30 de setembro de 2014

São Paulo 1 x 0 Huachipato-CHI (Sulamericana 2014, oitavas de final)

São Paulo jogou sem Ganso e Kaká, e ainda sem Muricy no comando. Com uma partida de muita disposição e entrega dos seus jogadores, vence por placar mínimo. Tricolor chegou a levar sufoco, mas conseguiu levar a vantagem para o Chile.

O jogo era fraco. E o São Paulo jogava mal. A equipe chilena percebeu que o time da casa não fazia boa partida e se lançou ao ataque.
Com mais de 20 min. jogados, o panorama era o mesmo do inicio. Mais com um agravante, a equipe brasileira não encontrava uma saída de bola. Por pelo menos duas vezes os chilenos assustaram, e em ambos os lances foi erro da defesa tricolor.
No ataque, Osvaldo que formava trio com Luis Fabiano e Pato, era o mais participativo. No meio de campo M. Bastos fazia boa apresentação.
Milton Cruz precisou mexer no São Paulo com 30 min. pois Auro sentiu lesão. P. Miranda que jogava de zagueiro foi para lateral. Lucão entrou.
Aos 33 foi a vez de Luis Fabiano aprontar e ser expulso, após agredir um jogador fora da jogada. Lamentável. Ele não tem jeito!!!
o Huachipato se aproveitou e fez os tricolores correr atrás da bola. Perto do final Rogério Fez boa defesa e livrou o tricolor se sair atrás no marcador.
Sair para o intervalo sem sofrer gols foi um alívio para o tricolor, que não fez boa partida, e ainda viu seu adversário ser mais perigoso.
Nome do jogo! M. Bastos faz bonito gol. 1 a 0.

O segundo tempo começou muito parecido com o primeiro. Mas desta vez, parte da torcida já estava irritada desde o inicio. Ainda mais quando Ceni precisou fazer outra boa defesa.
Alexandre Pato estava muito mal. Errava tudo até aquele momento. Foi substituído aos 12.
Mas um minuto antes, numa jogada individual que o melhor jogador tricolor marcou. Michel Bastos fez um belo gol. 1 a 0. O camisa 7 tricolor era responsável sozinho pela criação. Curiosamente, foi num momento em que o São Paulo não jogava bem.
Lucão que havia entrado, por lesão de Auro, também precisou sair pelo mesmo problema aos 18 min. Hudson entra e P. Miranda voltou a zaga.
Os chilenos até ali já pareciam estar controlados. Pareciam ter acusado o golpe pelo gol.
Faltando pouco mais dez minutos para o final, o jogo voltou a esfriar. A equipe são paulina até roubava a bola com certa facilidade, mas na frente não conseguia criar. A bola ficava rebatendo de um lado para o outro. Após os 40 min. o tricolor voltou a ser sufocado, mas Rogério estava atento mais uma vez pra salvar. Os chilenos se aproveitavam que os tricolores já estavam exaustos, por jogarem com um a menos por cerca de 1 hora.
O apito final deu um ar de alívio aos jogadores, que precisaram se doar muito para garantir a vitória que só veio por jogada individual de M. Bastos.

Destaque Positivo
MICHEL BASTOS. Foi de longe o melhor jogador do time. Desde o primeiro tempo buscou as jogadas. Foi coroado com bonito gol; ROGÉRIO CENI. Foi muito bem quando exigido. Boas defesas; DOAÇÃO EM CAMPO. Se com a bola nos pés o coletivo não criou boas jogadas, sem ela o time se entregou.

Destaque negativo
LUIS FABIANO. Pouco fez nos 30 min. em campo e foi expulso por agressão corretamente; EDSON SILVA. Deu sustos. No primeiro tempo errou algumas saídas de bola; ALEXANDRE PATO. Muito mal. Parecia distraído. Saiu logo após o gol.

Rafa Malagodi


27 de setembro de 2014

São Paulo 1 x 3 Fluminense (brasileiro 2014, 25ª rodada)

Sem a presença de Muricy Ramalho, em recuperação após internação, o São Paulo perdeu a terceira dos últimos quatro jogos, e vê o G4 ficar ameaçado. Repetindo a irregularidade do ano de 2014, a equipe teve queda brusca de rendimento.

São Paulo começou querendo mais o jogo, enquanto o tricolor carioca esperava mais a equipe são paulina. O tricolor paulista tinha dificuldade de encontrar espaço no meio de campo. Algumas vezes Ganso não tinha pra quem distribuir o jogo. Quando achou, aos 15 min. Kaká não aproveitou.
Os paulistas fazia até os 22 min. uma partida razoável. Não conseguia criar de fato, mas ao menos conseguia prender o Fluminense em seu campo de defesa.
Passados 35 min. o Fluminense tinha igualado a partida, porém o jogo tinha um aspecto bastante moroso. Nenhuma das equipes conseguia finalizar, ou sequer levar perigo ao adversário. Somente aos 39 min. que o jogo teve lances de perigo. E por duas vezes Pato estava na jogada. Na primeira ele serviu Kardec, na sequência, parou no goleiro.
Com poucas chances de gols, e com muita marcação no meio de campo. São Paulo e Fluminense terminam a primeira etapa sem marcar.

Virou tudo?! SP volta a mostrar inconstância. 
No segundo tempo, os minutos iniciais mostram um São Paulo bastante atento. Já com 2 min. Pato deixou Kaká livre, mas o camisa 8 dominou mal e não conseguiu concluir. Nem mesmo a tentativa de passe surtiu efeito. Mas já aos 5 min. parte da torcida já pedia Luis Fabiano.
Mas foi o adversário quem marcou primeiro. Conca e Fred ficaram livre, o primeiro lançou e Fred marcou 1 a 0. Justamente no primeiro ataque carioca.
O São Paulo não se abateu com o gol sofrido e seguiu procurando atacar. Cinco minutos depois, aos 12, Pato igualou o marcador. Kardec deixou o artilheiro tricolor livre para empurrar de primeira.  Foi o 9º gol do jogador no campeonato.
Os gols fizeram a partida ficar muito mais movimentada. As duas equipes tiveram lances ofensivos.
As 27 min. Fluminense desempata a partida. O gol saiu em cima do jovem lateral Auro.
Com pouco mais de quinze minutos, Milton colocou Luis Fabiano na vaga de Kardec.
Diferente do que aconteceu no primeiro gol sofrido, desta vez o tricolor ficou mais nervoso. Milton ainda colocou Osvaldo para dar mais velocidade, mas restavam pouco mais de 5 min. para o final da partida.
Nos minutos finais, o tricolor teve a chance de empatar, mas Osvaldo parou no goleiro. Na sequência, os cariocas tiveram falta perigosa, e na cobrança, liquidaram o jogo.
E com nova derrota, o São Paulo começa agora a ficar preocupado com sua manutenção no G4. Após a vitória contra o Cruzeiro, o tricolor ganhou apenas 1 ponto, dos 12 que tinha em disputa.
Parece que aquele mês "mágico" do tricolor se acabou, e a realidade voltou a assombrar a equipe.

Destaque positivo
ALEXANDRE PATO. Além do gol, o camisa 11 se movimentou e deu bons passes.

Destaque negativo
AURO. O jovem lateral sofreu, e dois gols foram pelo seu lado; PONTOS PERDIDOS. Para uma equipe que queria caçar a raposa, perder três dos últimos quatro jogos, não lhe dá essa condição.


Rafa Malagodi


25 de setembro de 2014

São Paulo 2 x 2 Flamengo (brasileiro 2014, 24ª rodada)

O São Paulo começou bem, trocou passes, fez tabela, teve paciência, mas se perdeu durante o jogo, e justamente após fazer o primeiro gol.  Graças a LF9, o tricolor não sai derrotado. Arbitragem de hoje foi mais uma vez lamentável.

Com bastante movimentação, o tricolor iniciou a partida jogando em seu campo de ataque. Procurando os melhores espaços pra chegar à área carioca. E ao mesmo tempo pressionava.
Com a troca de passes o tricolor foi chegando onde queria, e depois de grande tabela entra Pato e Kardec, o camisa 11 foi derrubado. O árbitro não viu, mas foi auxiliado pelo "vigia" e confirmou a infração. Na batida Rogério marcou o 6º gol no campeonato. 17 minutos.
O São Paulo prendia a bola. Trocava passes e esperava o melhor momento de avançar. O time mostrava paciência pra rodar a bola. Mas não finalizava. Aos 27 min. o único chute foi o pênalti.
As investidas do Flamengo vinham sempre por cima. As bolas cruzadas na área eram suas armas. Outra arma carioca era a velocidade no ataque, e foi num desses ataques que o Flamengo empatou aos 35 min. após Rogério falhar na defesa e dar rebote. 1 a 1.
O grande problema tricolor foi não finalizar a gol. O time tinha a posse de bola, mas não parecia dar profundidade aos jogadas. Já o Flamengo, se aproveitou e partiu para a virada. Por sorte o tricolor não sofreu o segundo.
O São Paulo voltou a ficar em seu campo de ataque buscando espaços, mas já era tarde. Mas ainda antes do apito, o Flamengo deu novo susto no tricolor.

Ceni faz um e perde outro em noite de erros de arbitragem.

O segundo tempo começou num ritmo alucinante. Aos 40 segundo o árbitro marcou um pênalti VERGONHOSO para o São Paulo. A bola resvalou na mão do zagueiro, há quase 1 metro da área. ABSURDO. Rogério foi pra bola e perdeu. Boa defesa do goleiro. Na sequência, sem o arqueiro tricolor no gol, os cariocas arriscaram e a bola passou perto.
O ritmo do Flamengo era melhor do que o tricolor. A equipe visitante continuava veloz, já o São Paulo era o contrário, e desacelerava as jogadas.
O São Paulo teve a primeira mudança aos 22 min. Luis Fabiano entrou na vaga do contrariado Pato. O jogador substituído saiu claramente irritado e foi direto para o vestiário. Kardec estava pior que Pato até ali. Poucos minutos depois, M. Bastos foi novamente expulso.
O detalhe é que o São Paulo já parecia estar jogando com um a menos, tamanho era o espaço que os jogadores cariocas tinham.
A entrada de LF9 deu pouca mobilidade ofensiva. A saída de Kardec também contribuiu para isso acontecer. Ganso tinha que se desdobrar pra achar um espaço, já que o Flamengo também jogava fechado. Mas o meia novamente estava mal.
Aos 41 min. o Flamengo virou, em nova falha de bola parada. Escanteio. 1 a 2 Fla.
Pouco antes Osvaldo entrou na vaga de Ganso. A ideia era fazer o gol antes de sofrer.
Quando o jogo parecia que ficaria pela vitória flamenguista, Luis Fabiano aproveitou sobra dentro da área, aos 45 min. e empatou o jogo.
Analisando friamente, o empate foi justo. Apesar que mais uma vez, à arbitragem vai ser assunto por várias rodadas.
Se as chances de ser campeão já eram difíceis, com esses vacilos em casa a coisa fica ainda pior.

Destaque positivo
LUIS FABIANO. Marcou o gol de empate. Mostrou vontade, brigou pela bola.

Destaque negativo
ROGÉRIO. Fez o primeiro, mas falhou no empate e perdeu o pênalti absurdo marcado; PATO, KARDEC e GANSO. Começaram bem, com boas tabelas, mas não conseguiram dar velocidade ao time.

Rafa Malagodi


21 de setembro de 2014

Mandante 3 x 2 São Paulo (brasileiro 2014, 23ª rodada)

No segundo jogo sem o tão comentado quarteto, o tricolor sai derrotado mais uma vez. Jogando pela segunda vez consecutiva fora de casa, a equipe são paulina não suportou a pressão quando esteve com um a menos e leva a virada.

O São Paulo até começou bem. Fez o gol aos 6 min. com Souza. Em bola parada. Falta cobrada por Kaká.
Com propostas bem diferentes (O São Paulo fechado, no contra ataque) era evidente que o jogo seria bastante disputado. O tricolor deu mais campo para os donos da casa, contava bastante com sua defesa e da dupla de volantes. E com o placar a favor desde o inicio, a proposta do técnico tricolor parecia surtindo efeito.
As equipes não se arriscaram tanto. Clássico é natural essas coisas. Mas os donos da casa tiveram mais chances.
Com 30 min. passados, ver Luis Fabiano em campo, era fácil perceber o quanto ele estava a quem do demais. Estava sem ritmo de jogo. Com a volta de Pato, deve voltar ao banco.
O lance mais contestado da partida aconteceu aos 33 min. quando a bola rebatida após grande defesa de Denis, bateu (BATEU) no braço de A. Carlos. O árbitro deu pênalti. 1 a 1.
O gol deu um baque no tricolor, que passou a ter mais dificuldade na partida. Denis foi trabalhando bem quando exigido.
O São Paulo só levava perigo na bola parada, e foi por lá que marcou o segundo. Kaká novamente cobrou falta e Edson Silva sozinho marcou 2 a 1, aos 44 min.
O gol antes do apito final, deu nova expectativa ao tricolor. Mas foi pouco.

Bola na mão? Pênalti para os mandantes....

O segundo tempo começou com o mandante melhor na partida. Os minutos iniciais foram de mais controle de bola e chances dos donos da casa. Com M. Bastos na vaga do inoperante Luis Fabiano, a ideia de defender e sair no contra golpe seguia para o São Paulo, mas a equipe tricolor não conseguia jogar. Seus jogadores marcavam muito atrás, e quando recuperavam a bola, tinham dificuldade de acelerar o jogo, e se tornava presa fácil.
Aos 21 min. a cobrança de escanteio era para o São Paulo, mas o contra golpe foi dos mandantes. Álvaro Pereira derrubou o atacante dentro da área. Novo pênalti, e mais uma vez o placar estava empatado. No lance o uruguaio foi expulso.
Com um a menos, seria ainda mais difícil segurar a pressão. O São Paulo precisava também prender melhor a bola. Mas Kaká pouco produzia. Ganso até tentava, mas não encontrava a triangulação. Enquanto esteve ganhando no primeiro tempo, essa triangulação aconteceu.
A virada dos mandantes era questão de tempo, pois com melhor futebol e um a mais, era natural. Ela chegou aos 28 min. o atacante concluiu a jogada livre dentro da área.
A partir daí o tricolor se fechou ainda mais pra não levar o quarto gol.
Nem mesmo a expulsão do jogador adversário facilitou as coisas para o São Paulo, que aquela altura já sofria bastante com o desgaste físico.
O apito final e a segunda derrota consecutiva, coloca o São Paulo em cheque para dar sequência a captura á raposa. E a projeção que fiz dos 10 pontos, novamente está caindo por terra.

Destaque positivo
SOUZA. Fez o primeiro e conseguiu marcar bem na primeira etapa. Caiu um pouco junto com o time e não conseguiu ser “surpresa” no ataque.

Destaque negativo
ÁLVARO PEREIRA. Expulso no lance do segundo pênalti, o lateral continua não criando nada; KAKÁ. Apesar dos cruzamentos nos gols do tricolor, com a bola rolando pouco produziu.

Rafa Malagodi



18 de setembro de 2014

Coritiba 3 x 1 São Paulo (brasileiro 2014, 22ª rodada)

Sem Rogério  que sentiu o joelho, e Kaká suspenso, o tricolor tinha tudo pra vencer o Coritiba e continuar na cola do Cruzeiro. Mas com um segundo tempo muito fraco, saiu derrotado. Dos 10 pontos que coloquei como meta, em 12 disputados, 3 já se foram.

Coritiba atacou mais no inicio da partida. Alex, o cara do “bom senso” fez um gol claro com a mal. Agiu de má fé, não?! Foi amarelado e o gol invalidado. O time tricolor ficava claramente aguardando o coxa em seu campo e procurava sair em velocidade. Em duas oportunidades desperdiçou o cruzamento.
Aos poucos o São Paulo conseguiu equilibrar o jogo. Muito pela forte marcação. Mas o jogo ainda era fraco. Com mais de 30 min. de jogo os times não tinham arriscado nenhum chute a gol. O jogo era baseado no meio de campo, e com bastante contato físico.
A melhor chance tricolor foi aos 37. Auro e Pato fizeram bonita tabela, o lateral entrou na área e finalizou. A bola cruzou toda a área e saiu. Tinha sido o lance mais bonito até então.
Pouco antes do apito final, já aos 46 min. o tricolor chegou ao gol. Auro fez ótima invertida, e Pato só escorou para M. Bastos fuzilar e marcar seu primeiro gol com a camisa tricolor.
O gol deu esperança ao torcedor que imaginava um segundo tempo mais qualificado. Imaginava...

Tricolor tem péssimo segundo tempo e vê líder disparar.

A segunda etapa começou bastante parecida com o inicio dos 45 min. iniciais. O Coritiba tentava atacar, enquanto o tricolor aguardava o momento certo do contra golpe. A grande diferença, é que com um tento a frente, o tricolor tinha mais tranquilidade.
Mas a tranquilidade se transformou em instabilidade. Após A. Pereira tentar tirar a bola de bicicleta, a bola ficou nos pés do Coritiba e num chute de fora da área empatou, aos 14 min. Se o lateral fosse mais simplista, o lance não teria ocorrido.
E o pior estava por vir, quando três minutos depois o time da casa virou o jogo. O primeiro gol inflamou o time, e o São Paulo não conseguiu segurar.
O São Paulo precisaria de inteligência para atacar. Era preciso Ganso entrar no jogo.
Os gols bagunçaram o time tricolor, que passados 10 min. do primeiro gol, não tinha se organizado ainda.
Aos 31 min. Luis Fabiano retornou de quase dois meses de lesão. Entrou no lugar de Denílson.
O São Paulo precisava de um gol, pois perder hoje seria ruim para seguir na busca pelo Cruzeiro. Esse gol só aconteceria com vontade, pois o futebol estava em baixa até ali. Mas o gol aconteceu, mas foi o terceiro do coxa. 3 a 1. O gol começou num passe errado do Ganso. O lance foi um reflexo do São Paulo nesse segundo tempo.
Com o resultado, o São Paulo volta a ficar sete pontos atrás do líder, e agora terá nova batalha diante do SCCP, também fora de casa. E se o título está ficando novamente distante, a briga para se manter no G4 deve ser novamente acirrada.

Destaque positivo
MICHEL BASTOS. Substituiu bem Kaká e marcou belo gol.

Destaque negativo
A. PERERIRA. Responsável pelo primeiro gol. Apenas deu chutão no jogo. Fraco tecnicamente. GANSO. O time precisou muito dele, e ele sumiu.

Rafa Malagodi


14 de setembro de 2014

São Paulo 2 x 0 Cruzeiro (brasileiro 2014, 21ª rodada)

No jogo mais esperado da rodada, o tricolor venceu (e bem) o Cruzeiro e coloca o time ainda mais na briga pelo título. Ainda falta muito, mas a equipe provou mais uma vez que o grupo está unido!

O jogo era das duas melhores equipes do campeonato. Sete pontos era a diferença entre ambas, mas com os mineiros jogando melhor durante toda a competição. O tricolor teve evolução no último mês, mas suficiente para começar a incomodar.
As equipes jogavam de maneiras parecidas nos minutos iniciais. Saiam em velocidade, mas a preocupação maior era com a defesa.  O São Paulo até arriscou dois chutes com Ganso, mas sem perigo.
O Cruzeiro também arriscou. R. Goulart era quem mais incomodava a defesa tricolor.
A equipe da casa, que tem a melhor média de passes da competição, também usou esse recurso nessa tarde. Quando não encontrava espaços, o tricolor tocava, virava o jogo e buscava a melhor opção. Mas foi o Cruzeiro quem deu o chute mais perigoso. Mas Rogério voou no ângulo e buscou. Minutos depois o lance polêmico da partida. Dedé, que já tinha amarelo fez pênalti claro em Ganso. Os jogadores são paulinos foram a loucura com a não expulsão. Rogério Ceni foi para a cobrança, e no meio do gol, marcou seu 120º gol na carreira, e o sétimo em sua vítima predileta, Fábio.
Com o placar a favor, o São Paulo passou a esperar mais o Cruzeiro, que até atacava, mas não chegava com clareza. A defesa tricolor mais uma vez mostrava bastante vontade.
Ainda antes do apito final, Kaká teve ótima oportunidade de ampliar, mas parou no goleiro cruzeirense.

SP joga melhor e vence líder Cruzeiro. 2 a 0.

O segundo tempo foi mais tricolor do que celeste. O São Paulo teve as melhores chances desde o início. Kardec perdeu gol frente  a frente com Fábio. Em resposta, no minuto seguinte Rogério Salvou o tricolor.
Praticamente todas as bolas passam pelos pés de Ganso ou Kaká, e hoje não foi diferente. Os meias controlavam o jogo para os tricolores, e ainda voltavam para marcar e fechar os espaços. Esse tipo de postura tem total influência nos resultados recentes do tricolor. Além de atacar bem, os jogadores tem se doado em campo para ajudar na marcação.
O São Paulo continuava melhor. Tinha espaço para sair e contra golpes rápidos. Edson Silva parou em Fábio, e aos 25 min. Kardec estufou as redes para marcar 2 a 0.
O gol premiou mais uma vez o coletivo. O São Paulo jogava bem de maneira homogenia. Tinha controle da bola e com cerca de 30 min. já arrancava gritos de olé dos mais de 58 mil torcedores.
O Cruzeiro só voltou a se arriscar nos minutos finais, mas daí já era tarde.
Aquela altura do jogo, o tricolor já tinha imposto um bom futebol diante do melhor time do torneio e a diferença que começou em 7 pontos, terminou em 4.
Com uma sequência de jogos complicados, o tricolor precisará de pelo menos 10 pontos, dos próximos 12 disputados. Caso isso aconteça, a caça a raposa continuará!

Destaque positivo
ROGÉRIO CENI. Marcou seu 120º gol na carreira e fechou o gol quando exigido; ALAN KARDEC. Movimenta-se bastante durante a partida. Mais uma vez marcou o seu tento; EDSON SILVA. Tem mantido a boa média, e desta vê não deu nenhum susto no torcedor; KAKÁ. Parecia um jovem atleta. Correu muito e ajudou na marcação.

Destaque negativo
DIFÍCIL SEQUÊNCIA DE JOGOS. Precisa de pelo menos 10, dos próximos 12 em disputa.

Rafa Malagodi



11 de setembro de 2014

Botafogo 2 x 4 São Paulo (brasileiro 2014, 20ª rodada)

Contando com o seu quarteto tão comentado, o tricolor foi até Brasília e venceu o abatido time do Botafogo. A busca pelo título é longa, mas tudo leva a crer que o São Paulo vai seguir na caça.

O jogo começou com bastante contato físico. As duas equipes resolveram diminuir o espaço.
O São Paulo com melhor time e sem desfalques, começou melhor e abriu o placar logo aos 7 min. Kardec concluiu de primeira a boa jogada de M. Bastos.
Tudo levava a crer seria um jogo bem fácil para os paulistas. Porém, O gol tinha sido a única chegada com perigo do tricolor, que depois recuou um pouco sua marcação e deu espaço para o Botafogo. A equipe carioca chegava por cima, nas bolas paradas e conseguiu empatar aos 19 min. em escanteio. Rogério ainda quase fez um milagre.
E a coisa complicou pro tricolor três minutos depois, em novo gol de escanteio. O velho problema persistia. Era a virada carioca. O gol deixou o tricolor meio atordoado. Era preciso administrar o golpe e voltar a ter a posse de bola.
A equipe se achou e foi pelo lado esquerdo. Novamente com M. Bastos dando opção. Em tabela com Pato, o camisa 11 chutou e no rebote Souza empatou, aos 36 min. E a resposta tricolor foi na mesma moeda, a virada foi em poucos minutos e novamente com Souza, em nova jogada pela esquerda. O camisa 5 dominou e fuzilou o goleiro.
O fim da primeira etapa teve o tricolor melhor, apesar de acusar o golpe nos minutos seguintes aos gols sofridos, se reencontrou e saiu com o placar parcial a favor.

Jogadores comemoram um dos 4 gols. Souza 2 vezes.

O jogo mal havia começado, antes mesmo dos 2 minutos Rogério Ceni fez excelente defesa. mano a mano com Wallyson. E o jogo recomeçou quente. Airton pisou propositalmente no pescoço de Pato caído e foi expulso. Com um a mais, a tendência é o tricolor trocar passes com mais facilidade. E apertar ainda mais o Botafogo.
Já com 20 min. o tricolor pressionava para ampliar. E a troca de passes foi acontecendo. As vezes até mesmo em demasia, sem agredir o adversário, mas o gol era questão de tempo. O tricolor já havia chegado em três  oportunidades.
A primeira mudança foi aos 22 min. com Osvaldo na vaga de Kaká.
O São Paulo tinha bastante calma pra trocar passes na intermediária, mas procurava entrar na área com a bola e não arriscava de fora. Mas entrar na forte marcação carioca estava complicado.
O tricolor tinha total controle do jogo e aos 35 min. em contra ataque certeiro e veloz, Pato marca o quarto. O gol sacramenta a vitória tricolor.
O gol saiu justo no momento em que o Botafogo foi ao ataque para tentar o gol de escanteio.
Depois do gol o tricolor apenas administrou a partida trocando ainda mais passes. Não se arriscava, foi somente na boa.
Com exceção da pane na defesa nos dois sofridos, o tricolor se comportou muito bem e sai da partida com uma excelente vitória, e com um gás ainda maior para o confronto da rodada diante do Cruzeiro. Caso vença, o tricolor tem tudo pra aumentar a caçada pela raposa.

Destaque positivo
SOUZA. Desarmou, passou e marcou (2 vezes); ALEXANDRE PATO. Boa movimentação. Procurou o seu gol e foi coroado no fim. Artilheiro do tricolor na competição; ROGÉRIO CENI. Não teve culpa nos gols e ainda salvou o time em algumas oportunidades.

Destaque negativo
GOLS DE BOLA PARADA. O grande erro do tricolor voltou a acontecer.


Rafa Malagodi


7 de setembro de 2014

São Paulo 2 x 0 Sport (brasileiro, 2014 19ª rodada, por globoesporte.com)

Análise retirada do site globoesporte.com.

A tarde era de festa para Rogério Ceni. E o quarteto ofensivo resolveu presentear o goleiro com ótima partida. Não foram poucas as tabelas envolventes, jogadas em velocidade e troca constante de posição entre eles. Muita criatividade e poder de fogo. O Sport tentou se fechar e explorar os contra-ataques, mas a retranca não foi suficiente para barrar o Tricolor. O primeiro gol, logo aos 7 minutos, nasceu de linda tabela entre Ganso e Kardec, que cruzou, a bola desviou em Rithely e entrou. Aos 25, foi a vez de Pato receber passe de Souza na área, em ótimo contra-ataque puxado por Kaká, e finalizar com perfeição, sem chances para Magrão. O camisa 8, inclusive, foi o de sempre: correu, criou, organizou e comandou o time. O Sport, amplamente dominado, só conseguiu perder grande oportunidade, com Neto Baiano, quase na pequena área. Pato ficou com "inveja" e desperdiçou outra ainda mais inacreditável, com o goleiro rival já no chão e o gol aberto.

Kardec conta com ajuda e marca. Pato ampliou.

A segunda etapa foi praticamente uma repetição da primeira. Os visitantes apenas observavam a ótima atuação do Tricolor, que, além de segurar a bola no campo de ataque, neutralizava com facilidade as poucas investidas do Leão. Mesmo perdendo por 2 a 0, a equipe quase não atacou e pouco assustou Rogério Ceni. O São Paulo seguiu com as jogadas envolventes do ataque. Pato e Kardec perderam boas chances, e Kaká quase aumentou a vantagem, mas Magrão operou um milagre para impedir. Depois, o ímpeto diminuiu. O do adversário praticamente não existiu. Resultado: fim de jogo nos 2 a 0 da etapa inicial.  Vitória (3 x 1), Palmeiras (2 x 1), Internacional (1 x 0) e Santos (2 x 1) e agora o Sport foram as vítimas do quarteto do Tricolor. Qual será a próxima?




“O quarteto tricolor vem cada vez mais mostrando resultado, agora resta ao Muricy saber administrar a equipe com a volta de Luis Fabiano. Na minha opinião, o camisa 9 poderia ser titular na SulAmericana e tentar buscar sua vaga nesses jogos. Caso contrário, tem que ficar no banco”


4 de setembro de 2014

São Paulo 2 x 0 Criciúma (Sulamericana 2014)

São Paulo precisava vencer para sair classificado. E venceu. Com uma defesa bastante sólida, e contando com a sorte nos dois gols, o tricolor sai do frio Morumbi com a vaga para a fase internacional.

Com mais controle de jogo nos minutos iniciais, o tricolor parecia dar pinta que iria se impor e controlaria o jogo com tranquilidade, porém, sua posse não era revertida em chances de gols. Com os minutos se passando, e já sem espaço pra trocar tantos passes, os jogadores voltavam a bola até o goleiro Rogério Ceni, e ouviu vaias da torcida. Natural, pois o torcedor sabendo da necessidade de vitória, queria ver seu time pra frente.
O “nervosismo” tricolor fez o Criciúma gostar do jogo, e a partir dos 20 min. tinha mais intensidade que o São Paulo. Não chegava com perigo, é verdade, mas tinha mais tranquilidade para sair jogando. Ganso e Kaká não haviam entrado no jogo, estavam um pouco deslocados na partida.
O gol tricolor saiu justamente quando a equipe ainda era surpreendida na partida. Aos 32 min., em cobrança de escanteio, o zagueiro do Criciúma marcou contra. O gol foi injustamente dado á Edson Silva. O gol bagunçou o tigre, e o tricolor ficou novamente com a pelota.
O segundo gol foi aos 40 min. Rafael Tolói  deu um chutão pra frente, Ganso em posição legal deixou Kaká livre, no primeiro chute o goleiro pegou, e no rebote a bola bateu na perna de Kaká e morreu no fundo da rede. Esse gol classificava o tricolor, mas parecia perigoso para o restante da partida.

Kaká volta a marcar no Morumbi e SP vence.

Para o segundo tempo Muricy armou o time pra jogar atrás da bola, no contra ataque, e foi isso que aconteceu. E quando encaixava, levava perigo.
Defensivamente o tricolor era quase intransponível. O time cadenciava mais o jogo, e procurava não desperdiçar a posse de bola. As melhores chances do tricolor aconteceram com dois minutos de diferença. Aos 22 Kardec recebeu bola limpa, e isolou, aos 24 Osvaldo teve chance ainda melhor após cruzamento rasteiro e perdeu dentro da pequena área.
Um terceiro gol liquidaria a partida, uma vez que, um gol do Criciúma poderia colocar a classificação em cheque. Já passados meia hora da segunda etapa, o clima era um pouco de apreensão. Mesmo com a defesa bastante sólida.
Muricy resolveu dar novo animo á equipe promovendo a entrada de Reinaldo e Boschilha. Osvaldo e Kaká saíram.
O Criciúma já não tinha mais perna pra atacar o São Paulo e isso facilitou para o tricolor gastar o tempo. A equipe da casa trocava passes em seu campo de ataque e já não levava perigo.
A vitória construída no primeiro tempo deu a classificação ao São Paulo, que agora só jogará pela competição Sulamericana no final de outubro. Agora o foco será 100% no brasileirão.

Destaque positivo
RAFAEL TOLÓI. O zagueiro fez ótima partida. Em caso de gol sairia com nota dez; DENÍLSON. O volante vem se firmando na partida e virando cada vez mais titular.

Destaque negativo

GOLS PERDIDOS por Osvaldo E Kardec. Esse segundo, perdeu gols cara a cara também contra outros catarinenses no brasileirão (Chapecoense e Figueirense); NERVOSISMO INICIAL. Fez o time errar lances bobos. 

Rafa Malagodi