Demorei para escrever aqui minha análise sobre o majestoso dessa tarde, mais foi porque após assistir o jogo estava em família, comemorando a vitória fácil, mais que poderia ter sido facilmente histórica, se o São Paulo fosse menos displicente.
Para começar devemos lembrar que o jogo foi jogado em Brasília, muito longe de onde deveria ter sido jogado, no Morumbi. É inadmissível que a diretoria tenha vendido o jogo para atuar fora de seus domínios em plena fase que o clube se encontra no campeonato. Apenas 25 mil torcedores estiveram presentes. Imagina quantos estariam no morumbi, nessa tarde calorosa em SP?! Mais diretoria que só faz M* segue aprontando as suas.
Ainda bem que o São Paulo venceu o majestoso. Imagina se não consegue arrancar os três pontos depois da eliminação na última partida pela libertadores?
Eu mesmo disse que se o time quisesse ter o torcedor ao seu lado, teria que vencer bem seu adversário. Não somente pelo fato do tricolor dar uma resposta e subir na tabela. Mais sim pelo fato de afundar o seu rival ruma a segunda divisão nacional.
A partida era a última do mês tenebroso do clube. Duas eliminações, e derrotas em casa. Só restava vencer e se possível convencer seu torcedor que ainda valia a pena seguir acompanhando o time nas rodadas finais do campeonato. E nada como encarar seu rival sccp nessa empreitada.
O jogo foi bem complicado no primeiro tempo, com poucas oportunidades, mais a principal delas apareceu perto do fim quando o VAR chamou para ver um pisam dentro da área. Pênalti e expulsão.
Lucas, o mesmo que havia perdido o pênalti mais importante dos últimos anos pelo clube contra o Botafogo, com personalidade pediu e guardou, marcando 1 a 0 tricolor. Para nossa sorte, o autor do penal foi expulso. Ou seja, o São Paulo jogaria todo o segundo tempo com um jogador a mais.
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| Com mais objetividade (e seriedade) uma goleada estaria caminho. (foto: Rubens Chiri) |
A superioridade numérica no placar e nos jogadores foram fundamentais para o time de Zubeldía seguir acreditando que dava para finalizar o mês decisivo com pelo menos um triunfo sobre seu rival. De fato dava, mais era preciso mais ambição e isso parecia raro no time tricolor. Sem falar na qualidade de seus jogadores de frente.
Era difícil aliar a qualidade dos jogadores com a vontade de afundar seu rival de vez. Quando teve a bola nos pés, as jogadas não eram convertidas em gol. A começar por W. Rato. Foi um absurdo as chances que o canhoto teve e que não finalizou corretamente. Na primeira oportunidade delas, cara a cara com o goleiro, sem marcação, jogou de uma forma bizonhamente para fora. Depois nova oportunidade desperdiçada. Naquela altura, o que mais me deixava irritado era saber a quantidade de gols perdidos poderiam fazer falta. Vai que um gol adversário colocava tudo a perder? E não demorou muito e o tricolor passou a ter dois jogadores a mais. Nova expulsão no visitante. Bom para o São Paulo, mais também minha pressão pelo resultado aumentava. Não era possível um time com dois a mais não conseguia matar o time adversário. Demorou, mais Arboleda ampliou o marcador.
O gol foi muito comemorado por mim, mais ao mesmo tempo eu não acreditava que o placar seguia abaixo do que o futebol deveria apresentar. Eram tantos contra ataques perdidos, que a raiva prevalecia ao placar. E tudo piorou quando o adversário achou um gol. Era inacreditável para mim, conceber que com dois a mais o São Paulo permitiu um chute em seu gol, e pior ainda marcando o tento.
Devo confessar que ao ver a forma como os jogadores do time se comportava, segurando as jogadas e sem ambição alguma em seguir atacando. Eu não acreditava ver a quantidade de ataques em superioridade numérica que o time perdia. A cada desperdício, uns três palavrões eu soltava.
E foi depois de pelo menos 3 jogadas idênticas, André Silva recebeu sozinho e finalizou para marcar o terceiro gol tricolor na partida. Eu vibrei, mais nessa vibração tinha um ar de raiva/alívio pelo time enfim ter decretado a vitória São-paulina nos acréscimos da partida.
Precisava de tanto "sofrimento" no fim? Claro que não! O São Paulo criou o suficiente para golear seu rival ou até mesmo fazer um placar histórico, mas seu postura precisa ser condenada. Veja como recebeu e passou a bola os jogadores do São Paulo no terceiro gol que entenderá o que estou dizendo.
Apesar de tudo o São Paulo venceu, e seguirá lutando pelo G4 do brasileiro (que é o que resta). Se tiver o mínimo de consciência vai atuar com mais seriedade nas próxima rodadas, pois hoje, perdeu a chance de fazer seu rival amargar um placar bem diferente do que o 3 a 1.
Se é para jogar como hoje, é melhor nem disputar vaga na libertadores, se não vamos seguir apenas disputando campeonatos, e não competindo, como deveria.
FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados
Destaque positivo
LUCAS. Pedir para bater o pênalti hoje foi importante para o torcedor seguir confiando no jogador; ARBOLEDA. Além de ir bem na defesa, ainda marcou o seu de cabeça.
Destaque negativo
W. RATO. Não adianta ter dado o passe do segundo gol, a quantidade de ataque perdida, faz com que esteja aqui com louvor. E detalhe, sempre no seu pé bom (que não existe); ZUBELDÍA. Uma demora absurda para mexer na equipe. E quando fez, tirou jogador errado. A displicência em campo passa também por seu comando.
Rafa Malagodi






