29 de maio de 2013

São Paulo 5 x 1 Vasco (brasileiro 2013, por globoesporte.com)

Devido ao horário do jogo, não consegui acompanhar toda a partida. Pelo menos consegui assistir á todos os gols.
Analise retirada do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari.


Vasco começa melhor, São Paulo desperta no fim
O que parecia ser apenas um número estatístico do futebol ganhou forma no primeiro tempo no Morumbi. Se o histórico recente dos confrontos entre São Paulo e Vasco mostra que o visitante leva vantagem, os cariocas, pelo menos, conseguiram segurar o empate diante de um adversário que só acordou para atacar nos minutos finais. Perder Jadson - na seleção brasileira - e Ganso - lesionado - de uma só vez não poderia ter sido pior para o Tricolor. Roni, destaque do último Paulistão pelo Mogi Mirim, sentiu o peso da estreia oficial e de ser a cabeça pensante. O time, então, tentou compensar. Até Lúcio quis ser armador e quase expôs a defesa. As melhores chances surgiram em chutes de longe dos laterais no fim. Douglas acertou o travessão, e Carleto obrigou Michel Alves a fazer bela defesa. O Vasco sequer precisou montar uma grande estratégia defensiva para isso. Paulo Autuori poderia ter arriscado mais ao notar a dificuldade do adversário em pressionar. A cautela excessiva ou a falta de mais qualidade no ataque impediu os cariocas de obter algo melhor. Tenório chegou perto de marcar em cabeçada errada após saída estranha de Ceni. No mais, correria de Eder Luis e finalizações de longe. Todas sem perigo. 

Dupla tricolor contribuem (e bem) pra goleada em casa.

Aloísio entra bem, e São Paulo goleia
O São Paulo voltou para o segundo tempo diferente na escalação e na postura. Ney Franco trocou Roni e Silvinho por Aloísio e Maicon. O time reapareceu mais rápido na troca de passes e conseguiu envolver o Vasco, mesmo sem ter um articulador de jogadas no meio de campo. O “Boi Bandido” logo de cara carimbou a trave adversária.  Sem conseguir sair da defesa, o Vasco perdeu o contra-ataque e teve dificuldades para escapar da forte marcação ofensiva feita pelo rival. Aloísio, sempre disposto a trombar e lutar pela bola, foi decisivo para colocar o Tricolor em vantagem, aos 15 minutos. Ele dividiu com Fellipe Bastos e deu bom passe na área para Luis Fabiano, em impedimento, chutar forte, alto e sem chances para Michel Alves. O São Paulo não se contentou com o gol e, percebendo a fragilidade defensiva do outro lado, permaneceu em cima e construiu a goleada. Aloísio, aos 23, acertou lindo chute de fora da área e mandou no ângulo direito. Quatro minutos depois, Carleto, de pé direito, bateu colocado e ampliou. Logo depois, aos 29, Luis Fabiano contou com a sorte para fazer o quarto. A bola desviou na trave, nas costas de Michel Alves e entrou. O Vasco encontrou um alento nos pés de Rogério Ceni, aos 37. O goleiro saiu jogando errado e entregou a bola para Dakson, livre, finalizar forte e descontar. O São Paulo, porém, teve tempo para fazer o quinto, graças a uma ajuda do zagueiro Luan. Após dividida de Luis Fabiano e Michel, o defensor tentou afastar a bola, mas a mandou para a própria rede.


26 de maio de 2013

Ponte Preta 0 x 2 São Paulo (brasileiro 2013, por globoesporte.com)



No primeiro jogo do tricolor no campeonato brasileiro, não consegui assistir ao jogo por completo, por isso posto reportagem do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari.

São Paulo começa melhor
A Ponte apostou na velocidade logo no início para tentar encurralar o adversário. Rildo foi quem mais deu trabalho à defesa rival, com boas jogadas em cima de Carleto. Ele chegou a marcar em rebote de Denis após chute de Baraka, mas estava impedido. Chiquinho também levou perigo em finalização com efeito pela direita. O reserva de Rogério Ceni espalmou. A maior qualidade do quarteto ofensivo do São Paulo acabou sendo determinante para a vantagem. Jadson, Silvinho, Osvaldo e Luis Fabiano confundiram a marcação com boa movimentação e troca rápida de passes. O gol surgiu em um escanteio, aos oito minutos. Lúcio ganhou da zaga pelo alto e venceu Edson Bastos. O Fabuloso, atuando contra o clube que o revelou, voltou a subir de produção. Silvinho quase marcou depois de lindo passe por elevação do camisa 9. O centroavante também teve uma chance clara para marcar, porém, cabeceou fraco nas mãos do goleiro adversário. A maior dificuldade do Tricolor foi encaixar a marcação dos volantes Denilson e Rodrigo Caio. A Ponte quase aproveitou em contra-ataque pelo meio. William chutou fora. O castigo para os campineiros veio aos 44. Diego Sacoman derrubou Silvinho na área e o árbitro marcou pênalti. Jadson cobrou e aumentou. Ironicamente, a torcida da Macaca aplaudiu a arbitragem após o gol e ecoou no Moisés Lucarelli os gritos de “Vergonha!”
Jadson marca na estreia do BR-13, e comemora.


Ponte pressiona
O intervalo não foi o bastante para a Ponte Preta se acalmar após as reclamações. O time entrou no clima da torcida, pressionou, mas não teve calma para descontar nos primeiros minutos. William, artilheiro do Paulistão, chutou por cima na melhor oportunidade. O São Paulo também teve seus bons momentos. Douglas perdeu grande chance ao sair cara a cara com Edson Bastos. A Macaca ganhou um alento para acreditar na reação depois que o zagueiro Edson Silva cometeu falta e, como já tinha cartão amarelo, foi expulso. O técnico Guto Ferreira aproveitou para colocar a equipe do interior ainda mais em cima com a entrada do centroavante Alemão na vaga do volante Baraka. Assim que entrou, perdeu gol claro ao chutar fraco para Denis pegar. As mudanças não surtiram o efeito esperado, sobretudo pelo Tricolor conseguir se defender com precisão. Ney Franco travou ainda mais o meio de campo com Wellington em substituição a Osvaldo. O passar do tempo e a falta de reação da Ponte levaram a torcida ao desespero. Era o que o São Paulo precisava para controlar o jogo e levar três pontos para a capital.

10 de maio de 2013

Gôndola tricolor



Na manhã desta sexta feira, o presidente JJ concedeu coletiva, e fez das suas mais uma vez. Garantiu permanência do cargo de Ney Franco, e também aproveitou para anunciar a dispensa de sete jogadores do elenco. Segundo Juvenal, esses jogadores não farão parte do elenco que ficará em regime de concentração em Cotia. Os 7 atletas devem ficar na Barra Funda treinando em separado nesse período, e aguardando convite de algum clube para empréstimo sou venda.
Concordo com alguns nomes, mas quem deveria mesmo estar fora não está. Segue os nomes e comentários:

Jogadores que fazem parte da lista de JJ.
João Filipe (zag). Teve pouco espaço. Com o grupo cheio de zagueiros, João teve cada vez menos oportunidades. Jogou pela última vez diante do Penapolense, ainda na 1ª fase. Jogou 45 min. muito mal. CONCORDO;
Cañete (meia). Teve diversas oportunidades esse ano, mas não soube aproveitar. Foi noticiado na imprensa que não tinha tanta dedicação aos treinamentos. CONCORDO;
Wallyson (ata). Pouco aproveitado. Quando entrou em campo, atuou bem. Fez por vezes o papel de garçom no ataque, mas não parece ser homem de confiança do Ney Franco. DISCORDO;
Fabrício (vol). Outro jogador que parecia não ser de confiança do treinador. Quando atuou, fez seu papel, mas era sempre substituído pelo técnico. Poderia ter sido mais aproveitado. DISCORDO;
Cortez (lat. esq.). Caiu drasticamente de produção em 2013. Difícil entender o motivo. Perdeu a vaga de titular e quando jogava com os reservas, parecia não se esforçar. Pode ser emprestado facilmente. CONCORDO;
Luiz Eduardo (zag). Outro zagueiro que não tem oportunidades em campo. Ninguém sabe ao certo como é em campo. Quase não jogou e por vezes foi cortado do banco. É garoto, pode ser emprestado para ter mais experiência. CONCORDO;
Henrique Miranda (lat. esq.). Jovem lateral, é visto com bons olhos pela diretoria, mas em campo, parece ser fraco. As oportunidades que teve, não deixaram uma boa impressão. Precisa de mais experiência. Um time da série B poderia levá-lo para dar mais bagagem. CONCORDO.

A lista já está pronta, e os jogadores já estão na “gôndola”, agora, só senti falta de pelo menos mais três nomes... Juvenal Juvêncio, Adalberto Baptista e João Paulo de Jesus Lopes. Esses não serão dispensados????

Rafa Malagodi

9 de maio de 2013

Atlético/MG 4 x 1 São Paulo (eliminação libertadores 2013)



Assim como todos sabiam, o tricolor tinha missão quase impossível diante do Atlético/MG, e foi provado após o apito final, com uma sonora goleada sofrida. 4 a 1.
Outra coisa que muitos já sabiam também, era que o tricolor teria perdido a classificação no jogo de ida. A infantilidade do zagueiro Lúcio, somado a falta de experiência de Ademilson, fizeram o São Paulo sair com revés.

No jogo desta noite, o Atlético fez valer a sua condição de melhor time da competição na primeira fase, e jogando em casa, atropelaram o São Paulo. Bolas na trave, tiradas em cima da linha, defesas do goleiro...o tricolor sofreu em Minas.

O São Paulo hoje não teve muitas alternativas, e nas poucas que teve não conseguiu aproveitar. Ganso ainda quase empatou aos 25 min. mas Vitor fez defesa. Alguns minutos depois, Douglas tentou jogada individual e se jogou. O detalhe era Ganso livre, na entrada da área pra receber a bola.
O São Paulo ainda descontou com Luis Fabiano que não mudava nada, e também não coroava a partida feita pelo centroavante.
Silvinho, que foi contratado recentemente, jogou o segundo tempo. Falta muito entrosamento, mas ainda conseguiu correr e abrir as jogadas.

Não teve jeito. Tricolor é arrasado pelo melhor do torneio.
Os pontos chaves que fizeram o tricolor perder na partida de hoje, pelo meu ponto de vista foram: 

- Ney Franco colocando em campo o seu”intocável” Douglas. O jogador versátil (que atua mal em todas as posições que joga) não poderia ter começado jogando. O treinador já havia colocado-o na eliminação do paulista, e ali, já era possível identificar que não daria certo, mas o treinador insistiu no erro;
- Falta de sorte. Assim como no primeiro jogo, o São Paulo perdeu peças chaves por contusão. No jogo de hoje Osvaldo não pôde jogar.
- E principalmente o time do Atlético. Esta jogando muita bola. Se vai ser campeão ou não, é outra conversa.

Atuações
Rogério Ceni. Não teve culpa nos gols. Ainda fez duas boas defesas.
P. Miranda. Não fez nada de mais na partida. Jogou 45 min.
Rafael Toloi. Tem mostrado que com a bola nos pés, faz muita lambança. Novamente colocou Ceni em roubada.
Edson Silva. Esteve firme na maior parte do jogo, mas vacilou quando não podia, no segundo gol do Jô.
Carleto. Muito mal na marcação. Chegou pouco a linha de fundo. Expulso após apito final por agressão.
Wellington. Tinha função de marcar Ronaldinho, o resultado mostra o quanto foi mal.
Denílson. Esteve perdido em campo. Cometeu muitas faltas no inicio do jogo.
Ganso. Teve uma chance de gol. Tentou posicionamento, mas muito marcado parece ter se escondido.
Jadson. Outro que teve muita dificuldade de jogar. Ainda sim buscava a jogada.
Douglas. PÉSSIMO. Impressionante como não executa a função decentemente. Tem um padrinho muito forte, chamado Ney Franco.
Luis Fabiano. Entrou numa “roubada” de ter que fazer os gols (é bem verdade que é sua função), mas foi marcado de perto. Fez o gol em rebote. Iguala Rogério como artilheiro tricolor na competição.
Silvinho. Estreante, tentou fazer algumas jogadas de linha de fundo. Quase conseguiu fazer após dividida na área.
Ademilson. Perdeu o quinto gol hoje. No primeiro toque na bola, embaixo da trave tentou dominar e deixou escapar.
Maicon. Entrou pra tocar a bola de lado.
Ney Franco. Muito mal hoje. Começou a partida com Douglas. Por mais que não tinha opções, devido as lesões, o Douglas não poderia ter ficado onde ficou.

Atlético/MG tem tudo pra chegar ao título. Principalmente por decidir sempre em casa.

Rafa Malagodi

5 de maio de 2013

São Paulo 0 (3)x(4) 0 SCCP (semi paulista 2013) in loco



Pela sétima vez consecutiva, o São Paulo cai nas semi finais, e não disputa a final do paulista. Tricolor vez a melhor campanha, que o credenciou apenas para jogar em seu estádio, nada além disso.

O São Paulo começou o jogo mostrando que tentaria vencer o SCCP, mas seus planos começaram a se frustrar quando Osvaldo saiu machucado, aos 8 min. A partir daí, Ney Franco fez a primeira besteira, e colocou Douglas pra jogar. Jadson foi deslocado para a esquerda.
O SCCP fazia uma partida segura, sem se arriscar, então cabia ao tricolor tomar a iniciativa, porém, o fraco lateral P. Miranda não ajudava. Ao contrario, era presa fácil na marcação adversária.
Por mais que insistia, o tricolor não conseguia entrar na defesa adversária, e arriscava pouco de fora da área. No primeiro tempo, Luis Fabiano e Denílson tentaram. Luis Fabiano que chegou a balançar as redes, mas em impedimento não foi validado o gol.
O jogo foi se arrastando para o fim da primeira etapa, com o SCCP amarrando o jogo. Parecia claro que eles queriam penalidades, ou então, achar um gol e levar a vaga.

Outro?! LF9 perde pênalti que contrinuiu para eliminação.
No inicio da segunda etapa, as coisas não pareciam mudar. O SCCP jogava no contra golpe, enquanto o tricolor tentava as jogadas pelas laterais. O meio de campo estava muito amarrado por ambas equipes.
Chances de gols eram poucas, tanto que os goleiros quase não trabalharam.
O torcedor imaginou que Ney Franco colocaria algum atacante. Ademilson ou Wallyson, e tiraria P. Miranda, que continuava péssimo na partida, mas o treinador continuou com suas convicções erradas...
Na medida em que o jogo ia passando, mais apreensivo ficava o torcedor, pois aquele 0 a 0 não era interessante para a equipe que fez melhor campanha, até porque o regulamento bizarro previa isso.
Pode isso? amarelo ficou barato.
Uma das maiores reclamações era com o fraco árbitro escolhido para apitar o jogo. Inverteu muitas faltas, deu cartão quando não devia, e não deu diversas vezes quando necessário. Por exemplo: Sheik já tinha amarelo, e deu uma solada em P. Miranda. O árbitro deu a falta, mas vez vistas grossas.
Num jogo bastante truncado, sem bom futebol, o árbitro, de 90 min. “jogados” deu apenas 1 minuto de acréscimo no primeiro tempo. O apito final levou a partida para as penalidades.


Pelo São Paulo, Rogério, Rafael Toloi e Jadson bateram bem e converteram, enquanto Ganso e Luis Fabiano perderam. O curioso é que ambos, possuem baixíssimo aproveitamento em penalidades. LF9 nem se fala...
O último pênalti, Rogério se adiantou barbaridade e pegou, mas a defesa não valeu, na segunda cobrança de Pato, gol e eliminação tricolor.
Cássio acertou todos os cantos.

Destaque positivo
Rafael Toloi. Durante os 90 min. conseguiu anular o lado esquerdo do SCCP. Tomou cartão injustamente.

Destaque negativo
Regulamento do campeonato. P. Miranda. Péssimo dos péssimos. Perdeu um ataque depois de pisar na bola, bisonhamente; Wellington. Continua errando passes...incrível.

Rafa Malagodi