27 de fevereiro de 2014

XV de Piracicaba 1 x 3 São Paulo (paulistinha 2014)



Parecia mais um jogo com derrota fora de casa. Um gol sofrido aos 2 min. com um erro de posicionamento após o escanteio. Mais desta vez foi diferente.

O tricolor esteve bem durante todo o jogo. Apesar do susto, soube lidar com a adversidade, colocou a bola no chão e jogou futebol. Melhor time, o tricolor chegou ao empate com Luis Ricardo, que atuou no meio de campo, e marcou ao estilo centroavante, dentro da área.
Apesar do gol e estar melhor, o São Paulo não conseguia concluir. Alguns chutes de longe foram arriscados, mais as jogadas estavam saindo. Se a defesa não era muito exigida, coube aos volantes atuar mais a frente, trocando passes mais curtos.
Mesmo com o jogo tendo boa velocidade, nem São Paulo nem XV conseguiram ampliar o marcador, e o apito veio com o placar igualado.

Luis Fabiano marcou e tricolor enfim venceu fora de casa.

Os primeiros 10 min. da segunda etapa pareciam meio sonolento. Muricy então resolver mudar. Colocou Ganso na vaga de Luis Ricardo. Diferente do que aconteceu no clássico de domingo, Ganso entrou com ligado, com mais vontade. Chegou a dar carrinho pra recuperar a bola.
Depois que Maicon encontrou o camisa 10 livre, o meia deu passe açucarado para Luis Fabiano virar a partida. 2 a 1. Os jogadores foram comemorar com o meia a ótima assistência.
Ganso fazia aquilo que se esperava dele desde o princípio. Brigou pela bola, deu opção de passe e assistências. Foi o mesmo camisa 10 que achou Luis Fabiano na área, que foi derrubado. Pênalti. Rogério Ceni deixou para Pabón, que fuzilou marcando o terceiro do tricolor e o seu primeiro (o colombiano está sendo o mais regular da equipe).
O gol serviu para liquidar a fatura, e o São Paulo sair vitorioso, afastando o fantasma de não vencer fora de casa.

O tricolor fez uma boa partida, é verdade, porém reparei duas coisas que poderiam ser melhor trabalhadas. A primeira foram as jogadas que aconteceram nas costas de Álvaro Pereira. A segunda, foi Osvaldo isolado. O jogador foi até regular na partida, mais por vezes, foi lançado sem que houvesse aproximação de um companheiro, tendo então ter que fazer a jogada sozinho. Se alguém encostar, ajudará a desafogá-lo e quem sabe, criar ainda mais jogadas.

Destaque positivo
Pabón. O jogador vinha se destacando pelo seu comprometimento em campo e por arriscar suas jogadas. Ceni também viu isso e deixou o colombiano bater a penalidade; Ganso. Melhorou as jogadas do tricolor. É isso que todos esperam dele.

Destaque negativo
Os vacilos em bolas paradas. O tricolor vem sofrendo um pouco nesse quesito.

Rafa Malagodi

23 de fevereiro de 2014

São Paulo 0 x 0 Santos (paulistinha 2014)

Em mais um jogo em que o tricolor poderia se recuperar na competição, no clássico San-São o placar não saiu do zero, e o São Paulo agora acumula quatro jogos sem vitórias.

O jogo começou como Santos pressionando o tricolor. Tanto que Rogério Ceni por duas vezes não conseguiu dar um estourão para frente. No segundo deles, o goleiro foi obrigado a fazer ótima defesa depois da bola desviada;
O São Paulo não conseguia atacar os santistas. Somente pelo alto, em bolas paradas o tricolor colocava a defesa santista pra trabalhar. As jogadas laterais também não estavam surtindo efeito.
E falando em laterais, Álvaro Pereira mostrou bastante disposição mais uma vez. O uruguaio foi disparado o melhor homem de linha (Rogério Ceni foi o melhor em campo).
Com poucas chances de gols, o jogo teve mesmo foi bastante reclamação e jogadas mais fortes.

Placar não se mexeu em clássico fraco.

O segundo tempo começou com o tricolor atacando mais, saindo mais pro jogo, porém, o tricolor parou em Aranha, ou então na dificuldade de finalização. Por algumas vezes até chegou próximo de abrir o marcador.
Já o Santos respondia com velocidade dos seus jogadores de frente. Thiago Ribeiro e Geuvânio se movimentavam bastante.
Rogério foi protagonista ao fazer ótima defesa em cabeçada de Damião, e perto do fim do jogo, teve a chance de marcar de falta, mais a bola não entrou.
Nos minutos finais um lance polemico, mais com acerto da arbitragem. O mesmo auxiliar que marcou erroneamente um impedimento de Luis Fabiano que na sequência sofreu pênalti (primeiro tempo), marcou impedimento de Rildo corretamente, na sequencia o santista sofreu pênalti, anotado pelo árbitro. Após consultar o auxiliar, voltou atrás e confirmou o impedimento.
Esse foi o lance mais polêmico e repercutido do clássico terminado em 0 x0. Muito pouco, não.

Destaque positivo
Rogério Ceni. Apesar de vacilar em duas saídas de bola, foi bem em baixo das traves. Fez excelente defesa contra Damião.

Destaque negativo
Osvaldo. Mais uma vez correu, correu, correu e nada, nada, nada.


Rafa Malagodi

20 de fevereiro de 2014

São Bernardo 1 x 1 São Paulo (paulistinha 2014, por globoesporte.com)

Mais uma vez não consegui acompanhar o jogo como queria, sentado na frente da TV. Por isso, segue análise do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari


Tudo igual na primeira etapa
Logo no início já deu para perceber que o lado esquerdo do ataque seria o caminho para o São Bernardo levar perigo ao São Paulo. Foi por ali que Gil começou o baile no zagueiro Roger Carvalho. Em menos de dez minutos foram duas grandes chances, uma que foi para fora e outra defendida por Rogério Ceni.
Ao São Paulo faltou organização, sobretudo no meio de campo, que teve Maicon como novidade no lugar de Rodrigo Caio. Com Ganso muito apagado, a criação também foi prejudicada. A única chance clara foi após belo passe de Luis Fabiano, mas o garoto Ewerton chutou para fora. Com dificuldade para chegar, o Tricolor contou com ajuda do adversário para abrir o placar. Álvaro Pereira cobrou falta na área, e o zagueiro Edson colocou para dentro. O gol foi dado para o uruguaio.
Mas nem mesmo a vantagem fez o São Paulo evoluir. Os erros persistiram, e o São Bernardo seguiu melhor na partida. Sempre aproveitando os espaços deixados tanto pelo lado esquerdo, como no meio. Após pelo menos mais duas chances desperdiçadas, veio o empate. Gil mais uma vez driblou Roger Carvalho e cruzou para Marino, que aproveitou enorme buraco na área: 1 a 1.

Difícil. Tricolor segue sem vencer fora de casa.
Mesmo filme na etapa final
O segundo tempo foi praticamente uma repetição do primeiro, com o São Bernardo criando as melhores oportunidades e o São Paulo sofrendo no meio. Com Maicon e Ganso pouco participativos, tanto armando como marcando, Souza ficou sobrecarregado. Assim, mais uma vez o adversário foi superior.
O único jogador que conseguiu levar algum perigo na etapa final foi Luis Fabiano. Mesmo com Osvaldo e Pabón no time, o Fabuloso ficou muito isolado na frente. Ainda conseguiu criar três boas chances. Fez pouco, mas foi o que mais conseguiu produzir algo. Já Ganso teve o primeiro bom lance aos 47 do segundo tempo, quando quase fez o gol da vitória em chute de fora da área que tirou tinta da trave esquerda.
Diante da atuação ruim, Rogério  Ceni mais uma fez foi o destaque. Não fosse ele, o Tricolor teria saído de São Bernardo com uma derrota - o time do ABC chegou a acertar a trave. O São Paulo tem de agradecer muito pelo ponto conquistado fora de casa. E Muricy, pelo que o time apresentou, repensar as escolhas que fez para o confronto.


16 de fevereiro de 2014

São Paulo 0 x 0 Portuguesa (paulistinha 2014, por globoesporte.com)

Mais uma vez não consegui assistir ao jogo, e por isso, nova analise do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari.
 
Lusa tem gol mal anulado
Em busca do time ideal, Muricy Ramalho deu um assistente a Paulo Henrique Ganso no setor de criação. Pabón foi posicionado mais recuado para ajudar o camisa 10 a ser mais participativo. Parecia funcionar. Logo no início, o meio-campista desviou de cabeça um cruzamento de Ademilson pela esquerda, mas o goleiro Tom segurou. A empolgação com o bom lance foi acabando minuto a minuto. Argel, ex-zagueiro que não costumava aliviar nas jogadas, montou um time retrancado e perigoso nos contra-ataques, principalmente com o baixinho Wanderson nas costas de Luis Ricardo. Dos pés dele partiu uma bomba que Rogério Ceni precisou espalmar. Com dificuldade para furar o bloqueio, o São Paulo passou a chutar de longa distância. Pabón arriscou três vezes. Na melhor delas, obrigou Tom a jogar para escanteio após desvio do morrinho artilheiro. O goleiro apareceu bem também em lance cara a cara com Luis Fabiano, em bola enfiada por Ganso. A Portuguesa quase tirou proveito de uma das principais falhas do São Paulo desde o ano passado: as jogadas pelo alto. Aos 29, em posição legal, William Magrão marcou de cabeça depois de cobrança de falta pela esquerda, mas o trio de arbitragem anulou alegando impedimento. Já perto do fim do primeiro tempo, o artilheiro Henrique parou em Ceni em finalização dentro da área.
 
Cadê o futebol? Pabón foi quem mais o procurou no empate.
Ademilson sofre pênalti, árbitro ignora
O segundo tempo começou agitado e com uma reclamação dos são-paulinos. Ademilson invadiu a área e foi derrubado por William Magrão, mas o árbitro Flávio Rodrigues Guerra não marcou o pênalti. A Lusa respondeu com perigo logo em seguida. Wanderson exagerou no individualismo e chutou para Ceni defender, quando poderia ter tocado para Henrique, livre na área. Com a boa marcação da Lusa, o São Paulo passou a insistir pelos lados para tentar pressionar. Funcionou mais pela esquerda. Luis Fabiano teve a chance para marcar após cruzamento de Ademilson, mas a defesa desviou. Pouco depois, Reinaldo levantou para área e Ganso passou da bola e não conseguiu finalizar com precisão. O jogo melhorou quando a Portuguesa passou a acertar os passes no campo de ataque. Régis quase fez um golaço ao se livrar de dois marcadores e carimbar o travessão. O São Paulo respondeu imediatamente. No contra-ataque, Pabón invadiu a área e chutou cruzado. Tom desviou e evitou o gol. A história se repetiu pouco depois. Em bobeada da defesa, Caio apareceu livre de frente para Rogério Ceni, mas exagerou na força e errou o toque por cobertura. O São Paulo também foi perigoso instantes mais tarde. Pabón disparou pela direita e cruzou. A bola desviou em um marcador e fez Tom se esticar para evitar que ela entrasse no canto esquerdo. Nos minutos finais, o São Paulo ainda insistiu em busca do gol, porém, errou em demasia e perdeu os primeiros pontos jogando em casa.
 
 

10 de fevereiro de 2014

Ponte Preta 2 x 1 São Paulo (por globoesporte.com, paulistinha 2014)



Análise retirada do site globesporte.com

Sylvinho faz gol e salva o primeiro tempo

O calor de 36ºC em Campinas prejudicou muito as duas equipes no primeiro tempo. Não havia como exigir mais dos atletas, que fizeram um jogo em ritmo lento. Pontepretanos e são-paulinos pouco criaram, tanto que Roberto e Rogério Ceni não tiveram trabalho nos 45 minutos iniciais. O São Paulo iniciou a partida com quatro novidades. Além dos estreantes Souza e Pabón, o técnico Muricy Ramalho barrou Luis Ricardo para colocar Douglas na lateral-direita, além de poupar Luis Fabiano, que havia disputado todas as partidas da equipe na temporada. O  colombiano ocupou a vaga de Fabuloso e, nos 15 minutos iniciais, agradou bastante. Ele só não abriu o placar aos 13 porque César desviou chute que tinha endereço certo. Após Antônio Carlos desperdiçar grande chance de cabeça, o São Paulo parou em campo. E a Ponte, mesmo que timidamente, conseguiu equilibrar a partida. Sua marcação se estabilizou em campo e o time, com a ajuda do rival, criou duas chances. Na primeira, após falha de Souza, Diego Sacoman chutou com perigo. Na segunda, Silvinho aproveitou rebatida errada de Rodrigo Caio, se livrou de Douglas e bateu cruzado, sem chance para Ceni: 1 a 0 Macaca.

Pabón estreou, mais pouco pouco ajudar em nova derrota.

Tricolor empata, e Macaca faz o segundo em seguida

Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. O São Paulo, em seu primeiro ataque, chegou ao empate aos 12, com Rogério Ceni cobrando pênalti sofrido por Alvaro Pereira. No entanto, não houve nem tempo para a equipe comemorar: dois minutos depois, Alemão aproveitou falha de marcação de Luis Ricardo, que havia entrado na vaga de Douglas, e recolocou a Macaca em vantagem ao fazer de cabeça. O Tricolor, desorganizadamente, foi à frente e deixou espaços na defesa. Ademir, aos 19, exigiu bela defesa de Ceni. No ataque, Ademilson e Osvaldo erravam tudo que tentavam, o que levava Muricy Ramalho ao desespero no banco de reservas. Aos 21, o treinador resolveu mexer e colocou Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo. Nada mudou. Aos 33, Ewandro entrou na vaga de Souza. Com quatro atacantes, o time partiu para o tudo ou nada. A Ponte, bem posicionada defensivamente, buscava um contra-ataque para matar o jogo. Rogério Ceni, aos 35, fez milagre em cabeçada de Alemão. O São Paulo, apesar de contar com quatro atacantes, seguia perdido em campo. Ganso não era notado no setor de armação, tanto que Pabón recuou um pouco para tentar ajudá-lo. Nada dava certo. E a Ponte, com justiça, soube segurar a vantagem até o final.


7 de fevereiro de 2014

São Paulo 2 x 0 Paulista (por globoesporte.com, paulistinha 2014)



Análise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari

Com ataque mal, Antônio Carlos resolve. De novo!
Não adiantou a bronca e toda a conversa de Muricy Ramalho com os jogadores do São Paulo após a derrota no clássico contra o Palmeiras. Apesar de controlar facilmente a partida, o Tricolor voltou a ter problemas ofensivos, principalmente para finalizar. Quando chutou, não teve precisão, e sofreu para abrir vantagem no primeiro tempo. O Paulista fez o esperado: defendeu-se a todo custo, posicionando todos os jogadores atrás da linha do meio de campo e raramente se arriscou. Em uma das poucas vezes que saiu para atacar, deu trabalho a Rogério Ceni logo nos primeiros minutos. David chutou bonito, mas o goleiro voou para defender no canto esquerdo alto. No mais, só deu São Paulo. Não que isso fosse muito. Ademilson e Osvaldo correram como de costume e erraram quase tudo. Ganso, de novo, foi facilmente marcado e não conseguiu acionar Luis Fabiano. Muricy, então, liberou o lateral Alvaro Pereira para atacar. E ele quase marcou ao receber uma bola de presente da defesa na área e errar o chute. Como nada parecia dar certo, a solução foi recorrer a uma arma que vem funcionando em 2014: Antônio Carlos. O zagueiro apareceu por trás da marcação após falta batida por Pereira e desviou no canto esquerdo de Juliano. Foi o quarto gol dele em seis partidas.

"Artilheiros", LF9 e A. Carlos marcam pro tricolor.
Fabuloso garante a vitória
A conversa de Muricy com o time no intervalo, desta vez, surtiu certo efeito. Se o desempenho técnico não sofreu grande alteração, o Tricolor, pelo menos, reapareceu para o segundo tempo com mais velocidade. Logo no início, Ganso perdeu grande chance ao aparecer livre na área e desviar para fora mais um cruzamento de Pereira. Em seguida, Luis Fabiano parou em Juliano. O caminho era mesmo pelo lado esquerdo do ataque. Quando Pereira não apareceu, Osvaldo tratou de abrir caminho pelo setor. Após boa jogada dele pela esquerda, Ademilson não conseguiu desviar, mas a bola sobrou para Luis Fabiano emendar para as redes. A vantagem fez o São Paulo diminuir o ritmo e passar a administrar a vitória. O Paulista ainda tentou abandonar a postura cautelosa de toda a partida, mas era tarde. Vitória tranquila do Tricolor, e o prenúncio de mais dias turbulentos para Alexandre Pato.


4 de fevereiro de 2014

Palmeiras 2 x 0 São Paulo (paulistinha 2014)



No 1º clássico  time foi derrotado facilmente.
No último clássico de domingo, não consegui assistir ao jogo, mais bastou eu ouvir pelo rádio e acompanhar os comentaristas e lances, para saber que o São Paulo mereceu ser derrotado. O time não teve atitude na partida. Não se arriscou, e acabou perdendo por 2 a 0.
Alguns jogadores que esperamos um pouco mais em clássicos, mais uma vez decepcionaram. Luis Fabiano, e principalmente Ganso. Esses jogadores continuam sendo cobrados por se apresentarem bem somente diante de times pequenos/médios.
Após a partida, Rogério disse o que todos já sabiam. Após jogar contra um time grande, e sair derrotado daquela maneira, todos precisam compreender que ainda tem muito trabalho pela frente, e caso queira levantar algum caneco esse ano, o time precisa melhorar, e muito.

Rafa Malagodi