Foi preciso esfriar a cabeça para poder escrever. Se eu fosse digitar logo após o apito final, certamente teriam muitos erros, tamanho o nervoso sob o que aconteceu.
Para algumas pessoas, antes mesmo do jogo iniciar, eu disse que hoje o São Paulo não ganharia do Palmeiras. Diferente do que acredito na libertadores, daqui alguns dias. No campeonato sulamericano eu tenho mais convicção que passaremos. Mas explicarei os motivos só no post referente ao jogo.
Sob hoje, eu acreditava que as chances de vitória seriam mínimas, pois o Palmeiras passa por um momento muito melhor que o São Paulo. A liderança do brasileiro que o diga. Além disso, eles possuem peças de reposição que o tricolor está longe de atingir. Essa era minha justificativa. Porém, quando o juiz apita, tudo muda, e foi o que aconteceu. O São Paulo foi ligeiramente melhor no primeiro tempo. Fez um bonito gol Rigoni, mas o camisa 77 estava um pouco a frente e o VAR anulou. Pouco depois, o VAR entrou em ação novamente. Dessa vez para desmarcar um pênalti que havia sido marcado pelo árbitro. Bem posicionado no lance, Luiz Flávio (que é tão ruim quanto foi seu irmão) apontou na hora para a cal. Mas bastou o VAR chamá-lo, e convencê-lo, que o apitador ficou por cerca de 3 minutos vendo o lance várias vezes em câmera lenta, até desmarcar o que ele mesmo viu!
Isso bastou para me deixar bastante irritado. O gol anulado não tem discussão, estava a frente, agora o pênalti sim.
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| Inaceitável! E foi assim, que o ÁRBITRO tirou a vitória do SP. |
Crespo havia colocado o time hoje num sistema diferente do usual e atuou num clássico 4-4-2. Arriscou, pois mudar assim justo num clássico, não é tão comum. Mas isso mostra, e prova, o quanto o treinador tem domínio sobre o grupo.
O segundo tempo demorou para o jogo engrenar, mas quando engrenou, foi o São Paulo quem controlou melhor a partida, inclusive terminou o jogo com mais finalizações e posse de bola.
E tem uma coisa que o São Paulo teve mais que o adversário. Azar! Isso mesmo, outro jogo em que o tricolor perde mais um jogador por lesão. Marquinhos foi o azarado da vez. O jogador saiu de campo fazendo sinal de estiramento na coxa. Ou seja, deve perder vários jogos...
Mas o azar não parou por ai. O VAR entrou em ação outra vez e anulou o gol que seria da vitória aos 48 minutos do 2T. O gol foi marcado contra, e Miranda, que deveria estar se muito, 10 centímetros a frente de seu marcador, sequer tocou na bola antes do zagueiro palmeirense empurrar para o próprio gol.
Nova confusão, e depois do árbitro ir para o vídeo e hesitar por duas vezes antes da decisão final, a raiva e sentimento de roubo ficou ainda mais forte. Na bagunça toda, sobrou ainda um cartão vermelho para Rigoni.
O empate é ruim para o tricolor, e que mantém o São Paulo numa zona de risco. No atual momento 16º, mas pode voltar ao Z4 ainda nessa rodada devido aos demais jogos. Outro ponto negativo é que o time chega ao seu sétimo jogo em casa, e com apenas 1 vitória. Um número ridículo e digno de times que brigam até o fim rebaixamento. Não acho que esse desempenho durará por longo período no campeonato, mas é bom ficar atento a isso.
Em contra partida, o clássico de hoje pode dar um pouco de esperança para as partidas das quartas de finais contra o mesmo adversário. Certamente o clima de hoje será refletido em campo, e para sair vitorioso, o tricolor precisará converter suas chances, ter mais sorte do que azar e o principal, não ter um árbitro que prejudique tanto o resultado final.
Destaque positivo
MARQUINHOS. Se movimentou bem, brigou pela bola, mas não dá para apagar que no lance do não pênalti, deveria ter passado a bola para Rigoni livre; RODRIGO NESTOR. Outra boa partida do meio campo. É bastante técnico, e ajuda muito a transição meio campo ataque; RIGONI. Mesmo sendo expulso no fim, o que não comprometeu para esse jogo, foi o mais lúcido.
Destaque negativo
IGOR GOMES. Estou impressionado com as bolas perdidas do jovem. Tenho ficado a cada jogo mais irritado com isso; GABRIEL SARA. Correu, correu, e correu do jogo. Pouca efetividade com a bola nos pés. Só se defendeu.
Rafa Malagodi








