26 de fevereiro de 2015

São Paulo 4 x 0 Danúbio-URU (2ª rodada libertadores 2015)

Tricolor se aproveita do time mais fraco do grupo e goleia. Vitória pode servir para dar mais moral a equipe. Pato marcou mais dois e agora é o artilheiro do time na temporada.

O São Paulo foi melhor durante todo o jogo, porém, não se pode dizer que o time fez a melhor partida do ano. O gol relâmpago de Alexandre Pato deu mais tranquilidade. Mais o ponto principal foi toda a jogada trabalhada até o arremate. O segundo gol do artilheiro também teve boa triangulação. 
O primeiro tempo o tricolor criou mais, chegou aos gols por méritos. O adversário mais uma vez não é parâmetro, pois pouco assustou, e mesmo assim, ainda fez uma ou outra investida. 
Tecnicamente o jogo não foi excelente, mas teve seus méritos. Ganso ofensivamente fez mais uma pífia partida, o camisa 10 fez bem o papel defensivo, recuperando e desarmando as jogadas.

De prima. Pato marca o primeiro (e segundo)
na goleada do São Paulo.

O segundo tempo já foi bem mais "previsível" e os gols, contaram bastante com a sorte. Reinaldo teve chute desviado que morreu no fundo da rede, e Cafu, que marcou o primeiro com a camisa do tricolor, havia acabado de entrar e aproveitou chute torto de Hudson, no fim da partida.
Muricy ainda fez algumas mudanças criando, quem sabe, novas opções para o time, mas quem deve entrar mesmo para a próxima partida é Centúrion, que ontem cumpriu seu segundo jogo de suspensão. O tricolor vai precisar de um jogador rápido para sair das adversidades das retrancas.
Jogar com um a mais por alguns minutos deu ainda mais comodidade ao tricolor, que pareceu se poupar em alguns momentos. Mas o bem da verdade, é que o tricolor venceu, e isso era necessário. O próximo jogo, será novamente no Morumbi, e dependendo dos demais jogos, o São Paulo poderá até ficar em primeiro do seu grupo.

Destaque positivo
ALEXANDRE PATO. Outra boa partida e coroada com mais dois gols. Na temporada, já fez oito e deu seis assistências.

Destaque negativo
MORUMBI VAZIO. Com ingressos a R$120,00 e as fortes chuvas, a torcida não compareceu a competição que mais gosta. Quase 17 mil foram ao estádio. O PÉSSIMO serviço de venda também afastou o torcedor, que não conseguia finalizar sua compra on line.

Rafa Malagodi



23 de fevereiro de 2015

São Paulo 4 x 0 Audax (6ª rodada paulistinha 2015, por globoesporte.com)

Devido há uma viagem, não consegui acompanhar nada do jogo, por tanto, segue análise do site globoesporte.com (texto Juliano Costa).


Entre um cochilo e outro, o São Paulo fez dois gols em dois minutos - aos 33 e aos 34 - e matou o jogo ainda no primeiro tempo. Com sua proposta de passes curtos e movimentação constante, sem nunca dar chutão para frente, o Audax tinha a posse de bola. Tocava, tocava e tocava. E ficava nisso. Não chutava, não infiltrava, não fazia nada.
Uma chatice que parecia sem fim, até que Luis Fabiano resolveu aparecer em campo, saindo da área e puxando a marcação de um zagueiro, abrindo espaço para seus companheiros. No primeiro gol, Thiago Mendes foi quem aproveitou para invadir a área e rolar para Michel Bastos tocar para a rede. No segundo, foi Pato quem recebeu do Fabuloso e tocou na saída do goleiro Felipe Alves.
– Eles podem tocar a bola, que a gente joga nos contra-ataques e faz os gols – resumiu o volante Souza, na saída para o intervalo.

Pato e Michel marcam e SP goleia em reestreia do Morumbi.

Na volta para o segundo tempo, Muricy fez só uma alteração: colocou Edson Silva no lugar de Dória, que reclamou de dores no tornozelo. O panorama da partida não mudou.
O Audax tinha a bola e não sabia o que fazer com ela. O Tricolor se armava para sair nos contra-ataques e era letal quando chegava à área do time de Osasco. Pato fez o terceiro aos 6 minutos, chegando a seis no Paulistão e se isolando na artilharia do torneio. E Muricy, então, aproveitou para poupar também Luis Fabiano e o próprio Pato, prestigiado pela namorada Fiorella Mattheis no Morumbi.
Satisfeito com os três pontos, e ciente de que futebol é bola na rede, o São Paulo deixou o Audax tocar a bola e ainda fez o quarto, já no finalzinho, com Michel Bastos. O time de Osasco ainda vai liderar todas as estatísticas de passes e posse de bola, mas é seríssimo candidato ao rebaixamento.

19 de fevereiro de 2015

SCCP 2 x 0 São Paulo (1ª rodada fase de grupos Libertadores 2015, por PVC)

Muricy Ramalho fez mistério sobre a escalação durante toda a semana e escalou seu mais participativo meio-campista na lateral-esquerda. Michel Bastos não jogava ali desde 16 de novembro. O São Paulo perdeu um armador e não ganhou um lateral.

O mistério do SCCP é outro: como marca tão bem. Até os 40 minutos do segundo tempo foram 38 desarmes contra 22 do São Paulo.
O segredo se chama posicionamento.
Tite como um maestro observa o jogo fazendo sinais com os braços pedindo para as linhas subirem e voltarem juntas. No futebol europeu se chama de compactação.
É também o que faz o SCCP quando sobe seus meias no espaço vazio deixado por Danilo, que sai da área como pivô. Tite desenhou a jogada em sua entrevista coletiva. A defesa do São Paulo assistiu à declaração e à jogada igualzinha aos 11 do primeiro tempo.
Muricy não tem no seu São Paulo a mesma compactação, ainda. Não tem a mesma competitividade. Não, ainda.

O SCCP fez 1 x 0 na jogada desenhada e esperou a chance do contra-ataque, que surgiu no vacilo de Bruno – mesmo que tenha havido falta de Émerson, o lateral foi inocente.
Tite acerta o time e dá sorte nas decisões. Felipe jogou bem de novo na zaga.

Muricy vai ter trabalho e suas decisões não deram sorte também. Especialmente tirar Michel Bastos da sua posição.

São Paulo sem criatividade sobre em novo revés contra rival.












"Enquanto não tivermos um camisa 10 de verdade, as coisas ficaram difícil mesmo. Precisamos também que o nosso técnico se renove, e não fique apenas dizendo que "é trabalho", porque trabalho mesmo não está acontecendo.
Sobre a arbitragem, eu já havia alertado logo que descobri a escala, e disse que ele faria lambança para um dos lados, pena que foi pro nosso. Mas isso não justifica o fraco futebol apresentado."

Rafa Malagodi

14 de fevereiro de 2015

Bragantino 0 x 5 São Paulo (5ª rodada paulistinha 2015)

Em sábado de carnaval, tricolor foi até Bragança Paulista e goleia o fraco time da casa. O jogo promoveu as estreias de Dória e Centurión e ainda teve dois gols de Boschilha.

Pensando no jogo quarta feira diante do SCCP, Muricy mudou completamente o time que foi a campo. Até mesmo o esquema foi alterado, 3-5-2, com Boschilha e T. Mendes nas alas. Os principais jogadores foram preservados. O reflexo desse time novo foi sentido já nos primeiros minutos, com os jogadores sentindo a falta de entrosamento e desperdiçando jogadas fáceis.
O tricolor foi se encaixando e aos 21 min. fez o gol co Boschilha. Maicon deixou Centurión livre e o argentino tocou pro meio, na dividida sem goleiro o primeiro gol. Minutos depois, aos 28 o tricolor chegou ao segundo em ótima triangulação de primeira. Kardec marcou.
O São Paulo era superior e o entrosamento passou a aparecer. Muito pelo novo posicionamento de Boschilha, que foi para o meio, deixando Edson Silva jogando pela esquerda. Aos 35 min. foi a vez de Pato receber na entrada da área e tocar pro fundo das redes. 3 a 0.
Destaque da primeira etapa era o argentino Centurión. Com um inicio meio precipitado, o jogador foi se soltando, e rápido, mostrou que gosta de partir pra cima das jogadas. Foi bastante caçado.

Jovem argentino estreia bem e ainda marca.
Será boa opção de ofensiva para Muricy.

O segundo tempo começou com um gol relâmpago aos 26 segundos. Logo no primeiro ataque Boschilha recebeu tirou do goleiro, mas antes de entrar, o zagueiro ainda ajudou mandando para o fundo do gol. O Arbitro confirmou gol para o são paulino. O São Paulo era confiante no jogo, gastava o tempo trocando passes sem desgastar a equipe. Aquela altura o tricolor já estava bem entrosado, depois do inicio desorganizado.
O jogo caiu de produção depois dos 15 min. e se estendeu assim por longos minutos. O tricolor estava aquela altura com um a mais em campo, mas já não tinha tanta ambição. Só foi chegar próximo ao gol com 30 min. em cabeçada de Lucão na trave, na sequênca, Denis fez sua única defesa no jogo.
O São Paulo dava espaços pro Bragantino, mas o time da casa não aproveitou e segundos antes do apito final, o tricolor marcou o quinto gol com Centurión de cabeça, sem goleiro.
Novamente o adversário não foi parâmetro, e agora o tricolor terá uma pedreira pela estreia da libertadores. Eu estou confiante e espero que os jogadores estejam bem para a partida.

Destaque positivo
CENTURIÓN. O argentino começou tímido e se soltou. Marcou o seu e ainda criou boas jogadas; MAICON. Todas as bolas passaram pelos seus pés. Sem marcação, não comprometeu; BOSCHILHA. Marcou duas vezes. Melhorou depois de jogar mais no meio de campo.

Destaque negativo
THIAGO MENDES. Estava fora da posição, é verdade, mas errou passes bobos. HUDSON. Novamente no meio, não apareceu pro jogo.

Rafa Malagodi



12 de fevereiro de 2015

Santos 0 x 0 São Paulo (4ª rodada paulistinha 2015)

Em jogo com altos e baixos, e algumas oportunidades de gols (e com grandes defesas), São Paulo e Santos não saem do zero e frustra torcedores com o placar.

O São Paulo jogava fora de casa mas começou melhor a partida. O time da capital arriscava mais, tinha mais posse de bola. A forte marcação no meio de campo ajudou o tricolor a recuperar a bola dos santistas, que por sua vez não acertavam algumas jogadas.
À aproximação do jogadores são paulinos fazia a diferença para o time criar jogadas em toques rápidos. Entrar na defesa santista era difícil, por isso os jogadores passaram à arriscar mais de fora da área. Luis Fabiano, Ganso e Michel Bastos pararam no goleiro, e Denilson chutou sem direção.
O Santos chegou a igualar mais a partida da metade do primeiro tempo pra frente, e arriscou mais. As jogadas individuais foram o trunfo santista. Foi a partir daí que começou a surgir o nome da noite, Rogério Ceni. O goleiro tricolor fez grandes defesas, inclusive num chute de Geuvânio, após boa jogada do praiano.
Mas o placar não saiu do zero.

No 1º clássico do ano, Ceni para o ataque santista.
Pra segunda etapa o Santos começou melhor, arriscando, chegando mais na defesa tricolor. Ter a bola ajudou o time da vila a criar mais situações. Já o São Paulo havia perdido aquilo que tinha feito de melhor na primeira etapa, trocar passes com aproximação.
Aos 13 min. o lance mais polêmico. Denilson derrubou (mesmo que sem querer) R. Oliveira dentro da área, mas o juiz nada marcou.
A entrada de A. Pato pelo lado tricolor clareou algumas jogadas, porém o jogo passou a esfriar e ficar muito fraco. As duas equipes não atacavam com qualidade.
A partir dos 30 min. Rogério passou a brilhar novamente. O goleiro salvou o tricolor em dois lances de extrema genialidade, com duas defesas a queima roupa. O Santos voltou a ficar melhor e muito pelas jogadas individuais de Geuvânio. O jovem santista infernizou o lado esquerdo tricolor, mas parou no M1to.
Nem mesmo a entrada de Alan Kardec surtiu efeito ao tricolor, que com o placar "OXO", segue invicto na competição, mas sabe que ainda precisa melhorar em vários aspectos para dar mais liga ao time para o restante da temporada.

Destaque positivo
ROGÉRIO CENI. Aos 42 anos o goleiro salvou o time tricolor com ótimas defesas, mostrando aos cornetas e críticos, que tem condições de ajudar o São Paulo na temporada.

Destaque negativo
REINALDO. Sofreu defensivamente. Foi facilmente driblado e chegou a ficar no chão.

Rafa Malagodi


8 de fevereiro de 2015

São Paulo 2 x 0 XV de Piracicaba (3ª rodada paulistinha 2015) in loco

Mais uma análise feita após assistir ao jogo ao vivo, e sem acompanhar os lances pela TV. Essa foi minha percepção do momento.

Com um pouco mais dificuldade do que o jogo de quarta-feira, o tricolor jogou novamente no Pacaembu e saiu novamente vitorioso. Rogério Ceni e Luis Fabiano saíram aplaudidos.

Do rodízio que Muricy havia feito nos dois últimos jogos, somente o ataque foi alterado. Pato que tinha marcado três vezes , ganhou a companhia de LF9, que segundo Muricy, será o centroavante titular da equipe. O Restante foi exatamente o mesmo que havia vencido a Penapolense. Mas desta vez o tricolor teve mais dificuldades. Não conseguia trocar passes com a mesma tranquilidade e vez ou outra perdia bolas fáceis. O time de Piracicaba ainda foi ao ataque e chegou assustar. Rogério precisou intervir pelo menos três vezes na primeira etapa.
Denilson, mais um vez fez ótima partida. Deu o combate de forma precisa e ainda se movimentou para receber a bola, já seu companheiro Maicon, outra fraca atuação com erros bizarros. E olha que Rogério Ceni "emprestou" a faixa de capitão ao camisa 18.
O São Paulo só conseguiu marcar o gol perto dos 30 min, quando Ganso deu bom passe para Luis Fabiano, que chutou cruzado (bastante característico do centroavante) e forte, para alegria dos quase 15 mil. torcedores. O gol 201 do atacante foi bastante festejado.
O tricolor até tentou fazer mais um, mas terminou o primeiro tempo sem conseguir finalizar.

É gol! M1to marca mais um e festeja. 2 a 0.

Na segunda etapa, o time de Muricy voltou com a mesma vontade, mas ainda parava na defesa do XV de Piracicaba. Era preciso arriscar mais chutes de fora da área, mas nem isso o tricolor conseguia. Em vários momentos a bola explodia na zaga e não assustava o goleiro.
Hudson entrou no lugar de Denílson, mas de volante, o camisa 25 não tem o mesmo desempenho que fez com que o São Paulo o contratasse.
Aos 11 min. Luis Fabiano recebeu bola cara a cara com goleiro, mas foi derrubado antes da finalização. Pênalti. Bem cobrado por Rogério Ceni. Agora já são 124 gols com o manto tricolor. O gol fez o time tricolor dar uma relaxada, e isso facilitou para o XV frequentar mais o campo de ataque. Rogério seguiu fazendo boas intervenções.
Thiago Mendes entrou na vaga do Alexandre Pato, porém, o recém contratado parecia estar um pouco perdido em campo. Erros bobos fizeram o tricolor desacelerar as jogadas pelo lado direito. Pero do fim, o São Paulo passou a chegar somente em bolas cruzadas na área, mas quase sempre, sem perigo ao goleiro.
Com esse novo triunfo, o tricolor se despede do Pacaembu, e agora terá o clássico contra o Santos na vila Belmiro. Ainda que o campeonato não seja parâmetro, um clássico servirá pra saber se o time está no caminho certo.

Destaque Positivo
ROGÉRIO CENI. Algumas vezes acionado, o camisa 01 foi bem, no ataque marcou mais um tento de pênalti; DENÍLSON. Outra ótima partida. Novamente deu segurança á zaga.

Destaque negativo
MAICON. Depois de ser vaiado por alguns torcedores na quarta feira, teve oportunidade de se redimir, mas com novos vacilos, inclusive perto da área, teve seu nome xingado novamente.

Rafa Malagodi



5 de fevereiro de 2015

São Paulo 4 x 2 Capivariano (2ª rodada Paulistinha 2015) in loco

Analisar o jogo ao vivo do estádio é bem mais difícil, mas seguem a minha visão da partida, sem rever nenhum lance pela TV.

O adversário não era parâmetro, assim como todo o campeonato paulista, ainda assim, o tricolor deve usar a competição para preparar melhor o time para as demais competições. Prova disso foi a escalação bastante modificada em relação ao primeiro jogo diante da Penapolense. Muricy realizou um rodízio de jogadores.

Demorou um pouco para o time começar a encaixar suas jogadas. Pato e Kardec na frente eram municiados por Ganso e M. Bastos. O ataque tinha movimentação, fator primordial nos dias de hoje. Defensivamente, o time estava modificado também, talvez isso fez o adversário chegar um pouco mais no inicio da partida.
O São Paulo criou pouco, se tratando da equipe que tem, mas mesmo assim, chegou perto de abrir o marcador com Bastos e Pato. Kardec também chegou próximo.
Somente aos 30 min. o tricolor abriu o marcador e numa boa triangulação saiu o primeiro de Alexandre Pato. Minutos depois o mesmo pato marcou de forma bem parecida, só empurrou para o fundo das redes. 2 a 0. Aquela altura, as coisas estavam ficando fáceis para o tricolor.
O adversário já não atacava, assim, as coisas foram facilitando para o tricolor. O placar parcial anunciava goleada, Mas não foi bem assim.

Pato comemora seu primeiro Hat-trick da carreira.

O segundo tempo foi inicialmente mais fácil. O tricolor envolvia a equipe adversária com tabelas rápidas, e Pato, que já havia marcado duas vezes deu de bandeja para Kardec marcar sem goleiro, 3 a 0.
O São Paulo que jogava no Pacaembu chegou ao quarto gol, anulado pelo bandeira. O Capivariano descontou num golaço de fora da área que surpreendeu Rogério Ceni. Mas os visitantes nem tiveram tempo de comemorar, pois a noite era de Pato, que marcou seu primeiro hat-trick da carreira, num belo toque na saída do goleiro.
A partir daí Muricy tirou Pato e Kardec e colocou LF9 e Cafú. O jogo pouco mudou. Aliás, mudou o placar, 4 a 2. O time visitante ainda descontou mais uma vez num outro bonito gol. A defesa tricolor deixou um buraco na defesa.

Novamente o São Paulo fez sua parte e venceu, mas ainda necessita de mais atenção defensivamente. Resta saber se Muricy seguirá com o rodízio de jogadores. Se isso acontecer, será uma boa alternativa para manter o grupo ativo.

Destaque positivo
PATO. Três gols, fora as boas jogadas. Soube aproveitar a oportunidade dada pelo Muricy; DENILSON. Foi um monstro na marcação.

Destaque negativo
INDEPENDENTE. No primeiro jogo diante de sua torcida, a organizada cobrava diretoria, time, entre outros. Mandaram (novamente) muito mal.


Rafa Malagodi


2 de fevereiro de 2015

Penapolense 1 x 3 São Paulo (1ª rodada paulistinha 2015)

Como era de se esperar, o tricolor venceu em sua estréia, mas apresentou alguns erros que devem ser corrigidos para o decorrer da temporada. Michel Bastos, Luis Fabiano e Reinaldo garantiram o primeiro trunfo do ano.

O jogo começou com os dois times bem parecidos, mas com os mandantes um pouco mais perigosos. O São Paulo tentava se acertar no decorrer do jogo, mas alguns erros começaram a aparecer. Um desses erros eram as jogadas em velocidade que sofria do adversário. A defesa tricolor parecia pesada. Rogério precisou intervir algumas vezes.
Mas foi o tricolor quem ditou o ritmo da partida. Com 13 min. tinha marcado o primeiro e único gol da primeira etapa. Michel Bastos foi o autor do gol de fora da área. O gol deu ainda mais condição de controle ao São Paulo. Os estreantes Bruno e Carlinhos tiveram uma atuação razoável.
Ainda que dominava a partida, o tricolor não tinha velocidade na saída de bola. Cadenciava mais o jogo. Ganso machucado não foi a campo. O adversário por sua vez tinha velocidade para contra golpear. Por outro lado, o tricolor se mostrou bastante aguerrido, queria a vitória. Todos os jogadores se propuseram a marcar. O forte calor fez as duas equipes diminuírem o ritmo e o primeiro tempo ficou com o placar magro a favor do São Paulo, mas com a Penapolense mais perigosa.
M. Bastos marcou o primeiro da vitória.
Bonito gol do camisa 7.

Após o descanso, o São paulo voltou com mais inteligência. Marcou logo no inicio com Luis Fabiano (LF9 chegou aos 200 gol com a camisa tricolor). Com 2 a 0 o tricolor passou a trocar mais passes, e correr menos. Foi aproveitando para "cozinhar" o adversário, que já não tinha tanta facilidade como no primeiro tempo.
Muricy fez algumas mudanças na equipe para aumentar o ritmo da equipe. Jonathan Cafu entrou, mas pouco conseguiu mostrar. Além do gol marcado, L. Fabiano foi se destacando pela vontade que estava mostrando em campo. Já Alan Kardec não teve o mesmo desempenho, por isso foi substituído no intervalo. 
Mais pro fim da partida o tricolor vacilou e sofreu o empate aos 32 min. O jogo ainda era controlado, mas o gol mexeu com o adversário que ficou em cima, martelando o empate. Pato e Reinaldo entraram para dar mais sangue novo. Minutos depois, Reinaldo chegou no fundo e chutou forte, a bola desviou e o tricolor marcou o terceiro gol. 3 a 1. O gol liquidou a partida.

Agora o São Paulo terá dois jogos em casa, e deverá utilizar essas partidas para deixar o time cada vez mais entrosado para a sequência da temporada, inclusive para a disputa da libertadores. Muricy terá trabalho e o tricolor precisa ainda de mais reforços, pois o ano está só começando.

Destaque positivo
LUIS FABIANO. Fez o gol 200 com a camisa tricolor e poderia ter saído com mais. Se entregou em campo; ROGÉRIO CENI. começou o ano bastante seguro. Boas intervenções.

Destaque negativo
Espaços na defesa. A linha defensiva parecia muito pesada.

Rafa Malagodi