13 de junho de 2013

Grêmio 1 x 1 São Paulo (brasileiro 2013)



No último jogo antes da parada para a Copa das Confederações, o São Paulo jogou melhor a primeira metade, mas caiu de produção na segunda parte e volta de Porto Alegre com um bom empate na bagagem.

O jogo começou bastante truncado no meio de campo, mas também com muitos erros de passes. Os tricolores hoje pareciam ter combinado nesse quesito. As equipes ainda não tinham chegado ao gol adversário. O primeiro lance só veio mesmo aos 10 min. quando Rogério Ceni soltou uma bola fácil na frente do atacante, mas se recuperou do lance bizarro.
O São Paulo respondeu aos 13 min. com Luis Fabiano, o centroavante fez boa jogada individual e bateu forte, mas Dida fez boa defesa e mandou pra escanteio. Aloísio ainda quase aproveitou o rebote.
O tricolor paulista se destacou no jogo por exercer uma forte marcação nos jogadores gaúchos. A pressão fazia com que os são paulinos roubassem a bola com facilidade, ou então forçava um chutão adversário. Mas ainda não era revertido em boas jogadas. São Paulo tinha pouca criação, e dependia muito das jogadas laterais e escapadas de Osvaldo.
O São Paulo foi premiado com o gol antes do apito final, aos 41 min. Douglas pegou a bola no meio de campo e conduziu até achar Luis Fabiano, que de bico mandou pro fundo da rede. O lateral tricolor antes ainda fez tabela com o próprio LF9 e Ganso.
Com o apito do árbitro, o placar de 1 a 0 São Paulo provou a superioridade nos 45 minutos iniciais.
Última comemoração? LF9 se diz "cansado" e pode sair.

O segundo tempo foi bastante diferente, e desta vez foi o tricolor gaúcho quem jogou melhor. A entrada de Elano mudou o ritmo do jogo. Nos primeiros 10 min. Rogério já havia feito duas boas defesas no chute do camisa 7 gremista.
Aquilo que o Grêmio sofreu na primeira etapa, ele conseguiu implantar na segunda metade, e fez com que o São Paulo ficasse recuado no jogo. Os paulistas só conseguiram dar uma equilibrada por pouco mais de 5 minutos, nada mais que isso.
A única forma de surpreender era em contra ataques, e chances ao tricolor paulista não faltou, porém os erros na saída das jogadas matavam os contra golpes. Ney Franco colocou Maicon pra melhorar o passe e sacou Aloísio, que na partida de hoje não foi tão bem.
Se pelo meio o Grêmio não entrava, o jeito foi arriscar nos chutes de longa distância. Coisa que o São Paulo fazia muito pouco na partida. Os gaúchos continuaram pressionando, e quem assistia ao jogo, notava que estava próximo o empate, e foi o que aconteceu aos 41 min. O gol saiu justamente em jogada que o São Paulo vem sofrendo há tempos, a bola parada.
O detalhe foi o desperdício de mais um contra ataque um minuto antes do gol do Grêmio, e de outra perda dois minutos depois. Dida ainda fez linda defesa no último chute do jogo.

O empate não foi ruim, porém, nessa pausa “forçada” Ney Franco terá muito trabalho com a equipe, e possivelmente o tricolor volte com o elenco reduzido, já que Luis Fabiano deu entrevista ao término da partida dizendo que tem proposta e está cansado das críticas que recebe.


Destaque positivo
Primeiro tempo forte, com disposição e marcação firme; Rodrigo Caio fez muito bem o seu papel; Paulo Miranda, anulou Barcos. Boa partida; Luis Fabiano ganhou praticamente todos os lances no meio de campo e deixou o seu. Seria o último??? O cartão amarelo que tomou me deu a sensação que está realmente de saco cheio.

Destaque negativo
Contra ataque desperdiçados. O São Paulo teve pelo menos duas chances pra liquidar a partida, mas o erro no passe jogava tudo por água abaixo; Ganso. Pode parecer intriga, mas dos 90 min. jogados, se somarmos os minutos que Ganso parece estar acordado, totalizam 10 minutos. Sem mobilidade.


“Luis Fabiano, você é um craque, que tinha tudo pra ser eternizado no tricolor, mas suas atitudes fizeram com que seus créditos fossem diminuindo, com isso, não por menos tem gente pegando no seu pé. Não gostaria que fosse, mas se for embora, muito obrigado pelos serviços prestados e com mais calma você teria ido longe, muito longe”.

 

Rafa Malagodi

6 de junho de 2013

São Paulo 0 x 1 Goiás (brasileiro 2013)



Sabem aqueles pontos que os times reclamam ter faltado nas últimas rodadas? Pois é, hoje o São Paulo perdeu 3 desses pontos. Pode fazer falta diretamente no término da competição.

Se a preleção dada pelo Ney Franco antes do início do jogo foi ouvida pelos jogadores, ela tornou-se inútil com menos de 2 min. de partida disputada. Rodrigo, ex-zagueiro tricolor fez o único gol da partida quando os jogadores ainda não tinham suados. O detalhe do gol sofrido foi Maicon, que tinha a bola nos pés, mas tentou “pentear” a bola e perdeu, ao tentar recuperar fez falta tola. Na batida, a defesa não subiu e caixa negativa.
O São Paulo teria que reestruturar seu jogo e começar do zero, e foi o que tentou fazer, mas continuava dando espaços ao adversário, que frequentava o campo defensivo tricolor. O São Paulo foi ao ataque pelas laterais. Juan e Osvaldo eram os que mais tentavam as passagens, quase sempre sem êxito. O tricolor até conseguiu empatar aos 11 min., mas Lúcio estava impedido quando tocou para Luis Fabiano.
O Jogo rolava e o São Paulo trocava passes na intermediaria, porém não conseguia passar pelo paredão verde montado pelo Goiás. Já tem algum tempo que o tricolor sofre com equipes que jogam fechadas e buscam contra ataques. Aos 31 min. quase os goianos ampliam, mas Douglas salvou em cima da linha.
O tricolor vem se tornando extremamente dependente de Jadson, e quando esse não jogo, os homens de frente não recebem bolas com facilidade, e hoje foi mais um desses dias, pois P.H. Ganso não entrou em campo. Impressionante o que se escondeu na partida. Parecia estar vindo de uma maratona de jogos, coisa que não acontece com ele já tem tempo.

São Paulo não passou pela defesa goiana e perdeu a 1º.
Para a segunda etapa Ney Franco fez a primeira alteração. Aloísio na vaga de Douglas. Rodrigo Caio fez a lateral. O que o treinador precisa ver, é que Aloísio não pode ficar de fora da equipe, ainda mais pra colocar em campo mais um volante.
No início da etapa Juan quase empatou, mas Renan fez uma defesa espetacular em baixo da trave. Na medida em que o São Paulo se jogava ao ataque, também deixa exposta sua defesa, ainda mais quando Lúcio partia pro ataque. Rogério Ceni foi exigido pelo menos duas vezes na segunda etapa.
Ney Franco começou a mostrar que está um pouco perdido com seu elenco e time, aos 15 min. colocou Caramelo na vaga de Maicon, voltando agora R. Caio pro meio. O jovem lateral pouco ajudou no jogo.
O São Paulo não conseguia penetrar na defesa goiana, e quando isso acontecia, parava no goleiro. Aloísio por duas vezes perdeu a disputa. O São Paulo tinha muita posse de bola (mais 70% segundo a TV) mas não revertia em jogadas. Até mesmo nas bolas paradas perto da área não levou perigo.
Um fato a se ressaltar na partida, foi o baixíssimo número de faltas que o tricolor cometeu. Até os 45 min. eram computadas apenas quatro faltas. E por ironia do destino, a primeira falta cometida pelo São Paulo, que durou cerca de 60 min. até a marcação da segunda, foi justamente a falta que originou o único gol do jogo, e que custará cara pro restante do campeonato.

Destaque positivo
P. Miranda. Ganhou praticamente todos os lances da defesa. Por cima, por baixo, foi muito bem.

Destaque negativo
Maicon. Responsável pelo lance da falta que originou o gol. Poderia trabalhar como cabeleireiro, pois só sabe pentear a bola. Muito toque de lado, sem objetividade; Ganso. Outra oportunidade desperdiçada. Aos poucos vai se escondendo atrás da marcação. Não chuta uma no gol; Ney Franco. Tudo bem que montou o time pra uma coisa e aconteceu outra com dois minutos, mas isso faz parte do jogo, agora, pareceu perdido com o time, e ainda teve que ouvir da arquibancada o pedido “É Muricy”!!!

Rafa Malagodi

2 de junho de 2013

Atlético/MG 0 x 0 São Paulo (brasileiro 2013)

No quinto jogo entre paulista e mineiros em 2013, muitos encaravam o jogo como revanche, uma vez que os mineiros saíram vitoriosos em três destas partidas. Mas na partida de hoje, o placar não foi mexido.

O jogo desta noite foi bem diferente dos outros disputados, até mesmo o apelo pelo jogo era outro. Evidente. Ainda sim tivemos alguns lances mais fortes e disputados. Mas no primeiro tempo, os erros de passes foram em maioria.
Os dois times até tiveram uma chance ou outra, mas foi pouco. O Atlético teve mais oportunidades, pois pressionava o São Paulo, mas não conseguia concluir com facilidade. O tricolor teve sua primeira baixa no inicio do jogo. Carleto saiu machucado e deu lugar a Juan.
Outro problema enfrentado pelo tricolor ao longo da partida foi a falta de um armador na equipe. Lucas Evangelista, 18 anos, estreante da base são paulina pouco pegava na bola. O camisa 20 não teve tranquilidade nem espaços para armar a equipe, e quem sentia eram Osvaldo e Aloísio.
Pelas laterais, ainda saiam algumas tabelas, mas Aloísio precisou sair muito da área para tentar receber a bola, o que atrapalhou o centroavante de ficar mais próximo do gol. Algumas bolas eram alçadas na área sem nenhum perigo. As equipes estiveram tão parecidas, que até mesmo os melhores lances de gols, foram salvos por defensores antes da bola entrar. Marcos Rocha salvou cabeçada de Lúcio, e P. Miranda chute mascado de Luan.
Defensivamente o tricolor conseguiu controlar o jogo, ainda mais porque entrou em campo com três volantes, e aliado a falta de inspiração de Ronaldinho, fizeram o jogo não sair do zero.

Ceni mostrou segurança na partida e São Paulo segue líder.

Na volta para a segunda etapa, imaginei que Ney Franco faria alguma alteração, principalmente no meio de campo, mas o treinador deve ter pensado diferente, imaginando o time bem em campo.
O tricolor foi quem chegou mais perto do gol. Aloísio brigou pela bola, deu a finta no zagueiro e cruzou, Osvaldo sozinho dentro da pequena área perdeu. O goleiro Vitor estava fora do lance. O gol teria mudado o jogo e maneira do tricolor jogar, ainda mais porque minutos depois Denílson foi expulso por botar a mão na bola.
Sem um dos três homens de meio, Ney fez nova substituição para recompor seu sistema, tirando o garoto Lucas Evangelista. A partir daí, o tricolor teve ainda menos oportunidades de gols e Osvaldo e Alísio tinham que voltar até o campo defensivo se quisesse ter a bola. Por cerca de 10 minutos o tricolor se viu pressionado. Rogério fez algumas defesas, mas sem perigo.
Segundo dados da TV, o tricolor tinha cerca de 70% de posse de bola. Isso podia ser notado, pois o Atlético era mais incisivo nos seus ataques. Tocava mais a bola. Porém pareciam mais cansados, e as faltas começaram acontecer, mas Maicon conseguia desperdiçar TODOS os cruzamentos.
O tricolor conseguiu chegar novamente com Douglas, mas Vitor fez boa defesa. Os minutos seguintes foram de distribuição de cartões amarelos. O árbitro já não economizava, e o jogo seguiu sem muito entusiasmo.
Antes do apito final, Aloísio se machucou e Rhodolfo entrou na zaga, formando um 3-5-2 (porém com um a menos na frente). Tive a sensação que Ney Franco preferiu sair com o 0 do placar, do que se arriscar, sendo assim, o fim do jogo manteve o tricolor na liderança, faltando agora dois jogos até a paralização do campeonato.

Destaque positivo
Rodrigo Caio. Foi bem na partida, e por vezes conseguiu grudar em R. Gaúcho. Mas o jogador não foi um primor na marcação; Aloísio. O boi bandido lutou como sempre em campo. Saiu machucado de tanto brigar pela bola.

Destaque negativo
Denílson. Ouso dizer que essa é a última partida do volante com a camisa do São Paulo. Esteve um pouco perdido em campo; Ney Franco. Pareceu ter medo de colocar o time pra frente. Deveria ter voltado com time diferente na segunda etapa.


Rafa Malagodi