Novamente num melhor momento, mas dessa vez com o resultado que todos queríamos. O tabu caiu, e com méritos.
Outra vez o tricolor chegava para o majestoso com mais favoritismo em relação ao adversário, que ao seu favor tinha apenas o tabu de nunca ter perdido para o São Paulo em sua casa. Bastava o tricolor se impor, e esse tabu acabaria hoje mesmo. E foi exatamente o que aconteceu.
Mesmo tendo o choque rei decisivo daqui 5 dias, Carpini parece ter percebido que era possível arrancar os primeiros três pontos na arena e colocou o seu time "principal" mesmo as vésperas de uma decisão. Alguns vão achar que é irresponsabilidade, mas lembram o que sempre falo sobre os estaduais? Servem para preparação, e o clássico deve ser encarado como a preparação ainda maior. Estou com o treinador nessa.
E ver o time em campo, dava para perceber que éramos muito mais entrosados e parecia que estávamos mais perto de conquistar o gol. E foi só W. Rato encontrar Calleri que o camisa 9 se redimiu dos três primeiros jogos ruims para marcar um bonito gol. Merecido por sinal. E olha que Luciano, que provocou desde o início da partida poderia ter feito o segundo, mas escorreu na hora de finalizar.
Minutos depois o camisa 10 se envolveu num lance que o VAR foi chamado e expulsou o zagueiro do time mandante.
Com um a mais e jogando melhor, o rabu seria quebrado mesmo.
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| Tocaram nele! São Paulo acaba com o tabu incômodo e segu firme (foto: facebook/saopaulofc) |
Na volta do intervalo o time veio com alterações pontuais. Lucas, Rafinha e Alisson saíram, e certamente já era uma preparação/preocupação pensando na decisão. E mais uma vez Carpini foi cirúrgico e bastou alguns minutos para W. Rato colocar a bola na cabeça do Luiz Gustavo e o segundo gol estava cravado. Aquela altura, torcedor do time mandante queria que acabasseno jogo ali, ou a goleada estava anunciada.
O tricolor dominava a partida com certa tranquilidade, mas esse relaxamento causou dois lances de perigo do adversário. Primeiro numa bola que explodiu na trave, depois um vacilo enorme de W. Rato que Rafael salvou. Pode ter certeza, por melhor que o tricolor estava na partida, um gol ali inflamaria o adversário.
Nikão foi outro que entrou paea cadenciar e dar qualidade de passe no meio. E isso aconteceu. Pena que o tricolor estava pecando justamente no momento da finalização.
A cada minuto, mais deixava claro que o mandante não tinha forças, mas num lance no finzinho do jogo o gol que daria um ânimo no adversário, mas sem tempo, restou apenas o time ficar com a bola nos pés e comemorar o tabu que quase 10 anos depois termina.
Para qualquer torcedor do São Paulo, ter vencido hoje na arena tem um peso enorme. Porém, mais que isso, o torcedor tem que olhar pra frente e ver que esse time, que ainda tem coisas a melhorar, pode encarar de frente o melhor time do país nessa supercopa.
Se vai ganhar ou perder é outra história, fato é que o treinador tricolor está conquistando o torcedor e seu grupo de jogadores. Agora sua invencibilidade aumenta e com a queda do tabu, fará a confiança em seh trabalho aumentar.
FORA CASARES, BELMONTE e seus aliados
Destaque positivo
CALLERI. Diferente dos outros jogos, esteve participativo e atento, como deve ser um clássico. Bonito gol; LUCIANO. Sua participação foi fundamental com a bola, mas principalmente sem a bola, no embate contra seus adversários; W. RATO. Duas assistências. Quase colocou tudo a perder num lance que tem mais a sua cara; LUIZ GUSTAVO. Além do gol, doi fundamental para o desenrolar do jogo, com seu posicionamento em campo.
Destaque negativo
ALISSON. Parecia um pouco perdido. Correu, mas pouco combateu.
Rafa Malagodi




