30 de julho de 2015

Atlético/MG 3 x 1 São Paulo (16ª rodada brasileiro 2015)

Ahhh....o SE. Não fosse essas duas letras, muitas coisas respostas seriam diferentes. E no futebol, teríamos resposta pra tudo. SE o São Paulo tivesse vencido. SE o Pato tivesse feito os gols perdidos. SE o Osório Isso. SE Osório aquilo....

Como isso não é usado como resposta, mais uma vez o tricolor não soube aproveitar suas chances e pela quarta vez no campeonato, levou o gol quando estava melhor na partida.
Com menos de 10 min. o São Paulo já tinha chegado a frente, com chances de gols em três oportunidades, mas não fez. O time jogava á vontade, com tranquilidade.
Michel Bastos centralizado e recuado foi á surpresa. E tudo (ou quase tudo) estava dando certo. Faltava fazer o gol, faltava o principal.
O São Paulo foi superior por 20 min. mais não fez.
O galo jogou os outros 25 min. e fez três. Isso mesmo, três gols de Lucas Pratto. Aquilo que o tricolor não aproveitava, os mineiros esbanjaram. TODOS os gols tiveram falhas individuais. R. Caio, Lucão e Hudson. Exatamente nesta ordem.
O pior de tudo, era que mesmo sofrendo os gols, o São Paulo seguia no ataque e seguia perdendo gols atrás de gols.

As chances perdidas, maioria do Pato,
culminaram numa derrota como essas.
Pro segundo tempo, além de gols, o São Paulo precisa buscar um pouco da sua dignidade. Muitos acreditavam que uma goleada maior aconteceria. O Atlético se armou para o contra golpe e o São Paulo foi para o ataque. Até conseguiu descontar com Pato, num belo cruzamento de Ganso, e foi só.
A precipitação dos jogadores atrapalhavam o tricolor, que por várias vezes perdeu lances bobos, pela falta de calma.
E ainda foi necessário Rogério intervir com três defesas muito complicadas, se não o placar seria maior...bem maior.
Apesar da contestação de muitos, ainda mais depois de derrotas como essas, coletivamente o São Paulo criou, lutou, tentou, mas os erros individuais no ataque e na defesa culminaram na derrota. Não foi o esquema que fez o time perder. Repito, deem tempo ao Osório, deem jogadores á ele, e verão um time bem montado e treinado;

Independente do resultado, deve ser ressaltado que o jogo de hoje foi muito bom. Bem jogado pelas duas equipes.
Ah, SE o Pato tivesse feitos os gols....Ah, o SE...!

Destaque positivo
O JOGO. Muito bem jogado pelas duas equipes.

Destaque negativo
HUDSON. Fraco nos desarmes. Mal passador, errou passe de 5 metros e deu o terceiro gol ao Galo; LUCÃO. Jogando na esquerda, parecia perdido. Muito espaço na marcação foi crucial no segundo gol; ALEXANDRE PATO. Apesar de faz o gol, errou muitos gols. Foi responsável direto pela derrota.


Rafa Malagodi

26 de julho de 2015

São Paulo 1 x 0 Cruzeiro (15ª rodada brasileiro 2015)

No dia em que Telê Santana faria 84 anos, o São Paulo venceu da maneira em que o Mestre menos gostava, jogando mal.

O primeiro tempo teve o único gol do jogo, que saiu aos 45 min. Antes disso... que jogo horroroso. Não que os minutos seguintes foram bons, mas antes de sair o gol de Pato, nada acontecia, ou melhor, somente jogadas ruins e passes errados.
O grande número de passes errados por conta tricolor pode creditar ao meio de campo de hoje. Lucão, João Schimit e Boschilha. Esse último ainda tentava carregar a bola, mas jogo estava muito apagado. Todos jogadores muito jovens que ainda precisam ter mais paciência com a bola nos pés.
Na frente Centúrion esteve péssimo. Errando tudo. Foi desarmado, perdeu bola, não chutou, errou drible. O segundo tempo, teve duas chances de se redimir mais também não aproveitou.
O gol só saiu depois que Carlinhos cruzou e Pato desviou.

Pato vibra com seu gol. Único gol de um jogo
 muito fraco, tecnicamente.
No segundo tempo, pouco aconteceu de diferente. Os times continuavam errando passes e não levando perigo aos goleiros.
Por jogar em casa o tricolor se arriscava mais, porém as chances eram mínimas de marcar. Muitas vezes a falta de aproximação foi fator primordial para furar a defesa mineira. Falando em defesa, Milton Cruz colocou Edson Silva e aumentou o número de zagueiros em campo. Chamou o Cruzeiro pra cima, mas não fosse o adversário estar também em tarde ruim, o São Paulo fatalmente sofreria o gol.
Com os dois times cansados, o que se viu foi o famoso “ataque x defesa”, mas sempre os defensores se sobressaindo.
Por fim, o tricolor ainda se arriscou tentando o segundo, mas Fábio interveio por duas vezes, e o placar ficou no magro 1 a 0.

E relembrando uma frase o Mestre Telê, “Não basta vencer. Tem que jogar bem. Eu prefiro meu time perder jogando bem, do que ganhar jogando mal.”
Hoje o Senhor não foi ouvido...

Destaque positivo
RAFAEL TOLOI. Muito bem na defesa, não perdeu suas disputas individuais; DISTÂNCIA DO LÍDER. São Paulo segue 5 pontos, mesmo oscilando na competição. Próximo jogo é contra eles, fora de casa.

Destaque negativo
CENTÚRION. Hoje o gringo teve uma partida para esquecer. Errou tudo que tentou.

Rafa Malagodi



20 de julho de 2015

Sport 2 x 0 São Paulo (14ª rodada brasileiro 2015, por globoesporte.com)

Análise retirada do site globoesporte.com

Sport e São Paulo adotaram a mesma postura no primeiro tempo. Partiram para o ataque. Mas as chances claras de gol demoraram a ser criadas. Os dois ataques ficaram apenas cercando. Ora faltava pontaria, ora faltava um melhor último passe. Parecia claro que conseguiria abrir o placar aquele que aproveitasse melhor o erro do adversário. E assim foi. Aos 33 minutos, Centurión perdeu a bola no ataque. Hudson falhou na marcação no meio, e Marlone tabelou com André antes de cruzar para Élber completar para o gol: 1 a 0 para o Sport. Michel Bastos não acompanhou. A vantagem animou os donos da casa, que permaneceram no ataque e deram alguns sustos nos são-paulinos. O Sport só não esteve ainda mais perto do gol, porque aos 38 minutos o árbitro André Luiz de Freitas Castro cometeu um erro. Ele assinalou pênalti de Hudson em André, mas voltou atrás e deu apenas falta. Só que o lance foi dentro da área. Minutos depois, André fez gol de cabeça, mas a arbitragem assinalou impedimento. Nesse período, Pato teve grande chance de empatar, mas foi parado por Danilo Fernandes ao tentar driblar o goleiro do Sport e finalizar em seguida.

Pato perdeu gol claro. São Paulo perde jogo.

No segundo tempo, o São Paulo partiu para o ataque em busca do empate. Mas teve dificuldade. Juan Carlos Osorio, então, resolveu mudar. Tirou o zagueiro Edson Silva para colocar em campo o atacante Luis Fabiano. Minutos depois, outra alteração: o lateral-esquerdo Reinaldo na vaga do atacante Centurión, que não fazia mesmo uma boa partida. O Sport, com a vantagem, tinha mais tranquilidade. Melhor distribuído em campo, o Leão tinha postura ofensiva, sim, mas buscando, assim como no primeiro tempo, o erro do adversário. Do lado tricolor, os jogadores pareciam nervosos com o passar do tempo. Em menos de dois minutos, Paulo Henrique Ganso, por reclamação, e Luis Fabiano, por falta dura, levaram o cartão vermelho. Eles já tinham amarelo, por falta e reclamação, respectivamente. Juan Carlos Osorio também foi expulso do banco de reservas. Com dois jogadores a mais e o São Paulo entregue em campo, o Sport chegou ao segundo gol aos 48 minutos, com Ferrugem. O Leão está de volta ao G-4 do Brasileirão.


12 de julho de 2015

São Paulo 3 x 1 Coritiba (13ª rodada brasileiro 2015, in loco)

Com recorde de público de 59.612 ( eu fui um deles), São Paulo estreia ás 11h da manhã com vitória. Segundo tempo da equipe terá que ser novamente revisto, devido a pressão sofrida.

Osório montou um time bem ofensivo, e com isso, o tricolor teve diversas chances de gols no primeiro tempo. Pato e Centurion abertos pelos lados eram quem mais tiveram oportunidades. Tanto que ambos marcaram na primeira etapa. Porém na defesa, por vezes a sensação era que a bola estava queimando no pé. A dupla de zaga por diversas vezes davam chutões pra frente, tentando ligação direta, e quando saiam jogando, passaram alguns sustos.
O tricolor poderia ter saído para o intervalo com um placar maior, mas nem sempre a bola era chutada em direção ao gol.
O meio de campo também foi um pouco responsável, pois em várias oportunidades os erros de passes interrompiam um contra ataque, ou então desaceleravam as jogadas.
Mesmo com alguns problemas para corrigir, o tricolor terminou o primeiro tempo superior na partida.

Centurion foi um dos melhores em campo.
Saiu aplaudido por cerca de 60 mil pessoas

No inicio da segunda etapa, a sensação era que o time embalaria e aplicaria nova goleada. Mas não sei se foi o forte calor (mas estava pros dois lados) ou se foi preciosismo mesmo, mas a equipe parou. Logo depois de sofrer o gol, o emocional voltou a prejudicar e o tricolor passou longos minutos sofrendo pressão adversária. Evidente que não foi um bombardeio de bolas no gol, mas o tricolor pouco conseguia ficar com a bola nos pés.
Por algumas vezes tive a sensação que sofreríamos o empate no fim, pois as chances que tivemos não eram concluídas. Ganso saiu vaiado por parte da torcida, e na saída não cumprimentou nem mesmo o técnico Osório.  Ganso fez mais uma partida sem movimentação e passes.
Pato era outro que depois de um bom primeiro tempo, pouco se movimentava. O camisa 11 que havia pedido ao treinador para jogar na ponta, parece que não entendeu que nessa posição é necessário marcar o lateral até a linha de fundo, pois isso ele dificilmente fazia.
Mas como o futebol apronta das suas, no fim do jogo, ele mesmo recebeu uma bola e sem marcação marcou seu segundo gol.
Essa novo vitória, faz parte dos 6 pontos que o São Paulo teria obrigação de ganhar, diante de Vasco e Coritiba. Vale lembrar, que se não tivesse perdido ponto bobo contra o Avaí, estaria em melhor situação na tabela.

Destaque positivo
PATO. Apesar de ser individualista, marcou duas vezes e deu assistência para o primeiro gol; CENTURION. Boa movimentação. Marcou duas vezes, mas um deles mal anulado.

Destaque negativo
GANSO. Está virando rotina, mas esse ai tá cada vez mais inoperante.

Rafa Malagodi


9 de julho de 2015

Vasco 0 x 4 São Paulo (12ª rodada brasileiro 2015)

Se aproveitando da fragilidade do Vasco, São Paulo faz seu papel e goleia. Três pontos importantes, mas os erros de marcação no segundo tempo precisarão ser corrigidos, pois contra um time melhor, podemos não ter a mesma sorte.

Dois vira quatro acaba! Parece regra de pelada de rua, e em alguns momentos até pareceu ser.
O vasco era muito inferior e isso era perceptível logo no inicio do jogo. O São Paulo precisava se aproveitar e fazer sua parte, e fez. O problema foi fazer isso nos primeiros 20 min. da partida, quando marcou duas vezes com Pato e Michel Bastos. Após esse período o time parecia ter desencanado do jogo e já não aproveitava os espaços que os cariocas davam.
Com volantes rápidos, o tricolor ficou com velocidade na saída. A exceção era quando a bola caia nos pés de Ganso, que não acertou um passe pra finalização e com a bola nos pés atrasou a equipe.
É verdade que o time no primeiro tempo não correu riscos, mas não podia abdicar tão cedo de continuar atacando. Alguns momentos pareceu displicência.

Deu certo. Velocidade dos volantes
facilitou na goleada tricolor.
Novamente o time começou a partida com velocidade e logo marcou o terceiro gol. Justamente com um dos volantes que saia em velocidade. Wesley. A partir daí o filme do primeiro tempo se repetiu e o time voltou a jogar sem vontade. Com 3 a 0 no placar, a equipe parecia ter perdido o foco e passou a dar espaços ao Vasco.
Em três incríveis oportunidades, o atacante cruz maltino Riascos desperdiçou o gol. Sorte do tricolor, que minutos antes já havia salvado uma bola em cima da linha. Osório percebeu e aumentou a marcação no meio de campo. Não fosse o péssimo atacante do Vasco, certamente o time teria sofrido gols, mas já que não sofreu, será necessário o treinador mostrar os erros da defesa.
No fim, o São Paulo ainda marcou o quarto gol com Boschilha e liquidou o jogo com uma vitória incontestável.

Lembram do comentário no post anterior, falando dos adversários que o tricolor teria pela frente e dos pontos que deveriam ser recuperados?! Pois bem, ontem foram os três primeiros...

Destaque positivo
PATO. Pareceu com vontade ontem. Marcou, deu assistência, dribles. Agora, quando será a próxima vez?; WESLEY. Formou boa dupla com Rodrigo Caio. Foi contemplado com um gol; THIAGO MENDES. Foi ótima opção pela direita. Tanto no ataque como na defesa.

Destaque negativo
GANSO. Mais uma vez não deu passes pra finalizações. Tirou a velocidade do meio de campo.

Rafa Malagodi


5 de julho de 2015

São Paulo 0 x 0 Fluminense (11ª rodada brasileiro 2015)

Sem aproveitar as poucas chances no jogo, São Paulo não fura retranca carioca e não sai do 0 a 0. Tricolor paulista precisará recuperar seus pontos perdidos dentro de casa.

Outro jogo muito fraco. Outro jogo que o tricolor não saiu vitorioso. O time não foi tão ruim, mas pior que o time foi o jogo. Fraco, sem muitas oportunidades.
O Fluminense veio do RJ com uma condição, jogar fechado, e como sabemos, o São Paulo não sabe jogar contra times fechados. O São Paulo não tem aquele jogador que de repente muda uma partida. Não temos o diferencial, temos jogadores robotizados, que quando “querem” entram em campo.
Outro problema são os jogadores que vivem de um ou dois lances no jogo. Pato, Ganso, Luis Fabiano, estão atuando mais por nome do que por futebol. Porém, pior que isso, é o time não ter peças de reposição para eles, e por isso fica refém desses jogadores.

0x0 num jogo xoxo. São Paulo perde chances
e não passa da retranca carioca.
Mesmo que o jogo tenha acabado com o zero no placar, temos que ressaltar que foi o São Paulo quem mais chegou perto do gol. Rogério Ceni quase não trabalhou, enquanto Diego Cavalieri precisou de algumas defesas.
O problema, é que ainda que tenha chegado mais perto, esse é o terceiro jogo consecutivo que o tricolor não aproveita suas chances. O site de estatísticas footstats.net mostra em números que o tricolor necessita de vários chutes e/ou troca de passes até finalizar, e isso é péssimo para um time que quer vencer.

Nos próximos dois jogos (Vasco fora e Coritiba em casa), o tricolor tem tudo para voltar a pontuar, e esses pontos serão de extrema necessidade, se ainda quiser almejar algo no campeonato. Mas é necessário melhorar seu futebol.

Destaque positivo
Num jogo como o de hoje...não dá pra destacar nada.

Destaque negativo
MICHEL BASTOS. Deixou de ser o mais regular da equipe, e justamente após a dificuldade de acerto de salário da diretoria.

Rafa Malagodi



2 de julho de 2015

Atlético/PR 2 x 1 São Paulo (10ª rodada brasileiro 2015)

A derrota diante do Atlético/PR era de certa forma esperada. Ainda mais quando o tricolor tinha quase um time de desfalques. Ontem chegou a notícia que Souza foi vendido, e não joga mais pelo São Paulo.

Dentro das circunstâncias, o São Paulo entrou em campo com um time razoável, e com um meio de campo a moda “europeia”, devido aos jogadores não serem volantes, mas sim meio campistas. E podemos dizer que estava dando certo. T. Mendes e Wesley faziam esse papel.
O grande problema, é que assim como no clássico, o tricolor fazia um bom jogo, mas sofreu o gol e se abalou. Se tivesse novamente aproveitado suas chances, teria saído na frente do placar, e mudado os rumos da partida, mas num erro individual de Lucão o CAP abriu o marcador.
O lado psicológico tricolor precisa ser revisto.

Mito, reclama da diretoria, que está vendendo
 e enfraquecendo a equipe. Ele tem razão!

Já na segunda etapa, o time não parecia em nada com os 45 min. iniciais. Daí foi a vez dos donos da casa começarem a mandar no jogo. O São Paulo se segurou enquanto podia, mas num novo vacilo sofreu o segundo.
Na emergência, foi necessário escalar dois jovens atletas que faziam suas estreias. Lyanco e Matheus Reis tiveram a oportunidade (na fogueira) de jogar. Pouco influenciaram na partida.
O tricolor conseguiu descontar num gol inusitado. Centurion aproveitou vacilo do goleiro, que jogou a bola no seu pé.

Mesmo que muitos não concordem, o problema tricolor vai além das quatro linhas. Não é de hoje que nossa diretoria não vem cumprindo com seu papel. Sem dinheiro, o São Paulo tem sofrido com atrasos de salários, falta de patrocínios, e vendas inesperadas de jogadores, e em contra partida, não contrata. Desta maneira, vai acabar promovendo jogadores da base de maneira aleatória e isso não é nada bom.
Se fizermos um exercício de memória, podemos lembrar que no ano passado, o clima conturbado atrapalhou o time em determinado momento do campeonato.
E isso parece estar acontecendo novamente.

Destaque positivo
ROGÉRIO CENI. Pode eximi-lo da derrota. Fez duas excelentes defesas e não teve culpa nos gols; LYANCO. Entrou com personalidade. Não se intimidou.

Destaque negativo
GANSO e PATO. Parece repetitivo, mas esses dois ai, não tem jeito...; LUCÃO. Errou no gol que foi primordial para a partida.


Rafa Malagodi