30 de janeiro de 2022

São Paulo 0 x 0 Ituano (2ª rodada paulistinha 2022)

Com um futebol triste (como esse domingo de chuva o dia inteiro) o São Paulo empata num jogo em que não teve um momento de emoção e ainda saiu de campo sob vaias.

Rogério escalou um time cheio de novidades e alterações para a a estreia em casa. A principal delas foi no gol. Jandrei ficou com a vaga do Volpi, e coube ao deuses do futebol que a primeira partida do recém contratado fosse muito boa e com direito a penalti defendido. Um pênalti mal marcado e que o VAR poderia ter mostrado ao árbitro que a bola bateu no braço que estava colado ao corpo de G. Sara. Mas ele marcou e Jandrei pulou para defender. O goleiro ainda iria garantir o zero no placar em pelo menos mais dois lances. Foram sem dúvidas os momentos mais "emocionantes" da tarde.
Atuação do goleiro a parte, o São Paulo foi burocrático. Com um futebol de inúmeros cruzamentos na área. Com muito mais posse de bola, mas com pouca criatividade. Sem centroavante e com jogadas pelas beiradas, a dificuldade de finalizar a gol era enorme. Foram apenas 2 chutes no alvo em 90' de partida.
Nem com mexidas do segundo tempo o time criou mais. Está de certa forma claro que o São Paulo vai sofrer por não ter um jogador pensante no meio de campo.

Jandrei estreia com pênalti defendido,
mas seus companheiros não ajudaram
 a sair com vitória.
(foto: Paulo Pinto/SãoPauloFC)
Como sempre digo, o São Paulo precisa e deve usar os estaduais para treinar seus times, e não disputá-lo como se fosse o campeonato mais importante do primeiro semestre. Sendo assim, eu apoio essas mexidas do treinador e experiências. Contudo, o treinador precisa ter o respaldo para realizar suas ideias. De nada adianta querer um time com bom futebol, se não se da tempo para ser trabalhado.
Apesar disso, antes de qualquer critica que eu for fazer, eu torço para que ele esteja vendo que algumas ideias não podem virar teimosia. 

O paulistinha é um tiro muito curto, por tanto, necessita de reação rápida, sem falar do seu regulamento confuso. Por tanto, até a próxima partida, que será fora de casa contra o Red Bull, o treinador vai precisar de coisas mais concretas para ao menos dar mais confiança aos jogadores e torcedores. Pois se no primeiro jogo do time em casa, a torcida vaiou seus jogadores ao término da partida, o que dirá da pressão que pode ser causada com uma seca de vitórias.
Por mais essa partida, é certo dizer que 2021 ainda não acabou para o tricolor.

FORA CASARES

Destaque positivo
JANDREI. Estreia na vaga do questionado Volpi, defendeu um pênalti e garantiu o zero com outras defesas.

Destaque negativo
PATRICK. Apagado, ficou preso na ponta esquerda e não produziu nada; RIGONI. O pior do time em termos de ações. Quase não tocou na bola (apenas 11 toques em 80 minutos jogados). Está longe de ser o jogador que chegou ao tricolor.


Rafa Malagodi








27 de janeiro de 2022

Guarani 2 x 1 São Paulo (1ª rodada paulistinha 2022)

Logo em seu primeiro jogo, o São Paulo não se apresenta bem e sai derrotado em noite de estreias.

Particularmente eu gosto de estreias. Seja ela de jogadores ou de campeonatos, e no jogo de hoje, por ser o primeiro do ano, novos jogadores estiveram em campo para a estreia do tricolor no paulistinha 2022.
Nikão, Alisson e Rafinha iniciaram a partida de hoje diante do Guarani, em Campinas. Patrick entrou no segundo tempo, e de todos, acredito que ninguém se destacou. Apesar que o Patrick foi o autor da assistência no único gol do São Paulo no jogo.
A partida do tricolor não foi boa. Principalmente no primeiro tempo. A bola parecia estar queimando nos pés, e sem falar da falta de jogadas dos 11 em campo. No segundo tempo o time melhorou, mas como foi para o intervalo já atrás do placar, era mais que obrigação buscar o gol de empate. Mas foi o Guarani quem ampliou. De falta. Lance raro hoje em dia. Calleri foi quem escorou de cabeça no lance que gerou o gol tricolor, mas com o futebol que apresentava, dificilmente chegaria o empate. Alisson quase conseguiu, mas a bola passou perto da trave. 

São Paulo inicia com um futebol
confuso e estreias discretas. 
(foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC)
É vidente que por ser uma estreia, e num campeonato tão fraco, não se deve começar a caça as bruxas e já iniciar a inquisição que é feita a cada derrota. Esse time além de estar iniciando um trabalho novo, com novos nomes que chegaram e muitos outros que saíram, ainda terá muitos ajustes. A começar pela zaga, que hoje não foi a titular. Estava os fracos Leo e Diego Costa nas vagas de Miranda, recém integrado pós COVID, e Arboleda que segue com a seleção equatoriana.
Apesar disso, engana-se quem acha que o elenco está completo para a temporada. Muito pelo contrário. A própria zaga precisa ser reforçada, pois situações como as de hoje se repetirá mais vezes. Outro ponto para Rogério ter que ajustar é no meio de campo. Agora o treinador tem muitos nomes, mas armador de verdade nenhum. Ou ele terá que improvisar algum nome para fazer as vezes, ou então precisará mexer na maneira do time jogar, contudo, em entrevista coletiva, ele disse que a tendência e treinar o time para uma linha de quatro defensores e com dois ou três no ataque. Isso faz o meio de campo ficar um pouco mais competitivo para os nomes disponíveis. 
A verdade é que ainda precisamos de um armador e um zagueiro.

Agora sobre a transmissão, esse ano teremos uma novidade de transmissões em diferentes Streaming, e na partida de hoje, estava disponibilizado via YouTube. Nada contra, mas os comentaristas escolhidos eram muito fracos (Milene Dominguez e Dodô). Estava até legal a narração do Chikungunya, conhecido por quadros de humor na internet. Fiquei surpreso com sua narração, mas ainda sim desliguei o som e sintonizei outra emissora.

Pois bem, agora o São Paulo tem pela frente o Ituano em casa na próxima rodada, e acredito que o treinador fará uma espécie de rodízio nessas primeiras rodadas, justamente para tentar colocar o máximo de jogadores em condições de disputar todo o campeonato.
Só precisa se atentar que o paulistinha é um campeonato curto, e quando menos se espera está terminando a fase inicial. Sendo assim, perder jogos não deve ser encarados como normais. Hoje podemos até aceitar pela estreia, mas que a resposta seja dada já nas próximas partidas.

Ah, antes que eu me esqueça, em caso de título, seguirei com minhas convicções e opiniões, e não comemorarei.

FORA CASARES

Destaque positivo
CALLERI. Ficará apenas pelo gol, pois até o momento da cabeçada certeira, estava errando tudo que tentava. Inclusive passes de  metros para tabela.

Destaque negativo
LÉO e DIEGO COSTA. Toda bola lançada na defesa do tricolor, deixava o torcedor aflito. Muito corte errado e saídas na fogueira; RIGONI. Assim como terminou o ano passado, começou 2022.


Rafa Malagodi


18 de janeiro de 2022

Retrospectiva tricolor 2021



Ao término da temporada 2020 eu não fiz a retrospectiva do ano, aquela que faço assim que o ano acaba ou então antes que inicie a próxima temporada, mas isso tem uma explicação plausível. O último jogo da temporada 2020 só foi disputado em 25 de fevereiro de 2021, e 3 dias depois era dado o início da temporada 2021.Isso aconteceu devido a pandemia que começou oficialmente no Brasil em março/20 e assolou o país (e o mundo) e assim sendo, os campeonatos ficaram paralisados por 4 meses, e quando foram retomados, foi jogo em cima de jogo.

O melhor momento do time em anos,
mas tudo foi por água abaixo em semanas
Ainda pelo campeonato nacional de 2020, o São Paulo do então técnico Fernando Diniz, depois de passar por eliminações ao longo do ano, chegava na reta final na liderança do campeonato com incríveis 7 pontos de vantagem do vice. Distância essa nunca antes alcançada no campeonato. E na Copa do Brasil, o time estava na semi final. Ou seja, o ano tumultuado parecia que estava se encaminhando para um fim de jejum sem títulos para os tricolores, mas tudo mudou “de repente”.
Primeiro a eliminação na semi final da copa do Brasil, e na virada do ano, logo no primeiro jogo em 2021, um episódio apontado por muitos como o principal fator da derrocada do time. Numa partida em que o time foi goleado em Bragança, Diniz deu uma bronca em Tchê Tchê que foi captada pelas câmeras e microfones da TV. As palavras além de passarem do tom, colocou em xeque uma exposição ao atleta, e fez muita gente acreditar que ali foi o momento que o treinador perdeu o comando do time.
Palavrões, desrespeito e perda de comando

Fato é que após esse episódio, o time não se encontrou mais, e venceu apenas 2 jogos dos 10 disputados até o fim do BR-20, e viu sua enorme vantagem sumir aos poucos, e da liderança o time terminou em 4º lugar, 5 atrás do campeão. Era o fim de 2020.


Como já foi dito, 3 dias após o fim da temporada 2020, o São Paulo iniciou seu 2021, mas a novidade agora era o treinador novo. A esperança de encerrar mais um ano sem títulos foi depositada no argentino Hernán Crespo. Depois de uma entrevista com 10 treinadores, o clube achou que a proposta do novato treinador seria a ideal. A principal missão já seria no paulistinha. Estadual esse que a diretoria fez questão de dizer ao público que seria “a copa do mundo” do São Paulo. E assim foi encarado pelo treinador.

Crespo agradou e foi o primeiro 
treinador campeão em 9 anos.
Num sistema tático que tanto fez sucesso em meados dos anos 2000, Crespo chegou ao clube num 3-5-2 clássico, e foi aos poucos conquistando o torcedor que vivia com medo das “saidinhas de bola” implantada por Fernando Diniz.
A chegada de Miranda, ídolo tricolor, fez o esquema ser ainda mais compreensível, ainda mais pelo elenco contar com Reinaldo e Daniel Alves nas alas. O time foi se portando bem e fazendo boas partidas no estadual e na libertadores, o que agradou a muita gente. Mas quando tudo caminhava bem veio uma nova onda de casos de COVID-19 na cidade e tudo foi paralisado por quase 30 dias.
Essa paralisação fez o treinador debruçar com sua comissão num novo planejamento e preparação para quando as partidas voltassem. Quando retornou, as partidas tinham um intervalo entre elas de 48h. Praticamente todos os dias havia jogo. Tempo de treinar era luxo, mas o planejamento foi surtindo efeito. Com um sistema de rodízio implantado, o tricolor chegou a ficar 14 jogos sem derrota após a retomada dos jogos. A única derrota veio as vésperas do 1º jogo da final do estadual, e ela chegou com críticas duras a comissão técnica. Crespo resolveu colocar em campo um time reserva, num jogo de libertadores em pleno Morumbi. Jogo esse inclusive que poderia dar a classificação para os mata-matas. Mas fiel as suas convicções e provando por A+B que o estadual era prioridade do clube, ele arriscou, e após vencer o paulistinha fez as desconfianças ficarem para trás.

Festa após anos. A copa do mundo
tricolor foi bem jogada e conquistada.
A decisão do paulistinha foi em 2 jogos numa distância de 3 dias, e o adversário (Palmeiras) sofreu com a disposição dos tricolores. Os dois jogos tiveram superioridade do São Paulo, e muito disso tem a ver com forma como os clubes encaravam o campeonato, e por parte do tricolor, era o dedo do treinador que tratou de preparar e descansar seus atletas.
A taça foi levantada no Morumbi 9 anos depois do último título do clube. Para muitos, comemoração e fim de fila, mas para quem me acompanhou aqui, sabe que penso muito diferente.

O time mal teve tempo de comemorar pois 2 dias depois voltava a campo para garantir sua classificação na libertadores, o que foi alcançado, e 6 dias depois do caneco levantado já começava o nacional 2021, e a nova maratona começava a todo vapor. Contudo, os comandados do tricolor passavam a sentir todo o desgaste da intensidade e quantidade de partidas em tão pouco tempo. Sem contar os casos de COVID que iam afastando jogadores. E olha que nesse quesito, o São Paulo foi muito elogiado, pois soube tratar e cuidar de seus jogadores nesse momento. 

Muito DM e pouco futebol. Contratações
duvidosas e que não agradaram.
Benitez teve altos e baixos.
Mas todo o esforço começava a cobrar seu preço, e a cada partida o São Paulo perdia um jogador por lesão. Na maior parte delas era muscular, e num determinado momento, a média de lesionados era superior a de partidas disputadas, e a essa altura a comissão e preparação técnica começavam a ser questionadas fortemente.

O jogador mais pedido dos últimos
anos, mas que dentro de campo 
pouco produziu.




Dentro de campo os resultados não apareciam. Jogadores contratados e com poucos minutos jogados ao longo dos campeonatos passaram a ser cobrados. A torcida cobrava uma resposta técnica do seu elenco, que foi bastante modificado em relação ao ano anterior, porém, os contratados, em sua maioria não agradavam. Nomes como o volante William e o atacante Éder que já chegaram com idade avançada e com suas contratações questionadas, eram figuras carimbadas no departamento médico. Sem falar de Orejuela que foi contratado com cifras altíssimas, e que não dava resposta dentro de campo. Até mesmo os jogadores mais elogiados e que fizeram um bom paulista passaram por fases ruins e/ou lesionados. Os argentinos Rigoni e Benitez por exemplo, terminaram o ano em baixa. Benitez inclusive nem teve seu empréstimo renovado. No fim do mês de agosto ainda teve o retorno de outro argentino, e que era lembrado a cada janela de transferência. Trata-se de Calleri. Mas seu futebol que "encantou" alguns torcedores (carentes, diga-se de passagem) em 2016 estava distante, e suas partidas e gols forma muito "burocráticas".
Para contribuir com os maus resultados, os jogadores que já faziam parte do elenco no ano anterior seguiam numa fase muito ruim e sempre tinham seus nomes questionados. Pablo, Vitor Bueno, Igor Vinícius e Tiago Volpi eram os campeões de reclamações.

Eliminações que balançaram o clube,
e contribuiu para queda de Crespo.
Em meio a tudo isso, o São Paulo acumulou inúmeros jogos sem vitória, chegando a ficar 10 rodadas para conhecer sua primeira vitória no brasileiro. Soma-se isso a eliminação para seu rival Palmeiras nas 4ªs da libertadores e a eliminação na copa do Brasil para o Fortaleza, e você terá ideia de como ficou conturbado o ambiente no clube. Sem contar que a cada rodada que passava do BR-21, mais próximo do Z4 o tricolor permanecia. Isso fez o presidente Júlio Casáres tomar providências, mas conhecendo o péssimo dirigente que é, suas medidas foram questionadas e criticadas com toda a razão. Crespo foi demitido, e 4 horas após o anúncio, Rogério Ceni já estava no gramado treinando o time. Evidente que isso não caiu bem para ninguém.


Samba da discórdia.
Antes de chegarmos a reta final da retrospectiva, um capítulo merece destaque especial, e nele Daniel Alves é o personagem principal.
Desde sua chegada e apresentação para milhares de torcedores, o "camisa 10" dizia que ali estava um torcedor do clube em campo. Recordistas de títulos em sua carreira, tinha tudo para ser um casamento perfeito com o clube, mas as exigências feitas pelo atleta e que era conhecimento de todos antes mesmo da estreia, já me deixou muito ressabiado do que poderia ser essa passagem. Os meses e jogos foram passando e algumas atitudes do atleta fizeram a maioria dos são-paulinos ficarem muito irritados. Primeiro foi o episódio em 2020, quando quebrou o braço e ao invés de estar se resguardando ou até mesmo acompanhando seus companheiros, postou um vídeo fazendo um pagode e batucando seu TanTan. Enquanto ele tinha tal atitude, os jogadores do São Paulo perdiam uma partida no Equador pela libertadores e eram eliminados do torneio.
Dentro de campo o lateral que exigiu ser meio campo foi alternando muitos jogos bons com ruins, e curiosamente suas melhores apresentações foram na lateral...(SIC).
Seu plano de ser ídolo
correu pelo ralo.
Na final do paulista, atuando como ala (Crespo não o escalava de meio campo), saiu antes mesmo da metade do primeiro tempo e sua lesão o tirou do segundo jogo da final, mas apareceu (merecidamente) na entrega do troféu junto com os demais atletas. Voltou de lesão após um mês fora, e uma semana antes do seu retorno, uma convocação seria o inicio do estopim para sua saída. Convocado para integrar a seleção olímpica num momento crucial do time, muito se acreditou que o jogador abriria mão para ajudar seu clube, mas o que se viu foi justamente o contrário. Sua decisão foi ir a Tóquio com o argumento que a medalha olímpica era seu maior sonho, e isso colocou tanto a diretoria como o torcedor contra o atleta. Daniel se viu no direito de ir pois o clube estava lhe devendo salários, o que não era novidade para ninguém, mas sua decisão incomodou muito, e suas declarações já em Tóquio pioraram a situação. O Jogador chegou a dizer que foi responsável de colocar o São Paulo de volta "ao mundo".
Todos esses estranhamentos deram fim a sua passagem pelo clube em setembro/21, 1 ano e 3 meses antes do término do contrato, mas com o acordo que o clube fez com o jogador (450 mil mensais por 5 anos) Daniel terá "vínculo" com o São Paulo até o fim da dívida.

Poucas horas depois da demissão de Crespo, 
Rogério estava comandando seu treino, mas o treinador
precisará de mais para reconquistar o torcedor.
Engana-se quem achou que com Rogério Ceni no comando as coisas melhoraram. Com ele, os 13 jogos restantes continuaram com o torcedor aflito. Ele até conseguiu uma ou outra partida com melhor intensidade e bom futebol, porém o time seguia oscilando e perdendo jogos de forma vexatória. Inclusive chegou a ser goleado no morumbi por 4 a 0 contra seu ex time rubro negro. O time ainda sofreu para se afastar de vez da zona de rebaixamento. Somente a 2 rodadas do fim que a chance de rebaixamento foi afastada, terminando em 13º lugar e a 5 pontos do primeiro rebaixado.
A cada entrevista coletiva que o treinador dava, sempre em algum momento ele não deixava claro se permaneceria para 2022, e sempre que podia, dizia o quanto as coisas dentro do São Paulo estavam bagunçadas. Nessa linha, poucos dias depois do término do campeonato brasileiro, um áudio vazado de Muricy Ramalho, expunha o que ele pensava sobre sua permanência e de Rogério Ceni. Para o
coordenador, a forma como o presidente Casáres estava conduzindo o clube, dificilmente valeria a pena continuarem, pois poderiam manchar as glórias conquistadas.
Seu áudio fez a direção se mexer,
e garantir sua permanência e de Rogério.
Não se sabe se a intenção do áudio era propositalmente ser vazada e causar um choque de realidade na gestão (teoria essa que eu duvido muito conhecendo a postura e integridade do Muricy) ou se foi apenas um desabafo que foi vazado traiçoeiramente. Fato é que causou uma reviravolta e além de ambos garantirem permanência no clube, a diretoria se mexeu bastante e até a presente data contratou 5 nomes e garante que 2022 será diferente da incógnita que passamos ano após ano.


No fim desse ano saberemos o que de fato aconteceu e eu volto aqui para relembrá-los. Até breve.



Rafa Malagodi