30 de maio de 2018

São Paulo 3 x 2 Botafogo (8ª rodada brasileiro 2018)


Se analisarmos o jogo apenas pela ótica do placar, diríamos que o jogo foi bastante difícil, mas no bem da verdade, o São Paulo teve controle do jogo e embalou sua terceira vitória consecutiva, e segue ganhando corpo na competição.

Digamos que o tricolor precisou levar um susto inicial para acordar. É verdade que o gol do Botafogo foi um “achado” no meio do primeiro tempo tricolor. O próprio São Paulo já tinha assustado com bola no travessão antes de levar o tento, e quando embalou de vez foi marcando um atrás do outro. Foram três gols no primeiro tempo e o placar (quase) resolvido.
Nenê, Diego Souza e Everton marcaram. Justamente os três melhores jogadores na atual fase do time. Desde sua última derrota, há 56 dias exatamente, esses três jogadores tiveram fundamental importância para a equipe seguir sua sequência de 10 jogos sem derrotas. O que antes eram empates, se tornaram vitórias e convincentes o que é mais importante.
O primeiro tempo do São Paulo foi muito bom, digno de encher o torcedor de expectativas. O time parece estar se encorpando a cada rodada.

Crescendo. São Paulo engata 3ª vitória seguida
 e segue como único invicto no BR-18.
(Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press)
Voltando a olhar para o placar, pode-se dizer que três gols foram poucos. O São Paulo teve totais condições de fazer ao menos mais dois ou três, mas os desperdícios foram grandes. O Botafogo se lançou ao ataque e o tricolor estava rápido no contra golpe, mas na hora de finalizar, não foi como no primeiro tempo. Os cariocas seguiam de lampejos, que vez ou outra chegava, e perto do fim diminuiu. Com o 3 a 2, tenho certeza que alguns torcedores chegaram a imaginar um vacilo maior, mesmo o time jogando mais bola, até porque, depois de sofrer o segundo gol, o time teve mais duas chances de ampliar.

Com a vitória, certamente nós torcedores temos que exaltar a mudança de postura de seus jogadores e exaltar o trabalho que parece estar ocorrendo de dentro para fora. Alguns jornalistas que cobrem o clube estão dizendo que esse clima está ajudando muito. E creio que, se os jogadores entenderem que estamos no caminho certo, podemos almejar coisas melhores do que tem acontecido nos últimos anos.

FORA LECO

Destaque positivo
DIEGO SOUZA. Foi muito bem na partida. A não convocação para a seleção parece ter feito bem a ele; ÉVERTON. Outra boa partida. Tem dado velocidade aos ataques; NENÊ. Tem sido protagonista desse atual São Paulo; ANDERSON MARTINS. Seguro, foi o melhor da defesa.

Destaque negativo
VALDÍVIA. Entrou noutra vibe, bem diferente de quem estava em campo. Talvez isso explica suas ausências no time titular.

Rafa Malagodi



27 de maio de 2018

América/MG 1 x 3 São Paulo (7ª rodada brasileiro 2018)


A invencibilidade continua, e com nova vitória. E desta vez fora de casa. São Paulo faz bom jogo, vence e dorme no G4. Ainda sim algumas coisas assustaram.

Foi uma vitória muito boa e merecida. O São Paulo foi até Minas e venceu seu primeiro jogo fora de casa, e desta vez com méritos. Apesar de alguns “tentarem” o contrário. Pode-se dizer que Aguirre foi o primeiro responsável por deixar o torcedor ressabiado e o América esperançoso. Sua mania de rodízio fez Araruna ganhar uma vaga entre os titulares. E espero que Aguirre tenha percebido que ele não pode estar na frente de Lucas Fernandes e Shaylon numa eventual disputa. O volante jogou aberto pela direita, e pouco produziu em campo. Para a sorte do São Paulo os homens de frente estavam em dia inspirados. Tanto que o gol de Diego Souza passou por Nenê e Everton antes de abrir o placar.
O tricolor era melhor no jogo, mas ai começou o outro personagem que quase colocou tudo a perder. Sidão, como sempre, teve erros e mais erros. No empate do América não teve culpa, mas em ao menos três bolas quase deixou o coelho empatar ou até mesmo virar. Saídas de bola desastrosas. Mas como os demais em campo estavam dispostos a vencer (não que Sidão não estivesse, é claro), antes do apito Nenê de pênalti colocou o tricolor em vantagem. 2 a 1.

Nenê neles. São Paulo vence criando
chances de gols, do jeito que tem que ser.
(Foto: Joao Guilherme/Raw Image / LANCE!)
Certamente o assunto do vestiário tricolor era de não dar as bobeiras que estão acontecendo jogo após jogo, tanto que o time voltou disposto a liquidar a partida o quanto antes. E as chances foram aparecendo, e o gol estava madurando.
Creio que essa postura deve ser a mais elogiada na partida de hoje. É isso que o torcedor espera do time, e dessa vez deu certo. Demorou um pouco, mas Nenê de falta fez um golaço. Era o terceiro gol. Poderia inclusive ter saído o quarto, o quinto, mas parou nisso. E olha que Sidão voltou a errar e quase deixar os mandantes diminuírem.
Os pontos conquistados fizeram o São Paulo ficar em 4º na colocação geral e ainda permanecer como o único invicto, mas agora com vitórias.

Não sei dizer se o time está mais cascudo, como gosta Aguirre, mas nos dois últimos jogos conseguiu se segurar e sair vitorioso, coisa que não vinha acontecendo. A sequência até o inicio da copa do mundo não será fácil, mas se o time conseguir se manter na parte de cima da tabela, vai dar mais tranquilidade para todos trabalharem durante a pausa do brasileiro.

FORA LECO

Destaque positivo
NENÊ. Uma baita partida. Colocou a bola embaixo do braço e distribuiu o time. Dois gols; JUCILEI. Foi importantíssimo a frente da zaga; EVERTON. Teve participação ativa durante todo o tempo que esteve em campo; DIEGO SOUZA. Mais um gol e boa movimentação.

Destaque negativo
ARARUNA. Muito mal. É jovem, e conseguia perder na corrida para jogadores 10 anos mais velhos, lamentável; SIDÃO. Como todo o jogo, sempre deixa o torcedor na mão. Hoje contou com a sorte.

Rafa Malagodi


20 de maio de 2018

São Paulo 1 x 0 Santos (6ª rodada brasileiro 2018)


O futebol te proporciona isso, e de 4 jogos sem vencer, agora o tricolor está há 5 sem derrotas. Uma importante vitória no clássico ajuda na moral do único invicto do campeonato.

Dizer que o São Paulo entrou pressionado chega a ser exagero, mas pode-se dizer que se não ganhasse os três pontos hoje, as coisas não ficariam tão tranquilas pelos lados do Morumbi. E sabendo disso o tricolor teve uma postura de um time grande, que joga dentro de sua casa, e foi para cima do Santos e pressionou. E na medida ia pressionando também ia perdendo gols feitos. Cheguei a pensar naquela frase “quem não faz toma”, mas para minha sorte ela não aconteceu.
Como era de se esperar, o ímpeto foi diminuindo e o Santos foi se aproveitando e igualando a partida. Mas defensivamente o tricolor foi muito bem hoje. Jucilei e Hudson fizeram uma partidaça, e ajudaram muito as bolas não chegarem inteiras para Sidão.
Essa parte defensiva tem muito do dedo de Aguirre, que está fazendo sua equipe brigar pela bola.

Subiu. SP vence um clássico e segue único invicto
 no campeonato. Mas o time sofreu novamente.
(Foto: LANCE!)
No segundo tempo o time pareceu ter voltado com mais disposição inicialmente, tanto que conseguiu enfim marcar o gol solitário da partida. Diego Souza que tinha perdido outros mais fáceis, marcou de cabeça. O gol foi bastante festejado. Não por menos, pois com a vitória, o time conseguiu enfim vencer bem e acabar com os incômodos empates que cercavam a equipe tricolor. Porém, como tem sido frequente no São Paulo, após marcar o gol, o time caiu um pouco e viu o Santos pressionar e assustar em alguns lances. Sidão foi responsável direto por dois lances de mais perigo santista. Naquela altura, todo torcedor são paulino lembrou dos últimos jogos em que o time só empatou...
Certamente esse é o ponto a se trabalhar na equipe. Não sei o que passa pelos jogadores, mas sempre que marca um gol, o time não aproveita o baque adversário para ampliar, é o tricolor que se acomoda e leva sufoco. Foi assim nas últimas vitórias.

Mesmo fazendo o time correr e brigar pela bola, Aguirre tem alguns conceitos que são difíceis de entender. Que ele gosta de rodízios todos sabemos, mas daí a colocar o melhor zagueiro do time no banco (outra vez) é teimosia. Isso precisa ser ressaltado, pois caso o tricolor não tivesse vencido hoje, certamente isso viria a tona.

FORA LECO

Destaque positivo
JUCILEI. Foi gigante na frente da zaga. Excelente partida; HUDSON. Hoje, uma partida muito boa, de muita vontade; DIEGO SOUZA. Mesmo perdendo os gols do primeiro tempo, guardou como um centroavante, e deu os três pontos.

Destaque negativo
SIDÃO. Como acontece com frequência, falha em lances simples. Quase colocou a vitória a perder; ÉVERTON. Deu o passe pro gol, mas foi o único lance do jogo. Apagadíssimo.

Rafa Malagodi




13 de maio de 2018

Bahia 2 x 2 São Paulo (5ª rodada brasileiro 2018, por globoesporte.com)


Assisti ao jogo de forma picada, e longe da tv, por tanto, vou colocar aqui análise retirada do site globoesporte.com

Mas uma coisa é preciso dizer, empates não nos colocará em lugar algum. São vitórias que farão almejar coisas melhores em qualquer campeonato.

Vamos lá

O oportunismo de Edigar Junio quase deu a vitória ao Bahia, mas o talento de Shaylon castigou os contra-ataques desperdiçados pelos donos da casa. No finalzinho, um golaço do meia decretou o empate por 2 a 2, na Arena Fonte Nova. O jogo teve emoção e quatro gols, embora tenha sido pobre de bom futebol. Um duelo aberto, com espaços aproveitados à base da correria. Entre os tricolores, o paulista teve dificuldade para transformar seu domínio em gol, e o baiano pouquíssimo apetite para definir o placar quando o rival se abriu. Resultado justo.

1º TEMPO
Muita correria, falhas e reclamações. Foram 45 minutos mais animados do que vistosos.
O São Paulo estava melhor até Hudson cometer um pênalti tolo em Zé Rafael. Edigar Junio bateu e Sidão não conseguiu espalmar. Lucas Fernandes, uma das novidades na escalação, deixou Nenê na cara do gol, mas o meia não conseguiu finalizar. Minutos depois, o veterano se redimiu com belo passe para Tréllez empatar. O tricolor paulista novamente controlava o jogo quando cometeu um erro defensivo. Elber ganhou de Reinaldo por cima e ajeitou para Edigar Junio finalizar e deixar o Bahia em vantagem.


2º TEMPO
Empates. Bom ou Ruim? Por ser fora de casa, bom.
Por ser o 4º no campeonato, ruim.
Foto: Edson Ruiz/Coofiav / Gazeta Press
A emoção ficou para os minutos finais, quando o São Paulo, desorganizado e cansado, ocupou o campo de ataque para tentar empatar, e abriu avenidas ao Bahia, pouquíssimo impetuoso. Os jogadores ofensivos das duas equipes não conseguiram aproveitar, mas Shaylon, que havia substituído um cansado Nenê, acertou um belíssimo chute no ângulo de Douglas, já nos acréscimos. Um castigo para os donos da casa e um achado para os visitantes.



10 de maio de 2018

São Paulo 1 x 0 Rosário Central (segundo jogo 1ª fase Copa Sulamericana 2018, IN LOCO)


Muitos estão aliviados, com a vitória, e não satisfeitos. Tenho certeza. Mas na atual situação, a classificação sofrida faz alguns terem esperança, e no meu caso, desconfiança.

O São Paulo está cada vez mais jogando no limite da sua sorte. Ou incompetência. O time argentino não vinha de bons resultados, e cabia ao São Paulo aproveitar o momento e deixar o torcedor esperançoso. Mas não vi nada que me deixasse empolgado. Pelo contrário, tive a sensação que nesse próprio jogo o time não avançaria.
A cada gol (feito) perdido, mais me dava uma sensação ruim, que teríamos problemas. Na atual fase de afirmação do elenco e treinador, essas oportunidades não podem ser perdidas. Nenê e Petros falharam.
O Rosário foi entendo o jogo do São Paulo e foi se soltando a cada vez que partia para o ataque. Ainda com tudo isso, o placar não mexeu.

A garra de alguns, nos classificou.
Porém o 
futebol ainda está deixando
uma pulga atrás da orelha.

(Foto: LANCE!)
No intervalo, Aguirre, que mais uma vez mexeu muito mal no time, corrigiu um erro que nem deveria ter ocorrido. Arboleda entrou e deu a segurança que precisávamos. Tanto que a cada bola cortada pelo zagueiro, a torcida ovacionava o equatoriano. Certamente foi o principal jogador do time. Minutos depois, Cueva entrou na vaga de Valdívia e o treinador manteve o seu time ofensivo. Para meu desespero.
Não me entra na cabeça um time que precisa fazer gols, jogar com medo de se arriscar. Para mim, a limitação da equipe no jogo foi tão grande, que até mesmo o gol que nos salvou, foi sem querer. Diego Souza foi o sortudo. A bola bateu em seu pé, após pegar na trave.
Mas mesmo com o perigoso placar de 1 a 0, o São Paulo se deu ao "luxo" de jogar para trás e isso era perigoso, pois como sabemos, o São Paulo tem uma enorme dificuldade de segurar seus placares. Hoje conseguiu, mas não foi fácil.
E pensar que o time ainda entrou na pilha dos argentinos e teve dois jogadores expulsos. Tudo começou porque o tricolor começou a fazer a maldita cera.
E pensar que teve torcedores aplaudido Cueva e Petros pelas expulsões. Alguns merecem o time desse jeito.

Pois bem, o time passou, e pelo menos não foi eliminado novamente nessa fase da competição, como anos anteriores, porém, com o futebol apresentado, duvido muito que o time avance de fase.
E não adianta dizer que o time não perde há seis jogos e tal, porque esse time aí, só não está pior porque temos alguns poucos jogadores que honram e tem vergonha na cara.

Fora Leco

Destaque positivo
ARBOLEDA. Em apenas 45 min. Mostrou para todos que não pode ficar no banco por frescura de rodízio do treinador; JUCILEI. Além de honrar a camisa, está jogando muito; DIEGO SOUZA. Mesmo sem querer no lance do gol, foi dele o tento que nos classificou.

Destaque negativo
PETROS. Como tem sido esse ano, está jogando com a garganta. Pouca bola. Perdeu gol embaixo da trave, sozinho; A. MARTINS. Jogou um tempo apenas, mas o suficiente para errar quase todas as saídas de bola; VALDÍVIA. Parece ter sentido a pressão do time precisar da vitória e sumiu de campo.

Rafa Malagodi


5 de maio de 2018

São Paulo 2 x 2 Atlético/MG (4ª rodada brasileiro 2018)


Outro empate. E num campeonato brasileiro, de um em um ponto não encheremos nossa tabela. O time precisa ser muito mais atento e querer mais nos momentos em que está vencendo, e novamente o time pecou nessa etapa.

Não dá pra sair satisfeito com o 2 a 2 de hoje. Outra vez o São Paulo parecia muito acomodado com o placar a seu favor, ainda mais porque marcou o primeiro gol justamente num momento em que não era melhor na partida. O Atlético era quem estava mais próximo de marcar.
Talvez por esse cenário, tive a impressão que o time teve a (falsa) sensação que o jogo era controlado, e que poderia fazer o gol a qualquer momento. Se isso passou pela cabeça do treinador e/ou jogadores, ledo engano, pois o que mais está preocupando nos times de Aguirre, é que o time pouco consegue manter seus resultados a favor por muito tempo.
E dessa vez não foi diferente.

Diego teve boa participação, mas o SP voltou
 a decepcionar, apesar de seguir invicto.
(foto: Luis Moura/Wpp/Gazeta Press)
Na volta do intervalo, a postura do time parecia a mesma, porém com uma alteração no esquema. O esquema com três zagueiros deu lugar a tradicional linha de quatro atrás. Incrivelmente, Aguirre insiste nessas alterações no decorrer das partidas, e quase sempre elas dão o resultado inesperado. Não demorou muito para o Atlético se sentir a vontade na partida e virar o jogo num espaço de 7 minutos.
O primeiro gol já balançado o ânimo do São Paulo, o segundo parecia ter derrubado de vez. E isso teria acontecido mesmo, não fosse a “alto confiança” mineira. Justamente no momento que o galo achou que estava controlado a partida Diego Souza empatou o jogo.

Por tudo isso não fico satisfeito com o time, pois mais uma vez tive a nítida impressão que, quando abriu o placar, se tivesse parado de entregar a bola para o Atlético, o São Paulo conseguiria chegar ao segundo gol, mas como está acontecendo há anos, o tricolor não está conseguindo se impor diante de seus adversários, que cada vez mais pararam de “respeitar” o São Paulo.
Se isso não mudar, viveremos nesse martírio por muito tempo.

FORA LECO

Destaque positivo
EVERTON. Mesmo perdendo duas boas oportunidades, fez o seu e foi o jogador mais lúcido do time; JUCILEI. Precisou se desdobrar no jogo. Foi fundamental.

Destaque negativo
ANDERSON MARTINS. Entrou de última hora e parecia estar desatento desde então. Dos seus pés, o time não conseguia sair jogando. Muito mal; NENÊ. Não estava bem hoje. Saiu lesionado, mas enquanto esteve em campo, estava muito individualista e dando passes sem objetividade.

Rafa Malagodi


1 de maio de 2018

Fluminense 1 x 1 São Paulo (3ª rodada brasileiro 2018, por site terra.com.br)


Análise retirada do site terra.com.br, devido não ter acompanhado os 90 minutos da partida.

Com o empate por 1 a 1, o time dirigido por Diego Aguirre segue parte intermediária da tabela, no sexto lugar, com cinco pontos, dois a menos que o líder Flamengo. Já o Fluminense, com quatro pontos, ficou na nona posição. Na próxima rodada, o São Paulo voltará ao Morumbi para enfrentar o Atlético-MG, no sábado (5), às 19 horas (de Brasília). Um dia depois, às 16 horas, o Tricolor carioca buscará a reabilitação frente ao Vitória, em Salvador.

O Jogo - O Fluminense começou tentando propor as ações ofensivas, mas não conseguiu pressionar os visitantes, que apostavam nos contra-ataques. Em um deles, aos 17 minutos, após boa trama pela esquerda, Nenê recebeu de Liziero no meio e chutou cruzado. A bola, porém, saiu sem força pela linha de fundo. Aos poucos, com trocas de passes rápidos, os paulistas foram impondo seu ritmo e abriram o placar aos 23 minutos. Após cobrança de escanteio pela esquerda, Militão acertou a trave. No rebote, Diego Souza bateu de chapa e viu o goleiro Júlio César espalmar para o travessão. Na nova sobra, o zagueiro não perdoou e testou para a rede.
Tudo igual e mais uma chance de sair vitorioso.
(Foto: Marcello Dias / Futura Press)
O gol fez os cariocas partirem para o ataque e exercerem certa pressão nos minutos finais do primeiro tempo. Aos 41, por exemplo, Léo cruzou pela direita e achou Marcos Júnior. Na tentativa do arremate, o atacante tirou a chance de Sornoza igualar o marcador. Na parte final do duelo, uma sucessão de bolas na trave. Aos 32 minutos, Léo pegou rebote após cobrança de escanteio e arriscou de longe, acertando o poste direito de Sidão. Pouco depois, Marcos Guilherme cruzou pela direita, Everton esticou a perna e acertou o travessão. Logo em seguida, Robinho recebeu livre na direita, chutou cruzado e acertou a trave esquerda de Sidão. O recuo dos paulistas custou caro. Aos 43 minutos, aproveitando cruzamento vindo da direita, o atacante Pedro venceu Arboleda por cima e, de cabeça, deixou tudo igual no Maracanã. O jogo ficou ainda mais aberto, mas nenhuma das equipes conseguiu desempatar a partida.