27 de março de 2014

São Paulo 0 (4) x (5) 0 Penapolense (paulistinha 2014, eliminação)

São Paulo se mostra mais uma vez incompetente e é eliminado por Penapolense, no Morumbi. Rodrigo Caio foi o autor do pênalti que eliminou a equipe.

A equipe tricolor teve poucos momentos de superioridade na partida. Até teve a posse de bola, mais como vem acontecendo, com poucas chances claras de gols. O São Paulo não teve na partida, aquela jogada que causa o uhuuu da torcida.
Conforme o tempo foi passando, para a equipe visitante, era um alívio, pois vieram comprometidos a não se arriscar, e atacar apenas na boa. Já o São Paulo era só nervosismo. E isso começou a ser refletido na torcida, que já não gritava com tanta empolgação.
Os principais nomes da equipe mais um vez decepcionaram. A começar por Ganso. O camisa 10 não apareceu pro jogo e novamente ficou preso em seu marcador. Arriscou um bom chute de fora da área, e só. No mais, apenas toques de lado, sem objetividade. Luis Fabiano até brigou pela bola, quis jogo, mais não recebia em condições de finalizar.
Meia altura não! R. Caio perde e tricolor é eliminado.


Mais uma vez, o campeonato se mostrou fraco e com regulamento bisonho. O tricolor fez melhor campanha, e o único benefício era jogar em seu estádio. Quinze rodadas á toa... 
Na decisão por pênaltis, Rodrigo Caio foi o único a errar.

E o São Paulo foi eliminado por um time pequeno, e mostrando um futebol muito abaixo do que se espera, e Ganso, novamente também se apequenou.


Rafa Malagodi

23 de março de 2014

Botafogo 0 x 2 São Paulo (paulistinha 2014, por globoesporte.com)

Com um clássico espanhol quase no mesmo horário, impossível assistir ao jogo por completo, da última rodada do paulisitinha.
Análise retirada do site globoesporte.com


Evangelista marca e ratifica domínio do São Paulo
O primeiro tempo mostrou um São Paulo que, mesmo desfacaldo, jogou muito à vontade.  Algumas peças se destacaram. Na defesa, apesar de ter cometido um erro no começo, Lucas Silva se tranquilizou e quase fez um gol de cabeça. João Schmidt e Lucas Evangelista no meio souberam cadenciar o ritmo e acelerar quando necessário. Na frente, com muita rapidez, Ademilson e Ewandro fizeram boas jogadas. Do lado do Botinha, que tinha apenas dois titulares no banco de reservas (Gilmak e César Gaúcho), o time errou demais e só levou perigo em lance de Vitor, que tentou surpreender Denis por cobertura e errou. O jogo já caminhava para o intervalo quando o Tricolor conseguiu transferir para o placar o domínio que tinha em campo. O gol foi marcado por Lucas Evangelista, após cruzamento de Reinaldo. Foi o primeiro tento do meio-campista no estadual. O Tricolor também assustou em lance do garoto Ewandro, que só não marcou porque Renan trabalhou bem.

Reservas vencem na última rodada. 2 a 0.

Ademilson faz golaço e define a partida
Insatisfeito com o rendimento de sua equipe, Lopes mexeu no intervalo, colocando Camilo na vaga de Rafael Caldeira. Com um esquema mais ofensivo, a equipe parecia ter crescido de produção e Camilo, de cabeça, exigiu boa defesa de Denis. Mas foi apenas um lampejo. Logo o São Paulo voltou a ter o controle das ações, principalmente valorizando bastante a posse de bola no meio-campo. Tanto que aos 19, em jogada individual, Ademilson marcou um belo gol e aumentou a vantagem dos visitantes. Com o jogo definido, Muricy Ramalho aproveitou para fazer alterações e observar novos jogadores. Primeiro, Boschilla, destaque da equipe na última Copinha de juniores, entrou na vaga de Ewandro. Dentro de campo, o time seguia tocando à vontade diante de um adversário que não tinha forças para reagir. Aos 28, Ademilson fez mais um, após cruzamento de Boschilla, mas o lance foi anulado, já que o atacante estava impedido. Logo depois, Muricy resolveu dar uma chance ao argentino Cañete, que entrou pela segunda vez na temporada. E até o apito final, o Tricolor B seguiu soberano em campo.

21 de março de 2014

São Paulo 0 x 1 Ituano (paulistinha 2014, por globoesporte.com)

Com um pouco de atraso (estava em Lua de Mel, rs), posto hoje análise do jogo tão comentado, entre São Paulo e Ituano. Retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado.


Ituano marca antes de temporal e sai em vantagem

Do time considerado titular, o técnico Muricy Ramalho poupou três peças do jogo deste domingo: o lateral-direito Douglas, o volante Maicon e o atacante Pabon. O time foi montado no esquema de sempre, o 4-2-3-1, e teve Luis Ricardo, Edson Silva e Ademilson como novidades. Desde o momento em que o árbitro Cassio Zancopé autorizou o início da partida, ficou nítido que o São Paulo teria dificuldades. Nos 45 minutos iniciais, o Ituano atuou com muita disposição, como se o jogo valesse título. Com marcação forte e saída rápida para o ataque, a equipe do interior surpreendeu e abriu o marcador aos 13, com Esquerdinha, que recebeu na entrada da área e chutou forte para vencer Ceni. Dizer que o São Paulo jogou seria um exagero. O time tentou, buscou trocar passes, mas não conseguiu mostrar o seu melhor. Com muita lentidão na transição de bola, Luis Fabiano foi uma figura decorativa na frente. O apoio pelas laterais não existiu, assim como articulação pelo meio-campo com Paulo Henrique Ganso. Mesmo abaixo, o São Paulo teve duas boas chances, com Rodrigo Caio e Wellington, mas ambas pararam nas mãos de Vagner. Aos 31, o jogo parou por causa da forte chuva de granizo, que fez os jogadores saírem correndo do gramado. Sete minutos depois, quando a bola voltou a correr, o Ituano quase fez o segundo com Rafael Silva, que acertou a trave de Rogério Ceni. Na sobra, o goleiro tricolor fez milagre em chute de Esquerdinha.

Cadê? Forte chuva "atrapalha" o tricolor. Rival eliminado.

Gramado encharcado breca São Paulo, e Ituano comemora vaga 

Os dois times mudaram de camisa para a etapa complementar – para estrear seu novo uniforme listrado, o São Paulo solicitou que o Ituano voltasse de branco. Mas o panorama do jogo não mudou. Logo a um minuto, Rafael Silva, sempre às costas de Edson Silva, ficou cara a cara com Ceni, que fez grande defesa. O São Paulo seguia com a mesma lentidão da etapa anterior e ainda sofria para conduzir a bola por causa do gramado encharcado. Osvaldo, um dos poucos que se salvaram na péssima tarde tricolor, exigiu boa defesa de Vagner em chute de fora da área. O Ituano, satisfeito com o marcador, tinha uma postura mais retraída. Sua marcação não começava no ataque. Quando algum são-paulino dominava após a linha do meio-campo, era sempre marcado por no mínimo dois rivais. O tempo foi passando, e como o resultado no Morumbi eliminava o Corinthians, não se escutava uma vaia dos 15.171 torcedores presentes. No banco de reservas, Muricy dava claros sinais de insatisfação. Tanto que mexeu aos 28, com Lucas Evangelista na vaga de Edson Silva. Com isso, Rodrigo Caio voltou a atuar como zagueiro. Depois, o atacante Ewandro entrou na vaga do lateral Luis Ricardo. As tentantivas, no entanto, não surtiram efeito, e até o fim o São Paulo não criou mais nada. Ganso ainda foi expulso ao acertar carrinho perigoso no meio de campo. Melhor para o Ituano, que saiu de campo festejando a vaga – que pode vir na terça-feira ou na última rodada. A torcida do São Paulo também fez muita festa, gritando "Eliminado! Eliminado!" para o arquirrival SCCP.

13 de março de 2014

CSA 0 x 1 São Paulo (copa do Brasil 2014, por globoesporte.com)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado

São Paulo e Pato começam bem, mas CSA equilibra
Para promover a entrada de Alexandre Pato, o técnico Muricy Ramalho preferiu sacar Paulo Henrique Ganso, que havia se destacado nas duas últimas partidas da equipe. E Pato jogou mesmo como um meia: mais recuado na intermediária, buscando a bola com os volantes e partindo em direção à área, buscando tabelas com Luis Fabiano. No primeiro lance, ele marcou um golaço que não valeu, já que antes de estufar as redes adversárias em chute de pé esquerdo havia dominado com o braço. Nos primeiros 20 minutos, Pato e Luis Fabiano se entenderam muito bem. Buscaram tabelas, se movimentaram. Tanto que o Fabuloso teve duas grandes chances. Na primeira, foi travado pela zaga na hora do chute. Na segunda, Roberto Dias, em cima da linha, salvou gol certo. Com o passar do tempo, o Tricolor diminuiu seu ritmo. Apesar dos gritos de Muricy no banco, o time concentrou muito seu jogo pelo meio. O uruguaio Alvaro Pereira praticamente não foi visto no ataque pelo lado esquerdo. Na direita, Douglas, apesar da vontade, pouco criou. Faltava alguém que controlasse a posse de bola. Timidamente e mais na base da empolgação do que da organização, o CSA saiu para o jogo. Daniel, em chute de longe, exigiu boa defesa de Ceni. Jeferson Maranhense chegou a marcar aos 33, mas a arbitragem corretamente anulou o lance, já que o atacante estava impedido.

Osvaldo marca o único tento do jogo. Agora haverá a volta.

Osvaldo faz golaço e abre caminho para vitória
A maior qualidade do São Paulo reapareceu no início da etapa inicial. Mais interessado no jogo, o Tricolor não precisou mais do que sete minutos para abrir o placar. Depois de Pantera evitar gol de Pabon, Osvaldo recebeu de Pato, dominou, girou entre três marcadores e acertou o ângulo de Pantera: um golaço. O CSA teve uma chance de ouro para empatar com Uederson:  após recuo errado de Alvaro Pereira, ele driblou Rogério Ceni, mas perdeu o gol. A chuva apareceu no Rei Pelé e, com ela, o time da casa partiu em busca do empate. Sobrava vontade, mas faltava qualidade. Do lado são-paulino, faltava capricho no último passe para tentar matar o jogo. Foi por isso que Muricy Ramalho colocou Paulo Henrique Ganso aos 24 minutos na vaga de Luis Fabiano. Com isso, Alexandre Pato passou a atuar como referência. Em seu primeiro lance como um "camisa nove", o estreante exigiu grande defesa de Pantera, após toque de Ganso. O time da casa sonhava com o gol de empate, enquanto o São Paulo buscava o lance para matar o jogo. Muricy resolveu dar novo gás ao time, com a entrada de Ademilson na vaga do aplaudido Osvaldo. Mas o objetivo não foi alcançado, e o CSA saiu de campo comemorando o fato de ter garantido presença no Morumbi no próximo mês.

9 de março de 2014

SCCP 2 x 3 São Paulo (paulistinha 2014)

Sem dúvida a partida de hoje foi a melhor do tricolor na temporada. Com domínio do jogo em sua maior parte, o São Paulo soube administrar o golpe, e partiu pra cima. Virou a partida e quebrou o tabu.

Um bom jogo. As duas equipes começaram de forma eletrizante, e truncada. Brigavam por qualquer bola. Esse era o clima dos minutos iniciais. E foi nos minutos iniciais que a tarde de Antônio Carlos começou a mudar. O zagueiro tentou cortar o cruzamento e mandou contra sua meta.
O São Paulo soube administrar o gol sofrido. Contra um time RETRANCADO, que apenas buscava os contra ataques, os são paulinos foram trocando bolas pacientemente, porém, estava difícil de entrar na defesa. Osvaldo até tentava suas correrias pela esquerda, mais não acertava a continuidade das jogadas. Luis Fabiano até brigava, tentava ajudar, mais também estava refém do sistema defensivo de Mano Menezes.
Melhor no jogo, o São Paulo conseguiu seu gol de empate antes do apito final da primeira etapa. Ganso acertou um chutaço no ângulo, aos 41 min. O curioso que essa foi a primeira vez que os são paulinos arriscaram de fora da área.
Pelo futebol apresentado, o tricolor merecia ao menos o seu gol.

Criticado, LF9 marca num jogo decisivo. 3 a 2 SP

Veio o segundo tempo, e o futebol era o mesmo. O SCCP que já não contava com seu treinador expulso, só se arriscava em velocidade. Mais desta vez, foi o São Paulo quem marcou e virou o jogo. Douglas fez ótima jogada e tocou para Pabón, que só rolou para Luis Fabiano fuzilar e virar a partida. Aos 6 min.
O gol de virada mostrava que o tricolor não estava conformado com o empate, e nem mesmo a pressão da torcida adversária atrapalhava o time. Aos 14 min. Douglas perdeu um contra ataque crucial, e na sequência, Antônio Carlos errou novamente e desviou mais uma vez contra sua meta. Era o empate.
Por alguns instantes, aquele gol parecia que seria um banho de água fria. Mais o tricolor ainda estava melhor na partida, a prova disso era que os dois gols sofridos, foram desviados contra sua meta. O SCCP não arriscava no gol.
A justiça da partida veio aos 33 min. com Rodrigo Caio. O zagueiro testou um cruzamento de Osvaldo e recolocou o tricolor na frente, 3 a 2. Aquela altura, cabia ao São Paulo administrar a posse de bola, e isso foi acontecendo na medida em que os minutos se passavam.
Quando soou o apito final, os são paulinos vibravam com a vitória diante do rival, e também comemoravam por ter atrapalhado os planos do adversário de uma possível classificação.

Além dos três pontos, a vitória serve como um alívio. Afinal, é sempre bom vencer um clássico, e fora de casa.

Destaque positivo
Luis Fabiano. Marcou um gol decisivo e procurou o jogo mesmo quando a bola não chegava. Gosta de marcar contra o SCCP; Rodrigo Caio. Vacilou no inicio do primeiro tempo, se atrapalhando com o tempo de bola, mais depois cresceu na partida. Marcou o gol da vitória.

Destaque negativo
Antônio Carlos. Tarde infeliz. Desviou para sua meta duas vezes.


Rafa Malagodi

6 de março de 2014

São Paulo 4 x 0 Audax-SP (paulistinha 2014)



O tricolor era o favorito desde o inicio da partida, e novamente fez sua lição de casa ao enfrentar o “ousado” Audax. O jogo serviu para dar mais animo para enfrentar o SCCP, no domingo.

O São Paulo passou praticamente o primeiro tempo inteiro quase marcando. Isso por que o estilo de jogo do adversário permitiu o tricolor mandar no jogo. O Audax tinha um estilo no mínimo curioso. A equipe saia jogando desde o seu goleiro, sem dar um chutão para frente. Isso seria o ideal de vários times, mais pra isso é necessário no mínimo, jogadores tecnicamente bons.
O São Paulo pressionava a saída de bola, e por vezes roubava e tentava finalizar. Com um minuto já tinha acertado a trave. O Audax trocava bem a bola e não tinha medo de trocar passes dentro da área, mais sofreu sérios riscos.
Mesmo conseguindo pressionar a defesa, e quase marcando nos vacilos adversário, o tricolor saiu de campo sem mexer no placar.

Festejou! Tricolor goleia o "ousado" Audax. 4 a 0.

A segunda etapa começou idêntica. O Audax tentava sair jogando desde o goleiro, e por vezes errava. Num desses erros, o defensor tentou recuperar a bola e fez falta, como já tinha amarelo, foi expulso. A partir daí as coisas passaram a ficar ainda mais fáceis para o São Paulo.
Aos 6 min. Luis Fabiano abriu o marcador de cabeça, aos 8, ampliou com bom chute. 2 a 0. Os gols eram o que faltava, já que o tricolor se aproveitava da “teimosia” adversária.
E mesmo com um jogador a menos, e com o placar adverso, o goleiro adversário insistia em sair jogando. Aos 16 min. novo erro e gol do São Paulo novamente. Osvaldo recuperou a bola e tocou por cima.
Há essas altura, o treinador do Audax já estava desesperado com sua defesa, pedindo para não arriscar mais. A curiosidade ficou por conta da torcida do tricolor, que sempre que o Audax pegava na bola, a torcida gritava: “toca pro goleiro”.
A provocação pare que deu certo. Em novo vacilo, Souza recuperou a bola, entrou na área e fintou o goleiro, para marcar o quarto do tricolor e seu primeiro com a camisa do São Paulo.
As chances de gols continuaram, e a ousadia adversária também, porém o placar ficou mesmo nos 4 a 0, e agora quase garante o tricolor na segunda fase do paulistinha. Domingo, caso vença o clássico, o tricolor além de afundar o rival, pode acabar de vez com o tabu incomodo.

Destaque positivo
Luis Fabiano. Vem se esforçando gradativamente. Marcou mais dois hoje e saiu aplaudido. Se marcar contra o SCCP deve cair nas graças da torcida novamente; Pabón. Mais duas assistências hoje. Mais uma vez deu movimentação ao meio campo; Souza. Marcou bem no meio campo e deixou a sua marca. Estava merecendo.

Destaque negativo
Mais um jogo em péssimo horário. Resultado: pouco mais de 5 mil no estádio.

Rafa Malagodi