30 de novembro de 2014

São Paulo 1 x 1 Figueirense (brasileiro 2014, 37ª rodada)

A partida marcava a despedida de Kaká do morumbi, mas com um futebol pouco convincente, o tricolor até saiu na frente, mas em "brincadeira" de Rogério, o tricolor sofre o empate. Porém o empate garantiu a vice liderança tricolor na competição.

Novamente o São Paulo fez um fraco primeiro tempo. A equipe da casa não tinha qualidade na triangulação e por vezes a troca de passes era interrompida com um passe errado. A bola até ficava nos pés dos tricolores, mas não era revertida em arremates.
A faixa de capitão foi dada á Kaká, como forme de homenagem, mas se com a bola nos pés o camisa 8 não conseguia criar, sem ela, seguia abrindo espaços e dando opções. Ganso era outro que não fazia boa partida.
O visitante Figueirense que se fechava bem e saia nos contra ataques foi se soltando e aos poucos foi incomodando a defesa tricolor, inclusive Edson Silva. Mas também era pouco.
O primeiro tempo foi bastante regular e só mesmo uma mudança de postura poderia fazer o placar sair do zero a zero.

Kaká sai ovacionado por mais de 33 mil.
Mesmo com empate, vice campeonato foi garantido.

A segunda etapa já foi bem diferente. As duas equipes pareciam ter recebido forte bronca no vestiário. Ambas voltaram procurando mais o gol e com mais velocidade. Tanto que no primeiro tempo tiveram três bolas na trave. Duas do visitante, uma delas perto do apito final.
Aos 10 min. Luis Fabiano acertou um belo chute e no desvio do goleiro a bola foi direto na trave. Essa foi a primeira grande chance tricolor. Na sequência os catarinenses responderam e novamente deu trabalho a Edson Silva, que fazia péssima partida. 
Aos 24 min. saiu enfim o gol na partida, justamente de Edson Silva, de cabeça. O gol deu uma leve amenizada na fraca partida do zagueiro. Aquela altura Muricy já tinha mudado o time duas vezes esperando por melhor desempenho, Osvaldo e Reinaldo entraram. Minutos depois o tricolor passou a jogar com um a mais, porém não aproveitou a vantagem e seguiu sem levar muito perigo.
Com 37 min. os pouco mais de 33 mil torcedores ovacionaram o camisa 8 Kaká, que deu lugar a Pato. Até mesmo Rogério saiu da meta para cumprimentá-lo. E o foi o outro personagem da semana, que anunciou renovação até agosto/15 que deu vacilo. Em passe errado de Edson Silva, o M1to ao invés de estourar a bola tentou um chapéu no atacante, mas com um toque muito forte, não conseguiu recuperá-la e o tricolor levou o empate. Rogério Assumiu o erro, mas acabou marcando a despendida de Kaká, que poderia ter saído com uma vitória de casa.
Mesmo com o placar, o tricolor se garantiu na fase de grupos do torneio continental. Agora, mesmo com a renovação de Rogério, a diretoria terá que ir atrás de reforços, se quiser encerrar a carreira do ídolo de forma honrosa.

Destaque positivo
R. TOLOI. Novamente boa partida. Teve trabalho na zaga, e se saiu bem em quase 100% deles.

Destaque negativo
EDSON SILVA. Nem mesmo o gol tira a fraca partida. Praticamente todas as bolas em cima dele foram ganhas pelo adversário. Péssimo recuo para Rogério; ALAN KARDEC. Parecia abalado com o acontecimento de quarta feira. Muito apagado, quase não tocou na bola.

Rafa Malagodi


27 de novembro de 2014

São Paulo 1 (1) x (4) 0 Atlético Nacional-COL (Copa Sulamericana 2014, semi final)

Parecia ser difícil. Mas não impossível. O São Paulo precisava de dois gols de diferença para classificar, mas nem mesmo o bom 2º tempo permitiu. Com apenas 1 a 0 no placar, o tricolor foi eliminado nos pênaltis.
O tricolor mesclou lances de nervosismo com lances de extrema calma. Esteve bem nos primeiros minutos, mas não conseguiu chegar com chances claras. Um ou outro lance mais agudo, o suficiente para fazer os mais de 45 mil torcedores empurrar o time.
A chance mais clara aconteceu aos 31 min. mas M. Bastos foi travado antes do chute. O time colombiano sabia jogar, e "deixava" o São Paulo jogar, e isso tornou um jogo agradável (mas nervoso). Ainda que não aconteciam chances de gols.
Perto do fim, Rogério salvou o tricolor de levar o gol. O camisa 01 defendeu cara a cara chute de Cárdenas, o bom e jovem jogador colombiano.
E assim as equipes foram para o intervalo.

Eliminação interrompe a última chance de RC
 em levantar a taça. Será mesmo?

Aqueles que esperavam por um Atlético Nacional recuado se enganaram. Na segunda etapa a equipe colombiana continuava com seu jogo e para se impor, o tricolor precisava acelerar suas jogadas. Precisava de Ganso mais participativo. E ele veio. O camisa 10 entrou no jogo, serviu seus companheiros. M. Bastos foi o primeiro e perdeu cara a cara gol feito. Kaká parou na trave.
O 10 tricolor marcou o gol que levou a decisão para as penalidades. De falta, em bola cruzada pra área, ninguém desviou e a bola entrou. Na sequencia só deu São Paulo. E foram várias oportunidades, mas as bolas insistiam em não entrar. Luis Fabiano também acertou a trave e a rede por fora. As melhores oportunidades do tricolor saíram dos pés de Michel Bastos, mas o camisa 7 não estava tão inspirado, apesar de jogar bem mais uma vez.
E não teve jeito, foi para os pênaltis. Kardec escorregou e isolou. Ceni marcou e Rafael Toloi recuou para o goleiro. Muricy, "o rei do morre-morre" perdeu mais uma. O adversário não era ruim, porém o tricolor tinha mais qualidade, mas novamente sentiu o sabor amargo da eliminação (3ª do ano).
Não dá pra dizer que o São Paulo foi mal, mas merecia melhor sorte. Mas os jogadores estão de parabéns pela entrega durante o segundo semestre, mas a verdade mesmo é que esse título cairia como uma luva no Morumbi.
Não sei dizer se foi vergonhoso, mas caso o São Paulo não estivesse garantido presença libertadores através do brasileiro, certamente a chapa esquentaria pros lados do Morumbi.

Destaque positivo
GANSO. Quando entrou no jogo fez as chances aparecerem. Seu gol foi sem querer, mas valeu; RAFAEL TOLOI. Bateu o pênalti muito mal, mas fez uma partida exemplar; SOUZA. Atacou e defendeu muito bem. Contemplou sua boa temporada.

Destaque negativo
MURICY. Precisava de um time mais ofensivo. Necessitava de um gol ainda no primeiro tempo, mas deixou Kardec e Pato no banco...; A. PEREIRA. Impressiona pela raça, e também pela falta de futebol.

Destaque extra para Cárdenas. Não é de hoje que o rapaz tem jogado bola. Bom jogador!

Rafa Malagodi


23 de novembro de 2014

Santos 0 x 1 São Paulo (brasileiro 2014, 36ª rodada)

Com mais uma vitória, o tricolor se garante na libertadores de 2015, mas vê o Cruzeiro confirmar o título. Jogo diante do santos teve um dos piores primeiro tempo do futebol.

Péssimo. Simplesmente péssimo. Esse é o resumo do primeiro tempo entre Santos e São Paulo. Não adianta reclamar que fazia forte calor, que o gramado da Arena Pantanal era ruim, pois tudo isso ainda pode ser considerado melhores do que o jogo.
O primeiro gol do jogo foi acontecer aos 37 min. e levou um pouco de perigo ao goleiro santista devido ao rebote e a nova chance na sequência, mas isso foi incrivelmente só, para 45 min. de partida.

Gol solitário garante tricolor na libertadores 2015.
Pro segundo tempo, os técnicos fizeram mudanças e o jogo melhorou.
Os primeiros 15 min. foram muito mais intensos, com muita mais oportunidades de gols, tanto que aos 10 min. Boschilha marcou o único gol do jogo.
O Santos atrás no placar foi em busca do empate e chegou a incomodar Rogério, que precisou fazer algumas defesas (fáceis). Até a trave contribuiu com o goleiro.
A entrada de Luis Fabiano foi primordial para o São Paulo conseguir o tento e criar mais situações no ataque, já que Alexandre Pato, que saiu machucado no intervalo, pouco tocou na bola.
O jogo serviu para o torcedor e para o técnico Muricy avaliar alguns jogadores, e se o treinador for no mínimo criterioso, consegue pelo menos oito nomes que não PODERIAM recomeçar o ano de 2015 vestindo a camisa tricolor.
O restante da partida teve um time querendo gastar o tempo (São Paulo) e outro tentando de alguma maneira igualar (Santos), porém, nada mais aconteceu e o jogo que começou péssimos, teve apenas alguns minutos de bom futebol.

Destaque positivo
LUIS FABIANO. Entrou bem na partida. Criou oportunidades. Prendeu a bola e trocou passes com sabedoria; RETORNO Á LIBERTADORES.

Destaque negativo
OSVALDO, ADEMILSON, PAULO MIRANDA, REINALDO. Não PODEM (De jeito nenhum!!!) vestir a camisa do São Paulo em 2015. PÉÉÉÉÉÉSSIMOS!

Rafa Malagodi


20 de novembro de 2014

Atlético Nacional (COL) 1 x 0 São Paulo (Copa Sulamericana 2014, semi final, 1º jogo)

No primeiro jogo pelas semi finais, o tricolor volta da Colômbia com derrota pelo placar mínimo e precisará de dois gols de diferença para classificar as finais.

Seria difícil a partida. Os minutos iniciais mostraram que o São Paulo teria que ser forte defensivamente e também ter velocidade para atacar. O tricolor era pressionado, e tirava a bola como podia, e isso foi fazendo a equipe da casa ter a posse de bola e comandar a partida.
Quando o tricolor compreendeu a partida e conseguiu igualar o jogo, controlou melhor os colombianos e aos poucos foi se soltando, mas ainda faltava mais velocidade. Ganso muito apagado.
O principal nome da noite foi o árbitro. Primeiro, ele não marcou uma falta absurda do goleiro em Alan Kardec, fora da área. O goleiro deferia ter sido expulso, o que mudaria os rumos da partida, e pouco depois, aos 34 min. inverteu um lateral absurdo que originou o único gol da partida.
No gol, uma indecisão de Edson Silva e Rogério Ceni.
O fim do primeiro tempo acabou com o São Paulo dando apenas um chute no gol, mas controlando melhor a partida, apesar dos erros de arbitragem.

Kaká foi o mais participativo, mas
não evitou derrota fora de casa.

O segundo tempo foi necessário mais futebol, e isso não aconteceu. Ganso era facilmente anulado em campo e não criava. O melhor do meio de campo era Kaka, que foi substituído, de forma equivocada por Muricy, que ainda no primeiro tempo, colocou A. Pereira na vaga de Kardec machucado.
O treinador tricolor foi outro responsável pelo resultado.
Osvaldo e Pato entraram pra dar mais velocidade a equipe, mas somente Osvaldo recebeu mais a bola, porém, suas jogadas não tinham sequência. Se lá na frente as coisas não se encaminhavam, Rogério foi se segurando lá atrás. O goleiro tricolor fechava o gol, e evitou um placar elástico.
Agora, não será fácil, mas o tricolor é mais time e tem totais condições de reverter o placar na semana que vem. Com as duas competições se afunilando e sem que o tricolor ainda tenha garantido a libertadores, o São Paulo terá um clássico diante do Santos na próxima partida e também terá que vencer.

Destaque positivo
ROGÉRIO CENI. Apesar da indecisão no gol sofrido, o goleiro salvou o tricolor e fez pelo menos três excelentes defesas.

Destaque negativo
GANSO. Facilmente anulado, não criou e ainda errou lances fáceis; EDSON SILVA. Foi o principal responsável no gol sofrido; MURICY. Mexeu muito mal no time. Poderia ter mantido o time mais ofensivo, pois foi assim que o tricolor controlou mais a partida.

Rafa Malagodi


17 de novembro de 2014

São Paulo 2 x 0 Palmeiras (brasileiro 2014, 34ª rodada, por globoesporte.com)

Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado
Acompanhado In loco

O Jogo

O São Paulo teve muito mais posse de bola e, logo no começo, só não abriu o marcador porque Prass fez milagre em cabeçada de Alan Kardec. Aos 21, o goleiro palmeirense não pôde fazer nada quando Luis Fabiano recebeu cruzamento de Hudson para balançar a rede. Foi o 100º gol do camisa 9 em Brasileiros com a camisa do São Paulo. No Verdão, pouca coisa funcionou após o gol. Dorival Júnior apostou em Felipe Menezes como substituto de Valdivia, mas o meio-campista não apareceu. Quando tinha posse de bola, principalmente com Marcelo Oliveira, melhor do time, ninguém aparecia para receber. O Alviverde saiu mais para o jogo após ficar em desvantagem e teve uma grande chance, mas Henrique parou em Ceni. Kardec, em duas oportunidades, quase aumentou para os donos da casa.

LF9 marca e São Paulo vence mais uma. 2 a 0.
Na etapa complementar, o jogo mudou completamente. O Palmeiras adiantou a linha de marcação e ameaçou o Tricolor, que ficou sem saída. O São Paulo também cometeu alguns vacilos de marcação no sistema defensivo, o que deixou Rogério Ceni transtornado. O problema do Verdão era que, se sobrava espaço, faltava qualidade. Individualmente, todas as peças ofensivas deixaram a desejar. Tanto que o camisa 1 tricolor, apesar de ver a bola passar perto de sua área, não trabalhou. Dorival Júnior, que acabou expulso de campo, ainda tentou dar novo gás com a entrada de Mazinho na vaga de Wesley, mas nada adiantou. E o São Paulo, na sua única finalização no segundo tempo, fez 2 a 0, com Rafael Toloi, para garantir a vitória.

“Particularmente, achei um jogo bem fraco, mas com o São Paulo superior no primeiro tempo, inclusive fez o gol num momento que era melhor na partida. O gol parecia que aconteceria naturalmente.
Na segunda etapa a coisa já mudou pra pior, e ambos estavam muito mal. O São Paulo pior, levando em consideração o melhor elenco. Mas o segundo gol garantiu a vitória e mais uma vez manteve a equipe na segunda colocação.”


13 de novembro de 2014

São Paulo 1 x 1 Internacional (brasileiro 2014, 35ª rodada)

Foi a oportunidade que o tricolor tinha para diminuir a vantagem para o Cruzeiro e colocar pressão, mas o empate em casa, em partida antecipada, praticamente decreta o título mineiro. Ao São Paulo cabe se manter entre os quatro primeiros, se possível, ainda em 2º.

Era preciso paciência para transpor a forte marcação e retranca colorada. Os primeiros 15 minutos foram de muitos passes e mas poucas chances de gols. Apenas um chute fraco com Luis Fabiano tinha sido arriscado.
Porém, aos 17 min o Internacional abriu o placar com um gol irregular, mas a péssima arbitragem não viu um impedimento escandaloso. Rogério Ceni ficou revoltado com a situação. A resposta foi imediata, com bola na trave, na sequência Lucão teve duas oportunidades á queima roupa, mas parou no goleiro adversário.
O jogo passou a ficar quente. Possivelmente a arbitragem já havia recebido a informação do erro grotesco e começou a inverter faltas.
Os minutos seguintes foram mais conturbados para o tricolor, a pressa para empatar atrapalhavam as jogadas. A torcida também passou a reclamar mais. O Inter continuava retrancado, saindo apenas em contra ataques.
Somente no fim do primeiro tempo que o São Paulo voltou a incomodar mais, mas ainda era pouco. Era preciso mais tranquilidade para furar a retranca colorada.

LF9 marca, mas a retranca colorada
minou a virada tricolor

A tranquilidade que faltou nos 45 iniciais, apareceram já nos minutos iniciais do segundo tempo. O São Paulo apertou mais, trabalhava mais dentro do seu campo de ataque e a recompensa chegou aos 3 min. Luis Fabiano empurrou a bola pra dentro em cruzamento na área. 1 a 1.
O gol no inicio era o que o tricolor precisava para manter as expectativas de virar e vencer a partida. Não demorou para a torcida comprar o espírito da equipe  e empurrar o time.
Passados 20 min. o tricolor continuava na luta pelo gol, mais ainda encontrava a retranca colorada bem armada. Mesmo marcando pressão, a equipe mandante tinha dificuldade de encaixar a jogada certa.
Os minutos finais foram chegando e o tricolor parecia não ter mais pernas para aguentar a maratona dos jogos e a partida dura diante do Internacional. A segunda posição continuava assegurada, mas ficou a impressão que a vitória poderia ter sido tricolor.
No final uma confusão devido á péssima atuação do árbitro Héber Roberto Lopes. Nada anormal, se tratando desse péssimo profissional.

Destaque positivo
LUIS FABIANO. Mais uma vez marcou e se apresentou bem. Deu opção de passes aos companheiros.

Destaque negativo
ALAN KARDEC. Foi muito abaixo, não conseguiu nem mesmo prender a marcação; PAULO MIRANDA. Jogou pouco mais de quinze minutos, mas o suficiente para fazer trapalhadas.

Rafa Malagodi


9 de novembro de 2014

Vitória 1 x 2 São Paulo (brasileiro 2014, 33ª rodada)

Em mais um jogo muito complicado, tricolor dribla o calor, sofre pressão, mas vence fora de casa. São Paulo agora fica á cinco pontos do terceiro e se garante em segundo lugar.

São Paulo iniciou a partida com um time modificado. Muricy preferiu preservar alguns jogadores, já que a maratona de jogos tem sido bastante desgastante. Ademilson e Osvaldo ganharam oportunidades. O forte calor em Salvador, fez os jogadores administrarem o inicio da partida.
Mas foi o tricolor quem marcou primeiro, aos 13 min. Luis Fabiano, que fez 34 anos no dia anterior, marcou de cabeça, após cobrança de falta. O gol deu confiança a equipe são paulina, que passou a controlar melhor o jogo.
O Tricolor era melhor na partida. Ganso no meio de campo controlava a partida e distribuía a bola com facilidade, porém, finalizar a gol era o fundamento que menos acontecia. Quando acertou o chute, Denílson parou na trave.
Defensivamente o tricolor foi bastante exigido, mas até o momento dava conta do recado.
A vitória parcial do jogo deve trazer mais tranquilidade ao São Paulo para o segundo tempo. Tricolor que jogou com inteligência e administrou a partida.

Com muita raça (novamente) tricolor
volta com três pontos excelentes da Bahia.

O São Paulo recomeçou a partida jogando como Muricy pediu, atrás da linha da bola. Jogando fechado e atacando com velocidade. E foi assim que o tricolor foi fazendo. Mas desperdiçou chances no ataque.
A pressão baiana começou aparecer aos 9 min. mas Rogério fez uma sequência de duas defesas espetaculares, curiosamente contra dois ex são paulinos. Richarlison e Juan. Porém, na sequência da jogada, um chute improvável, de longe entrou no ângulo, sem chances para Rogério.
O empate e a pressão fizeram Muricy colocar M. Bastos na vaga do péssimo Ademilson.
Após ficar atordoado por quase cinco minutos, o tricolor se encontrou e conseguiu se impor melhor na partida. Quase ampliou duas vezes, mas Ganso e Denílson pararam em excelente defesa do goleiro.
Sabendo da importância de vencer hoje, Muricy colocou em campo os jogadores que tinham sido poupados. E depois de Michel, Kaká também entrou. O tricolor passou a ter melhor troca de passes e velocidade. Aos 32 min. contou com a sorte, o zagueiro do Vitória escorregou e Luis Fabiano que seria substituído, deixou Kaká livre para desempatar. 2 a 1 tricolor. O gol foi muito comemorado, pois o tricolor sofria com a pressão baiana.
Os minutos seguintes foram de um São Paulo extremamente cuidadoso, marcando forte e indo ao ataque somente na boa. Ganso, foi o melhor jogador de linha e controlou a partida com perfeição.
Não fosse mais uma vez a superação dos jogadores, o tricolor não tinha saído com os três pontos da Bahia. Agora a equipe paulista fica cada vez mais absoluta na segunda colocação.

Destaque positivo
GANSO. Soube ditar a partida. Fez a bola girar com qualidade; LUIS FABIANO. Teve nova oportunidade e aproveitou bem. Um gol e uma assistência; ROGÉRIO CENI. Fez duas defesas espetaculares. Até tentou, mas não teve culpa no lance do gol.

Destaque negativo
ADEMILSON. Quase não apareceu no primeiro tempo, e no segundo, quis aparecer fazendo jogadas individuais. Sem sucesso.

Rafa Malagodi


6 de novembro de 2014

Emelec (EQU) 3 x 2 São Paulo (CopaSulamericana 2014, 4ª de final)

Foi sofrido. E bastante sofrido. Tricolor chega a semi final da Sulamericana mesmo com a derrota no Equador. Time brasileiro chegou a ser proibido de reconhecer o gramado e treinar. Jogo em São Paulo garantiu a classificação.

Árbitro apita o inicio, gol do Emelec. O gol equatoriano aos 20 segundos assustou os brasileiros. Isso era tudo o que não poderia acontecer. O time da casa foi com todo pra cima. Pressionou, pressionou e pressionou. A defesa tricolor tirava a bola como podia e se fechava na medida do possível.
O São Paulo não se encontrou no jogo. Não conseguia colocar a bola no chão e tocar, sem espaços se livrava da bola com facilidade. Com mais de 25 min. a pressão dos mandantes era forte.
Aos 27 min. enfim o tricolor conseguiu ficar com a bola e trocou bons passes. Num desses bons passes uma falta sofrida, e na cobrança P. Miranda desviou e Kardec fuzilou pra empatar. Era o quarto gol consecutivo do jogador. O gol era um alívio. Foi a primeira vez que o São Paulo conseguiu ir ao ataque, ou melhor, colocar a bola no chão.
Após o gol, o São Paulo administrou melhor a partida, mas ainda seguia pressionado.
Aos 39 min. um contra golpe mortal do tricolor e Ganso virou para os brasileiros. Esse gol deixava o time em situação confortável, já que precisava sofrer mais quatro para ser eliminado, e três para ir para as penalidades.
O time foi para o intervalo mais tranquilo com a situação momentânea.

Ganso marca. Gol deu mais tranquilidade,
mas não dispensou a pressão sofrida.

Começa o segundo tempo e a pressão foi ainda mais forte. Menos de 2 min. pênalti para os mandantes. 2 a 2. Sete minutos depois novo pênalti, e a virada. A partir daí foi coração puro.
O Emelec foi com tudo para o ataque. Teve boas defesas de Rogério, bola na trave, zaga tirando por cima, por baixo, e pura apreensão, pois um gol ali levaria a partida para as penalidades.
O São Paulo tentava colocar a bola no chão, mas estava difícil. A forte marcação e o desgaste físico era notório. O tricolor passou a jogar muito na raça, na vontade. Ademilson e Osvaldo entraram para dar velocidade ao contra ataque, mas nenhum foi aproveitado. Muricy ainda chegou a colocar Lucão para auxiliar nas bolas aéreas.
O desgaste tricolor, pelo 7º jogo em 21 dias tem sido bastante significante, mas o time tem tirado forças para suportar as pressões, e na base de muita disposição, consegue chegar a mais uma semi final e agora terá pelo menos 8 jogos (se chegar a final serão 10) de extrema dificuldade se ainda quiser ser campeão (Brasileiro ou Sulamericano).

Destaque positivo
DISPOSIÇÃO. Mesmo com os jogadores extremamente desgastados, o time se superou mais uma vez; ROGÉRIO CENI. Sofreu três gols, é verdade, mas não teve culpa em nenhum deles e ainda salvou o time do pior.

Destaque negativo
VACILO. Nos dois jogos o tricolor sofreu apagões que poderiam ter custado uma classificação; ÁLVARO PEREIRA. Raça. E só!


Rafa Malagodi

2 de novembro de 2014

Criciúma 1 x 2 São Paulo (brasileiro 2014, 32ª rodada)

Tricolor não fez boa partida, mas foi valente defensivamente. A 17ª vitória faz a equipe manter a segunda posição do campeonato. Faltando seis jogos para o final, se quiser a libertaderes, não poderá mais vacilar.

Não foi um bom primeiro tempo tricolor. A equipe de Muricy não conseguia sair para o jogo. Apenas assistia aos mandantes. Era difícil de saber se o treinador tricolor pediu mais cautela a equipe ou os jogadores estavam mal mesmo.
O São Paulo só conseguiu chegar á frente após a metade do jogo, tabelando, de maneira eficiente, mas o arremate não foi bom. Chegou de novo aos 29 com Rogério de falta.
Na defesa o tricolor teve trabalho. O Criciúma era constante no seu campo de ataque. Rogério seguro fazia boa partida.
Mais confiante, o São Paulo foi chegando perto da área, e numa cobrança de escanteio Edson Silva fez de cabeça 1 a 0. O gol era animador para o tricolor, já que a equipe passou boa parte da primeira etapa correndo atrás da bola.
Perto do final Rogério salvou o time mais uma vez.
Se quiser sair com os três pontos, Muricy não pode deixar sua equipe ficar recuada. Jogando fora de casa e com campo pequeno, assistir ao Criciúma pode custar caro.

E. Silva comemora mais um. Vitória na raça.

Melhor no inicio do segundo tempo, o São Paulo até teve mais posse de bola, mas não conseguiu concluir. A forte chuva atrapalhou.
Na frente, Luis Fabiano fazia boa partida. Apesar de não ter oportunidades de arremates, o camisa 9 tabelava e abria espaços para seus companheiros.
A partir da metade do jogo o Criciúma voltou a pressionar, e seguia na busca do empate e conseguiu aos 25 min. No detalhe, a defesa tricolor parou e três jogadores chegaram. O gol fez o time da casa pressionar ainda mais. Apesar de não ter feito uma boa partida, o tricolor teve a oportunidade de ampliar o marcador, mas com muitos toques antes da conclusão, pareceu um pouco de displicente. Muricy mexeu e colocou sangue novo com Osvaldo e Ademilson.
O tricolor passou a ter o contra ataque, e conseguiu desempatar aos 37 min. com Kardec. Esse foi o terceiro gol do atacante nos últimos três jogos. O camisa 14 tinha acabado de perder uma chance, justificada em entrevista com “falta de perna, pelo cansaço”.
O time da casa se jogou ainda mais ao ataque e proporcionou ao tricolor novos contra ataques. Depois de boa troca de passes, Ademilson errou por duas vezes um gol feito.
Os acréscimos foram de sufoco, mas com forte disposição dos jogadores, o São Paulo conseguiu sair de Santa Catarina com mais três pontos na bagagem, e segue tentando desgarrar dos demais times do G4. Até a próxima rodada, estará garantido no segundo lugar.

Destaque positivo
ROGÉRIO CENI. Sem culpa no gol, fez ótimas intervenções na partida; EDSON SILVA. Mais um gol, e boa atuação defensivamente; DENÍLSON. Fez o trabalho “sujo” e correu barbaridade.

Destaque negativo
LUCÃO. Ainda parece estar um pouco inseguro.

Rafa Malagodi