26 de outubro de 2018

Vitória 0 x 1 São Paulo (31ª rodada brasileiro 2018)


Fazia tempo. Depois de um mês o tricolor venceu enfim. Em termos de posição no campeonato a vitória não tem tanta influência, mas é importantíssima para se manter na parte de cima da tabela.

O São Paulo que chegou a ser o melhor visitante do campeonato, estava há 11 jogos sem vencer fora de casa, e pior de tudo, estava há tempos sem vencer uma partida até mesmo em casa. O time amargou jogos seguidos de derrotas e empates e que fizeram gerar muitas desconfianças na equipe, justamente porque o time chegou a ficar algumas rodadas na liderança. Eu mesmo cheguei a ficar confiante na equipe, e por mais que de fato ela chegou a brigar jogo a jogo, olhando friamente esse time tricolor é de fato limitado.
Isso ficou claro em diversos jogos em que o time perdeu, e até mesmo em alguns jogos vitoriosos como o de hoje. O time conseguiu uma vitória importante sobre o Vitória, mas o futebol foi fraco. Venceu porque jogou contra um time horrível, caso não fosse assim, teria perdido, assim como aconteceu nas duas últimas derrotas.

Venceu! SP não joga tão bem, mas vence depois 
      de alguns jogos e segue na briga pelo G4.
     (Foto: Marcelo Malaquias / Framephoto / Estadão Conteúdo)
Estranhamente o time ficou recuado o segundo tempo praticamente inteiro. Bizarro. Fiquei curioso para saber se a ordem partiu do treinador ou os próprios jogadores tiveram essa atitude estranha. Fosse mais caprichado a finalização dos baianos e o tricolor não embarcaria para São Paulo com os três pontos. O que mais me deixou incomodado foi o fato de alguns jogadores se portarem como se o jogo estivesse garantido e um placar elástico. Nada disso, era 1 a 0 feito ainda no primeiro tempo com muito custo. E olha que o São Paulo no primeiro tempo poderia ter feito melhor.
Enfim, depois de muito tempo o time voltou a vencer e dar um pouco mais de tranquilidade ao elenco e até mesmo ao torcedor, que certamente está curioso para saber como serão os próximos jogos, pois vem ai a sequência de jogos que no primeiro turno (pós copa) colocou o tricolor em condições de brigar por algo a mais na competição, na ocasião, o time fez 9 de 12 possíveis em jogos diante de FLA/COR/GRE/CRU.
Assim como aconteceu em julho, essa sequência pode definir se o time ficará na parte cima da tabela, e garantido na libertadores de vez, ou fará o time brigar até o fim.

O Vitória foi o primeiro time que o SP conseguiu seis pontos no campeonato, e é por isso que o tricolor não vai brigar por título, pois quem que o caneco, precisa ter essa média elevada. Restam ainda cinco times que podemos fazer a pontuação máxima, quem sabe elas chegam e nos garantimos ao menos entre os três primeiros?!?!

FORA LECO

Destaque positivo
BRUNO ALVES. Além do gol, foi muito seguro na defesa; ARBOLEDA. Foi outro exigido e que deu conta do recado.

Destaque negativo
EVERTON FELIPE. Matou diversos ataques do time devido a sua limitação técnica. Que não é pouca; BRUNO PERES. Deu muito espaço, sem contar as bolas simples que queria enfeitar e gerava lances toscos.

Rafa Malagodi


25 de outubro de 2018

São Paulo 0 x 0 Atlético/PR (30ª rodada brasileiro 2018, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com

RESUMÃO


RUIM PARA OS DOIS
Num jogo frio no primeiro tempo, mas eletrizante no segundo, São Paulo e Atlético-PR ficaram no 0 a 0 na noite deste sábado, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, e perderam a oportunidade de subir na tabela. Os dois times ficaram no quase, com bolas na trave de Diego Souza e Nenê, pelo São Paulo, e Pablo, pelo Atlético-PR – o placar, porém, não mudou. O Tricolor vê o sonho do título cada vez mais distante, enquanto o Furacão observa, também de longe, a briga por vaga na Taça Libertadores. 

PRIMEIRO TEMPO
Com cinco mudanças entre os titulares – duas delas por opção técnica –, o São Paulo sentiu falta da criação no meio-campo e só jogou no erro do Atlético-PR. Jucilei e Nenê, barrados, viram do banco de reservas a dupla formada por Gonzalo Carneiro e Diego Souza brigar, incomodar os zagueiros, mas só criar uma chance efetiva de gol: Gonzalo driblou Paulo André na área e cruzou para Diego Souza, que acertou a bola no travessão. Do outro lado, o Furacão mostrou paciência e teve posse muito maior (67%), mas não levou perigo ao gol de Jean.
Desandou. Time volta a ir mal e torcida
protesta contra valores do ingresso e futebol.

SEGUNDO TEMPO
Precisando da vitória, os dois times se lançaram ao ataque e fizeram uma segunda etapa bem mais interessante, com chances desperdiçadas dos dois lados. O São Paulo melhorou após a entrada de Nenê na vaga de Diego Souza, já que o camisa 10 comandou a armação, deu ótimos passes para os atacantes e ainda acertou um chute na trave, após desvio na zaga. O Furacão apostou em contra-ataques e, com a entrada de Marcinho, levou perigo nesse tipo de lance. A bola no travessão acertada por Pablo após cruzamento do bom Renan Lodi foi a melhor jogada dos paranaenses. Insuficiente para tirar o zero do placar.

PROTESTOS NO MORUMBI
O empate sem gols faz persistir a má fase do São Paulo, que agora está há seis jogos sem vencer (e apenas uma vitória nos últimos nove jogos) e vê o Palmeiras cada vez mais longe – se o rival vencer o Ceará, domingo, abre nove pontos de vantagem para o Tricolor. A resposta (negativa) veio das arquibancadas. Os pouco mais de 13 mil torcedores no Morumbi cobraram vontade e chamaram o time de "amarelão". No apito final, o time saiu vaiado de campo.


Internacional 3 x 1 São Paulo (29ª rodada brasileiro 2018, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com


O JOGO
Os instantes iniciais deram o tom do que seria o jogo. O São Paulo saiu na frente logo aos dois minutos, mas o Inter virou ainda no começo do segundo tempo e ampliou a vantagem no placar já no fim da partida. Leandro Damião saiu do banco ainda na etapa inicial para comandar a virada colorada ao lado de D’Alessandro e Nico López. Já o time de Aguirre melhorou ao ficar atrás no placar, mas não conseguiu produzir para empatar a partida no Beira-Rio, válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Saiu da briga. Derrota contra o Inter tira
 o SP ainda mais da disputa por taça.
(Foto: ITAMAR AGUIAR/AGÊNCIA FREE LANCER/ESTADÃO CONTEÚDO)

PRIMEIRO TEMPO
O jogo começou em alta velocidade. O São Paulo surpreendeu com uma jogada rápida pelo lado esquerdo e logo abriu o placar com Liziero, em cruzamento certeiro de Reinaldo. A partir de então, o Inter dominou as ações e tentou sempre pressionar o adversário direto na tabela, ainda que com uma marcha mais lenta. Aos poucos, foi criando oportunidades. Antes do empate, chegou a acertar a trave de Jean em cobrança de falta de D’Alessandro e teve um gol anulado. O empate veio aos 45, com Leandro Damião, em grande jogada de Nico.

SEGUNDO TEMPO
Na etapa final, o Colorado pressionou e buscou a virada logo no início, aos seis minutos, novamente em bola aérea. O centroavante Leandro Damião aproveitou passe de Cuesta e só escorou para o gol de Jean. A partir daí, o São Paulo se expôs mais e assustou. Diego Souza perdeu a grande chance do empate, dentro da pequena área, e viu o Inter conseguir novamente o gol após Damião sofrer pênalti quase no fim da partida.


6 de outubro de 2018

São Paulo 0 x 2 Palmeiras (28ª rodada brasileiro 2018, IN LOCO)

São Paulo joga muito mal novamente, mas desta vez enfrentou um adversário mais forte, e a derrota foi mais do que esperada. Aguirre é o maior culpado.

Antes de qualquer coisa, o Palmeiras mereceu (e muito) vencer a partida. O São Paulo voltou a fazer uma péssima atuação, talvez um pouco pior daquelas em que jogava mal e não perdia. A diferença dessa vez é que o time enfrentava o melhor elenco do Brasil, e diante de um adversário qualificado, erros são fatais. E foram!
Obviamente que o Palmeiras tem seus méritos pela maneira como se impôs, mas quando se lembra que o tricolor tem tido atuações ruins há alguns jogos, o vencedor ficará em segundo plano na conversa.
Eu confesso que estava esperançoso com o jogo. Acreditava que a vitória viria por alguns fatores, o primeiro dele, é que entendia que o time daria uma resposta positiva ao mal momento. Outra, era o tabu de 16 anos sem perder no Morumbi, e o mais importante deles, imaginei que por se tratar de um confronto em que a vitória nos deixaria na liderança novamente, acreditei que seria diferente. Ledo engano.
Nossa derrota começou já na escalação. Indo pro jogo, ouço no rádio que Aguirre não escalaria Everton, vindo de lesão como titular, pra isso faria duas improvisações. Bruno Peres e Rodrigo Caio. Quis ser o professor pardal, e colocou o time numa roubada. Tenho certeza que o treinador acreditou que não sofreria nenhum tento na primeira etapa, e na segunda lançaria Everton como peça chave. Não deu tempo.
O Palmeiras fez dois gols e, quatro minutos e apenas cozinhou o tricolor no segundo tempo.

Difícil. São Paulo volta a jogar mal
e vê tabu encerrado após 16 anos.
(foto:Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Juntamos essa quantidade de improvisações com as péssimas atuações de Diego Souza e Nenê. O segundo deles, ainda deve ser cobrado ainda mais, pois pouco tem feito há algum tempo.
Ao final da rodada, o São Paulo deve cair para quinta posição. Mesmo que a diferença de pontos vai continuar próxima (pelo menos por hora), o fato de cair posições mexe emocionalmente.
O time estava jogando no seu limite físico, isso era notável, mas além disso, alguns erros passaram a ficar cada vez mais claros, e na medida em que o campeonato vai se encerrando, toda a empolgação anterior começa a se dissipar.

Chances de título ainda existe, mas quando se olha para a maneira em que o time se apresenta há algumas rodadas, creio que todo torcedor passa a ficar cada vez mais descrente com um possível título.

FORA LECO

Destaque positivo
TORCIDA. Mesmo com o oportunismo da diretoria, em aumentar o preço dos ingressos, mais de 56 mil torcedores estiveram presentes.

Destaque negativo
AGUIRRE. Quis ser o professor pardal, e colocou em campo um time cheio de improvisações; NENÊ. Seu futebol sumiu, e internamente, algumas coisas precisam ser bem resolvidas, segundo o treinador; ANDERSON MARTINS. Levou sufoco do Deyverson....isso mesmo, Deyverson.

Rafa Malagodi