Nesse domingo, 27 de maio o tricolor enfrenta o Bahia, pela segunda
rodada do brasileirão 2012, no Morumbi.
Com bastantes desfalques, o São Paulo vem a campo sem Lucas, Casemiro,
Rhodolfo, Douglas, e bastante modificado. Rafinha, Piris, Maicon e Edson Silva
foram os escolhidos.
Primeiro tempo
Bem estudado, esse foi o inicio de partida. Ambas equipes trocavam
passes em seus campo de ataque, mas as defesas adversárias estavam sempre bem
postadas. Jogados 10 min. e o principal destaque do jogo foi negativo, e por
parte do tricolor paulista. Piris teve ao menos quatro oportunidades de linha
de fundo, e errou TODOS os cruzamentos. As equipes ainda não tinham chances de
gols, e os erros de passes contribuíam para a pouca produtividade. O primeiro
chute a gol foi são paulino aos 14 min. com Luis Fabiano, mas pra fora. O São Paulo
passou a gostar do jogo e dessa vez foi Maicon quem arriscou de fora, para boa
defesa de Marcelo Lomba. Com 17 min. Maicon perdeu um gol inacreditável, para
sua sorte o bandeirinha levantou a bandeira (erroneamente). Com cerca de 20
minutos já era possível ver que o tricolor paulista tinha melhor posse de bola,
e realizava tabelas rápidas na entrada da área. Defensivamente o São Paulo
estava seguro, Denis ainda não havia realizado uma defesa. Com 28 min. Jadson
deu ótimo lançamento para LF9, o centroavante se enroscou coma bola e não
chutou com força. A defesa baiana estava sempre muito fechada, e cabia ao São
Paulo arriscar mais de fora da área, mas isso não acontecia. A primeira defesa
de Denis foi somente aos 35 min. O jogo voltou a ter muitos passes errados, o que
dificultava as chances de gols. LF9 esteve muito solitário na frente, Rafinha
jogava muito pelas pontas. Os jogadores de meio pouco chegavam, e o fim do
primeiro tempo terminou sem gols.
![]() |
| Decidiu novamente. Luis Fabiano fez o único da partida. |
Segundo tempo
Inicio de segundo tempo e o tricolor paulista volta com duas
alterações que colocam o São Paulo pra cima. Maicon e Rafinha saíram para a
entrada de Osvaldo e Fernandinho. Agora o São Paulo vem com 3 homens de ataque.
Logo nos primeiros minutos os são paulinos já se mostravam mais ofensivos, mas
ainda esbarravam na defesa baiana. Porém foi o Bahia quem chutou duas vezes ao
gol. O primeiro gol do jogo enfim saiu aos 12 min. e justamente com o
artilheiro tricolor Luis Fabiano. Depois da troca de passes, Osvaldo entrou na
área e chutou o goleiro defendeu e no rebote o centroavante guardou. O São Paulo
estava melhor em campo, faltava apenas um pouco mais de qualidade para chegar à
frente do gol. Na teoria, com o placar adverso, o Bahia sairia mais para o
jogo, mas isso não acontecia, o que obrigava o São Paulo a continuar procurando
os espaços para se infiltrar na defesa, ou então arriscar mais chutes de longa
distância. Mais de 25 min. passados e o jogo estava ficando muito igual, porém
a diferença era o placar. Tanto Fernandinho quanto Osvaldo não criavam jogadas
de linhas de fundo, na frente, apenas Luis Fabiano procurava jogo. Jadson, o
principal articulador quase ampliou aos 29 min. em cobrança de falta, mas Marcelo
Lomba fez grande defesa. Dois minutos depois o São Paulo chegou ao gol, mas
invalidado por impedimento. Com 34 min. Piris saiu machucado e Rodrigo Caio
entrou em seu lugar. Essa foi à terceira substituição no São Paulo. Nos minutos
finais o Bahia frequentou mais o campo são paulino. Mesmo com os três
atacantes, o São Paulo não conseguia armar um contra ataque, e Fernandinho não
tocava uma bola que pegava, só tentava lances individuais. No fim da partida o
São Paulo sofreu um pouco com a pressão baiana, e Denis foi mais exigido. Num
contra-ataque aos 46 Osvaldo acertou a trave do Bahia e foi só. O jogo ficou
mesmo com a vitória magra do tricolor por 1 a 0.
Destaque positivo
Luis Fabiano. Ficou muito isolado no ataque e foi o único a dar
trabalho a defesa baiana. Marcou o gol da vitória.
Destaque negativo
Piris. Errou todos os cruzamentos. Era muito acionado no ataque, mas é
muito fraco; Fernandinho. Entrou para dar velocidade ao ataque e tentar
tabelas, não fez nem uma coisa nem outra.
Rafael B. Malagodi





