29 de maio de 2016

São Paulo 1 x 0 Palmeiras (4ª rodada brasileiro 2016, IN LOCO)

In loco
Apesar de clássico, o jogo não parecia ter um apelo grande, e diante do frio no Morumbi, pouco mais de 21 mil torcedores foram ao estádio. Fui um desses torcedores, e ainda invicto contra o Palmeiras no Morumbi, hoje foi a vez de levar a Mariana, minha filha, ainda na barriga da mãe e já com quase 8 meses, pra torcer pro tricolor. Resultado: Vitória.

O São Paulo começou levando sustos, mas rapidamente reagiu e fez o gol com Ganso. Seria o único da partida. No primeiro tempo tiveram poucas oportunidades, já no segundo tempo, podemos eleger alguns nomes da partida. Maicon pelo tricolor e Prass pelo Palmeiras. Apesar do goleiro palmeirense salvar sua equipe em diversos momentos, dá pra se dizer que o tricolor não aproveitou algumas chances pra matar a partida. Mas como à análise é tricolor, vamos dar ênfase ao primeiro.

Desde a saída (aposentadoria) de Rogério Ceni, nunca a faixa de capitão foi tão bem representada. Maicon não só colocou a faixa como encarnou o espírito que todos os torcedores gostam de ver. Quando no final da partida, o zagueiro ainda tinha disposição pra desarmar, driblas e fazer um lançamento, o torcedor teve certeza que esse jogador precisa ser contratado em definitivo.
Aquela segurança defensiva, que é a marca dos times de Bauza, só tem sido efetiva graças ao zagueiro. O time levou dois ou três sustos no inicio do jogo, mas foi só. Hoje ao lado de Lugano, Maicon deve ter feito uma das melhores partidas com a camisa tricolor. Sem dúvidas.
Na medida em que os dias passam, a torcida fica apreensiva pra saber se o zagueiro vai ser contratado em definitivo ou não. Obvio que Calleri é outro que chama atenção, e também tem contrato se encerrando, mas entre os dois, o primeiro tem muito mais afinidade com a torcida, e tem uma representatividade em campo maior.
É correto afirmar que desde a saída de Miranda, em meados de 2011, Maicon é o melhor zagueiro que passou pelo Morumbi.
O camisa 27 poderia muito bem vestir uma camisa preta, com a inscrição SEGURANÇA.

Vitória justa. São Paulo segue sem
perder do rival em casa (eu Também).
Hoje o tricolor venceu a partida justamente com um gol no fundamento que mais tem errado ao longo do ano. Cruzamento. Por jogo, a equipe chega a desperdiçar em média 20 cruzamentos. Muita coisa. Normalmente os times que cruzam muito, são aqueles que não costumam ficar com a bola nos pés e/ou não sabe o que fazer com ela. Mas desta vez Ganso mandou pra rede a bola de Bruno.
De quebra, o time voltou a vencer um clássico. Um tabu incomodo, já que nos últimos o time só sofria revés. 

Outro fator curioso eram os três ex-Palmeiras em campo. Kardec, Wesley e Kelvin. Desses, somente o primeiro não foi bem, e mais uma vez desperdiçou uma oportunidade de mostrar que merece ficar na equipe. Kelvin e Wesley pareciam dispostos a provar algo. Certamente enfrentar o ex clube tem um gostinho a mais. E dessa vez saíram vitoriosos.

Destaque positivo
GANSO. Além do gol, fez boa distribuição de jogo. Esteve mais participativo defensivamente; MAICON. Foi o líder que o São Paulo tanto precisa.

Destaque negativo
ALAN KARDEC. Teve nova oportunidade e não soube aproveitar.

Rafa Malagodi



26 de maio de 2016

Coritiba 1 x 1 São Paulo (3ª rodada brasileiro 2016)

Por mais que o pensamento esteja na libertadores, o time precisa ser preparado até o retorno do torneio. O que não pode é prepara um time com jogadores tão fracos tecnicamente. O resultado da partida mostrou exatamente isso.

O São Paulo foi a campo com outra postura. Isso foi possível verificar quando o time passou a arriscar mais de fora da área. Por vezes o time fez aquilo que não tem feito nos outros jogos. Outro ponto perceptivo, foi a velocidade das jogadas no meio. Sem Ganso, que tende a cadenciar mais, as jogadas saíram com velocidade, o problema era o passe final....quase sempre era ruim.
Mesmo com tudo isso, o tricolor saiu de Curitiba com um empate em 1 a 1 (9ª vez no ano que o placar se repete), mas o placar poderia ter sido a nosso favor, não fosse as “convicções” de Edgardo Bauza...

Após Centurion furar uma bola dentro da área, sem goleiro, o repórter informou que Bauza deu risada do lance. Certamente foi uma risada irônica. Porém, quem merece essa risada é o treinador, toda vez que insistir em jogar com Centurion e Alan Kardec. Até parece piada de mal gosto a ruindade do jogador argentino. É muitooooo fraco. Não se pode insistir com ele, e muito menos Kardec. A dupla foi um horror em campo. Kardec inclusive, no inicio do ano reclamou da condição de suplente...espero que tenha ao menos consciência do fraco futebol que tem jogado em 2016, e não reclame mais, pois oportunidades não tem faltado.
Salvou. De fora da área, Rogério empata.
O resultado poderia ter sido outro, né Bauza?!
Certamente o torcedor do São Paulo também dá risadas para não chorar, com as convicções do treinador. Convicções ou teimosia? Fico com a segunda. O treinador foi responsável direto pelo resultado diante do Coritiba. Pois ele que escalou jogadores fracos. Poderia ao menos arriscar com a turma da base, quem sabe ela não dá um animo que precisamos?!
Antes de rir da jogada de Centurion, ele poderia pensar na M... que faz ao escalá-lo.
Até as substituições foram ruins. Sem contar que ele levou longos 30’ para colocar Rogério em campo, autor do gol de empate na partida. O simples fato de mudar três jogadores, mudar o jeito de jogar, e não tirar Centurion e/ou Kardec, já mostra o seu erro.

Já escrevi aqui diversas vezes que, o São Paulo desperdiça demais as chances que tem de abrir o placar. Diante do Coxa foi mais uma vez. E pra piorar, levou mais uma vez um gol de cabeça. Já são quase 40% dos gols sofridos dessa maneira. Isso porque o treinador treina essas jogadas. Imagina se não treinasse.... Essas coisas são de chorar, e não pra rir!!!

São essas coisas que nos irritam, Bauza. São essas coisas que precisam mudar. Mesmo com a libertadores paralisada, esse time não pode perder o foco, e o espírito que fez a torcida acreditar que esse ano pode ser diferente. Mas pra isso, alguém precisa lembrar o treinador, que no Brasileiro, esses pontos iniciais são de suma importância, pra depois não precisar sair desesperado atrás de pontos perdidos.

Por tanto, se quer ver a torcida tricolor rir de verdade, não coloque mais em campo Centuions e Kardecs, por favor!

Destaque positivo
ROGÉRIO. Entrou na posição errada, mais salvou a pele do time mais uma vez; ARREMATES DE FORA DA ÁREA. Fazia tempo que o time não arriscava tanto. Em quase todas levou perigo.

Destaque negativo
CENTURION. Acertou uma única jogada no jogo inteiro. Fez o treinador rir, e a torcida chorar (como sempre); ALAN KARDEC. Parece estar fazendo corpo mole...ou então perdeu o futebol que teve durante um tempo; BAUZA. Ao escalar os dois acima, já errou. Quando não os substituiu, errou em dobro.


Rafa Malagodi


22 de maio de 2016

São Paulo 1 x 2 Internacional (2ª rodada brasileiro 2016)

Sofrer um gol no fim do jogo, ainda mais depois de empatar minutos antes, é sempre ruim. Mas pela disposição que o time tem mostrado ultimamente, é até compreensível a maneira como jogamos hoje. Salvo alguns vacilos.

A classificação da libertadores na última quarta feira, diante do Atlético/MG ainda está viva na vida do São Paulo. Mesmo que tenha passado alguns dias, é visível que os jogadores ainda estão sentido fisicamente a partida.
Hoje foi possível ver que os jogadores foram mais uma vez no seu limite, mas perdendo o jogo, fica ainda mais complicado de correr atrás da bola.
Jogar no “limite” físico tem sido uma regra ultimamente no tricolor. Desde que assumiu essa postura em campo, os jogadores tem se doado para o resultado positivo acontecer. Ás vezes o resultado não vem, como hoje, mas esse espírito de luta é o mínimo que o torcedor gosta de ver. Tanto é que os mais de 19 mil torcedores que estiveram no Morumbi aplaudiram o time depois do apito final.
Quando Lugano marcou o gol de empate aos 44’ (outra vez de bola parada) o roteiro já estava praticante escrito. O time que tem mostrado raça empatava com o jogador que representa (ou representou) esse espírito. Seria um pontinho abençoado, mas minutos depois, aquela euforia foi embora com novo revés. Bruno que estava mal na partida, errou o passe e no contra ataque 2 a 1 Internacional. Uma faltinha boba teria consertado o erro.

Faltou perna, mais não disposição. São Paulo
sentiu resquícios da partida diante do Galo.
Eu me arrisco a dizer que, não fosse o jogo de meio de semana, o São Paulo chegaria mais inteiro na partida de hoje. As chances desperdiçadas, inclusive no inicio da partida, somada a falta de perna, representaram em que condições o time chegou pra esse jogo. Não a toa o time levou dois gols em jogadas de contra ataques.

Entendo que isso seja bom, pois como a libertadores deu uma parada, é interessante o time seguir jogando com disposição, pra não perder aquilo que mais demorou a encontrar esse ano, padrão de jogo.

Destaque positivo
LUGANO. Estava seguro na defesa. Não teve influência nos gols sofridos, e ainda marcou o seu; HUDSON. Novamente uma boa partida.

Destaque negativo
BRUNO. Além de ser quem mais errou passes na partida, falhou no lance do segundo gol colorado; MATHEUS REIS. É jovem, mas tem futebol de jogador rodado. Inclusive no pouco fôlego que demonstra; CALLERI. É brigador e tal, mas faz tempo que não marca um golzinho. Perdeu chance incrível no inicio da partida, e continua sendo o jogador que mais perde a bola.

Rafa Malagodi




19 de maio de 2016

Atlético/MG 2 x 1 São Paulo (4ªs de final libertadores 2016, classificado)

Quem é torcedor sabe. Existem jogos que você sente uma confiança, que nada faz você perder as esperanças. Esse foi um deles!
Algo dizia que a escrita negativa das últimas eliminações para brasileiros estava prestes a se encerrar. E acabou mesmo.

Nos anos anteriores, sempre que o time ganhava pelo placar mínimo em casa, era eliminado fora, e sempre para os brasileiros. Foi assim em 2007, 2008, 2015, mas desta vez não. Desta vez o São Paulo cresceu no momento certo da competição.
Quando Bauza foi contratado, o que se dizia era que ele montava times de trás pra frente, ou seja, começava com defesas fortes pra depois modificar o ataque.
O tempo está mostrando isso mesmo. O time que começou mal a competição, sofrendo para vencer seus jogos e até mesmo perdendo de forma vexatória, mudou de postura. Fora de casa, o time fez gols em TODOS os jogos. Na libertadores isso é essencial.
Curiosamente, a postura que nós torcedores cobrávamos começou acontecer justamente quando algumas pessoas do corpo diretivo saíram de cena. A entrada de Pintado na comissão técnica, e do novo diretor de futebol Luiz Cunha, contribuiu (e muito) para a equipe. Como dizem nos bastidores, os jogadores agora tem em quem confiar nos vestiários. Isso tudo fez o time estar com pegada, com vontade, coisa que não encontrávamos antes.
Isso pode ter influencia, mas a postura dos atletas também está diretamente ligada.

No peito. Na raça. Na tradição. São Paulo chega
em sua 10ª semi final em 18 participações.
Na partida de ontem, á vontade e determinação mostrada pelo time fez a diferença. O Atlético/MG em “sua casa” é sempre muito forte, o São Paulo sabia disso, mas nem assim abaixou a cabeça depois de sofrer dois gols em 11 minutos. Tanto é que marcou na sequência de sofrer o segundo.
Certamente, o São Paulo impõe um respeito muito grande nas outras equipes, não a toa torcedores quiseram desestabilizar o time fazendo um foguetório na porta do hotel durante a madrugada. Se fizeram isso, é porque sabem da grandeza do clube!
De nada adiantou o Atlético ter a bola, da torcida fazer foguetório, das reclamações. Tudo foi apagado com a atuação do São Paulo. Que não foi espetacular, porém, soube o momento certo de atacar, de defender e catimbar.
Alguns jogadores serão questionados pela partida de ontem, Ganso e Michel Bastos são dois desses, que se apequenaram diante da grandeza da partida. Denis é outro. Que falhou pela 4ª vez na competição. Mas por outro lado, Maicon, Hudson, Rodrigo Caio vestiram a camisa tricolor com garra.

A parada de mais de um mês, até a primeira partida das semi finais, pode ser um banho de água fria na equipe, que soube o momento de crescer na competição. Em anos anteriores (2006 e 2010) as paradas prejudicaram o crescimento do São Paulo. Porém, esse ano algumas escritas estão sendo quebradas, e pelo andar da carruagem, quem sabe o nosso título tão sonhado não volta para o Morumbi?!

Destaque positivo
HUDSON. Apesar de um jogador limitado, tem feito partidas excelentes esse ano. Essa foi uma delas; MAICON. Tinha que ser dele o gol, pela representatividade do jogador. O São Paulo PRECISA COMPRÁ-LO.

Destaque negativo
DENIS. Mais uma falha do goleiro. No lance do primeiro gol, a bola deveria ser espalmada para trás, NÃO PARA DENTRO DA ÁREA; GANSO. Muitos passes errados. O camisa 10 se escondeu em campo, juntamente com MICHEL BASTOS.


Rafa Malagodi


16 de maio de 2016

Botafogo 0 x 1 São Paulo (1ª rodada Brasileiro 2016)

Diante de um fraco adversário, tricolor inicia o brasileiro com vitória. Time reserva apesar da limitação, conseguiu vencer fora de casa, coisa que não havia acontecido ainda em 2016.

Pela escalação do São Paulo, já era possível prever que o time teria dificuldade em campo. Duas coisas notáveis deixavam isso mais evidenciado. Uma delas era a falta de entrosamento da equipe. Bauza colocou em campo um time totalmente reserva, do goleiro ao atacante. O outro ponto e ao meu ver mais importante, era a falta de técnica de parte os jogadores.
A dupla de volantes formadas por Lucão e Banguele, era de assustar tamanha falta de qualidade em tocar na bola. Os pontas Wilder e Centuion foram outros que maltratavam a bola.
O time não tinha a posse de bola, só se defendia. Quando pegava a pelota, não produzia mais do que 5 passes seguidos.
Ainda com tudo isso, o time conseguiu marcar o único gol da partida aos 21’ em cobrança de falta do garoto Lucas Fernandes, que chegou a chorar na comemoração. Foi a única maneira encontrada de chegar ao campo de ataque botafoguense.
Mesmo com dificuldades, o São Paulo conseguiu partir pro ataque após o placar ser aberto, mas as investidas não duraram muito, e logo o Botafogo voltou a pressionar. Renan sempre bem posicionado não foi surpreendido.

Jogadores comemoram o único gol do jogo.
 1ª vitória fora de casa.
O Segundo tempo era idêntico ao primeiro. O tricolor não ficava com a bola, e quando ficava não conseguia criar jogadas. Foram muitos erros de passes.
Somente após a entrada dos titulares T. Mendes e Kelvin que a equipe melhorou. Ficou mais com a bola e passou a criar jogadas.
Rogério também entrou, mas no meio, pouco produziu.
O time já não levava mais pressão, controlava bem o jogo, o ruim era que não aproveitava suas chances pra matar o jogo. Não fosse a limitação técnica do Botafogo, certamente o tricolor teria sofrido gols dos cariocas.
Com o placar de 1 a 0, o tricolor inicia o Brasileiro com o que até então não havia feito ao longo do ano, vencer fora de casa. Agora na quarta feira, terá mais um jogo do ano, contra o Atlético/MG válido pela libertadores. Resta saber se o time vai voltar de Minas com a vaga nas mãos. Futebol começou a apresentar, agora é aguardar o resultado.

Destaque positivo
LUCAS FERNANDES. Um bonito gol de falta. Garoto com um futuro promissor.

Destaque negativo
WILDER. Sem dúvida o pior em campo. Se atrapalhava sozinho com a bola; Menção também aos fracos BANGUELE, MATHEUS REIS, CENTURION e ALAN KARDEC.


Rafa Malagodi


12 de maio de 2016

São Paulo 1 x 0 Atlético/MG (4ªs Libertadores 2016, primeiro jogo, in loco)

Outra vitória em casa. São Paulo vence Atlético/MG em noite de recorde de público em 2016, com mais de 61 mil torcedores. Novamente o placar mínimo no primeiro jogo contra um brasileiro. A esperança é que não se repita anos anteriores.

Sobre o jogo em si, não tem muito o que dizer. Foi um jogo muito brigado e ás vezes até violento. Diversas vezes se formou grupinhos no campo para discutir as faltas dadas pelo árbitro, e pelos cartões que choviam ao longo das jogadas.
A partida não teve lances que pudessem gritar UHHUUU! E sempre que estou no estádio, percebo que isso é um indicador de como está o time.
Defensivamente o tricolor não levava perigo, mas também não criou chances pra assustar o galo. E foi quem mais teve a chance, pois ficou com bola nos pés, mas as jogadas laterais, triangulações, que estavam fazendo diferença não aconteciam.

Do inferno ao Céus. Michel marca novamente,
 e coloca o tricolor em vantagem.
Algumas coisas me chamaram mais atenção. Por exemplo, como o torcedor trata um jogador. Alguns jogadores vão do céu ao inferno em questão de dois ou três jogos. Ver a torcida gritar pela entrada do Michel Bastos, foi um exemplo bem claro. Nesses quatro meses de 2016, ele já foi xingado (e muito!), mas devido aos gols passados, foi ovacionado ontem. Talvez era isso que faltava pra ele? Ter a torcida mais de perto? Não sei. Ele foi o responsável pelo gol de ontem, por nosso 1 a 0 a poucos minutos do fim, mas eu ainda não confio em seu futebol.
Outro ponto que vou ressaltar aconteceu nas redes sociais durante a venda dos ingressos. Inúmeras pessoas postavam frases, que no meu entendimento, se preocupavam mais se haveria recorde de público, do que como jogaria o time. Isso me incomodou muito, pois minha preocupação era como o time enfrentaria outra vez um brasileiro no torneio, e não quantos estariam na arquibancada. Isso é consequência do que acontece no campo!
Recentemente, os placares de 1 a 0 no primeiro jogo para o São Paulo, não tem levado o time a diante. Espero que desta vez seja diferente. Estive presente nos outros 1 a 0 (2007, 2008, 2015) e as lembranças não são boas....

Voltando ao campo e bola, o torcedor tem um alento dentro desta libertadores. O São Paulo marcou gol em todos os jogos que fez fora de casa, e se a escrita continuar, podemos ter esperança que a classificação venha em MG. Em contra partida, sofremos gols em todos também.
Apesar da dificuldade de entender algumas substituições do Bauza, ele tem se preocupado bastante com o setor de meio de campo, principalmente os volantes. Tanto é verdade que Hudson e Thiago Mendes voltaram a fazer boas apresentações, e isso tem sido um diferencial da equipe.

Recorde 2016
61.297 torcedores. Eu estava lá.
Cabe ao São Paulo fazer uma boa partida fora de casa, e tentar segurar o Atlético. Para quem não acreditava que o time passaria da fase de grupos, estamos cada vez mais perto do objetivo final. E que esse objetivo seja conquistado!!!

PS. In Loco e invicto dentro do Morumbi.
Agora são 16 jogos, 15 vitórias e 1 empate. #libertadoresécomigo



Destaque positivo
MICHEL BASTOS. Não tem sido o tiriça de meses atrás. É difícil confiar nele, mas tem feito a diferença nos últimos três jogos; HUDSON. Outro renegado, fez outra boa partida.

Destaque negativo
CALLERI. Foi mal na partida. Não conseguia ganhar dos zagueiros mineiros.

Rafa Malagodi


4 de maio de 2016

Toluca-MEX 3 x 1 São Paulo (8ªs libertadores 2016. Classificado)

Como diria a letra da música Oitavo Anjo, do grupo 509-E, que diz: “Acharam, que eu estava derrotado. Quem achou estava errado. Eu voltei, estou aqui, se liga só, escuta aí”, o São Paulo se garante nas quartas com o placar agregado em 5 a 3. Mesmo com a derrota, desta vez a torcida do tricolor só tem motivos pra comemorar.

Com o Ganso no banco, novamente Bauza explicou que a intenção era usar o meia em caso de necessidade. Pois na altitude do México, a marcação seria o mais recomendado.
Porém, quando o jogo começou, percebemos que o São Paulo pouco ficava com a bola. Dava muito espaço para o Toluca jogar. Não é de se estranhar, pois o placar no Morumbi fez toda a diferença na maneira como o time entrou em campo hoje.
Tanto deu espaço que sofreu o gol aos 17’. Numa bobeira generalizada da defesa, que ficou observando a bola alçada na área. Essas bolas, foram as únicas armas utilizadas pelos mexicanos, pois o time quase não se infiltrava pelo chão.
O São Paulo foi se segurando como podia, e vez ou outra tentava um contra golpe.
De fato, a presença de Ganso nesses jogos faz falta, pois era necessário ter a bola pra no mínimo controlar melhor a partida. Por mais que Wesley não tenha comprometido, são estilos diferentes.

Era de se esperar. São Paulo perde, mas
 primeiro jogo garantiu a vaga tricolor.
Após ter segurado bem o entusiasmo dos mexicanos no primeiro tempo, certamente Bauza pediu inteligência pra equipe manter os 45 minutos finais. E foi logo aos 5’ que o São Paulo se garantiu ainda mais nas quartas. Michel Bastos acertou um chute forte e cruzado para empatar. Naquele instante, o Toluca precisava de mais cinco gols pra se classificar.
O gol baqueou o adversário, e fez o tricolor ir pra cima. Minutos depois do gol, o péssimo árbitro marcou fora da área um lance absurdamente dentro da área. Os jogadores ficaram revoltados. No lance seguinte o segundo gol mexicano.
Outro gol que pegou a zaga desprotegida. O detalhe fica por conta de Rodrigo Caio, que depois de vacilar no primeiro gol, errou o bote e ainda desviou a bola que morreu no fundo.
A partir daí o tricolor passou a não ficar mais com a bola nos pés, definitivamente. Era só chutão pra frente e buscar a correria dos homens de frente. Calleri, Bastos e Kelvin, saíram no decorrer da partida. Ganso sequer entrou.
O São Paulo voltou a sofrer mais um gol. O placar que eu tinha chutado acontecia. 3 a 1 Toluca. E de novo a defesa deu bobeira. Novamente nas costas de Rodrigo Caio.
Outro ponto negativo pra se destacar foi à arbitragem. O árbitro deixava o jogo correr de uma maneira arriscada. Tanto é que distribuiu cartões. Centurion por exemplo foi expulso, nos minutos finais, após cuspir nu mexicano.

Após o apito, a primeira coisa que me veio à cabeça, foram as pessoas falando que o time não passaria da fase de grupos. De fato não passamos da fase de grupos. Passamos das oitavas, e aqui estamos novamente, em uma fase de quartas de final de Libertadores. O time está se encorpando, os jogadores estão assimilando o torneio, e quem ganha, somos todos que torcemos pro São Paulo.

Destaque positivo
WESLEY. Fez bem seu papel mais uma vez; THIAGO MENDES. Outra boa partida. As criticas parecem ter surtido efeito ao atleta.

Destaque negativo
RODRIGO CAIO. Tem culpa nos três gols do Toluca. A libertadores para ser grande demais pra ele; KARDEC. Outra vez entrou no campo mas não entrou no jogo.

Rafa Malagodi