30 de março de 2016

Linense 1 x 1 São Paulo (13ª rodada paulistinha 2016)

Sabem qual a diferença do jogo de hoje, para o jogo de quarta feira passada (http://rafamalablog.blogspot.com.br/2016/03/sao-paulo-1-x-0-botafogo-sp-11-rodada.html) diante do Botafogo? O resultado. Porque o futebol foi HORROROSO, como de costume. Pior de tudo, o técnico vem errando a cada jogo.

O jogo começou muito ruim, e só melhorou depois dos 10’ iniciais, quando ambas equipes tiveram chances de marcar. A Linense ainda teve a chance mais clara, mas parou em Denis. O São Paulo foi avançando a sua moda, de toque de lado e pouca infiltração. Daniel estava dando movimentação, mas errava o último passe.
Ganso também era bastante acionado, mas tinha dificuldade de encontrar Calleri, que tem sido o jogador que mais perde bola na equipe.
Quando o jogo esfriou novamente, o tricolor teve a chance de abrir o marcador num pênalti. Mas na volta do Michel “Tiriça” Bastos, outro pênalti foi desperdiçado, e por ele próprio. É a quarta penalidade perdida somente esse ano.
Desde a saída de Rogério Ceni, o tricolor não tem mais batedor de falta e/ou pênalti. Pior ainda, tenho a impressão que ninguém se preocupa em treinar nesse time.
Com exceção da bola defendida por Denis, o tricolor não levou sustos, mas por outro lado, também não levava perigo.
Nem carregados! SP continua com futebol ruim,
 em jogo de novo pênalti perdido.

Era esperado que Bauza modificasse a equipe desde o inicio, mas não, esperou os 15’ habituais para mexer. O máximo que aconteceu na volta do intervalo foi o time pressionar a marcação da Linense, que estava muito fechada, mas era pouco.
Mas foi ai que “Patón” começou à aprontar. Primeiro colocou Kelvin, até ai ok, desde que não fosse na vaga de Daniel, e sim de Michel, que andava em campo. Minutos depois, colocou Lucas Fernandes. Boa. Mas desta vez tirou T. Mendes ao invés de Hudson, que pouco produziu nessa noite. Tanto que o treinador foi vaiado nas duas substituições.
O pior ainda estava por vir. Aos 39’ TIRIÇA Bastos perdeu a bola no meio de campo, e o jogador da Linense acertou um golaço. O gol “derrubou” o torcedor que compareceu a Rio Preto. Foi de fato inacreditável ver o time levar um gol de um time que nem assustar assustava.
Daí pro fim da partida foi o famoso “bomba meu boi” do futebol. Tudo que era bola o tricolor jogava na área. Acredito que muitos pensaram “se não marcou em 85’, por que marcaria agora?” Mas o futebol apronta das suas... Aos 47’, após uma bola jogada na área, e vários rebotes, Kelvin empurrou pro fundo da rede, empatando a partida.

Antes o São Paulo estava criando bastante mais não aproveitava, e estava perdendo diversos pontos por isso. De uns jogos pra cá, nem criando mais o time está, mas continua perdendo pontos incríveis.
Detalhe, o time segue sem vencer fora de casa em 2016 (e disputando o paulistinha), e por incrível que pareça, esse time, com esse futebolzinho, está há cinco jogos sem perder. Vai entender o futebol.

Destaque positivo
KELVIN. Apenas por ter feito o gol no fim que evitou um vexame ainda maior.

Destaque negativo
MICHEL “TIRIÇA” BASTOS. Andou, andou e andou em campo. Além de perder outro pênalti, perdeu a bola que culminou no gol da Linense; BAUZA. Se não mexer melhor na equipe, vai começar a figurar bastante aqui. Manter Michel e Hudson em campo foi bizarro.


Rafa Malagodi


27 de março de 2016

Santos 1 x 1 São Paulo (12ª rodada paulistinha 2016)

O resultado foi fiel ao pouco futebol na Vila. Poucas foram as chances de gols, poucos foram os momentos de futebol bem jogado. Um ou outro lance, que não mereceu ninguém sair vitorioso.

O primeiro tempo foi ruim. Clássico mesmo ficou somente no nome. Os times erraram muitos passes, e se livravam da bola a todo instante.
A princípio, o tricolor deu indícios que pressionaria a saída de bola, mas isso ocorreram poucas as vezes. Jogadas como essas, dependem muito de dedicação dos jogadores, e dedicação tem faltado muito. Com três volantes, a ideia era congestionar o meio campo e dificultar a saída de bola santista. Isso aconteceu. Mas por outro lado, o São Paulo pouco criava, mesmo com T. Mendes sendo o mais avançado dos três.
As jogadas ofensivas dependiam muito de Daniel. Ele parece ser promissor, tem velocidade e finaliza bem, mas seu último passe precisa ser melhor aprimorado. Calleri por exemplo quase não recebeu bola. Só chegava nela quando brigava com os zagueiros do Peixe.
Tirando o pouco futebol das duas equipes, o lado direito do São Paulo foi outra coisa pra esquecer. Bruno não funcionava nem atacando, tão pouco defendendo.
O fim do primeiro tempo foi de pouca emoção.

Disputado (mas com pouco futebol).
E o São Paulo segue sem vencer clássicos.
A segunda etapa foi diferente. As equipes resolveram “querer mais”.
Lucas Fernandes teve nova oportunidade na vaga de Centurion, que novamente foi horroroso, e em poucos minutos em campo deu mais mobilidade ao meio campo tricolor. Junto com Daniel a coisa parecia que ia fluir. Porém, quando o tricolor estava um pouco mais incisivo na partida, sofreu o gol santista. Uma bobeira dos defensores que deixou o atacante virar e finalizar.
O gol baqueou o São Paulo, que penou pra segurar o Santos. A equipe mandante quase chegou ao segundo gol por duas vezes. Numa delas num vacilo enorme de Lugano. E os cruzamentos a revelia continuava...
Foi nesse momento que Bauza começou a testar a paciência do torcedor. Inclusive a minha.
Precisando da vitória, o treinador colocou Kardec em campo. Até ai tudo bem, mas colocou no lugar de Daniel, deixando os volantes em campo. Principalmente Hudson, que erra em demasia, e com a bola nos pés, é quase inoperante, de tanto passe de lado e lançamentos errados que executa.
No último terço do jogo aconteceu o inverso. Quando o Santos estava melhor na partida e quase ampliando, foi a vez do São Paulo marcar. Justamente com Kardec, aos 37’, que subiu mais alto que todo mundo pra cabecear. Era o empate em 1 a 1.
Na sequencia, o tricolor ainda buscou a virada, mas já não tinha mais tempo.
Ter empatado na Vila Belmiro não é um mal resultado, mas isso aumentou a sequência de clássicos que o tricolor não vence.
E num campeonato em que o clássico é o maior “experimento” da equipe, o tricolor novamente deu indícios que não está preparado. Se o Santos tivesse com todos os titulares...a coisa teria ficado ruim.

Destaque positivo
MAICON. Apesar de ter vacilado ao deixar o atacante santista virar no lance do gol, foi bastante seguro na defesa. De longe, tem sido o melhor defensor do time; LUCAS FERNANDES. Parece estar aproveitando cada vez mais suas chances.

Destaque negativo
CRUZAMENTOS. O time continua errando MUITO nesse fundamento. Hoje foram 20. Aproveitamento de 9%; CENTURION. Tem sido presença garantida por aqui, sempre pela mesma ineficiência; BRUNO. Muito mal. Deu espaços na defesa e não ajudou em nada o ataque.

Rafa Malagodi





24 de março de 2016

São Paulo 1 x 0 Botafogo-SP (11ª rodada paulistinha 2016)

Existem aqueles jogos, em que 1 a 0 aos 44’ é heroico, pois o time batalha quase noventa minutos por um gol pelo menos, mas na partida do São Paulo, isso não aconteceu como o descrito acima, pois o gol tricolor serviu como um “ufa” misturado com “quase”.

Não posso analisar o jogo apenas pelo resultado. Fico feliz com a vitória, é evidente, porém continuo extremamente temeroso com o futebol apresentado. Outro futebol ruim, com uma ou outra chance de gols, mas também, com diversas chances do adversário. Não fosse o baixo nível técnico, meu discurso aqui seria diferente.
Não gosto (ou não quero) criticar Edgardo Bauza, mas nessa partida ele iniciou mal, mexeu mal e não conduziu bem a equipe. A começar por Bruno improvisado na lateral esquerda, sendo que ele possuía Carlinhos em campo. Tudo isso pra não tirar Carlinhos do meio campo. Foi mal também quando passou Caramelo pra jogar na esquerda. Outra “pataquada”.
O São Paulo tinha a posse de mais de 60% da bola, evidente, pois o Botafogo se propôs a jogar atrás, indo apenas no contra ataque, e ainda sim, quase chegou ao gol em algumas oportunidades. Denis esteve seguro.
Foi mais um jogo moroso, com o tricolor tocando, tocando e tocando, e dando pouca objetividade. Contra times fechados, as vezes é necessário uma jogada individual, um jogador mais habilidoso, mas isso nos falta já algum tempo...

Sem querer querendo! São Paulo "acha" gol no fim
 e tricolor vence em outro jogo ruim.
No segundo tempo, Bauza poderia ter colocado o São Paulo pra atacar desde o começo, quando colocou em campo Lucas Fernandes, poderia ter optado por tirar um volante, mas mexeu em Daniel. Com isso, o time seguiu com a bola, mas chegando em alguns momentos.
Durante uns 15’, o time até flertou com o gol, mas perdeu as poucas chances que teve. Foram cabeçadas, chutes de fora da área, dentro da área. Depois, voltou a mesmice de sempre.
Um fato curioso, foi Ganso ter ido a campo pendurado com dois amarelos, as vésperas de clássico contra o Santos. E o inesperado (esperado) aconteceu quando o camisa 10 fez falta proposital para levar o cartão. Minutos antes o meia já havia tentado uma, mas o árbitro deixou passar. Justamente o jogador que tem feito os gols e jogado melhor na equipe, estava aprontando das suas para não ir á Vila Belmiro, sábado.
Antes do apito final, os cinco minutos restantes, deixaram o torcedor apreensivo e feliz, pois aos 41’, o Botafogo teve a chance mais clara da partida e desperdiçou. Inacreditável. Três minutos depois, aos 44’ o tricolor ACHOU o gol, que fez os 3.214 torcedores que estiveram no Pacaembu ficarem aliviados. Ganso encontrou Calleri, que depois de 11 jogos voltou a marcar.
Curioso foi que o gol teve um ar de “sem querer”, pois Calleri não acertou em cheio na bola e o goleiro adversário vacilou antes da bola bater na rede lateral.

Muitos acreditaram que foi no sufoco, que agora a urucubaca vai embora, pois o tricolor não vencia há cinco partidas, porém, deve-se ressaltar, que foi o próprio São Paulo, com seu jogo sem expressão que tem dificultado as coisas. Fosse o adversário mais forte, certamente o placar teria sido diferente, mas o futebol não, esse seria o mesmo.

Destaque positivo
CALLERI. Achou o gol que deu a vitória, ou melhor, os três pontos. Estava merecendo, pois ao menos brigava para marcar durante seu jejum; DENIS. Se em jogos anteriores falhou, desta vez fez boas defesas e evitou o pior.

Destaque negativo
BAUZA. Tentou inventar e quase saiu com o placar ruim do campo. Improvisos e escolhas erradas; KARDEC. Entrou no segundo tempo, mas JURO, não era possível percebê-lo em campo; GANSO. Deu o passe do gol, tem feito gols, e tem jogado bem nos últimos jogos, mas levou o cartão propositalmente para não enfrentar seu ex-time.

Rafa Malagodi



20 de março de 2016

Ituano 1 x 1 São Paulo (10ª rodada paulistinha 2016)

Eu diria que um bom cochilo de tarde daria muito mais satisfação do que a partida entre Ituano e São Paulo. Outra partida ruim, com poucas chances e pouco futebol. Novo vacilo defensivo resultou em mais um jogo sem os três pontos.

Já são cinco jogos sem vencer. O ataque não marca gols. 
Contra times mais fracos, tecnicamente, a tendência é que se jogue melhor, mas não com o São Paulo. Contra os times mais fortes e derrota na certa, contra os mais fracos, a vitória está cada vez mais difícil. Outro fator que me incomoda, é a quantidade de bolas cruzadas na área, com um índice de acerto bizarro. hoje foram 18 cruzamentos errados, contra 3 certos!
O primeiro tempo mostrou o quanto o time tem sofrido. Ficava com a bola na maioria do tempo, mas jogada de um lado para o outro e quase não finalizava. Ou melhor, não finalizava mesmo.
Com a formação em campo, Calleri, que agora não faz gols há onze jogos, estava isolado. Nem brigar pela bola conseguia. Bauza insiste em algumas escolhas que não tem surtido efeito, mas a tal “convicção” não tem ajudado o treinador. Carlinhos novamente foi inoperante na ponta.
Quem melhor jogou, ou procurou o jogo foi Daniel, mas era pouco.
Defensivamente Maicon fazia boa partida, apesar de ter quase entregado uma bola no fim do primeiro tempo.

São Paulo segue vacilando e deixando de ganhar.
Ganso tem sido solitário, no momento.
O recomeço da partida foi igual. Nada acontecia nos primeiros minutos. Não fosse os clubes ter alternado o lado do campo, a sensação era que o jogo havia continuado.
Perto dos 20’ Ganso, que estava sumido marcou seu sexto gol no ano. Desta vez a troca de passes surtiu resultado. A jogada havia começado no lado esquerdo e depois de rodar até a direita, foi finalizada no meio da área.
Com o gol o São Paulo teve mais espaço pra jogar. Muito pelo Ituano buscar o empate, mas o tricolor parecia ter abdicado da partida. Depois do gol, teve uma chance clara com Ganso, que acertou a trave, e mais nada.
No fim da partida, T. Mendes levou o segundo amarelo e foi expulso, minutos depois, aos 44’ o castigo. Bola alçada na área e o empate do Ituano. Denis precisava sair, a cabeçada foi dentro da pequena área!!! Mas não. O empate teve sabor de derrota.

O jogo foi digno de um bom cochilo num domingo á tarde...

O acúmulo de partidas ruins, ou pouco aproveitadas vem aumentando, na mesma proporção que vem aumentando a desconfiança dos torcedores após os jogos. É preciso um “chacoalhão” ou então, TODOS encararem que o primeiro semestre está cada vez mais perdido e começar a pensar mais pra frente.

Destaque positivo
GANSO. Não foi um primor de partida, pois até o gol estava sumido, mas foi quem mais chegou perto do gol. Um gol e uma bola na trave.

Destaque negativo
MENA. Péssima partida. Errou tudo no primeiro tempo e seguiu errando na segunda etapa; DENIS. Tinha que ter saído na bola e não ficar olhando embaixo da trave; CARLINHOS. Tem sido inoperante no meio de campo, hoje foi novamente.


Rafa Malagodi


16 de março de 2016

Trujillanos-VEN 1 x 1 São Paulo (3ª rodada fase de grupos, libertadores 2016)

Alguém sabe onde está aquele São Paulo???

 Eu até ia escrever sobre essa partida sofrível, mas a revolta que eu sentia a cada passe errado e/ou chance perdida, fui ficando cada vez mais revoltado em saber que um time da grandeza do São Paulo não está mais se impondo em nenhuma parida. Não existe mais entrega, não existe mais a vontade de vencer. Isso me fez escrever um desabafo.


Não tem nem o que falar desse time que vem acumulando vexames. E isso não é de hoje não, já faz tempo...
Nessa noite foi apenas mais um. O empate contra um time tão fraco tecnicamente, mostra o quanto estamos ruins. O jogo parecia os jogos de churrasco de firma, CASADOS X SOLTEIROS. Como pode jogadores profissionais serem tão indolentes?
Por alguns minutos, cheguei a pensar que era displicência, por saberem da inferioridade do adversário, e isso faria do jogo ser mais fácil. Ainda mais depois que empataram 2’ depois de sofrer o gol. Mas eu estava errado. É ruindade dos jogadores, aliada a vaidade de outros, falta de vontade de outros tantos.
Mas o principal disso tudo, é não se preocupar com derrotas!

Só valoriza a vitória, aquele que teme a derrota! E para esse “catado” que veste a camisa do São Paulo, perder é só um detalhe.
Ver a postura de certos jogadores dentro de campo, mas prova que isso é verdade.

Quero meu time de volta! Quero que os dirigentes, diretores, presidentes e aspones, parem de fazer do clube o seu quintal.
Quero que o adversário, pelo menos sinta que vai enfrentar um time grande, pois hoje em dia, isso não acontece!

Procuro pelo SÃO PAULO, procuro pelo FUTEBOL, procuro pelo CLUBE.
 

Rafa Malagodi



13 de março de 2016

São Paulo 0 x 2 Palmeiras (9ª rodada paulistinha 2016, IN LOCO)

In loco
Da arquibancada é possível perceber a fragilidade do São Paulo e a falta de comprometimento de parte de alguns jogadores. Num campeonato em que não podemos usar como parâmetro, os clássicos precisam ser melhores observados, e o São Paulo perdeu mais um.

Outra boa oportunidade de vencer o jogo, mas novamente as chances pouco aproveitadas fizeram o São Paulo sucumbir na partida. Quando esteve melhor, durante todo o primeiro tempo, o tricolor não aproveitou seu momento. Jogou por mais tempo no seu campo de ataque, mas não caprichava no lance final.
Rogério foi muito acionado, e foi quem criou as jogadas. Atuando como gosta, pelas pontas, o atacante infernizou o lado direito palmeirense. Mas o gol não saia. Bauza deu a oportunidade para Daniel mostrar serviço. O jogador fez a sua parte, mas está longe de ser (ainda) um armador de jogadas.
Por vezes o São Paulo tentava chegar pelo alto, nas jogada de linha de fundo, mas quase sempre não levava vantagem. Quando acertava o cabeceio, errava o alvo.

De chorar! São Paulo perde outro clássico
e volta á desperdiçar suas chances.
A postura do segundo tempo foi outra. Não sei se a pedido do treinador, ou os jogadores cansaram (sic), mas o time recuou. Se no primeiro tempo atacou, no segundo se defendeu. O time jogou muito atrás, não marcava sobre pressão, isso foi dando campo ao S.E.P.
Edgardo Bauza até tentou colocar o time no jogo com Ganso e Calleri, mas pouco foi produtivo também. O time necessita de MOVIMENTAÇÃO, e pouco se vê isso no São Paulo.
Foi então que o São Paulo passou a mostrar sua fragilidade, e pelo Lado esquerdo. Carlinhos estava visivelmente cansado e Michel Tiriça não acompanhava mais ninguém (e no fim ainda “sentiu” uma lesão), foi ai que o Palmeiras chegou ao primeiro gol. Carlinhos iniciou a jogada do adversário.
Minutos depois o segundo gol, e que derrubou de vez o tricolor. Aquela altura, faltando pouco mais de dez minutos, a torcida começou a ir embora, mas não sem antes xingar o MIGUÉ camisa 7.

O fim da partida e nova derrota para o Palmeiras, parece estar incomodado cada vez mais o torcedor, que vê seu time perdendo clássico atrás de clássicos, em compensação, os jogadores não parecem sentir essas derrotas, e esse é o problema.

Destaque positivo
ROGÉRIO. Não que tenha feito uma baita partida, mas foi o mais lúcido, mais incisivo; JOÃO SCHIMIDT. Nova oportunidade, e mais um bom jogo do volante.

Destaque negativo
MICHEL “TIRIÇA” BASTOS. Outra péssima partida, digna da sua falta de vontade. Vaza!!!; CARLINHOS. Visivelmente cansado. Entregou o primeiro gol da partida; ALAN KARDEC. Tem jogado apenas com a boca, pedindo posição, pois não fez nada ainda na temporada.

Rafa Malagodi



10 de março de 2016

River Plate-ARG 1 x 1 São Paulo (2ª rodada Copa Libertadores 2016)

Dava pra ter sido melhor o resultado. O empate, contra o River Plate, na Argentina não foi um mal resultado. Mal foi perder oportunidades de sair com a vitória. Arbitragem também atrapalhou bastante.

Os primeiros minutos do jogo foi sufocante para o São Paulo. Com menos de 10’ o River já havia acertado o travessão e feito Denis fazer duas boas defesas. Isso era evidente que aconteceria, pois os argentinos queriam surpreender os brasileiros, e a bola parecia queimar nos pés dos são paulinos, principalmente Mena. E sem conseguir respirar, o São Paulo foi se segurando, e sua única arma eram as bolas paradas.
Depois de levar perigo em duas delas, aos 17’ o São Paulo abriu o marcador com Ganso, em chute no canto, de primeira.
Era tudo que o São Paulo precisava, já que não conseguia jogar com a bola nos pés. O tricolor rifou demais a bola. Isso foi dando chances e mais chances do River Plate na partida.
Denis fazia boa partida, até que aos 31’ protagonizou um vacilo enorme, eu custaria ao São Paulo pontos preciosos. Após cruzamento, a bola poderia estar encaixada em suas mãos, mas o goleiro resolveu socá-la, e acertou T. Mendes. A bola foi parar no fundo da rede. Era o empate. 1 a 1.
Vale ressaltar, que segundo antes do lance que gerou o gol argentino, Calleri sofreu falta clara, na entrada da área, e foi ignorado pelo árbitro. O mesmo árbitro que aos 45’ ignorou um pênalti claro no mesmo Calleri.

Ainda vivo, São Paulo não poderá mais vacilar.
Tricolor poderia ter aproveitado mais suas chances.
Diferente do primeiro, o segundo tempo teve mais disputa. E também muitas faltas. Pena que os árbitros da Libertadores são em sua maioria péssimos. Contra o São Paulo não foi diferente, e o árbitro caseiro minou o tricolor em diversos lances. Ás vezes absurdos.
Apesar disso tudo, se o tricolor jogasse mais com a bola nos pés teria melhor sorte na partida. Os jogadores se livravam da bola em qualquer lance. Não queriam jogar. Quando a pelota foi pro chão, quase sai gol de Calleri. A bola raspou o travessão.
Depois da falha bizarra, Denis voltou a fazer boas defesas, e o São Paulo voltou a ser pressionado. Foi ai que Ganso apareceu mais pro jogo e passou a segurar a bola. O problema foi que o São Paulo não aproveitava suas poucas chances. T. Mendes saiu cara a cara, era a bola do jogo, mas ficou esperando ser tocado pra cavar um pênalti. Aquela altura, o gol mataria a partida.
Arrancar esse ponto foi crucial. Hoje não podemos reclamar de jogadores sem vontade. Muitos tiveram vontade demais, e outros, seguem com sua ruindade que lhe é peculiar. Michel Bastos por exemplo, entrou faltando 30 min, e não deve ter corrido nem 3 KM. Agora sim pareceu estar com TIRIÇA.

Pra seguir na competição, é de suma importância que o tricolor consiga os 6 pontos que disputará nas próximas duas rodadas, pois pegará o pior time do grupo. Conseguindo isso, o tricolor deve voltar de vez a disputa.

Destaque positivo
GANSO. Marcou pela terceira vez consecutiva, mas o que mais chamou à atenção foi segurar a bola. Mesmo marcado, conseguiu se sobressair

Destaque negativo
DENIS. Fez boas defesas na partida, mas o seu errou foi bizarro; MENA. Parecia com medo de jogar. A bola não parava em seu pé, principalmente nos minutos iniciais.

Rafa Malagodi




6 de março de 2016

São Paulo 1 x 3 São Bernardo (8ª rodada paulistinha 2016)

Eu diria que a derrota do São Paulo no paulista estava cada vez mais iminente. A diferença do jogo desse sábado para os últimos disputados, foi que dessa vez o adversário se aproveitou das falhas marcando gols. Mas perder para times de prefeituras...é lamentável.

Muitos atribuíram a derrota ao corpo mole dos jogadores. Não sei se é essa a palavra. O que vi foi a mesma coisa que vem acontecendo, um time sem identidade. Um time que o torcedor olha e não sabe qual a maneira que irá jogar. Isso é o que mais incomoda. Na verdade, a identidade tem sido a falta de empenho.
Obviamente que perder um pênalti aos 3’ de jogo faz diferença no jogo. Mas é necessário aproveitar as chances que virão depois. No primeiro tempo, quando o São Paulo teve espaços pra jogar e conseguia roubar a bola no meio de campo, não conseguia depois dar sequência as jogadas. Por vezes o tricolor tinha a recuperação da bola, mas não acertava o último passe. E quando acertou, seu centroavante perdia a bola. Calleri, que não tem vivido boa fase, mas ao menos brigava pela bola, contra o São Bernardo nem isso fez.
Porém foi de Calleri a escorada para o golaço de Ganso, de fora da área no fim da primeira etapa.
Defensivamente o tricolor não teve tanta dificuldade, e Lugano fez um ótimo 1º tempo.
1 contra 3! São Paulo joga mal novamente,
mas desta vez não saiu vitorioso.
Bauza passa a ser questionado.

Os 45' finais foram diferentes.

Quem quis a vitória foi o adversário. Talvez ao perceber que o tricolor não aproveitava suas chances, o time de São Bernardo passou a explorar os espaços que o São Paulo deixava. Enquanto o tricolor quando tinha a bola não finalizava, o adversário passou à arriscar de todos os lugares. Denis foi salvando até onde deu, mas por duas vezes não conseguiu, e o São Bernardo virou o jogo no Pacaembu. Pra indignação da torcida.
Os dois gols saíram de erros individuais no meio. No primeiro Wesley perdeu bola boba; no segundo foi a vez de Rodrigo Caio, e isso deixou Lugano no mano a mano. Fatal.
Um novo personagem tem sido bem lembrado nessas partidas ruins do São Paulo. Edgardo Bauza. O treinador tem insistido em escalações e substituições equivocadas. Começar o jogo com Carlinhos improvisado e Centurion é uma delas. Alguém precisa mostrar ao treinador argentino, que esses torneio regionais servem para ele conhecer seu elenco, colocar jogadores novos, utilizar a base. Nada disso tem acontecido.
No fim da partida ainda teve um gol contra de Bruno, finalizando o placar em 3 a 1 para o adversário. E vaias, muitas vaias para os jogadores.

A próxima partida decidirá o futuro do tricolor no semestre, quiça no ano. E o São Paulo segue sem identidade, ou melhor, segue sem aproveitar suas chances, segue sem empenho, segue sem ser o São Paulo de outrora.

Destaque positivo
LUGANO. Fez um excelente primeiro tempo. No segundo, sofreu com os erros de seus companheiros. Ainda fez grande jogada no ataque, e quase ajudou no empate.

Destaque negativo
CALLERI. Muito diferente dos últimos jogos, perdeu diversas bolas no ataque (13 vezes) e não mostrou vontade. Perdeu pênalti com 3 min. jogando pra fora; WESLEY. Entrou e não contribuiu com nada. Ainda foi responsável por perder a bola no primeiro gol adversário; RODDRIGO CAIO. Vinha fazendo boas partidas, mas o excesso de confiança o atrapalha não de hoje.


Rafa Malagodi




1 de março de 2016

São Paulo 2 x 0 Mogi Mirim (3ª rodada - adiada - paulistinha 2016)

São Paulo teve nessa noite, seu pior público dos últimos oito anos. 3.013 pessoas. Não me surpreende, pois com esse futebolzinho... Novamente venceu e não convenceu.

Pareceu um Déjá vu. A vitória dessa noite foi muito parecida com os jogos de Novorizontino e Rio Claro. O time não levou perigo do adversário e pouco produziu perigo. 2 a 0 no placar, mas com pouco futebol, mais uma vez venceu e não convenceu.
A escolha de Bauza por Rogério centralizado novamente não convenceu. O camisa 17 até deu uma entrevista dizendo que mudaria seu estilo para ser titular. Está errado. Ele precisa entender que deve jogar na sua, pelas pontas, e o treinador parar de insistir.
O São Paulo não criava, pouco produzia. Calleri por exemplo, só brigava pela bola e não recebia uma em condições. E olha que a bola não saia dos pés do tricolor. Desde os zagueiros, a bola passava de pé em pé, mas não tinham quem criava.
O gol aos 35’ só saiu porque Bruno veio pro meio fazer a jogada e achou Rogério entrando em diagonal, como deve ser. A bola chorou mais entrou.
Só por Deus. Ganso joga bem, mas vitória
volta a deixar dúvidas sobre poder da equipe.

O segundo tempo começou muito parecido. O treinador pediu pra darem a bola no Calleri, mas o argentino só recebia no alto. Ele até tentava, como de costume, mas sem êxito. Aos 20’ ele teve uma boa oportunidade, mas à ansiedade o atrapalhou, mandou duas vezes em cima do goleiro.
Quando ganso entrou na partida, as chances aumentaram. O camisa 10 entrou no lugar de Rogério, e naturalmente ficou no meio, distribuindo jogadas. Também, contra Mogi Mirim... Essa é minha crítica sobre ele, tem jogado quando quer e nunca nos jogos importantes.
Por incrível que pareça, outro que teve um pequeno destaque foi Centurión. O jogador que vive brigando (com a bola). Saiu aplaudido por alguns torcedores.
Ao ver essas partidas do São Paulo, me dá a impressão que pelo futebol apresentado, parece que o tricolor está goleando, tamanha a falta de comprometimento e morosidade da maioria dos jogadores. Chega a ficar chato. Principalmente contra esses times pequenos.
No fim da partida, Ganso arriscou de fora da área e marcou o segundo gol do jogo. Diria que ele entrou ligado. Uma pena que só faz isso quando convém.

Na semana que vem o tricolor terá o jogo que definirá seu rumo em 2016, e pra isso, é necessário mais. É necessário criar mais, jogar mais e se dedicar mais.

E eu terminei o jogo com a sensação que já havia assistido antes...

Destaque positivo
GANSO. Jogou por cerca de 30’ e jogou bem. Criou algumas jogadas e deixou o seu no fim do jogo; THIAGO MENDES. Voltou a fazer boa apresentação.

Destaque negativo
CARLINHOS. Perdido no meio campo. Jogou muito aberto e por vezes ficou enroscado na lateral; CRUZAMENTOS EM DEMASIA. São Paulo voltou a cruzar muito pra área. E errar também. Hoje foram 19. Apenas 26% de acerto.


Rafa Malagodi