27 de maio de 2012

São Paulo 1 x 0 Bahia (brasileirão 2012)


Nesse domingo, 27 de maio o tricolor enfrenta o Bahia, pela segunda rodada do brasileirão 2012, no Morumbi.
Com bastantes desfalques, o São Paulo vem a campo sem Lucas, Casemiro, Rhodolfo, Douglas, e bastante modificado. Rafinha, Piris, Maicon e Edson Silva foram os escolhidos.

Primeiro tempo
Bem estudado, esse foi o inicio de partida. Ambas equipes trocavam passes em seus campo de ataque, mas as defesas adversárias estavam sempre bem postadas. Jogados 10 min. e o principal destaque do jogo foi negativo, e por parte do tricolor paulista. Piris teve ao menos quatro oportunidades de linha de fundo, e errou TODOS os cruzamentos. As equipes ainda não tinham chances de gols, e os erros de passes contribuíam para a pouca produtividade. O primeiro chute a gol foi são paulino aos 14 min. com Luis Fabiano, mas pra fora. O São Paulo passou a gostar do jogo e dessa vez foi Maicon quem arriscou de fora, para boa defesa de Marcelo Lomba. Com 17 min. Maicon perdeu um gol inacreditável, para sua sorte o bandeirinha levantou a bandeira (erroneamente). Com cerca de 20 minutos já era possível ver que o tricolor paulista tinha melhor posse de bola, e realizava tabelas rápidas na entrada da área. Defensivamente o São Paulo estava seguro, Denis ainda não havia realizado uma defesa. Com 28 min. Jadson deu ótimo lançamento para LF9, o centroavante se enroscou coma bola e não chutou com força. A defesa baiana estava sempre muito fechada, e cabia ao São Paulo arriscar mais de fora da área, mas isso não acontecia. A primeira defesa de Denis foi somente aos 35 min. O jogo voltou a ter muitos passes errados, o que dificultava as chances de gols. LF9 esteve muito solitário na frente, Rafinha jogava muito pelas pontas. Os jogadores de meio pouco chegavam, e o fim do primeiro tempo terminou sem gols.

Decidiu novamente. Luis Fabiano fez o único da partida.
Segundo tempo
Inicio de segundo tempo e o tricolor paulista volta com duas alterações que colocam o São Paulo pra cima. Maicon e Rafinha saíram para a entrada de Osvaldo e Fernandinho. Agora o São Paulo vem com 3 homens de ataque. Logo nos primeiros minutos os são paulinos já se mostravam mais ofensivos, mas ainda esbarravam na defesa baiana. Porém foi o Bahia quem chutou duas vezes ao gol. O primeiro gol do jogo enfim saiu aos 12 min. e justamente com o artilheiro tricolor Luis Fabiano. Depois da troca de passes, Osvaldo entrou na área e chutou o goleiro defendeu e no rebote o centroavante guardou. O São Paulo estava melhor em campo, faltava apenas um pouco mais de qualidade para chegar à frente do gol. Na teoria, com o placar adverso, o Bahia sairia mais para o jogo, mas isso não acontecia, o que obrigava o São Paulo a continuar procurando os espaços para se infiltrar na defesa, ou então arriscar mais chutes de longa distância. Mais de 25 min. passados e o jogo estava ficando muito igual, porém a diferença era o placar. Tanto Fernandinho quanto Osvaldo não criavam jogadas de linhas de fundo, na frente, apenas Luis Fabiano procurava jogo. Jadson, o principal articulador quase ampliou aos 29 min. em cobrança de falta, mas Marcelo Lomba fez grande defesa. Dois minutos depois o São Paulo chegou ao gol, mas invalidado por impedimento. Com 34 min. Piris saiu machucado e Rodrigo Caio entrou em seu lugar. Essa foi à terceira substituição no São Paulo. Nos minutos finais o Bahia frequentou mais o campo são paulino. Mesmo com os três atacantes, o São Paulo não conseguia armar um contra ataque, e Fernandinho não tocava uma bola que pegava, só tentava lances individuais. No fim da partida o São Paulo sofreu um pouco com a pressão baiana, e Denis foi mais exigido. Num contra-ataque aos 46 Osvaldo acertou a trave do Bahia e foi só. O jogo ficou mesmo com a vitória magra do tricolor por 1 a 0.

Destaque positivo
Luis Fabiano. Ficou muito isolado no ataque e foi o único a dar trabalho a defesa baiana. Marcou o gol da vitória.

Destaque negativo
Piris. Errou todos os cruzamentos. Era muito acionado no ataque, mas é muito fraco; Fernandinho. Entrou para dar velocidade ao ataque e tentar tabelas, não fez nem uma coisa nem outra.

                                                              Rafael B. Malagodi


24 de maio de 2012

Goiás 2 x 2 São Paulo (4ªs de final copa do Brasil 2012, por Marcelo Prado, globoesporte.com)

Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado
Não escrevi, pois estive muito atarefado até o inicio do jogo (e sem cabeça também...).

Primeiro tempo
As duas equipes entraram em campo com novidades. No Goiás, foram três mudanças: Ernando no lugar de Amaral na zaga, Thiago Mendes na vaga de Amaral e Iarley no ataque, com Júnior Viçosa retornando ao banco de reservas. No São Paulo, Emerson Leão foi obrigado a escalar o time no 3-5-2, já que não tinha nenhum volante marcador para usar no meio-campo. Bruno Uvini entrou para formar o trio de beques com Rhodolfo e Edson Silva, que apareceu na vaga do suspenso Paulo Miranda. Como já era esperado, o Goiás mostrou uma postura ofensiva e saiu para o ataque. As jogadas de meio-campo passavam sempre pelos pés de Thiago Humberto, com Iarley recuando para buscar a bola e Ricardo Goulart mais preso na área. Sozinho, ele deu muito trabalho aos defensores tricolores. Aos 19, assustou Denis em chute cruzado. No minuto seguinte, recebeu na área e bateu à esquerda da meta tricolor. O São Paulo, com a mudança tática, mostrou uma característica que não vinha sendo notada: a compactação do seu meio-campo. Com três zagueiros, os dois laterais apoiaram bastante o ataque. Jadson, em noite inspirada, municiava bem os homens de frente. Casemiro jogou mais recuado do que de costume e soube valorizar a posse de bola. Aos 22, o gol só não saiu porque Cortez, cara a cara com Harlei, bateu fraco e perdeu uma grande oportunidade. Aos 29, o Goiás, mais incisivo em campo, abriu o marcador com Ricardo Goulart, que, em sua terceira chance, não desperdiçou. Ele recebeu na área pelo lado esquerdo e bateu cruzado, sem chance de defesa para Denis. Quando a torcida esmeraldina ainda comemorava, o São Paulo chegou ao empate, com um golaço de Jadson, que recebeu de Lucas e, da entrada da área, pelo lado direito, bateu de pé direito, no ângulo de Harlei. O gol de empate fez a equipe do Morumbi tomar conta do jogo. Cortez tinha muito espaço para apoiar pela esquerda, já que havia a cobertura de Cícero no setor. Jadson, aos 34, deixou Luis Fabiano na cara do gol, mas o camisa 9 não aproveitou.

Jadson vibra, e tricolor saiu de GO com a classificação para semi.
Segundo tempo

O segundo tempo seguiu a tônica da etapa inicial, com as duas equipes saindo para o jogo. O São Paulo, com larga vantagem (precisaria levar mais três gols para ser eliminado) pecava por querer implantar a correria a todo instante, em vez de valorizar a posse de bola. Aos 12, o juiz Fabricio Neves Correia anulou gol do Tricolor, alegando falta de Rhodolfo, após cobrança de escanteio da direita. Lance discutível. Logo depois, a equipe de Leão definiu a vitória e sua classificação. Em contra-ataque iniciado por Jadson, Luis Fabiano recebeu na entrada da área e tocou para Cortez, que, cara a cara com Harlei, não perdeu a segunda chance e, de pé esquerdo, marcou seu primeiro gol pelo São Paulo. Daí para frente, foi esperar o tempo passar. O Goiás, apesar de mostrar um espírito de luta louvável, não tinha força para furar o bloqueio defensivo do Tricolor, que mostrou mais firmeza no esquema 3-5-2. E, como o time da casa subiu com tudo para buscar uma despedida honrosa, a equipe paulista passou a ficar com o contra-ataque à sua disposição. Aos 36, Egídio, em cobrança de falta que desviou na barreira, voltou a deixar tudo igual no placar, que não se modificou até o fim.


“Pelo que assisti do jogo, o São Paulo jogou com segurança e tranquilidade.
Mais uma vez o Jadson joga bem, e parece começar a se soltar ainda mais, e pode enfim ser o camisa 10 tão desejado por nós torcedores”.

20 de maio de 2012

Botafogo 4 x 2 São Paulo (Brasileiro 2012)


Começa o Campeonato Brasileiro 2012.

O tricolor enfrenta nessa primeira rodada o Botafogo, no Rio de Janeiro. São Paulo que vem com força máxima já na primeira partida pela competição. Um jogo difícil, mas que o São Paulo tem condição de vencer.


Primeiro tempo
Os primeiros minutos de jogo foram de incríveis sequencias de passes errados de ambas equipes. Aos 7 min. quase o São Paulo abre o placar com Luis Fabiano, depois de lindo lance individual, mas foi travado no momento do chute, na sequencia o Botafogo respondeu com chute perigoso, que passou a direita de Dênis. E com 11 min. o tricolor abriu o placar com Jadson. Depois de jogada de Lucas, o camisa 10 pegou de primeira e mandou pro fundo da rede. O Botafogo seguia com suas jogadas aéreas, mas a defesa são paulina estava bem pelo alto.  O ritmo tricolor manteve o mesmo, e Lucas seguia levando perigo com seus dribles. Depois de iniciar a partida errando passes, o São Paulo parecia ter assumido o controle do jogo, e passou a ditar o ritmo da partida, envolvendo o Botafogo com seus passes, e aos 26 min. Cortês tabelou com Jadson, mas errou o alvo, mandando na rede pelo lado de fora. Mais de 30 min. jogados e o São Paulo bem postado em campo não dava chances ao adversário . Na frente L. Fabiano fazia por vezes a função de pivô, e municiava os jogadores que chegavam de trás. Lucas aos 31 teve a chance de ampliar, mas errou o chute. No meio de campo as bolas passavam sempre pelos pés de Jadson ou Lucas. O jogo passava dos 40 min. e as chances reais de gols do tricolor diminuíram bastante, e a posse de bola também foi diminuída, normal, uma vez que o Botafogo por jogar em casa e com placar adverso, necessitava ainda mais de manter a bola. O fim do jogo chegou exatamente aos 45. Sem souber administrar a partida no segundo tempo, tem tudo para ampliar e sair com resultado positivo.

Jadson, o melhor em campo pelo tricolor, foi sacado mais uma vez
Segundo tempo
Sem alterações, o tricolor vem a campo com intenção de manter o futebol seguro que apresentou até aqui. Mas no inicio da partida, aos 4 min. o Botafogo empate com sua jogada característica. Bola aérea. O São Paulo parecia ter voltado mais desligado na partida, e isso foi percebido pelo adversário. Aos 7 Denis teve que fazer duas difíceis. A resposta tricolor foi aos 9 min. o São Paulo respondeu com Luis Fabiano, de cabeça, mas Jéferson fez uma defesa espetacular. Com 15 mim. Jogados o tricolor já tinha igualado a partida, e aos 16 min. Jadson cruzou na cabeça e Luis Fabiano Clemente (clemência só no nome) mandou para o fundo da rede, colocando o tricolor na frente novamente, 2 a 1. O São Paulo após o gol chegou ao ataque mais duas vezes, mas aos 20 min. Paulo Miranda (só podia) fez pênalti infantil em Herrera, ele mesmo foi para cobrança e empatou. O gol fez o São Paulo sentir o golpe, e o Botafogo se aproveitando disso virou o jogo aos 27 min. em cobrança de falta, a bola desviou em Cícero e matou o Dênis. Com 30 min. Casemiro e Jadson (o melhor do tricolor) saíram, Maicon e Fernandinho entraram. E quem esperava que Maicon não fosse ser decisivo, ele foi, mas negativamente. Com 33 min. tentou dar um drible na entrada da área e perdeu a bola, e Herrera marcou o terceiro na partida e o quarto gol do Botafogo. Depois de ter o jogo nas mãos, o São Paulo sofreu três gols em 13 minutos, o que desestruturou completamente o tricolor. Ao realizar as duas substituições, Leão tirou dois jogadores que estavam bem, e não colocou “ninguém”. Com o placar garantido o Botafogo administrou a partida até chegar ao final, e um jogo em que o tricolor teve diversas oportunidades de matar, vacilou por alguns minutos que custaram a primeira vitória fora de casa.
 

Destaque Positivo
Jadson. Marcou o primeiro, deu passe para o segundo, e arriscou chutes, mas o Leão segue tendo algum problema com Jadson; Luís Fabiano, incomodou a defesa, marcou um, e parou por duas vezes em Jéferson.

Destaque negativo
Paulo Miranda. Pênalti bizarro em Herrera; Maicon. PÉSSIMO. Tentou driblar na entrada da área, como um juvenil; Leão tirou o melhor jogador do tricolor na partida (mais uma vez), e colocou um peso morto; Fernandinho....entrou???


                                                             Rafael B. Malagodi

17 de maio de 2012

São Paulo 2 x 0 Goiás (por globoesporte.com, Copa do Brasil 2012. 4ªs)


Analise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado e Gustavo Serbonchini

Não consegui escrever, pois tive visita em casa.”

Primeiro tempo
O primeiro tempo do Morumbi pode ser dividido em duas partes. Até os 31 minutos, quando Luis Fabiano fez 1 a 0, o São Paulo repetiu suas últimas atuações, com pouca eficiência coletiva e só levando perigo quando as individualidades apareciam. Mesmo com a entrada de Jadson no meio-campo, o time pecou pela falta de criatividade, principalmente pela lentidão mostrada em alguns lances para tentar fugir da forte marcação do Goiás. A impressão inicial, porém, tinha sido a melhor possível. Com 10 segundos, Lucas roubou uma bola no meio-campo, arrancou, passou por três marcadores e tocou para Luis Fabiano, que perdeu grande chance. No entanto, com o passar do tempo, a equipe diminuiu seu ritmo e voltou a mostrar as mesmas dificuldades das últimas partidas. O Goiás, por sua vez, passou a jogar no erro do São Paulo. Thiago Humberto tinha espaço para jogar no meio-campo, principalmente após Denilson receber o cartão amarelo que o tira do decisivo duelo em Goiânia, na próxima semana. O problema do Goiás é que os atacantes Júnior Viçosa e Ricardo Goulart não conseguiam levar perigo ao gol defendido por Denis, que se atrapalhou em um cruzamento de Egídio aos 26. Aos 31, saiu o gol que mudou a partida. Lucas avançou pelo meio e deu passe açucarado para Luis Fabiano que, ao seu estilo, avançou livre e, na saída de Harlei, tocou com categoria, no canto direito, para fazer 1 a 0. A partir daí, a equipe cresceu muito em campo. Lucas, em dois lances, aos 34 e 39, só não marcou o segundo porque parou em Harlei, que fez belas defesas. O time tricolor, com a vantagem parcial, saiu aplaudido do gramado no primeiro tempo.

Mortal. Mais uma vez LF9 é decisivo em campo.

Segundo tempo
O Goiás voltou com uma alteração no segundo tempo: Ernando no lugar de Amaral. A etapa complementar começou como havia terminado a inicial, com o São Paulo controlando a partida e o rival assustado, sem saber se saía ao ataque para buscar o empate ou se segurava a derrota mínima. O Tricolor, à vontade, precisou de apenas seis minutos para aumentar sua vantagem, com o lateral-direito Douglas, que aproveitou sobra e, de fora da área, acertou um belo chute, no ângulo esquerdo de Harlei. Foi o primeiro gol do defensor, o oitavo reforço da equipe 2012 e que justamente veio do Goiás, onde jogou por 11 anos. A partir daí, o jogo ganhou em emoção. Com 2 a 0 contra, não restou outra alternativa ao time comandado por Enderson Moreira a não ser sair para a frente, o que deixava espaço de sobra para o Tricolor contra-atacar. Aos nove, Denis, no puro reflexo, defendeu cabeçada de Ricardo Goulart. Aos 15, o goleiro trabalhou de novo, desta vez em lance de Thiago Humberto. O São Paulo respondeu na sequência com Douglas, que bateu de pé esquerdo de fora da área e obrigou Harlei a fazer grande defesa. Aos 19, Thiago Humberto, de falta, acertou o travessão tricolor. Para dar novo ritmo ao time, Leão resolveu mexer aos 25, com Maicon na vaga do apagado Jadson. No Goiás, David entrou no lugar de Ramon. O jogo, que estava tranquilo, começou a se complicar para o Tricolor, principalmente porque o time não conseguia mais controlar o jogo. A bola batia no ataque e voltava. Maicon entrou muito mal, completamente sem ritmo. Aos 41, Leão colocou Rafinha no lugar de Lucas para dar velocidade na frente. Mas o time, à esta altura, apenas se defendia. Aos 43, em lance confuso na área do Goiás, Rafael Tolói evitou o terceiro gol do São Paulo, que soube garantir a cômoda vantagem até o final.


11 de maio de 2012

São Paulo 3 x 1 Ponte Preta (oitavas de final copa do Brasil 2012)


Quinta feira, 10 de maio. O São Paulo tem dura missão diante da Ponte Preta no Morumbi. O jogo é valido pelo segundo jogo das oitavas de final da copa do Brasil. Ao tricolor resta vencer por dois gols de diferença para ficar com a vaga.

Primeiro tempo
O tricolor começou a partida com a mesma equipe do primeiro jogo em Campinas. Os primeiros 5 min. de jogo já foi o suficiente para ver que o São Paulo pressionaria a saída de bola da Ponte Preta. Ainda que estivesse pressionando a saída, ao recuperar a bola, o tricolor tinha  dificuldade em criar jogadas, pois a macaca fechava sua entrada da área. As coisas para o tricolor passou a ficar ruim aos 12 min. quando a Ponte Preta abriu o marcador. Agora, o São Paulo precisava de três gols para sair classificado. O tricolor seguia da mesma maneira, mesmo com o placar adverso, tentando entrar na área adversária, e pouco arriscava de fora. O jogo já chegava em sua metade, e o tempo era outro adversário. Na medida em que o São Paulo não conseguia criar as jogadas, deixava parte da torcida impaciente, e os jogadores também estavam incomodados. Leão pedia que a bola fosse passada para Lucas, mas o camisa 7 pouco conseguia criar. A Ponte Preta jogava fechada e no contra ataque, e num desses, quase ampliou, mas Denis fez boa defesa, aos 33 min. O tricolor sem criatividade passou a fazer cruzamentos para área, sem nenhum perigo. Aos 38 min. no entanto o São Paulo conseguiu chegar ao empate com Casemiro. O gol saiu depois de uma cobrança de falta. Aos 40 min. o São Paulo virou o jogo. Lucas acreditou na jogada e na falha do goleiro, roubou a bola e rolou para o gol vazio, 2 a 1. Os gols tricolor mudaram completamente o panorama da partida, e o final da primeira etapa foi de total domínio são paulino.

Na raça. Com luta coletiva tricolor se classifica e vai as quartas.

Segundo tempo
Com uma alteração o São Paulo voltou para a segunda etapa, Jadson entra no lugar do apagadíssimo (e fraco) Fernandinho. E diferente do primeiro tempo, o primeiro chute a gol foi logo aos 23 segundos, mas para fora. Precisando de mais um gol, o São Paulo teria que jogar com inteligência. Necessitaria continuar atacando, mas sabendo se defender. Passados 10 min. e o jogo estava muito equilibrado, mas o São Paulo parecia melhor posicionado em campo. Com 12 minutos o goleiro trapalhão da Ponte precisou ser substituído. Lucas seguia sendo bastante acionado por seus companheiros, e por vezes fazia das suas jogadas individuais. Com a maior posse de bola, o São Paulo durante toda a partida, aos 21 min. o tricolor conseguiu chegar ao seu terceiro gol com Luis Fabiano. Jadson fez lindo passe para Cortês, que chegou na linha de fundo, rolou para trás, LF9 dominou, girou e guardou. Depois do gol o tricolor quase chegou novamente, mas Lauro saiu nos pés do fabuloso. A maneira de jogar do São Paulo seguia igual, pois a equipe sabia do perigo de eliminação caso levasse outro gol. Mais de 30 min. jogados e o São Paulo com o domínio da bola, porém, não criava uma chance clara para matar a partida. Aos 33 min. Maicon entrou na vaga de Casemiro. Perto do fim o São Paulo com a bola nos pés gastava todo o tempo possível, mas ainda era necessário atenção e disposição na defesa. Aos 45 min. Cortês deu lugar a João Felipe.
Os minutos finais foram de bastante tensão, e aos 50 min. o tricolor teve clara oportunidade de marcar o quarto gol, mas desperdiçou a jogada duas vezes, na sequência, apito final.

Com o resultado o São Paulo vai as quartas de final e enfrentará o Goiás. A classificação também serve para espantar uma possível crise.

Destaque positivo
Rhodolfo foi o xerifão da zaga tricolor; Denílson e Casemiro, deram conta de resguardar a zaga, Casemiro ainda abriu o placar para o SPFC; Douglas, segunda partida pelo tricolor, e foi muito bem. Apoia com qualidade; Cortês. Foi a válvula de escape tricolor. Ótima jogada com Jadson no terceiro gol; Jadson entrou e deu mais qualidade na distribuição das jogadas; Luis Fabiano, decidiu novamente. Espírito de equipe demonstrado em campo.

Destaque negativo
Fernandinho. Segurou a bola sem necessidade, e não criou nada em campo, até escanteio errou; Edson Silva vacilou no cruzamento do gol e teve dificuldade com a velocidade do meia-atacante da Ponte Preta

Ps. Os minutos finais foram de extrema tensão, inclusive na falta perto da área aos 49 minutos.

                                                                               Rafael B. Malagodi

3 de maio de 2012

Ponte Preta 1 x 0 São Paulo (oitavas copa do Brasil 2012)


Depois de alguns jogos sem escrever, volto nessa noite, onde o tricolor enfrenta a Ponte Preta pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Jogo esse que deveria ter acontecido na semana passada, mas chuva não deixou.

O São Paulo que vem a campo modificado e com estréias (Douglas, lat. direito), e também com turbulência nos bastidores, pois Paulo Miranda, zagueiro, foi afastado do elenco, após erros contra o Santos (mas também pelo seguidos erros no torneio). Leão foi radicalmente contra, mas teve que engolir.

Primeiro tempo
O jogo começou bem movimentado por parte tricolor, que com 1 min. De jogo acertou uma bola na trave com Cícero, e no minuto seguinte o camisa 16 chegou novamente, mas desta vez foi pra fora. A Ponte respondeu somente aos 6 min. Mas Dênis defendeu. O jogo seguia aberto, e aos 9 min. Foi a vez da Ponte acertar o poste tricolor, e no minuto seguinte, acertou novamente. Tanto o São Paulo quanto a Ponte Preta levavam perigo a cada ataque, mas com mais de 15 min. Jogados o placar seguia inalterado. Cícero era quem mais assustava, e quase marcou de bicicleta. Metade da primeira etapa se passava e ambas equipes se movimentavam bastante, mas não concluíam com êxito. Pelo lado tricolor Luis Fabiano estava muito distante da área, por isso algumas jogadas pelos lados não surtiam efeito. Aos 26 min. LF9 enfim levou perigo ao gol adversário (de dentro da área agora), mas o goleiro fez boa defesa. Mais de 35 min. passados e o jogo estava muito igual, os dois times chegavam a frente, mas tinham dificuldades de finalização. Aos São Paulo faltava mais aproximação do meio de campo com o ataque, e Lucas precisava entrar mais no jogo, pois estava preso na direita com seu marcador. O fim do primeiro tempo foi chegando, e as equipes que começaram a 100km/h, terminavam a 30 km/h.


Não entrou. Tricolor precisa de vitória por 2 gols pra avançar.
Segundo tempo
Um pouco mais devagar, começou a segunda etapa. Os primeiros 5 minutos somente a Ponte Preta atacou. O tricolor não havia entrado em seu campo de ataque. Com Cortês mal na partida, o tricolor jogava também pelo lado direito, com o estreante Douglas. A distância entre o meio de campo e o ataque seguia como a principal dificuldade tricolor, e isso fez com que os jogadores fizessem lançamentos muito longos. Passados 15 min. o jogo seguia frio, bem diferente do primeiro tempo. Porém, aos 17 min. a Ponte Preta abriu o placar, depois de Rhodolfo deixar Roger livre para cabecear. NO minuto seguinte Dênis fez excelente defesa evitando o segundo gol. Com 24 min. Maicon entrou no lugar de Fernandinho, com intuito de articular a equipe, mas o jogador que mereceria essa vaga estava no banco, por birra de Leão, Jadson. Mais de 30 min. jogados e o tricolor ainda não tinha realizado um lance claro de gol. O gol pontepretano fez a equipe campineira recuar e deixar a bola em posse do São Paulo, mas essa posse era em vão, pois o tricolor seguia com dificuldades. Aos 38 min. Willian entrou no lugar de Cortês. Difícil entender essa alteração... A partida foi chegando ao seu final, e os jogadores que entraram por alterações, não fizeram nada pra mudar a partida. Antes do apito final, mais precisamente as 47 min. o árbitro não deu um pênalti claro em Luis Fabiano, mas isso não justifica o fraco futebol apresentado, e agora, o tricolor precisará vencer por dois gols de diferença para ficar com a vaga.

Destaque positivo
A estréia do lateral Douglas. Deu bastante opção e parece ser um bom lateral; Denis fez boas defesas e evitou um placar mais elático.

Destaque negativo
Leão. Quis dar um “corretivo” em Jadson, deixando-o no banco, mas o prejudicado foi o São Paulo, que não teve um criador em campo; Lucas se rendeu a marcação adversária e não criou uma jogada se quer; Maicon. Não fez absolutamente nada em campo; A narração e os comentários do Luciano do Valle e Neto. Péssimos!!!

                                                          Rafael B.Malagodi