31 de janeiro de 2013

Bolívar/BOL 4 x 3 São Paulo (libertadores 2013)



Depois de ter goleado no primeiro jogo, em casa por 5 a 0, o tricolor foi a Bolívia enfrentar o seu maior adversário da noite, a altitude. E ela aprontou um pouco. Um pouco.

Sabendo de toda a dificuldade em jogar na altitude, o São Paulo tinha plena consciência que no futebol, era praticamente imbatível diante do Bolívar, e logo no inicio da partida foi com tudo ao ataque, e com dois minutos Luis Fabiano já fazia 1 a 0. O gol deixava a equipe tricolor muito mais confortável, e foi o que realmente aconteceu.
Com muito espaço pra jogar, os são paulinos faziam bem o seu papel de manter a bola nos pés, enquanto os bolivianos tentavam chutes de todas as partes do campo, tentando surpreender o goleiro tricolor. Medida essa que não surtia efeito. O que deu resultado mesmo foi à maneira como o tricolor encarava a partida e seguia buscando mais gols, e conseguiu com Jadson, após bom cruzamento de Osvaldo.
O camisa 17 tricolor era o que mais parecia estar habituado ao ambiente a típico. Corria, abria espaços e tentava marcar o seu, e se na primeira não deu certo, na segunda tentativa tabelou com Jadson e deixou o seu. 3 a 0 no placar e mandando no jogo.
O ritmo imposto pelo São Paulo, de correr desde o inicio, poderia causar alguns riscos no decorrer do jogo. O desgaste seria o mais inevitável. E ele começou a acontecer já no fim do primeiro tempo. O tricolor que poderia ter saído novamente com cinco à zero, não conseguiu, e ainda tomou um gol antes do apito.

Mesmo derrotado, tricolor sai classificado. 8 a 4 (agregado)

O segundo tempo a figura foi completamente diferente. Aqueles riscos iminentes que o tricolor corria, passou a fazer efeito, e a equipe que tinha a posse de bola e o controle da partida, passou a se perder em campo e já não conseguia mais jogar com a bola nos pés.
O Bolívar não tinha nada a perder, o que restava pra eles era ser desclassificados com vitória, e ela começou a ser encaminhada. Depois das saídas de Luis Fabiano e Osvaldo (Aloísio e Cañete entraram) o São Paulo perdeu os contra ataques e as jogadas de fundos.
Com o time praticamente pregado em campo, e com a defesa batendo cabeça, os erros começaram a aparecer e os gols do adversário também. A equipe boliviana chegou a empatar a partida em 3 a 3, e o time tricolor não esboçava nenhuma reação, pois pareciam estar aparentemente cansados e o gol da virada não estava longe.
Ele realmente saiu após cobrança de pênalti. 4 a 3 era um resultado completamente comum, desde que a equipe adversária tivesse um mínimo de competitividade, o que não era o caso. O time boliviano era muito inferior tecnicamente e, ao meu ver, conseguiu os gols devido aos problemas enfrentados pelo São Paulo(ambiente da partida, 3.600 m do nível do mar).
Outra coisa que me faz crer que o tricolor tomou essa virada “histórica” foi o fato de já ter deixado a vaga assegurada no primeiro jogo, e depois de fazer três gols no primeiro tempo, somente um desastre tiraria essa vaga, e com isso, o time inteiro parecia relaxado. Esse tipo de relaxamento que eu acho perigoso. Por vezes, vejo isso como um menosprezo. Esse "corpo mole" pode surtir sérios problemas a equipe.

Independente disso, essa derrota deve servir de lição para a próxima fase, para tentar minimizar os erros, uma vez que o tricolor voltará a jogar no mesmo estádio na fase de grupos, mas desta vez contra o The Strongst.

Destaque positivo
Jadson. Que primeiro tempo!?! Mais um gol e duas assistências; Osvaldo novamente foi o motorzinho da equipe, vem subindo de produção gradativamente; Vaga. Depois dessa fase pré, o tricolor está de vez na libertadores, em busca do seu tetra campeonato.

Destaque negativo
Altitude. Não é a toa que a FIFA tentou proibir que os clubes jogassem nessas condições. O resultado mascarou o confronto. Duas equipes com técnicas completamente opostas.

Rafa Malagodi

26 de janeiro de 2013

São Paulo 2 x 1 Atlético Sorocaba (paulista 2013, globoesporte.com)



Texto de Marcos Guerra, globoesporte.com.

Abre alas
Os suplentes do São Paulo entraram em campo com uma missão clara: aproveitar a chance para mostrar serviço ao técnico Ney Franco. No entanto, a falta de entrosamento pesou, e o time demorou a se encontrar. O Atlético Sorocaba assumiu a condição de azarão, armou uma retranca com duas linhas de quatro jogadores no campo de defesa e explorou os contra-ataques. A estratégia deu certo de início. O Tricolor batia cabeça e errava muitos passes. Só que a falta de mira dos sorocabanos fez o anfitrião quase não ser ameaçado no primeiro tempo. Os defensores do time visitante se revezavam para marcar de perto a principal arma são-paulina: Paulo Henrique Ganso, que mal conseguia pegar a bola. A solução então foi investir nas jogadas pela ponta, principalmente pela esquerda, com Cañete. E o meia argentino por pouco não abriu o placar aos 21 minutos, quando tentou encobrir o goleiro Marcelo Moreto. Cañete chamava o jogo, enquanto Ganso estava apagado. Até que, aos 26 minutos, o camisa 8 deu o primeiro aperitivo do que estava por vir, com um belo passe para Paulo Miranda arrematar da intermediária. Marcelo Moreto conseguiu parar o lateral, mas não o meia tricolor. Aos 30 minutos, Ganso enfim se livrou da perseguição dos marcadores e recebeu um cruzamento perfeito de Carleto, pela direita. O cabeceio foi certeiro. O goleiro adversário chegou a triscar na bola, mas não evitou o gol. Depois de sete jogos em branco, Ganso alcançou o tão esperado objetivo: seu primeiro gol pelo São Paulo, o abre alas. Ganso cresceu, e o Tricolor quase chegou ao segundo gol em uma bela triangulação entre o meia, Cañete e Edson Silva, aos 32 minutos, mas o zagueiro não concluiu bem: errou o chute e mandou por cima. Ademilson também desperdiçou bom passe do argentino, aos 38 minutos. Os reservas enfim se entendiam em campo.

Ganso e Cañete marcam pela 1ª vez, e São Paulo "B" vence.

Cañete define
Em desvantagem no placar, o técnico Estavam Soares sacou o volante Gilberto para a entrada do atacante Bruninho. A alteração deixou a partida aberta, com os dois lados se lançando ao ataque. Logo aos oito minutos, o próprio Bruninho puxou contra-ataque e só foi parado por Edson Silva na hora do arremate, quando já estava cara a cara com Denis. O Tricolor tentou responder com Ademilson, mas o chute da intermediária passou longe da meta sorocabana. Apesar dessa tentativa do time da casa, o visitante era mais agressivo e perdeu um gol incrível, aos 15 minutos: Tiago Marques pegou o rebote do chute de César, mas mandou em cima de Denis. Ney Franco, então, mexeu no time e colocou os garotos Lucas Farias e Rodrigo Caio. A solução para conter o crescimento do Atlético Sorocaba, porém, já estava em campo. Se o Tricolor não conseguia criar jogadas, Cañete resolveu o problema em um chute da entrada da grande área, aos 31. E que chute! O argentino disparou um foguete no canto direito do goleiro Marcelo Moreto. Assim como Ganso, o meia fez seu primeiro gol pelo São Paulo, justamente em um momento em que o rival pressionava. Aos 38, Fábio Sanches ainda diminuiu de cabeça após cobrança de escanteio de Júnior Timbó. Nada que atrapalhasse o recomeço dos meias tricolores.


"Não acompanhei esse jogo, mais é notório que Cañete está realmente se doando mais em campo do que o Ganso, e isso será uma disputa pra saber quem será mais utilizado ao longo do ano."

24 de janeiro de 2013

São Paulo 5 x 0 Bolivar/BOL (Libertadores 2013, fase Pré)



Depois de longos três anos o tricolor volta a disputar uma partida de libertadores. Por enquanto “pré-libertadores”, mas depois da partida disputada, podemos dizer que o grupo 3 nos espera.

Ney Franco surpreendeu algumas pessoas ao escalar no último treinamento Aloísio na vaga de Ganso. Na cabeça do treinador, com mais um atacante, o São Paulo ficaria mais ofensivo, e como necessitava de um placar elástico (a volta será na altitude de La Paz/BOL.), optou pelo 4-3-3.

Com o decorrer do jogo, foi possível perceber que a escolha do treinador surtiria efeito. Com Luis Fabiano centralizado, os outros atacantes tinham as beiradas do campo para criarem, e Jadson era o armador responsável da equipe. O resultado começou a dar certo logo aos 7 min. quando Jadson achou Osvaldo na esquerda, que emendou um bom chute, a bola inda bateu na trave antes de dormir na rede.
Na sequência ao gol tricolor, o time boliviano saiu de sua defesa e se jogou ao ataque, exigindo que Ceni fizesse boa defesa em uma, e na outra um voleio pra fora. Essas, seriam as únicas chances do Bolivar. Logo em seguida, o tricolor tomou as rédeas da partida e voltou a ditar o ritmo. Não demorou muito e com 20 min. o São Paulo faria 2 a 0. Jadson deu longo passe para Aloísio, que depois do drible deixou o gol feito para L. Fabiano marcar.
O São Paulo seguiu pressionando, mas não encontrava espaços. Alguns chutes de longa distância foram arriscados, mas as jogadas saiam mesmo era pelas beiradas, ou então dos passes açucarados do camisa 10 tricolor. Com o jogo controlado, o zagueiro Lúcio arriscou algumas das suas principais características, sair jogando em direção ao gol.
Já no fim da partida, o tricolor martelou e pregou mais um tento, e novamente com Luis Fabiano, pegando rebote do goleiro.
3 a 0 na primeira etapa estava no caminho certo, mas o tricolor queria mais.

"5" LF9 marca dois e tricolor goleia no primeiro jogo.

No segundo tempo a tônica do jogo era a mesma, um time atacava, São Paulo, e o outro defendia, Bolivar. Assim como na primeira etapa, o tricolor seguia tendo chances e quase ampliou o marcador com Osvaldo, mas a bola saiu pra fora. Cinco minutos depois, aos 13, Osvaldo retribuiu o passe e achou Jadson, na cara do gol pra guardar o quarto gol da noite.
A torcida era só festa, pois o resultado estava aparecendo, e possivelmente Ney Franco gostava do que estava vendo. Denílson e Wellington davam segurança a defesa pouco exigida do tricolor.
Pra completar a reestréia na competição, faltava o gol do maior ídolo tricolor, e ele veio, após Osvaldo sofrer pênalti. Rogério deslocou o goleiro para marcar o seu gol 12 em libertadores. Com 5 a 0 no placar, a ordem era gastar o tempo e chegar ao gol com tranqüilidade. Ganso entrou na vaga do aplaudido Jadson. Cañete e Casemiro também entraram nas vagas de Aloísio e Denílson.
No restante da partida, o São Paulo até teve mais chances, mas não conseguiu converter em gols.
O tricolor precisava de um placar largo, e conseguiu, e é com ele que o tricolor viajará para La Paz na próxima partida, podendo perder por até 4 gols. Na bola, isso é praticamente impossível, o maior adversário será sem dúvida a altitude boliviana, que chega ser até desumana.

Destaque positivo
Jadson. O camisa 10 deu ótimos passes e ainda guardou o seu. Tem que ter lugar cativo na equipe; Osvaldo. Outro que teve grande responsabilidade pelo placar. Deu passe, fez gol, sofreu pênalti...; Luis Fabiano. Fez dois gols e movimentou-se. Apenas um erro, o cartão amarelo idiota no fim do jogo; Aloísio fez boa partida, deu passe e deu bastante opção na frente; Ney Franco apostou certo na equipe.

Sem Destaques negativos

Rafa Malagodi

19 de janeiro de 2013

São Paulo 2 x 0 Mirassol (paulista 2013, por globoesporte.com)


Logo no primeiro jogo do ano, não consegui assistir, com isso, segue análise do site globoesporte.com, por Carlos Augusto Ferrari.

Gol no início facilita para o Tricolor

A postura defensiva do Mirassol, todo recuado em seu campo, permitiu que o São Paulo tivesse uma amostra do que possivelmente enfrentará diante dos bolivianos. O time do interior do estado tentou travar o meio de campo para impedir que os dois armadores do Tricolor criassem. Jadson e Ganso, porém, agradaram de maneira geral. Depois de alguns lances em que embolaram o posicionamento e se confundiram, a dupla se acertou aos poucos. O baixinho nem de longe tem o mesmo poder de Lucas para abrir a defesa pelo lado direito, mas a troca de passes rápidos com Paulo Henrique gerou espaços. O gol teve a cara do novo São Paulo, aos 12 minutos. Ganso recebeu de Luis Fabiano e de costas acertou um impensável passe de calcanhar para Osvaldo. Na velocidade, o atacante invadiu a área pela esquerda e cruzou para o Fabuloso desviar no canto direito do goleiro Diego. O Mirassol tentou reagir, chegou a aparecer algumas vezes na área, mas em nenhuma com chance clara para marcar. Lúcio passou segurança na defesa, errando muito pouco. De quebra, ainda arriscou uma subida ao ataque aparecendo como um centroavante. O São Paulo, contudo, diminuiu o ritmo depois de ficar em vantagem. A melhor chance veio novamente com o camisa 9, que perdeu o equilíbrio ao driblar o goleiro após belo passe de Osvaldo.
Tricolor joga o suficiente e LF9 marca o 1º da temporada.
Mirassol cresce na etapa final

A desvantagem fez o Mirassol se arriscar mais e dar trabalho ao São Paulo na etapa final. Com as peças mais adiantadas, a equipe vestida de amarelo passou a dominar. Jadson e Ganso caíram de rendimento e não conseguiram tirar o Tricolor do campo defensivo. Não fosse Rogério Ceni, que completará 40 anos na terça-feira, o jogo teria se complicado para o time da capital. Primeiro, ele fez grande defesa em chute de Rodrigo Possebon na área. Em seguida, evitou o gol de empate em forte cabeçada de Gian. Percebendo a dificuldade para segurar a bola no ataque, Ney Franco optou por sacar Luis Fabiano e Ganso para colocar Aloísio e Cañete, respectivamente. Antes mesmo de a troca fazer efeito, o Mirassol, mais uma vez, quase igualou o placar. Alex Silva acertou uma bomba no travessão. O cansaço também chegou aos visitantes. São Paulo conseguiu equilibrar a partida nos 15 minutos finais. Cañete, que já havia pedido pênalti em toque de mão de Welton Felipe em um lance anterior, acertou a trave esquerda com um forte chute. Aos 35, Jadson assegurou o triunfo ao receber de Denilson e bater rasteiro no canto direito de Diego.

17 de janeiro de 2013

Camisa SPFC, versão 2013.



Quase um mês depois (estava de férias, rsrsrs) volto a fazer um post no blog.

Como de costume, darei minha opinião sobre o novo uniforme do São Paulo Futebol Clube.

Primeiramente, até o momento não tive a oportunidade de ver as camisas pessoalmente, somente nas fotos e vídeos. Quando isso acontecer, tenho quase certeza de que a minha opinião possa mudar, mas até então, expresso o que vi.

Destaque positivo
A camisa titular, branca, achei ótima!!!
Simples, como eu gosto, sem muitos detalhes e até mesmo o patrocínio teve bom encaixe na camisa. O detalhe mais evidente fica por conta da gola “pólo”, fazendo alusão a camisa usada em 1993, quando ganhamos o bi campeonato da libertadores e mundial.
Alguns detalhes podem ser vistos na manga, como uma estrela dourada, em referência ao título de 93.
O logotipo da penalty não foi usado na camisa, apenas a descrição da fornecedora.

Agora vamos ao lado ruim!

Destaque negativo
A camisa reserva, listrada. Pelas imagens, achei feia, parecendo uma camisa de camelô!!!
Diferente da primeira, a gola é mais arredondada e duas linhas vermelhas descem da gola até abaixo da manga. Essas linhas que me dão a maior sensação das camisas parecerem falsificadas.
As mangas pretas foi outro detalhe que chamou bastante a atenção, dando a sensação da camisa ser mais negra.
A coisa boa desta camisa, foi o padrão das listras vermelhas, pretas e brancas.

Outra camisa pra chamar a atenção, pro lado ruim foi à camisa apresentada para goleiro. Que cor foi essa?!?!? Uma sensação de roxo, com ferrugem, com vinho, com sei lá o que!!! Essa cor ficou zuadaaa!

Jogadores apresentam os uniformes utilizados ao longo de 2013.
Sinceramente, não esperava uma super camisa, por se tratar da Penalty. Espero que com o tempo, e depois de vê-la pessoalmente, minha opinião mude, mas a princípio, num contexto geral, as camisas ficaram num padrão bem brasileiro mesmo, uma vez que a empresa é nacional.






Rafa Malagodi