28 de fevereiro de 2016

Ponte Preta 1 x 0 São Paulo (7ª rodada paulistinha 2016)

Outra derrota. Daquelas típicas de São Paulo (não aproveita suas chances e depois não consegue correr atrás) com assinatura dos “craques”. Cada vez mais o time da menos esperança ao torcedor.

O São Paulo não começou mal a partida. Jogava com a bola nos pés, com movimentação, e nos vinte minutos iniciais, não seria nenhum absurdo se o time estivesse ganhando. Até poderia, não fosse o preciosismo do “craque acima da média”. Ganso esteve cara a cara com o goleiro e perdeu gol claro, com 8’ de bola rolando.
A partida ia ficando um pouco mais equilibrada e aos 26’. Bauza poderia ter feito alterações no seu jeito de jogar. Michel Bastos saiu machucado, e seria a oportunidade para o treinador colocar um meio campo de origem, ou então outro atacante pra auxiliar Calleri, mas não, optou por Carlinhos improvisado. Essas atitudes que incomodam! As vezes é preciso ousar, é preciso se impor se quiser ganhar algo, mas ele foi cauteloso demais...
Outro fator em campo, foi a falta de referência na área. Calleri tem por costume sair pra buscar a jogada e fazer a parede, e por vezes, não tinha quem estivesse na área pra receber a bola. Hudson tentava, mas não tem qualidade pra estar lá dentro.
No fim do primeira etapa, a “Lei do Ex” se fez presente. Sabe o Reinaldo? Ele mesmo. Está emprestado para a Ponte e advinha quem marcou o único gol do jogo??? O tricolor vacilou no meio de campo, com uma tabela furada de Wesley e T. Mendes.
Pra coçar a cabeça. São Paulo volta a perder
 e segue deixando a torcida sem esperanças.

Na segunda etapa o São Paulo sofreu do seu mal, de não conseguir reverter situações de jogo quando está com o placar adverso. E o pior de tudo, é não aproveitar as poucas chances que tem criado nas partida. Desta vez foi Calleri que perdeu gol que seria o empate. Esse tipo de lance, quando não se tem tantas oportunidades, não podem ser desperdiçados. O resultado final mostra isso.
A equipe tricolor ainda correu risco de sair com o placar mais vazado. Não fosse Denis com suas defesas, mais um ou dois gols teria passado.
O time precisa entender que, não será apenas na camisa que ganhará jogos, é preciso aproveitar as chances quando está melhor. Bauza tentou remediar quando colocou Rogério no lugar de Thiago, mas foi pouco, pois o time estava afoito, apenas chegava á lateral e cruzava. Ontem foram 21 cruzamentos errados. É um número absurdo. Mostra como o time não está se aproveitando da posse de bola. O número de finalizações também é horrível, apenas 3 no alvo.

São esses jogos que fazem o torcedor ficar descrente com o time. A próxima partida, será em casa, de uma rodada adiada. Tudo indica que o São Paulo vai vencer, e novamente não vai convencer. Ainda é cedo, é verdade. Porém, as partidas não dão esperança á torcida, os jogadores então, nem se fala. Se o time não mostrar pelo menos que quer a vitória, teremos outro ano de decepção.

Destaque positivo
MAICON. Em sua segunda partida, o zagueiro fez outra boa apresentação. Pena que seus companheiros não tem ajudado.

Destaque negativo
PAULO HENRIQUE GANSO. O se intitula “acima da média”, mas se escondeu de novo; BAUZA. Precisa ser mais ousado, mudar mais o esquema do seu time durante a partida; REINALDO. Só atrapalha o São Paulo. Seja jogando a favor ou contra (sic).


Rafa Malagodi




24 de fevereiro de 2016

São Paulo 2 x 0 Novo Horizontino (6ª rodada paulistinha 2016)

Não era difícil de imaginar uma vitória do tricolor contra o Novo Horizontino. O que não dava pra imaginar era o público de 3.333 pessoas. Ainda mais uma torcida que não se entendia. Michel Bastos que o diga.

Mesmo jogando com um time completamente modificado, o São Paulo foi superior. Quase não levou perigo do adversário, e quando levou, Denis esteve atento.
Alguns jogadores encararam a partida como uma chance de agarrar uma vaga entre os titulares e João Schmidt foi um deles. Jogando ás vezes de primeiro, outras de segundo volante, o jovem jogador fez uma boa partida, dando segurança aos zagueiros.
O problema maior foi á distância que os jogadores estavam. O meio de campo não fazia tabelas. Bauza foi um pouco responsável, pois escalou Wesley na ponta e Rogério centralizado, o que na verdade deveria ser o contrário. Tanto que Rogério passou despercebido.
Aliado a tudo isso, esteve Michel Bastos. O Tiriça foi novamente alvo da organizada, que tocavam apitos, sempre que o camisa 7 pegava na bola. E coube justamente á ele marcar o primeiro gol da partida, de pênalti. Mesmo com o gol a organizada vaiava, já os “comuns” incentivavam. Por “sorte” poucos presenciaram essa “guerra” verbal da própria torcida.
O primeiro tempo não foi bom.

Unidos? Jogadores festejam gol de Bastos.
Michel seria o desagregador, segundo jornais.
No segundo tempo Bauza tentou algumas mudanças. A primeira foi colocar Calleri em Alan Kardec. O argentino brigou pela bola, mas ficou apenas nisso, porém, já foi mais que seu antecessor.
Como o São Paulo não ficava com a bola nos pés, Ganso entrou, e certamente ouviu do treinador pra não voltar pra marcar, apenas dar sequencia as jogadas e mais velocidade na bola. Foi o que ele fez. Quase sempre sem marcação, o camisa 10 fez bem seu papel, mas ainda assim o placar não aumentava.
Em alguns momentos tive a sensação que os jogadores estavam jogando puramente pelo placar mínimo, pois o time desperdiçou diversas jogadas aparentemente fáceis. Passes bobos eram perdidos a revelia.
Mais pro fim da partida, aos 34’ o tricolor chegou ao segundo gol numa jogada ensaiada pelo técnico. Escanteio cobrado, Ganso desvia no primeiro pau e Rodrigo Caio marca. 2 a 0.
A vitória foi tranquila. O São Paulo não teve problemas em marcar, a não ser quando pareceu despretensioso.

O resultado foi bom, ainda mais se pensarmos a turbulência que passa o clube. Porém, deve-se lembrar, que teremos jogos difíceis ainda no primeiro semestre, então, é bom o time mostrar a mesma união que apresentou na comemoração do primeiro gol.

Destaque positivo
MAICON. Era sua estreia, e mesmo enfrentando um time pouco qualificado, jogou um partidaço. Ganhou por cima, por baixo, no mano a mano; JOÃO SCHMIDT. Está praticamente negociado, mas hoje causou ótima impressão. Poderia ter nova oportunidade.

Destaque negativo
ALAN KARDEC. Não deu nem pra notar sua presença no primeiro tempo. Péssimo.

Rafa Malagodi


21 de fevereiro de 2016

São Paulo 1 x 0 Rio Claro (5ª rodada paulistinha 2016)

Em tarde de reestreia de Lugano, os pouquíssimos torcedores viu o São Paulo vencer e não convencer. O placar mínimo não deixou boa impressão á quem viu a partida, mas serviu como alento, até a próxima partida.

O primeiro tempo foi de pouca produção. O tricolor até tinha a posse de bola, a partida não tinha muitas faltas, a bola rolava em campo, mas o futebol não acontecia de fato.
O São Paulo só chegava com mais perigo nas bolas alçadas na área. Um ou outro chute de longe era arriscado. Pouco. Ganso voltou a ser o jogador com mais erros de passes na partida. 
Centurion teve a melhor chance do primeiro tempo mas desperdiçou. O Argentino foi vaiado por alguns torcedores. Compreensível, pois o atacante já teve sete oportunidades de mostrar serviço, mas não mostrou em nenhum deles, por tanto, o torcedor não vê a hora de Bauza colocá-lo no banco. Ou então, fazer como fez com Michel Bastos e afastá-lo da partida. 
O “tiriça” não ficou nem no banco de reservas hoje.
O estreante quase não tocou na bola na primeira etapa. O time adversário não teve nenhum momento de pressão. Um ou outro chute no gol e nada mais. A equipe do Rio Claro contava com a presença de um velho conhecido da torcida tricolor, Alex Silva, o pirulito.
Gol solitário. Rodrigo Caio marca único gol do jogo,
 mas torcida não se convence do time.

O segundo tempo começou um pouco diferente. Os dois times resolveram ir ao ataque logo cedo, mas sorte do tricolor que aos 6’ marcou primeiro (e único) gol. Depois de jogada de bola parada, Rodrigo Caio cabeceou pras redes. Alguns poucos lances aconteceram na sequência, mas a pontaria não era das melhores.
O tricolor jogava com dois volantes, mas visivelmente era desnecessário, pois o time tinha espaço para jogar e marcar. O adversário não partia para o ataque com tudo, e isso facilitava as coisas pra Hudson e T. Mendes. O esquema poderia ter sido alterado, mas foi assim até o fim, ou melhor, ainda teve a entrada de Wesley, pra auxiliar.
Sem sofrer sustos e ganhando a partida, o jogo passou a ficar moroso, nem a entrada de Rogério deu animo ao time, com isso o time foi se arrastando até o apito final do árbitro.

No fim, ainda deu tempo de Lugano fazer a torcida ir ao delírio. Quando o camisa 5 recebeu cartão amarelo numa jogada de sua característica (chegar mais firme na jogada) muitos torcedores vibraram com o lance. Talvez, essa foi á única coisa que entusiasmou o torcedor são paulino, pois sabemos o quanto o time está limitado, e o quanto esse time vai ter que reconquistar sua torcida.

Destaque positivo
CARLINHOS. Bastante acionado na ponta, fez boas jogadas e arriscou alguns lances. Partiu dele a bola que Rodrigo Caio cabeceou pras redes.

Destaque negativo
CENTURION. Já teve todas as chances possíveis de mostrar algo produtivo e continua devendo. Hoje perdeu mais um gol.

Rafa Malagodi



18 de fevereiro de 2016

São Paulo 0 x 1 The Strongest-BOL (fase de grupos Libertadores 2016)

São Paulo perde no primeiro jogo em casa, e agora terá dois jogos fora. Mesmo sendo inicio do torneio, muita gente acredita que a classificação começa a se tornar complicada. Eu também.

Com jogadores assim não dá!!! Não dá pra acreditar que temos jogadores como Ganso e Michel bastos. Toda vez que os vejo, imagino dois caras que não vê a hora de ir embora pra casa e no fim do mês ter seu salário. Não passam confiança nenhuma, muito menos disposição.
Pra quem acompanhou Rogério Ceni por 15 anos sendo capitão do time e dando a vida em campo, e agora vê Michel Bastos com a faixa no braço, chega a dar desespero. O Tiriça não dá!!!
Não é de hoje que o time não mostra vontade, e perder em casa para um time boliviano, que não vencia fora de casa há 34 anos, é uma vergonha!
Quanto mais se espera de alguns jogadores, mais nos decepcionamos. o time passou cerca de 80' da partida com a bola nos pés, mas sem criação. Deu apenas alguns chutes, as vezes em direção ao gol, e em cima do goleiro. Só chegava no abafa.
Lamentável. São Paulo volta a jogar mal e
 perde em casa. Torcedor saiu revoltado.

A torcida apoiou até onde foi possível, mas depois de sofrer o gol, e observar que os jogadores parecia não se empenhar em campo, a paciência pareceu ter acabado. Pelo menos a organizada passou a gritar com a equipe, pedindo vontade e o principal alvo foi o Tiriça Michel Bastos.

A vida do São Paulo na competição não será fácil. os próximos jogos serão difíceis, e será o fiel da balança pra sequência da competição. Uma derrota na próxima rodada, e uma vitória dos bolivianos, pode ser o inicio do adeus. Isso acabaria com o primeiro semestre da equipe.

Outro ponto que não pode passar despercebido, tem sido a teimosia do treinador tricolor. Somente ele ainda não percebeu que Centurion não pode vestir a camisa do São Paulo. Ainda é começo de temporada, mas no futebol não existe "tempo". Ou ele arruma logo esse time e põe no banco quem deve ficar no banco, ou também não terá vida longa.

Ps. Essa foi minha primeira derrota na libertadores, in loco.

Destaque positivo
RODRIGO CAIO. Era o mais lúcido em campo.

Destaque negativo
GANSO. Está fugindo da bola a cada jogo. Some sempre que o time precisa dele; M. BASTOS. Usando a faixa de capitão e não tem nem espírito de liderança. Tiriça; ALAN KARDEC. Parecia um poste parado na frente. Não deu nem um chute no gol; BAUZA. Insistir em Centurion é um erro grave; CENTURION. Não cria absolutamente nada em campo.

Rafa Malagodi



14 de fevereiro de 2016

Mandante 2 x 0 São Paulo (paulistinha 2016)

Bauza decidiu por “força máxima” para o clássico contra o mandante. O problema é que não existe força máxima no São Paulo. Pelo menos enquanto tivermos esses jogadores em campo.

O jogo não foi bom. Desde o primeiro minuto os jogadores se preocupavam mais em revidar e se estranhar do que jogar futebol. Isso foi refletido nas chances de gols, que não aconteciam de ambos os lados.
Defensivamente o tricolor não estava mal. Estava até seguro, não deixava o adversário criar jogadas. Isso foi o que de melhor mudou do último ano. Mas o que não mudou e continua por lá são as bizarrices da defesa. Outra vez Lucão, que já tinha falhado na goleada do ano passado, voltou a errar. E de forma bizarra, ao tentar recuar a bola para o goleiro, ajeitou para o atacante do sccp.
O gol trouxe á tona a versão 2015 dos jogadores Ganso, M. Bastos, Centurion e Cia. O time que não criava, passou a nem incomodar. Apenas tentava lançamentos em profundidade, mas sempre errado, saindo dos pés de Hudson.
O único lúcido era Calleri, que no fim teve a chance de marcar cara a cara.

Muito trabalho pela frente.
A começar por Centurion no banco.
O segundo tempo o time passou a ter mais a bola, mas não sabia o que fazer com ela. O meio de campo era inoperante. Bolas continuavam sendo cruzadas na área. Até parecia que o time tinha um daqueles cabeceadores natos. No total, foram 36 cruzamentos, sendo 30 errados!!!
Bauza demorou muito pra corrigir um erro, que está cometendo em todos os jogos. A presença de Centurion em campo. Somente aos 25’ entrou Rogério. Não é de hoje que o argentino não cria absolutamente nada em campo.
Pouco depois Kelvin estreou, e o time ficou mais ofensivo. As bolas cruzadas na área tinham no mínimo direção. Numa delas Mena parou no goleiro.
Quando o jogo se encaminhava para o final, o tricolor ainda conseguiu levar o segundo gol, em cobrança de escanteio. 2 a 0 para os mandantes.

O que mais impressiona, e incomoda, são jogadores como Ganso e Michel Bastos, não “sentirem” jogos importantes e desaparecerem. O que mais irritou a torcida no ano passado, foi exatamente o time não se doar nos clássicos, e já no primeiro do ano, a versão 2015 continua viva.

Destaque positivo
????

Destaque negativo
GANSO; M, BASTOS. Quanto mais acreditam que eles vão resolver algo, mais eles somem dos principais jogos; CENTURION. Pelo visto vai ser figurinha carimbada aqui nos negativos; BAUZA. Escalar Centurion, deve ser apenas pelo jogador ser argentino. Não é possível que ainda não percebeu que ele não tem condição; LUCÃO. Com uma falha dessas, dificilmente vai ter vida fácil no São Paulo. Já era marcado pelos erros, agora então...

Rafa Malagodi


11 de fevereiro de 2016

São Paulo 1 x 0 César Vallejo-PER (pré libertadores 2016)

In loco
São Paulo volta a não jogar bem, mas ainda assim sai com a classificação para a fase de grupos da libertadores. Pacaembú recebeu bom público, e eu estive lá, defendendo meu tabu, de nunca ter visto o São Paulo perder em libertadores.

Não dá pra dizer que o tricolor levou sufoco pra se classificar, até porque o adversário não incomodou Denis no gol tricolor. Mas pode-se dizer que a torcida relembrou aquele São Paulo 2015. Que não fazia boas apresentações contra times inferiores.
Os peruanos do César Vallejo eram ruins, e nossa sorte foi essa. Em vários momentos o tricolor deixava espaços enormes para o time visitante jogar. Fosse um time mais estruturado, o tricolor teria de fato sofrido.
Jogando contra um time muito fechado, é natural que tenha que movimentar bastante, buscar as pontas e tal, mas o meio de campo do São Paulo estava quase nulo. Os jogadores estavam muito distantes um dos outros. Em vários momentos, Ganso caia pela direita, Michel pela esquerda e não tinha infiltração de ninguém. Tanto que o tricolor pouco chutou e criou na primeira etapa.
Iluminado. Rogério, que nem seria relacionado,
entra e marca único gol da partida.

Confesso que começar o segundo tempo com um placar 0 a 0, bateu aquele “bode” de 2015 mesmo. Não me animei muito nem quando o árbitro marcou uma penalidade. Quando descobri quem bateria, temi pelo erro. Não é de hoje que Michel Bastos tem atuado mal, e ontem não fugiu a regra. Chutou na trave.
Na segunda etapa o time foi brigado a ir ao ataque. Acertou duas bolas na trave, mas era pouco, pois chances mesmo de gols eram poucas. O São Paulo seguiu trocando de lado no campo.
O time melhorou quando entrou Wesley, por incrível que pareça. O camisa 11 fez algumas boas triangulações junto ao Bruno, pela direita. Já no final da partida, Ganso foi escolhido pra sair. Justo, pois o camisa 10 pouco fez em campo. Jogou muita bola pro lado e teve pouca ação de fato. Curiosamente, Rogério que foi integrado ao elenco as pressas, depois de Kardec se sentir mal, entrou na vaga de Ganso, e foi dele o único gol da partida. 1 a 0 magro, aos 42 min.
Isso é muito pouco, se o time realmente almejar algo maior na libertadores. Agora na fase de grupos, o tricolor terá adversários mais difíceis, então, é melhor esse grupo de jogadores abrirem o olho e mostrar um pouco mais de futebol dentro de campo.

Quanto ao meu tabu, mais uma vez fui em um jogo de libertadores e vi o tricolor sair com vitória. Agora são 14 jogos e 13 vitórias. E apenas 1 gol sofrido!

Destaque positivo
ROGÉRIO. Pouquíssimos minutos em campo, mas o suficiente para marcar o único gol do jogo; WESLEY. Entrou e deu muito mais dinâmica no meio campo. Boas triangulações com Bruno.

Destaque negativo
CENTURION. Mais um partida sumida em campo. Pouco tem produzido ao time, e só o Bauza não vê isso; MICHEL BASTOS. Poderia escolher por ter perdido o pênalti, mas não, é pela falta de futebol mesmo. E ainda joga com a faixa de capitão.... Michel “Tiriça” Bastos.

Rafa Malagodi



7 de fevereiro de 2016

São Paulo 4 x 0 Água Santa (paulisitnha 2016)

Contra um time muito inferior tecnicamente, Bauza aproveitou o sábado de carnaval e colocou em campo um time repleto de reservas. A falta de entrosamento atrapalhou no inicio, mas quando se encontrou o tricolor venceu sem dificuldades.

O time jogou sem armador. Coube a Wesley resolver essa questão e ainda ter que marcar, porém no ataque, o time jogava com quatro atacantes. Bastante, é verdade, mas na prática o time não teve tantas jogadas ofensivas. Chegou muito pelo alto, com cruzamentos Para Kieza e Calleri. O Argentino soube aproveitar mais e marcou o primeiro e único gol do primeiro tempo xoxo.
Outro que teve oportunidade após longo período de empréstimos foi Matheus Caramelo. Lateral direito. Pelo segundo tempo do jogador, creio que Bauza deverá utilizar mais o jogador no paulista.
Lá atrás, o tricolor pouco foi incomodado. Uma ou outra chegada do Água Santa, mas nada de assustar.
Virando rotina. Calleri marca dois em vitória
tranquila contra fraco adversário.

Alguns titulares poupados, estavam no banco de reservas, e com o inicio do segundo tempo bem parecido com o primeiro, o treinador tratou de colocá-los em campo. Primeiro foi Ganso, que passou a articular o meio de campo, depois foi Michel Bastos e Thiago Mendes. E digamos que as mudanças foram o diferencial da tarde.
Calleri recebeu um cruzamento na medida de Caramelo e marcou seu segundo gol na partida, e terceiro em dois jogos com a camisa tricolor. O argentino começou conquistando a torcida.
Com os jogadores titulares, o São Paulo criava jogada atrás de jogada e a movimentação dos jogadores havia mudado consideravelmente. Em mais uma dessas jogadas, Thiago Mendes acertou um chutaço pra fazer o terceiro gol da partida. Os poucos torcedores que estiveram no Pacaembu gostou do que viu no segundo tempo, mas sabe que quarta feira será o dia em que o tricolor não poderá errar para sair classificado da libertadores.
No apagar das luzes, Michel Bastos ainda acertou um chute cruzado para fechar o placar em 4 a 0.
As escolhas de Bauza na partida deram certo. Por mais que o adversário não seja parâmetro, são esses jogos que alguns jogadores são testado, e hoje talvez foi a vez de Caramelo mostrar serviço.

Destaque Positivo
CALLERI. Outra boa partida do argentino e com dois gols. Sua disposição em campo é também seu diferencial; HUDSON. Jogou com a faixa de capitão e fez boas jogadas na frente e atrás. É necessário esse tipo de apresentação diante de adversários expressivos; MATHEUS CARAMELO. Começou nervoso, mas se soltou e foi ótima opção de jogadas.

Destaque negativo
ROGÉRIO. Não se encontrou ainda com Bauza no comando. Jogadas muito apagadas.

Rafa Malagodi



4 de fevereiro de 2016

César Vallejo 1 x 1 São Paulo (Pré Libertadores 2016)

Por mais que eu veja muita gente achando um bom resultado, penso diferente. Entendo que era apenas o segundo jogo da temporada, fora de casa e tal, com erro de arbitragem, porém, o time adversário era fraco tecnicamente, e o empate em 1 a 1 não me agradou.

O São Paulo começou o jogo dominando a partida de forma “simples”. Os jogadores tinham espaços pra jogar como queriam e foram aos poucos chegando ao ataque. Em menos de dois minutos acertou duas bolas no travessão. Uma delas, à arbitragem não percebeu que a bola cruzou a linha do gol e não validou o tento. Esse gol anulado aos 10’ faria falta. E fez.
Ganso tinha um meio de campo, até então, livre de marcação. Controlava a partida, mas o time não finalizava com qualidade.
E falando em finalização, na primeira do time peruano, um golaço, no ângulo literalmente. O São Pulo que teve mais tempo com a bola, agora não tinha mais o domínio do jogo, e um placar adverso. O gol fez o São Paulo mudar de postura, ou melhor, o César Vallejo passou a sair mais e quase ampliou.
De classe! Calleri dá um toque por
 cobertura para empatar o jogo.

Na segunda etapa o tricolor voltou buscando o empate desde o primeiro minuto. Mais lembram das finalizações ruins?! Elas continuavam. Faltava tranquilidade no arremate, pois triangulações aconteciam.
Bauza promoveu a estreia de Calleri, argentino que ficará 6 meses emprestado ao São Paulo, e depois de oito minutos em campo, aos 20’ ele marcou um bonito gol de cobertura, era o empate. Outra mudanças aconteceram, e o São Paulo voltou á atacar, e no fim da partida, uma blitz quase fez o time virar a partida, mas foi só.

Se tivesse aproveitado mais, o São Paulo não teria “sofrido” com o jogo em alguns momentos. O time teve espaço pra jogar, e contra times mais fracos, é necessário aproveitar essas oportunidades. Hoje foi a finalização, e alguns cruzamentos errados, porém se trata de fundamentos. Cabe então o treinador colocar o time pra treinar, para que o jogo da volta não seja nenhum sufoco, pois uma vitória simples nos dá a vaga para seguir na libertadores.

Destaque positivo
CALLERI. Primeira partida, marcou um bonito gol e mostrou disposição; THIAGO MENDES. Tem sido o principal jogador do meio campo.

Destaque negativo
CENTURION. Ainda não mostrou a que veio. Deve ficar no time por ser “gringo”, como o técnico; ALAN KARDEC. Apagado. Participou apenas no lance em que não foi validada o gol; MICHEL BASTOS. A faixa de capitão não pode ficar com um cara que não demonstra vontade em campo.

Rafa Malagodi



1 de fevereiro de 2016

Red Bull Brasil 1 x 1 São Paulo (paulistinha 2016)

Serei muito breve na análise da primeira partida do tricolor.

Primeiro jogo oficial do ano não poderia ser diferente. Inicio de temporada, o time ainda está se encontrando. o que mais me preocupa foi ver a mesma "cara" de 2015. Me deu uma impressão que se o técnico argentino não colocar na cabeça desses jogadores que esse ano precisa ser diferente, poderemos sofrer novamente.

Atuação discreta da equipe, porém, aceitável para o momento.
A tendência é que jogue com Kardec sozinho na frente, mas pra isso, será necessário que os jogadores de trás tenham mais atitude em campo. ganso fez o gol do São Paulo, é verdade, mas faltou mais participação do meia. outro que terá que se esforçar pra agradar a torcida é Centurion. As chances que teve no ano passado não deixou boa impressão, vamos ver se com Bauza o ponta encontre seu futebol.
Michel Bastos, a princípio vai ser o "líder" em campo. Faixa de capitão, cobrador de falta e tal, mas ainda é pouco, pois o camisa 7 deixou o torcedor com uma pulga atrás da orelha, desde meados do ano passado.

O São Paulo sofreu o gol de empate e também sofreu pra criar jogadas, e o resultado disso, foi um empate em 1 a 1 contra o Red Bull Brasil, fora de casa.

Agora precisa acertar os pontos, para entrar na pré libertadores atento e sair classificado.

"Esse ano as coisas precisam mudar!!!"

Rafa Malagodi