei meus pensamentos no que eu estava vivenciando ali no clube de comédia. Era uns risos, umas reflexões, algumas coisas sem entender, mais que faziam a concentração mudar o foco.
E focar meus pensamentos em outras coisas para fazer meu dia fluir melhor tem sido meu principal exercício. Devido aos últimos dias, já tão citados aqui no blog, meus pensamentos e vivência não tem sido dos mais fáceis. Momentos de esperanças e decepções estão andando numa linha muito tênue.
A mesma linha que está fazendo o São Paulo deixar o torcedor angustiado com tantos resultados ruins sendo acumulados. Com mais essa derrota, o tricolor vai ter que ganhar a qualquer custo na última rodada antes da parada para o mundial, e caso isso não ocorra, o time pode ter sérios riscos de passar a intertemporada na pior zona da tabela.

E assim como abri o coração para aconselhar uma pessoa especial um dia antes do jogo, e hoje eu abri meu coração para a pessoa da minha vida, e confidenciei um trauma que carrego em mim, eu queria ter o poder de aconselhar o treinador tricolor a focar suas forças no brasileiro, para nos tirar dessa situação.
Entre conselhos e confissões, esperanças e desilusões, vamos seguindo, pois os sonhos precisam seguir sendo buscados. O São Paulo de melhorar e jamais ser rebaixado. O meu...ah, o meu de dias com mais risos e "stand-up", ou no bom português "ficar de pé".


Rafa Malagodi



27 de maio de 2025

São Paulo 2 x 1 Talleres - ARG (6ª rodada libertadores, 2025)


Primeira vitória em casa na competição, e isso ajuda ao menos a amenizar o momento conturbado que o blogueiro aqui vive.

Jogo em horário terrível para acompanhar, e nem estou falando exclusivamente de mim, que não conseguiu ir no 100° jogo do tricolor na competição, falo de muita gente que não pode ir por conta da partida ser marcada para as 19h numa cidade como São Paulo, em que o trânsito é terrível.
Mesmo assim a partida contou com cerca de 35 mil torcedores, que foram para tentar ver um time melhor, e que ultimamente não tem se apresentado bem. Vide a última rodada do brasileiro.
Mas infelizmente não é só o tricolor que não anda bem, eu também não tenho estado nos meus melhores dias, e infelizmente já tem algumas semanas (e pensar que há exatos 1 mês, o São Paulo estava melhor, e eu, estava em momentos de pura alegria).
Mas as coisas acontecem muitas vezes sem a gente entender, e são difíceis de explicar, assim como o gol de Sabino que abriu o placar. A bola bateu em sua coxa e morreu no fundo das redes. Totalmente sem querer. A vantagem que o sem querer dele deu certo, no meu caso, as coisas estão acontecendo literalmente sem eu querer!
Pelo celular e no canto do trabalho também pude ver os argentinos empatarem numa bobeira da defesa, que não cortou a bola corretamente e ainda deu condições para o empate no fim do primeiro tempo.

Luciano entrou para dar a vitória
e um pouco mais de alegria

(foto: Ettore Chiereguini/AGIF)
Era de certa forma fácil de perceber que o São Paulo já classificado jogava com certa "tranquilidade". Nenhum resultado tiraria o primeiro lugar da equipe e talvez por esse motivo parecia demonstrar essa leveza. E quem está precisando de leveza mesmo sou eu, pois após todos os episódios dos últimos dias, está sendo bem complicado passar um dia após o outro sem lembrar de tantas coisas que se perderam. Tudo ainda parece nebuloso, e de todos envolvidos, uns sentem mais, outros menos.
Mas voltando para a partida, por mais tranquilidade que o time demostrava, o torcedor presente não parecia tão satisfeito com mais um empate em casa, e a cada erro tricolor, era possível ouvir vaias e reclamações.
Ryan e Henrique, crias da base, entraram para dar mais velocidade ao ataque, e ambos tiveram oportunidade de deixar o seu. Henrique chutou pra fora, e Ryan cara a cara driblou o goleiro errado e perdeu a chance de fazer seu primeiro gol na libertadores. Se o tricolor perdia gols nos ataque, na defesa Rafael foi garantindo o placar empatado.
Ainda que tivesse "se poupando" o tricolor seguia criando suas oportunidades e aos 39' Luciano, que entrou junto com as crias de Cotia, pegou um chute forte de esquerda dentro da área, como qualquer canhoto sonha, e marcou o segundo gol para dar a primeira vitória do time dentro de casa na libertadores.
O time se classificou sem derrotas na fase de grupos, e agora espera o sorteio para saber quem será seu adversário na fase de mata mata.
Ainda bem que o São Paulo venceu, pois das piores coisas que tem me acontecido, ao menos posso sentir um pouco de alegria (nem sempre) com meu time de coração.

A próxima partida será pelo brasileiro fora de casa, e esse, provavelmente eu não conseguirei assistir, mas a esperança é que dias melhores virão, e que novas vitórias também. Pois ambos estamos precisando.




FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo




Destaque positivo
LUCIANO. Entrou e fez no gol da vitória e que coloca o time numa boa colocação final entre os classificados; RAFAEL. Tem sido nome constante aqui. Ainda bem que pelo lado bom.

Destaque negativo
WENDELL. Conseguiu errar 100% dos cruzamentos. Tem sido bem fraco seu futebol.


Rafa Malagodi


25 de maio de 2025

São Paulo 0 x 2 Mirassol (10ª rodada brasileiro 2025)



Coisa rara de acontecer (mas que deve se repetir na próxima rodada também) eu não acompanhei nada da partida do tricolor na noite desse sábado, 24 de maio. Um sábado esquisito inclusive. O que era para ser um dia tranquilo (e foi por um bom período), começou a ficar estranho, e sequer consegui entender o real motivo disso.
Não consegui assistir a partida pois reuni alguns colegas e amigos para uma pizzada na casa dos meus pais, e com isso, preferi não acompanhar nada sobre o jogo. Fiquei sabendo na manhã do domingo que o resultado foi tão ruim como a sensação que tive também no fim de sábado.

Que sábado foi esse?
(foto: JP Pinheiro)
Do Morumbi eu não sei dizer se houveram momentos bons ou apenas a derrota foi quem colocou mais uma vez o treinador contra a torcida. Na pizzada, eu posso garantir que eram momentos bons. Dos presentes, a maioria experimentava pela primeira vez a famosa pizza frita de alho poró. Os elogios eram unânime. Assim como eu pensava que estaria sendo no estádio tricolor.
Uma pena que acontecimentos particulares na nossa pizzada fez com que algumas coisas ficassem estranhas, e eu reticente dos porquês. A esperança é que o dia seguinte venha para cuidar dessas questões e que as coisas caminhem do jeito que deveria caminhar.
Assim como será preciso caminhar no time tricolor. A derrota por 2 a 0 em casa precisa ser bem digerida, pois caso contrário, mudanças drásticas serão necessárias pelas bandas tricolores, que não é de hoje que está fazendo muitos ficarem desconfiados de como serão os dias futuros desse clube para a temporada.


Rafa Malagodi


20 de maio de 2025

Náutico 1 x 2 São Paulo (segundo jogo terceira fase copa do Brasil 2025)


Contra um adversário bem inferior, o tricolor repete o placar do primeiro jogo, se classifica com tranquilidade, e faz eu ir dormir bem relaxado.

Todo jogo do São Paulo importa (pelo menos pra mim), mas em alguns casos, eu consigo ficar mais tranquilo, assistir de uma maneira normal, como qualquer pessoa que não seja fanática, e o jogo dessa noite foi um pouco assim. Sentei no sofá, abri uma cerveja e ali fiquei, conversando com a minha esposa, dando uns goles e olhando para a TV. A conversa era boa, e a gente foi desenvolvendo assunto, a tal ponto que quando me dei conta, com 22' de jogo, o tricolor já havia feito um gol, Luciano marcou, o Náutico já tinha tido um jogador expulso e o São Paulo também (Ferraresi foi o autor da presepada). Ou seja, o jogo era movimentado mesmo.
Devido ao placar a favor no primeiro jogo (2x1), o time poderia até empatar o jogo que se garantia na próxima fase de oitavas, e como o adversário é bem inferior, eu me dei o direito de ficar bem de boa, assistindo a partida sem me abalar. Até mensagem de trabalho chegou nesse meio tempo e eu seguia no meu modo tranquilidade. E parando para pensar, eu estive um pouco assim ao longo do dia também.
A partida que havia começado a pleno vapor, deu uma arrefecida, e passei a perceber pela TV que a qualidade técnica do jogo havia caído também. Não seria difícil isso, pois o Náutico é fraco, muitos jogadores do tricolor também, e ainda tinha o gramado enxarcado por conta da forte chuva em Recife. Ingredientes perfeito para um futebol chato que se tornou.
O time tricolor seguiu tendo oportunidades, arriscando no gol, mas sem tanta qualidade ou pontaria, o fim do primeiro tempo veio junto com a conversa que já havia dado uma diminuída também. Assim como a fim da cerveja (mas essa teria mais para o segundo tempo).

Goleadores da noite. Em jogo tranquilo, 
SP se classifica e segue na CdB

(foto: Marlon Costa/AGIF)
Na volta do segundo tempo, eu segui do mesmo jeito, tranquilo na minha e apenas observando o jogo, mas aquela altura, já apareciam uns bocejos em meio aos passes errados que aconteciam na partida, e o horário terrível que colocam esses jogos (as 21h30 de semana) também contrbuiu pro sono chegar. As conversas já eram mais pontuais, porém minha esposa resolveu tomar um copo de cerveja comigo para não me deixar sozinho, mas eu diria que essas eram as únicas "emoções" que apareciam, pois o jogo era fraco fraco.
O time da casa tentava empurrar o São Paulo para trás, porém qualidade não tinha. O tricolor seguia tentando jogar "se poupando" para não desgastar seu elenco. Rodriguinho e Pablo Maia até entraram para dar descanso a Alisson e L. Ferreira, e coube ao jovem meio campo Rodriguinho ampliar o placar. A partida chegava aos 30' minutos quando no rebote o jogador decretou a classificação do time. O resultado que já era garantido, passou a ficar mais fácil ainda.
Nessa hora eu já seguia sozinho na sala, com meus pensamentos e já sem cerveja para tomar (também, já era quase 23h30) comecei a escrever sobre o jogo. Reparei nessa hora que a movimentação mesmo só aconteceu lá no início do jogo, que depois ficou mesmo meio perdido entre uma jogada e outra. Contudo, aos 41' o Náutico chegou a diminuir o placar e isso fez o placar se repetir do jogo de ida.
A vitória coloca o time nas oitavas de final da copa do Brasil e faz o time voltar novamente as atenções para o brasileiro. Vale lembrar que na competição nacional o tricolor apesar de vencer na última rodada, não está tão bem assim.


No fim das contas deu tudo certo, o time se classificou, eu não me estressei, conversei assuntos interessantes em casa, tomei uma cerveja (de semana só bebo em dia de jogo do tricolor) e ainda vi mais uma vitória do time. No fim das contas, o time não passou sequer um sufoco que cheguei a imaginar, e eu ainda consegui assistir um jogo de maneira tranquila, como pedia esse dia.




FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo




Destaque positivo
OSCAR. Foi o melhor do jogo, ainda mais quando ficou mais recuado de segundo volante. Teve visão, deu assistência e desarmou bastante; LUCIANO. Marcou o gol que deu tranquilidade ao jogo e o time.


Destaque negativo
FERRARESI. Tem que ter um cérebro pouco usado para, com um jogador a mais, vencendo o jogo, fora de casa, dar uma entrada daquela que gerou expulsão.




Rafa Malagodi

17 de maio de 2025

São Paulo 2 x 1 Grêmio (9ª rodada brasileiro 2025, IN LOCO)


Se na partida anterior, eu falei sobre a impaciência daquele dia, e do ambiente que rondou no estádio, nessa noite (e dia) podemos dizer que a esperança era a palavra certa, e juntemos ela as boas expectativas.

O tricolor seguia perto da zona do rebaixamento pela quantidade de empates que acumula no campeonato, por tanto, a expectativa era de uma vitória no Morumbi com mais de 34 mil torcedores.
A minha esperança também se deu com o passar do dia. Situações e momentos fizeram eu ter esse sentimento de que dias melhores virão. Falo exclusivamente de reviver outras vitórias! E nesse caso, posso garantir, seria melhor que qualquer três pontos de qualquer campeonato.
Voltando pro jogo, era importante também vencer o Grêmio, por isso toda a expectativa em torno de um bom jogo também foi criada. Ainda mais depois do empate agridoce que classificou o time na libertadores. E nem bem a partida começou e o tricolor já quase abriu o marcador e seguiu tentando pelos próximos 10 minutos. O tricolor estava insistente, até parecia o autor desse blog que tem feito o mesmo em situações do dia a dia.
O problema era que a busca pelo gol foi causando um certo nervosismo e a jogada certa não acontecia (assim como o autor do blog também não). Por falta de tentativa não era, talvez era necessário ter mais cuidado para enfim marcar. No jogo, Lucas Ferreira tentou. Luciano também. Oscar distribuía as jogadas, mas nada do gol sair, e a bola foi balançada mesmo pelo adversário. E num contra ataque, e no melhor momento do São-paulino (espero que nas minhas expectativas que foram criadas nesse meu dia, eu não sofra um contra ataque como esse gremista).
O pior é que o erro de Pablo Maia veio justamente depois de uma bola tirada em cima da linha. Erros muitas vezes são cruciais, mas precisam ser revistos para não serem cometidos novamente.
O clima na arquibancada seguia na expectativa do gol enfim sair, mas o jogo foi mesmo para o intervalo com derrota parcial.

Uma vitória de virada, em meio
as expectativas de bons jogos

(foto: arquivo pessoal)
Para a segunda etapa, o jeito era seguir esperançoso com o time e confiar no pé quente da minha filha, que viu o time perder apenas uma vez em mais de 10 jogos in loco. E aqui cabe um detalhe. No fim do intervalo, ela pediu para comer algo e fomos buscar, no caminho pediu para ir ao banheiro. Até aí tudo bem. O detalhe está pelo fato dela estar "sozinha" comigo, e um dos motivos para eu não levar a Mariana sozinha comigo nos jogos é justamente pelo problema do banheiro. Pois bem, liguei pra minha esposa na arquibancada, e ela não atendia, então orientei bem a Mari e ela fez tudo direitinho. Ao chegar falei "agora não tem mais motivos de não vir pai e filha no estádio sozinhos" rs.
Como eu disse, o dia estava repleto de expectativas para as vitórias, e isso foi uma delas, e quando pisamos novamente na arquibancada, Arboleda empatou o jogo para o tricolor. Alívio e festa, pois o São Paulo estava atrás desse gol desde os 10 segundos de partida.
A luta continuou e a festa na arquibancada também. Diferente da última quarta, dessa vez eu vibrava, cantava, pulava. E fiquei sem voz. Claramente a energia emanada da tarde de sábado fez toda diferença. Axé!
Foi aí que depois de tanta insistência do tricolor, pênalti e André Silva fez o gol da virada, da vitória e do ligeiro afastamento da zona da degola.

Incrível como as coisas foram caminhando (e estão) para mais vitórias!
A esperança é que mais partidas possam ser diputadas nessa energia, pois todos saem ganhando com isso. E quando os jogadores estão dispostos, pode ter certeza que os 3 (pontos?) faz diferença na tabela.
Agora fica a expectativa para as próximas partidas, que se for disputada como tanto foi dito aqui (e hoje), é certeza de vitória.





FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo





Destaque positivo
LINHA DEFENSIVA. Do goleiro Rafael ao Enzo Diáz, todos tiveram méritos. Arboleda fez o gol, Enzo deu assistência. Rafael fez a defesa do jogo, e Sabino e Ferraresi foram firmes.

Destaque negativo
PABLO MAIA. Entrou no começo do jogo, cometeu o erro do lance do gol, e foi substituído no intervalo.



Rafa Malagodi






14 de maio de 2025

São Paulo 1 x 1 Libertad - PAR (5ª rodada libertadores 2025, IN LOCO)


O futebol é a metáfora do perde e ganha da vida. Da impaciência, da euforia, da alegria e também do empate em um jogo ruim.

Impaciência. Essa foi a palavra que deu uma resumida hoje. E não necessariamente ela aconteceu apenas nesse primeiro tempo confuso do São Paulo em meio a 46.996 mil torcedores.
A impaciência também esteve presente durante o dia, que tiveram altos e baixos, e saiu um pouco do que dele se esperava. Mas assim é a vida, e o futebol é um reflexo dela, pois temos vitórias e derrotas.
Eu mesmo quase tive uma derrota na fila para entrar no estádio. Meu calção que tem zíper e estava meu celular, estava levemente aberto, e de repente senti meu celular escorregando...sim, alguém na muvuca da fila estava tentando me furtar.
Senti e logo guardei e fiquei ligeiro, mas no jogo, quem não foi ligeiro foi Alisson, que aos 16' era expulso e deixava o tricolor com um a menos. A impaciência do jogador em não conseguir roubar a bola antes causou a falta.
Sem um jogador de meio campo, o time passou a ficar sem a bola e os jogadores do São Paulo correndo atrás para recuperar e quando conseguia não tinha muito o que fazer com ela.
As melhores oportunidades aconteceram antes da expulsão, depois o que se via era bolas perdidas e passes errados. E aí foi a vez da arquibancada reclamar a cada passe ruim ou demora pra jogada acontecer. Todos impacientes, não via que o jogo não estava encaixado para o tricolor e terminar 0 a 0 não foi nada de mal para as circunstâncias.

Casa cheia, e cheia de problemas.
Contudo, classificados!

(foto: arquivo pessoal)
Volta do intervalo e as mesmas sensações estão pairando no estádio. Mesmo assim, percebeu-se que era preciso incentivar o time. Tudo teria sido mais fácil se Ferreirinha não tivesse desperdiçada a única chance que teria na segunda etapa. No lance o camisa 11 se machucou e jogadas pelo seu lado não aconteciam mais. E para piorar, Zubeldía teve a proeza de tirar ele e Oscar para colocar em campo Pablo Maia e Ferraresi. Inacreditável. Toda a impaciência que tinha dado trégua por alguns minutos voltava aos gritos de burro. E com razão. Pois as mexidas foram horrorosas.
Percebi num dado momento que eu permanecia calado. Coisa bem rara quando estou no estádio. Apenas o hino tricolor havia gritado. Foi aí que percebi que não via a hora do jogo acabar pra ir embora. A impaciência que estava em mim durante o dia chegou forte, assim como o frio do Morumbi.
Mas como não vou embora mais cedo (é claro), vi ainda o São Paulo levar o primeiro gol da partida. Olha, nessa hora pensei em toda a "bagunça" do dia e cheguei a cogitar que esse era o dia do "perde" no jogo da vida.
Com o jogo quase no fim e tão pouco futebol dentro de campo, comecei aceitar que esse seria o resultado, e já me dava por satisfeito de não ter tido o celular furtado, e de certa forma as coisas voltarem para o lugar após uma tarde "estranha". E quando menos esperava, no apagar das luzes, Lucca, estreante da noite que acabara de entrar corta para o meio e bate para empatar e explodir o estádio de alegria. Era o gol da classificação. E a metáfora da vida, que faz o perde e ganha do dia dia, terminou com um empate e um sabor agridoce.

Nessa hora, não se deu espaço as impaciências, mas sim a euforia, porém bastou a adrenalina baixar, e a gente enxerga que muitas vezes, ficar tudo igual também é do jogo.

Longe de uma boa apresentação e com muitos erros, mas agora classificado, espera-se que o time engrene de vez no brasileiro e faça o torcedor um pouco mais feliz no próximo final de semana.
Estarei novamente presente, e se possível, com três pontos no bolso, e meu celular.




FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo



Destaque positivo
LUCCA. Mais um made-in Cotia pra salvar de um vexame em casa. Agora é saber se terá mais chances; MARCOS ANTÔNIO. Boa movimentação é distribuição de jogadas. Começou o lance do gol de empate.

Destaque negativo
CÉDRIC. Partida horrorosa. Saiu vaiado; ZUBELDÍA. Mesmo com a alteração do Lucca, só fez mexidas que pioraram ainda mais o time; ALISSON. Expulsão aos 16' não se pode defender.



Rafa Malagodi



11 de maio de 2025

Palmeiras 1 x 0 São Paulo (8ª rodada brasileiro 2025)

 

Depois de tantos empates desnecessários, um deles seria enfim comemorado. Mas o jogo só acaba quando termina, não é mesmo?! E o resultado foi tão ruim como passar um domingo de frio em casa.

Depois de um domingo estranho, friorento e com o jogo num horário que não é comum para uma rodada de futebol, enfim deu o horário de acompanhar o clássico paulista na TV. E o que era uma expectativa de esquentar um pouco o domingo de dia das mães (a data comercial nacional), tornou-se um banho frio com os pouco mais de 100 minutos de jogo. Sobre tudo ao torcedor tricolor.
O primeiro tempo do choque rei pela 8ª rodada do brasileiro não foi tão confortável para o time tricolor. Principalmente pelo esquema de jogo escolhido por Zubeldía, que fazia o São Paulo ficar menos tempo com a bola, e com um lateral limitado atuando de ponta direita. Mas o problema maior nem era esse, e sim o time não ter um desafogo para criar sequer uma jogada que causasse perigo ao time verde.
O jogo não ter sido no Allianz deu um pouco mais de equilíbrio, mas na prática acabou sendo mais do mesmo, pois a Arena Barueri tem o mesmo gramado de mentira que existe na casa do time adversário verde.
O primeiro tempo precisa ser destacado pela parte defensiva tricolor, que esteve bem na maioria das jogadas, e principalmente com Ruan na zaga. Mesmo tendo trabalho foi fazendo sua parte, e terminou a partida com 6 desarmes (!).
Uma pena que além de não ter espaço, o time do São Paulo não contava com jogadores inspirados. Principalmente com Alves no meio e André Silva na frente.
Para vencer a partida era preciso mexer no time para os 45 minutos finais, mas certamente a comissão técnica pensava mais na partida de quarta feira pela libertadores, do que no clássico desse domingo frio. O tricolor que tem a classificação praticamente garantida deve ter força máxima e a volta de titulares para enfrentar os paraguaios.

Depois de 12 jogos de invencibilidade,
voltou a perder e agora liga alerta

(foto: Marcos Ribolli)
Na volta do intervalo o treinador São-paulino preferiu voltar sem nenhuma mudança. A única havia sido de Wendel que saiu machucado ainda no 1T. Pode-se dizer que o jogo começou mais equilibrado, porém o time tricolor ainda tinha muita dificuldade, e com isso Zubeldía colocou em campo dois jogadores que estavam lesionados há tempos. Oscar e Pablo Maia vieram para o jogo. Contudo podemos dizer que foi muito sutil a mudança na prática, até porque o adversário seguia tendo a bola nos pés e as maiores chances.
Ruan seguia firme na defesa, e pela votação da transmissão da TV, venceu o como melhor em campo, mas isso pouco mudaria para o resultado final.
O tricolor que teve poucas chances conseguiu uma grande oportunidade com o apagado Oscar, mas o chute em cima do goleiro fez a única grande oportunidade ser desperdiçada.
O time tricolor vinha de 12 partidas invictas, mas com muitos empates. Curiosamente a última derrota havia sido justamente no choque-rei, naquele assalto que aconteceu na semifinal do Paulista, e quando o time que tem seis empates no campeonato caminhava para o sétimo, no último minuto de jogo, o balde de água fria. Gelada para ser mais preciso. Rafael fez uma defesa brilhante, mas no rebote o único gol da partida, aos 50' de jogo.
A derrota além de ter sido uma porrada para o São Paulo, ainda faz o time ligar o alerta para o campeonato. Com tantos empates, o time praticamente não se movimentou na tabela, e agora está pertinho da zona de rebaixamento.
Evidente que o campeonato está muito no início, porém esse início de campeonato não está sendo saudável para o clube.

A próxima partida será pela libertadores, e estaremos lá torcendo para ver se ao menos a classificação no torneio sul-americano vem com antecipação. Pois uma vez classificado, o tricolor vai precisar mergulhar no campeonato nacional.

Se isso não acontecer, a chance de passar o restante da temporada entre o bem e o mal será grande. Agora é esquecer o choque-rei e focar no que vem pela frente, e se possível com vitórias, pois isso segue escasso no brasileiro.






FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo





Destaque positivo
RUAN. De longe o melhor jogador do time. Zero culpa no gol da partida.

Destaque negativo
ALVES. Outra partida muito apagada. Talvez seja o momento de preservar sua presença, ou a piora pode aumentar.




Rafa Malagodi



6 de maio de 2025

Alianza Lima - PER 0 x 2 São Paulo (4ª rodada fase de grupos libertadores 2025)

 

O time ganhou, praticamente se classificou na libertadores, conseguiu feito inédito e, eu ainda consegui correr para seguir a brincadeira das Américas.

Fiz uma correria atrás da cerveja para fazer a brincadeira da "cerveja das Américas" mas não consegui acompanhar ao jogo tomando a cerveja peruana CUSQUEÑA. Para ser sincero, sequer consegui acompanhar ao jogo devido ao horário. Apenas um ou outro lance num site qualquer e via celular. Porém deu para acompanhar o gol do primeiro tempo feito por André Silva, que se aproveitou da bola desviada por Alves para marcar. Alves inclusive que protagonizou um lance que me deixou irritado, pois embaixo da linha, ao invés de cabecear a bola pro fundo das redes, preferiu colocar o peito para fazer bonito e acabou fazendo foi feio.

Dono do jogo. André marca duas
vezes e ajuda na classificação

(foto: Ernesto Benavides/AFP)
Eu não via a hora de chegar em casa para acompanhar a segunda etapa. Além da vitória do São Paulo, eu queria experimentar a cerveja e saber se o gosto era tão bom como de mais uma vitória fora de casa. E era! Abri a cerveja e automaticamente veio um sabor diferente do comum. Muito boa! Mas boa mesmo era o terceira vitória fora de casa na fase de grupos. Foi a primeira vez na história que isso acontecia com o São Paulo. E quando ficou com um jogador a mais, os três pontos foram ficando mais tranquilos.
Dava para ter ficado ainda mais tranquilo, mas os contra-ataques foram sendo desperdiçados, porém num deles, no fim do jogo, André Silva marcou o segundo gol dele (e do tricolor), para colocar o time ainda mais na liderança, e agora praticamente classificado (tem os próximos dois jogos da fase em casa, e provavelmente para 50 mil torcedores).

Boa cerveza

A cerveja peruana caiu como uma luva para a partida dessa noite. Por mais que eu não tenha conseguido degustar desde o apito inicial, posso dizer que valeu a pena chegar em casa e abrir uma gelada. Mas pelo que vejo aqui na tabela, ela não deve voltar para a "cerveja das Américas", mas certamente voltará para minha geladeira em outras compras.

Ao São Paulo resta comemorar, pois o time mais uma vez conseguiu vencer. Coisa "rara" se a gente olhar para o time que tem 6 empates em 7 jogos no brasileiro. Mas como o adversário hoje "hablava" as coisas ficaram mais a cara do time do argentino Zubeldía.
Pela frente agora um choque rei, justamente o adversário da última derrota do time, lá no paulistinha. Aguardemos o próximo duelo.





FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo





Destaque positivo
ANDRÉ SILVA. Com dois gols no jogo, não tem nem o que dizer.

Destaque negativo
ALVES. Foi fundamental no primeiro gol, mas tentar marcar de peito, num jogo como esses de libertadores, mostra que ainda tem chão para entender o que se trata jogar num clube tradicional.



Rafa Malagodi




2 de maio de 2025

São Paulo 0 x 0 Fortaleza (7ª rodada brasileiro 2025, IN LOCO)


São Paulo empata pela sexta vez no campeonato, e não pode sequer encher o peito para falar de sua invencibilidade, uma vez que ganhar está raro no campeonato.

Três dias antes eu estava aqui, no mesmo setor, praticamente na mesma cadeira da arquibancada, contra outro time nordestino. Até a carona que dei antes de chegar teve praticamente o mesmo caminho (e desfecho rs). Apesar de tantas coincidências, o futebol e atmosfera do duelo de hoje foi bem diferente.
O público foi diferente também. Foi mais de 10 mil pessoas do que o jogo diante do Náutico. 39.502 mil pessoas vieram acompanhar a partida contra o outro tricolor, o Fortaleza.
E foi o time cearense quem mais teve a bola e as principais jogadas na partida. O São Paulo esteve mal nesse primeiro tempo. Muito espaços e pouca triangulações no meio de campo. Não ir para o intervalo sofrendo um gol foi de certa forma lucrativo para o time de Zubeldía, que dessa vez deixou Luciano, autor dos gols de terça-feira no banco.
Se bem que pelo pouco futebol, ele também não faria muita diferença.
Na arquibancada, o entusiasmo era maior. Mais vibração. Contudo, com mais pessoas presentes, era possível perceber mais reclamações. Ferraresi, Alves e André Silva eram os maiores alvos de reclamações.

Mais torcedores. Mais vaias.
Mais empates.

(foto: arquivo pessoal)
O segundo tempo foi diferente, mas apenas em alguns aspectos. O time melhorou em relação ao 1T, teve mais chances e buscou pressionar o Fortaleza, porém, um fator primordial fez o time não marcar um golzinho sequer. Esse fator se chama Ferreirinha. O camisa 11 que esteve inspirado há algumas semanas, dessa vez não contribuiu. Pelo contra, atrapalhou. Recebeu uma bola de mano com o goleiro, e escolheu driblar a finalizar. Pênalti. Até ai "tudo bem", apesar da decisão não ter sido boa. E piorou quando o próprio jogador foi pra cobrança e perdeu, para desespero de todo o estádio, que havia visto Lucas Ferreira perder um gol parecido minutos antes.
Lucas que voltava de longo período de lesão entrou junto com Luciano, mas apesar de tocar bastante na bola, pouco conseguiu ajudar.
O pênalti perdido fez o ânimo do estádio ficar mais exaltado e a cada erro de passe (e cruzamentos) as vaias tomavam conta. Era o quarto jogo em casa e o terceiro empate. Juntando aos 3 empates fora de casa, o time soma incríveis 6 empates e apenas uma vitória. O fato curioso é que eu estive presente nos três empates em casa e na única vitória não compareci.

Com mais esse resultado frustrante, o tricolor vai precisar abrir mais os olhos para partidas fora de casa, pois de alguma maneira será necessário recuperar esses pontos perdidos. Em casa o aproveitamento é de apenas 50%.

O time volta a campo pela copa libertadores na próxima terça, e defende a liderança do grupo atuando fora de casa. Provavelmente contará com um time mais forte para manter sua invencibilidade. Porém, de nada está adiantando uma invencibilidade sem vitórias. Mesmo sendo outro campeonato, será preciso uma vitória para dar uma resposta aos resultados amargos que o time vem acumulando. Mas para isso, perder gols como Ferreirinha fez hoje, não pode voltar a acontecer.







FORA CASARES, BELMONTE e a corja de dirigentes anti São Paulo








Destaque positivo
NÃO TIVEMOS. Sem condições de destacar alguém positivamente.

Destaque negativo
FERREIRINHA. Seria tranquilamente o destaque positivo, mas a displicência na penalidade, junto a decisão errada no lance anterior, o coloca negativamente aqui; WENDEL. Incrível como erra cruzamentos. Todo jogo é um caminhão; ALVES. Sentiu a pressão ou ainda não está preparado. Outra partida ruim.




Rafa Malagodi