30 de outubro de 2014

São Paulo 4 x 2 Emelec-EQU (Copa Sulamericana 2014, 4ª de final)

Com dois tempos completamente distintos, o São Paulo sai vitorioso da partida, mas vê a possibilidade de se classificação no primeiro jogo ir por água abaixo. Tricolor deve sofrer jogando no Equador.

O São Paulo era mais time. Isso é fato. Mas a equipe adversária era bem arrumada. Demorou para o tricolor se encontrar na partida. O nervosismo pela catimba equatoriana desde o minuto primeiro, parecia ter refletido no inicio.
Quando se encontrou e colocou a bola no chão, o tricolor enfim se impôs. O primeiro gol saiu aos 11 min. com M. Bastos. Detalhe para a roubada de bola de Maicon, que também deu a assistência.
Na defesa o tricolor ia bem. Rogério tinha sido exigido e se saiu bem, os zagueiros faziam partida tranquila.
A equipe da casa seguiu procurando os espaços para ampliar, mas esses espaços eram mínimos.
As coisas melhoraram aos 34 min. com o segundo gol. Hudson aproveitou rebote e marcou seu primeiro com a camisa tricolor. E minutos antes do apito final, Kardec foi as redes. Era a terceira vez na partida que Kaká estava envolvido nos gols. Desta vez com assistência, após excelente passe de Ganso.
Com o andar da carruagem, parecia que o segundo tempo seria uma goleada, mas não.

1º tempo garantiu o resultado. Sufoco no 2º.

Muricy iniciou o segundo tempo com A. Carlos na vaga de Maicon, Hudson foi para o meio e P. Miranda para a lateral. O problema começou a se refletir aos 2 min. Nas costas da zaga, o atacante equatoriano fuzilou Rogério e diminuiu, aos 9 min. Diminuíram ainda mais. 3 a 2 tricolor.
O São Paulo voltou irreconhecível. As mudanças pareciam estar uma bagunça, e esses dois gols poderiam custar uma classificação, já que na competição os gols fora de casa tem peso dois.
A torcida entendeu o problema e começou a pressionar o time, e o reflexo foram erros bobos de jogadas. Rogério ainda salvou o time brasileiro de um empate.
Quando conseguiu se achar, o tricolor compreendeu a necessidade de ampliar o resultado. Kaká que fez excelente primeiro tempo, passou a errar tudo. Saiu para o lugar de Osvaldo.
O tricolor conseguiu diminuir aos 24 min. com Antônio Carlos, em bola alçada na área. O gol causou alívio na equipe, que ainda sim seguiu buscando mais um, mas já não conseguia encaixar uma boa jogada.
No fim da partida, Paulo Miranda foi bastante vaiado, o que causou um desconforto nos jogadores são paulinos, que pediam apoio ao lateral. Mas a verdade é que o lateral/zagueiro errava tudo o que tentava.
Os 4 a 2 do placar não é ruim, mas considerando o que a equipe fez no primeiro tempo, faz o torcedor ficar no mínimo chateado com o que viu na segunda etapa. O time continua com condições de classificação, mas deve sofrer no Equador para garantir a vaga nas semi finais.

Destaque positivo
M. BASTOS. Abriu o marcador e foi bastante participativo (mais uma vez); ROGÉRIO CENI. Salvou o time de levar o empate duas vezes. Sem culpa nos gols.

Destaque negativo
PAULO MIRANDA. Péssimo. Errou pelo menos três passes seguidos; A. PEREIRA. Apenas vontade. E só!; MURICY. Não mexeu bem, e foi responsável pelo sufoco nos minutos iniciais do segundo tempo.


Rafa Malagodi


27 de outubro de 2014

São Paulo 3 x 0 Goiás (brasileiro 2014, 31ª rodada)

Em jogo importante para sequência da competição, tricolor tem inicio excelente, marca duas vezes e encaminha bem a vitória. Jogo marcado para segunda feira tem mais um Record quebrado por Rogério.

O primeiro tempo tricolor foi bastante movimentado. A equipe mandante, começou pressionando e marcou logo aos 3 e 6 min. O primeiro foi de Edson Silva, que marcou após cobrança de falta. O segundo gol foi de Luis Fabiano. O tricolor se aproveitou do erro na saída esmeraldina e ampliou a vantagem de forma precoce.
Os dois passes para o gol foi de Michel Bastos. O camisa 7 foi o melhor em campo nesses 45 min. iniciais. Além das assistências, o meio campo arriscou chutes e quase marcou o dele. Sem contar sua movimentação.
Como era esperado, o tricolor diminuiu um pouco seu ímpeto, mas continuou com seriedade. Apesar do Goiás igualar a partida a partir  da metade do jogo, os visitantes não chegavam ao gol. Assustaram apenas as 28, em lance de quase gol contra tricolor.
A primeira etapa serviu para apagar um pouco a fama de ganhar no sacrifico alguns jogos, como vinha acontecendo ultimamente, porém, o São Paulo precisa voltar a atacar, pois desta forma chegou aos gols e pressionou o adversário.

Jogadores comemoram importante vitória. 3 a 0.

A segunda etapa começou mais equilibrada. Com o placar a favor, os minutos iniciais deram ao São Paulo, a condição de não correr atrás da bola, mas sim esperar o adversário. E foi o que aconteceu. Mas o Goiás não aproveitou sua chance, já o São Paulo, liquidou a partida aos 14 min. com Kardec, em novo cruzamento de M. Bastos. O terceiro gol fez o adversário “aceitar” mais o placar, e isso facilitou ainda mais vida do tricolor, que vez ou outra chegava ao ataque.
Pensando em poupar seus jogadores para a sequência de jogos, Muricy substituiu algumas peças chave, casos de Kardec, Souza e M. Bastos. O camisa 7 saiu do jogo muito aplaudido. Nada de anormal, três assistências não acontecem todo dia.
Ainda antes do encerramento da partida, Osvaldo e Maicon, que haviam entrado na partida, tiveram chances de ampliar, mas ambos perderam suas chances.
Eu sou a Lenda! 590 vitórias!
Além da vitória importantíssima, para a continuidade da competição, esse jogo marcado para uma segunda-feira teve um novo ingrediente, foi a 590ª vitória de Rogério Ceni com a camisa tricolor, e esse feito faz dele o recordista da história do futebol, como o único jogador a vencer tanto vestindo apenas a camisa de um único clube!
Parabéns Mito! Muito obrigado!


Destaque positivo
MICHEL BASTOS. Sem dúvida o melhor em campo. Mereceu marcar o seu, mas parou no goleiro por pelo menos duas oportunidades; EDSON SILVA. Tem se tornado frequente suas boas atuações. Coisas do futebol...; LUIS FABIANO. Marcou o seu, se movimentou, foi solidário. Aproveitou sua chance.

Destaque negativo
IMPROVISO DE MURICY. Mais uma vez o técnico escala Hudson improvisado na lateral e preteriu Auro.


Rafa Malagodi

23 de outubro de 2014

Chapecoense 0 x 0 São Paulo (brasileiro 2014, 30ª rodada)

Em jogo bastante equilibrado, tricolor não sai do zero e não diminui a diferença para o líder do campeonato, e ainda vê a briga pelo segundo lugar ficar ameaçada. Vale ressaltar a entrega da equipe após perder um jogador expulso.

São Paulo iniciou a partida muito recuado. O time da casa tinha presença constante próximo à área tricolor. O São Paulo só começou a se soltar mais após os 15 min. de partida.
Ewandro, o escolhido para o ataque, quase não tinha tocado na bola, e a estratégia de Muricy de velocidade no contra golpe e na recomposição não surtia efeito, passados 25 min.
Se ofensivamente o tricolor não era eficiente, na defesa, os jogadores cumpriam bem o seu papel. Quando não dava pra sair na técnica, saia rifando a bola. O Objetivo era não deixar a Chapecoense entrar na área.
Se agredir o adversário, o tricolor foi para o intervalo defendo melhor futebol. Foi mais pressionado do que pressionou. Dos 45 min. iniciais, o São Paulo não chegou nenhuma vez com chance para marcar. Ao contrário do time da casa que chegou perto em pelo menos duas vezes.

Foi mal. São Paulo perde nova oportunidade.

Com Osvaldo na vaga de Ewandro, o tricolor voltou a campo um pouco mais ligado. Aos 6 min. tinha tido sua melhor oportunidade, mas Denílson isolou. Ganso era quem mais tinha a bola nos pés pelo tricolor, porém não havia encontrado espaços para concluir, ou então deixar o ataque em condições.
Com o empate do líder Cruzeiro, o São Paulo tinha tudo para diminuir para cinco pontos a vantagem, mas ainda não tinha feito por merecer a vitória. Apesar de melhor até os 15 min. era preciso arriscar mais.
A entrada de Boschilha na vaga de Kaká, fez o São Paulo ficar mais veloz, porém o jovem meia do tricolor não ficou 10 min. em campo. Aos 32 min. Paulo Miranda foi expulso, e o camisa 35 teve que ser sacrificado. Hudson foi improvisado novamente.
Os minutos finais foram de sufoco para o tricolor. Jogando fora de casa e com um a menos, a equipe se desdobrava para não sofrer o gol, e sair pelo menos com um ponto de Santa Catarina. Alan Kardec teve a grande chance de dar a vitória ao tricolor, mas errou a cabeçada, livre.
Com o zero a zero no marcador, o São Paulo mais uma vez perde a oportunidade de aproveitar o tropeço do líder e se mantém na segunda colocação, sete pontos atrás do líder.

Destaque positivo
EDSON SILVA. Foi o melhor da defesa tricolor. Soube sair jogando, mas quando necessário afastava o perigo; OSVALDO. Entrou no segundo tempo e deu mais velocidade e opção para as jogadas.

Destaque negativo
KAKÁ. O primeiro tempo foi bastante apagado. Tem jogado melhor sem a bola. Com a pelota nos pés, não teve bom desempenho; ALAN KARDEC. Enfrenta um jejum de gols. Perdeu grande chance aos 45 min.


Rafa Malagodi

18 de outubro de 2014

São Paulo 2 x 1 Bahia (brasileiro 2014, 29ª rodada)

Contando com quase todo o elenco a disposição, o tricolor não teve tanta facilidade mas venceu o tricolor baiano no Morumbi, e continua brigando para manter suas chances na competição.

São Paulo venceu o Bahia com gols de Rogério Ceni de falta e Ganso da entrada da área. O camisa 01 fez um bonito gol de falta, justamente quando o time necessitava de um gol para ir para o intervalo com o placar a favor.
O tricolor paulista foi quem mais procurava a vitória, mas esbarrava no tricolor da boa terra. O São Paulo até chegou algumas vezes em chutes de longa e média distância, mas não teve exito. Defensivamente, o São Paulo fazia boa partida, sem muitos sustos.

RC abre o placar na vitória. Gol 123 na carreira.

No segundo tempo, o São Paulo foi quem mais agrediu, mas continuava sem conseguir marcar. Luis Fabiano entrou para tentar ajudar, mas o camisa 9 perdeu uma chance que pouco costuma perder, mas mostrou bastante vontade. Káká, foi um jogador bastante dinâmico. Estava por vários lados do campo, porém, perdeu algumas oportunidades. Parecia estar bastante desgastado. 
Ainda com o placar de 1 a 0 a favor, o São Paulo apertou a marcação e conseguiu fazer os baianos errarem. E foi numa dessas roubadas de bola que saiu o segundo gol, de Ganso. O camisa 10 recuperou a bola e iniciou a jogada que ele mesmo concluiu a gol.
No final da partida o tricolor paulista sofreu um pouco, pois o Bahia marcou aos 42 e pressionou até o fim da partida, mas foi só. 2 a 1 São Paulo.

Destaque positivo
ROGÉRIO CENI. Fez um golaço de falta (não fazia dessa forma há bastante tempo). Seguro lá atrás; GANSO. Não foi um jogador magistral, mas fez o segundo da partida e soube controlar bem o jogo na segunda etapa.

Destaque negativo
FALTA DE ATENÇÃO NO LANCE DO GOL.

OBS. À análise foi sucinta, pois acompanhei 30 min. da partida pelo rádio.

Rafa Malagodi




15 de outubro de 2014

Huachipato (CHI) 2 x 3 São Paulo (Sul Americana 2014)

Jogando com um jogador a menos por mais da metade da partida, o São Paulo precisou se desdobrar em campo para sair classificado do Chile. O grande triunfo foi desempatar a partida por duas vezes, em menos de 2 min.

Era preciso saber jogar para sair classificado, e o São Paulo foi dando mostras de que faria isso desde o inicio. Quando tinha a bola nos pés trocava passes com velocidade, e foi assim que chegou ao primeiro gol aos 9 min. Pato e Ganso tabelaram, e no rebote do chute de Pato, M. Bastos abriu o marcador.
Os toques rápidos eram a grande arma tricolor.
Aos 20 min. após bola mal rebatida, o Huachipato igualou o marcador. Mas dois minutos depois, Ganso recolocou o tricolor na frente e com um golaço, pegando de primeira o passe de Kardec. Mais uma vez a velocidade nos passes fez a diferença.
As coisas começaram a tomar novo rumo aos 33 min. Primeiro Pato sentiu dores e saiu para entrada de Osvaldo, aos 35, Denílson recebeu segundo amarelo (injustamente) e foi expulso pelo fraco árbitro, que tem histórico desfavorável contra o tricolor. Somando agora 4 expulsões.
Para a segunda etapa, para continuar vencendo, o tricolor precisaria conter a pressão e encaixar um bom contra ataque.

Troca de passes rápidos resultaram nos gols do tricolor.

O Tricolor recomeçou a partida cauteloso. Sabia que caso sofresse mais um gol, a pressão seria grande. Ganso passou a atuar mais próximo a defesa, e mais distante da área ofensiva tricolor.
Sem conseguir encaixar um bom contra ataque, o São Paulo fazia o possível para não rifar a bola, mas estava cada vez mais difícil.
Sem forte marcação, Ganso conseguia fazer bem sua função quando estava com a bola. O problema era que, precisando marcar lá atrás, sua chegada ao ataque não era com tanta qualidade.
Após 20 min. jogados os chilenos seguiam apertando o tricolor, que não conseguia reter a bola. Apenas dava chutões e contava com a velocidade de Osvaldo. Aquela altura o São Paulo já tinha sofrido até com bola na trave. Com 26 min. e temendo por mais pressão, Muricy colocou mais um zagueiro. Lucão entrou no lugar de Osvaldo. Sua posição inicial era de volante, auxiliando Hudson.
Assim como aconteceu no primeiro jogo, jogar com um jogador a menos por muito tempo, foi bastante desgastante para o tricolor. O São Paulo se posicionava muito atrás do meio de campo, e desta forma os chilenos seguiam com seu jogo de bola alta pra área.
Perto do apito final, aos 43 min. o São Paulo sofreu o gol. 2 a 2. Mas esse resultado ainda dava a classificação para os brasileiros. Mas assim como aconteceu no primeiro tempo, o tricolor ampliou dois minutos depois, desta vez com Boschilha, que havia entrado na vaga de Ganso, fez bonito gol após contra ataque bem encaixado. 3 a 2.
Aquela pressão que deveria ser contida, juntando com o contra ataque fatal no final da partida, tornou a vitória ainda mais saborosa.

Destaque positivo
GANSO. Fez um bonito gol. Sem marcação, soube prender a bola e ainda ajudou na defesa; M. BASTOS. Marcou o primeiro  e deu passe para o terceiro. Também soube segurar a bola quando necessário; DISPOSIÇÃO DOS JOGADORES. Assim como no primeiro jogo, os 10 jogadores de desdobraram em campo.

Destaque negativo
DENÍLSON. Foi expulso de forma injusta, mas entrou um pouco desligado e perdendo o tempo de bola; OSVALDO. Entrou aos 33 no lugar de Pato, e saiu aos 26 (2º tempo). Não cumpriu bem o papel que Muricy pediu.


Rafa Malagodi

12 de outubro de 2014

Atlético/MG 1 x 0 São Paulo (brasileiro 2014, 28ª rodada)

Após três partidas vencendo de 1 a 0, o tricolor foi até MG e sofreu da sua arma. Tricolor teve chance de abrir o marcador por duas vezes e não fez, e levou o seu após ser bastante pressionado.

O São Paulo começou melhor. Parecia não se intimidar com a “arapuca” do estádio mineiro. Pato teve a primeira chance logo aos 8 min. mais foi parado por Victor. Mais a vontade, os paulista incomodava mais, porém era cauteloso em suas subidas.  
Após 20 min. os mandantes equilibraram a partida, mas o São Paulo era consistente na defesa.
A partida era boa, bem movimentada. Faltavam mais lances de gols.
Passados mais alguns minutos o tricolor voltou a ser mais perigoso e incomodar o Atlético. Primeiro Pato cabeceou e a bola raspou a trave, depois Kardec não alcançou a bola. O tricolor adiantava sua marcação e foi obrigando os mineiros a rifar a bola e dando chances do São Paulo levar mais perigo.
O grande problema do São Paulo até os 40 min. era no passe para o arremate, Sem um jogador de criação e com muita bola esticada na lateral, Kardec e Pato pouco puderam finalizar com clareza. Os primeiros gritos pedindo Luis Fabiano aconteceram ainda no primeiro tempo. Osvaldo era o principal alvo dos erros.
Nos minutos finais da partida, o Atlético se arriscou e surpreendeu a defesa tricolor. Rogério atento foi bem. O goleiro ainda contou com a falta de pontaria dos atleticanos. Ainda antes do apito, foi á vez de Michel Bastos fazer boa jogada e parar em Victor.
Bom primeiro tempo.

Kardec teve sua chance mas desperdiçou. 

O segundo tempo começou um pouco mais faltoso. As duas equipes usavam o recurso para segurar mais as jogadas, mas com a bola rolando foi o tricolor que chegou perto. Alan Kardec tirou do goleiro mas sem ângulo a bola foi pra fora, logo aos 5 min.
Aos 8 min. Boschilha entrou na vaga de Maicon. A ideia era de Boscilha auxiliar na armação e com sua velocidade ajudar a recompor.
O tricolor não conseguia mais chegar ao ataque. Tinha dificuldade justamente depois que M. Bastos foi jogar mais no meio. Luis Fabiano entrou no lugar de Pato mais uma vez. Novamente o camisa 11 fez partida discreta.
O Atlético voltou a pressionar o São Paulo e não dar chances dos paulistas contra atacarem e de tanto insistir chegou ao gol, aos 26 min. o São Paulo voltou para o segundo tempo irreconhecível.
Após o gol os mineiros se armaram para o contra golpe, mas o São Paulo não tinha espaço para chegar ao ataque. A posse de bola era muito distante do gol. Aquela altura do jogo, trazer um ponto de MG seria como uma vitória para o tricolor, mas as tentativas eram frustradas.
Tivesse mais uma vez aproveitado melhor as chances do inicio das duas etapas, talvez teria tido melhor sorte, mas como a inconstância tem tomado conta do São Paulo em 2014, o tricolor sai derrotado pelo placar mínimo.

Destaque positivo
M. BASTOS. Foi o mais efetivo na primeira etapa; EDSON SILVA. Fez boa partida.

Destaque negativo
OSVALDO. Teve diversas oportunidades no primeiro tempo, mas errou passes bobos. Segundo tempo sumiu; REINALDO. É muito fraco técnicamente.

Rafa Malagodi



8 de outubro de 2014

São Paulo 1 x 0 Atlético/PR (brasileiro 2014, 27ª rodada)

São Paulo não faz boa partida contra mais um time inferior, mas ainda sim saiu com vitória importante. Mesmo com algumas improvisações, a defesa tricolor garantiu lá atrás, e agora poderá voltar para o segundo lugar do campeonato.

O São Paulo começou melhor a partida. Pelo menos tinha mais pressa pra chegar logo ao ataque. E foi compensado logo aos 6 min. em bonito gol de Maicon, que ganhou a vaga de Souza que está servindo a CBF.
Com o placar a favor, o São Paulo passou a controlar mais a partida, mas aos 10 min. precisou de Rogério Ceni pra fazer excelente defesa. O tricolor era claramente mais time. O CAP concentrava a maioria das suas jogadas em bolas esticadas para seus atacantes. Enquanto o tricolor buscava muito Osvaldo na esquerda.
O tricolor afrouxou, e deu campo para os paranaenses. Com quase 30 min. a equipe adversária passou a frenquentar mais o campo de defesa tricolor. A falta de qualidade dos arremates ajudaram o São Paulo.
Aos 29 enfim o tricolor voltou a atacar, mas Pato, cara a cara perdeu gol claro. Até parecia o Alexandre Pato que chegou, sem ambição ao tricolor.
Os minutos foram passando, e o jogo seguia sem muita emoção. Podemos considerar que foi 45 min. bem regular.
O São Paulo teve chance de ampliar, mas Pato desperdiçou. E Rogério foi muito seguro quando exigido.

Jogadores comemoram com Maicon único gol.

A etapa final começou igual ao término da inicial. Bem regular. As duas equipes esbarravam no meio de campo sem criação, e o tricolor por ter os melhores jogadores era quem mais sofria.
O Kaká está longe de ser o melhor do campeonato, como a revista Placar o colocou na seleção da bola de prata, porém, sem sua presença em campo, é perceptível que suas movimentações constantes fazem falta. O tricolor tinha uma dificuldade de encontrar uma jogada. Pareciam todas estarem "manjadas" até ali.
O Atlético pressionava mais. Já o São Paulo tinha dificuldade de prender a bola em seu campo de ataque. Essa bola era sempre interceptada. Passados 20 min. foi a vez dos torcedores pedirem a entrada de Luis Fabiano. Ainda mais depois de ver Osvaldo perder mais um escanteio com um péssimo cruzamento. Enquanto isso o CAP seguia mais perto do gol.
E Muricy, que voltava a beira do campo hoje, após alguns jogos afastado por problemas de saúde, colocou LF9 aos 30 min. Pato foi o escolhido. Boschilha também entrou um minuto antes na vaga de Osvaldo.
Perto do fim, e com apenas 1 a 0 no placar, o São Paulo passou a levar sufoco. As alterações não haviam surtido efeito, e o São Paulo tinha que se desdobrar na defesa para recuperar a bola.
O apito final trouxe alívio.
Mais uma vez o São Paulo não fez um bom jogo ofensivamente, e precisou depender da sua defesa improvisada para garantir a vitória magra. Se não tivesse perdido o gol feito, e aproveitado melhor os contra ataques, o tricolor teria tido mais tranquilidade. Sem dúvidas.

Destaque positivo
ROGÉRIO. Novamente o goleiro foi muito bem quando exigido, e ajudou a garantir a vitória; MAICON. Fez um feijão com arroz, e ainda marcou um bonito gol de primeira.

Destaque negativo
OSVALDO. Recebeu várias bolas no primeiro tempo e não soube aproveitar. Errou todos os escanteios cobrados.


Rafa Malagodi


4 de outubro de 2014

Grêmio 0 x 1 São Paulo (brasileiro 2014, 26ª rodada, por globoesporte.com)



Análise retirada do site globoesporte.com


O jogo
O primeiro tempo foi bem agradável, com as duas equipes buscando o ataque e criando várias chances de gol. O Grêmio começou em cima, com Luan infernizando a vida de Hudson, volante que atuou improvisado na lateral direita do São Paulo. Apavorado, Hudson, logo a 2 minutos, entregou a bola de graça para o atacante gremista, que tentou duas vezes, mas parou em Ceni e em Paulo Miranda. O São Paulo foi se soltando aos poucos. O time acertou a cobertura para Hudson e passou a tocar a bola. Com jogadores técnicos, o time paulista conseguia envolver a zaga adversária com toque de bola e movimentação. Mas quebrar a invencibilidade de Marcelo Grohe era muito difícil. Kaká tentou duas vezes: na primeira, em cobrança de escanteio, acertou o travessão; depois, após corta-luz de Kardec, chutou para fora. Do outro lado, o Grêmio dava trabalho em chutes de Felipe Bastos, salvo por Ceni, e de Zé Roberto, que Edson Silva tirou de cima da linha. 

Rogério marca e salva o SPFC no Sul!

O São Paulo não deixou o Grêmio partir para o abafa no segundo tempo. Controlando a posse de bola, o time paulista conseguiu, enfim, vazar Marcelo Grohe. Aos 9 minutos, Rhodolfo deu carrinho em Kardec dentro da área. O árbitro Felipe Gomes da Silva marcou pênalti, que Rogério Ceni converteu. O lance enervou muito os gremistas, que discutiram a penalidade. Felipão foi expulso. A partir de então, toda dividida virou motivo para discussão, e o juiz passou a ser muito pressionado pelo time gaúcho. Com o passar do tempo, o Grêmio foi adiantando sua marcação, empurrando o São Paulo para o campo de defesa. Era um domínio mais baseado em vontade do que em técnica. Tanto que Rogério Ceni não foi exigido nenhuma vez, pois a zaga são-paulina conseguia controlar o ímpeto dos donos da casa. A pressão gremista se intensificou nos minutos finais, mas a barreira paulista era intransponível e suportou as tentativas adversárias até o fim.