12 de junho de 2014

Sou contra, mas não sou modinha!

Hoje, na estreia da copa do mundo, o evento mais importante do futebol, eu adoraria estar empolgado, fazer festa e tal, mais não consigo. Não dá. Não posso aceitar as coisas que sei e que vejo, muito menos posso fazer como muitos que dizem "agora que já está tudo roubado, só resta comemorar". Não, não, não!
O meu maior medo e/ou preocupação, é saber, que, no caso de título, as pessoas esqueçam tudo o que foi e está sendo feito.

Meu problema não é relacionado ao governo de fulano e sicrano, mas sim, com a politica do PÃO E CIRCO. É exatamente isso que é perigoso.
Penso que no caso de título brasileiro, os (ir)responsáveis pela copa, saiam falando que estavam certo desde o inicio. Isso me preocupa!

Nessa copa, verde mesmo só da Alemanha. 
Basta procurar na história, e ver como foi os bastidores da copa de 1978, na Argentina, vencida pela anfitriã, ou então, o caos instalado na copa América 2001, na Colômbia, vencido também pela dona da casa. Até as FARCs estavam envolvidas. Nesses dois casos, o país vivia de maneira nada amistosa, e os títulos das anfitriãs, serviram como um cala boca dos governantes contra a população.
Tenho medo que isso aconteça aqui. Não quer ver os (ir)responsáveis dizendo "Podem comemorar, foi conturbado mais somos hexa".
E isso sem falar das necessidades de um país grandioso, que deveria ter outras prioridades.

Enfim, esse é meu protesto contra a CBF. Nessa copa vou torcer pelo Tetra Alemão! E repito, não sou modinha, daqueles que não vão torcer para o Brasil somente nessa copa. Infelizmente, não torço pelo Brasil desde a copa de 2002.

1 de junho de 2014

São Paulo 2 x 1 Atlético/MG (brasileiro 2014, por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com, por Fabrício Crepaldi


O São Paulo contou com a ajuda preciosa do goleiro Giovanni, do Atlético-MG, e com dois erros da arbitragem para vencer por 2 a 1, neste sábado à noite, no Morumbi, e sair para o recesso do Brasileirão para a disputa da Copa do Mundo de forma tranquila. O gol da vitória, marcado por Pabón, teve a contribuição decisiva do arqueiro do Galo, que não conseguiu segurar um chute não muito forte e rasteiro, em cobrança de falta. A infração, porém, não existiu. Antes, Dátolo havia virado para o Galo, mas teve o lance anulado por um impedimento inexistente. Logo após o apito final, Péricles Bassols Cortez foi cercado por jogadores do time mineiro, muito irritados. Luis Fabiano abriu o placar para o Tricolor, e Josué descontou para os visitantes.

Com o resultado, o São Paulo chega aos 16 pontos e está na segunda posição do Campeonato Brasileiro - ao menos até o término da rodada, neste domingo. Já o Atlético, que foi melhor em boa parte do confronto, permanece com 14, no sétimo lugar.

Agora, as duas equipes entram férias e só voltam a campo pelo Brasileirão no dia 16 de julho. O Tricolor pega o Bahia, na Arena Fonte Nova. Antes disso, fará preparação de 15 dias em Orlando, nos Estados Unidos, incluindo um amistoso, que marcará a estreia de Alan Kardec. Já o Galo disputará três partidas na China entre 19 e 29 de junho. O próximo compromisso na competição nacional será contra a Chapecoense, na Arena Condá.

Pabón marcou o gol da vitória em provável despedida do SP.

Dois tempos distintos

A etapa inicial teve duas partes distintas. A primeira metade foi dominada pelo São Paulo, que explorava muito o lado esquerdo do ataque, com Osvaldo. Foi ele que cruzou para Luis Fabiano marcar de cabeça, aos 10 minutos. Livres, os volantes Maicon e Souza iniciavam a maioria das jogadas e organizavam muito bem a equipe, que dominou o adversário. Aos poucos, o Galo ia apresentando melhora. O toque de bola no meio de campo passou a fluir, e o time perdeu duas boas chances de empatar o confronto.


O Atlético-MG cresceu ainda mais após o intervalo e foi superior em praticamente todo o segundo tempo. Conseguiu rodar bem a bola, dominou o meio e criou chances. Empatou com Josué, aos 33, acertou a trave com Tardelli, em cobrança de falta, e teve tudo pare vencer o jogo. Não fosse o trio de arbitragem e o goleiro Giovanni. Primeiro, Dátolo recebeu em posição regular, arrancou e marcou, mas impedimento inexistente foi marcado. Depois, a falta assinalada de forma errada para o Tricolor resultou no gol de Pabón, aos 44. Graças, principalmente, ao erro bisonho do arqueiro, que não conseguiu segurar um chute fraco e rasteiro. Festa dos donos da casa que, se não foram melhores, ao menos tiveram mais sorte.