26 de fevereiro de 2012

Palmeiras 3 x 3 São Paulo (Paulista 2012 - por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com, por Daniel Romeu e Marcelo Prado

Primeiro tempo
O Palmeiras não demorou a colocar em ação sua melhor arma: a bola parada. Mas, dessa vez, com uma surpresa de Daniel Carvalho. Em cinco minutos de domínio alviverde, o atacante tomou o lugar de Marcos Assunção em cobrança de falta para abrir vantagem. O chute saiu rasteiro, passou ao lado da barreira e entrou no canto direito de Denis. O gol deu ao Verdão o controle da partida. A defesa não teve dificuldades para superar o apático ataque tricolor. No ataque, a velocidade de Maikon Leite deu o tom para assustar. O time dominou o rival durante quase todo o primeiro tempo e por muito pouco não ampliou em novo disparo de Daniel Carvalho rente à trave. O São Paulo só melhorou depois dos pedidos de raça da torcida, já aos 22 minutos. Cortez e Lucas foram os melhores com boas jogadas de ataque. Casemiro, que já irritava os torcedores, acordou para criar o lance do empate, aos 30. Em uma das poucas vezes que se apresentou na área, encontrou Cícero livre para desviar na saída do goleiro Deola. A reação são-paulina, porém, durou pouco. O excesso de espaço dado no meio de campo permitiu que o Palmeiras entrasse com facilidade na área. Melhor para Barcos fazer um golaço. Aos 37, após arrancada de Maikon Leite, o argentino passou por Paulo Miranda, driblou Piris e chutou forte para fazer 2 a 1.
Disputa acirrada durante o choque rei

Segundo tempo
O São Paulo voltou diferente para o segundo tempo. Na atitude e na formação. Emerson Leão sacou Jadson e colocou Fernandinho para dar mais velocidade e mobilidade ao ataque. Funcionou. O Tricolor corrigiu os erros defensivos e melhorou no sistema ofensivo. A nova igualdade surgiu logo aos oito minutos. E serviu para irritar ainda mais Felipão. Na sexta-feira, o treinador divulgou um relatório com penalidades, insinuando que o Palmeiras está sendo prejudicado. Mas, agora, não há o que reclamar. Para impedir que Cortez lhe aplicasse um chapéu dentro da área, Cicinho deixou uma das mãos no pescoço do lateral. Willian José marcou. Felipão ficou uma fera com a arbitragem. Chegou a gesticular para os jogadores, insinuando que valeria a pena tentar se jogar na área e cavar um pênalti. Alheio às reclamações, o São Paulo continuou em cima e quase fez o terceiro, em cobrança de falta de Cícero que acertou o travessão. A defesa tricolor, porém, voltou a vaciliar e permitiu que o Palmeiras marcasse novamente, aos 26. Após cruzamento da esquerda, a bola passou sobre a zaga e sobrou para Barcos tocar rasteiro, sem chance para Denis. A resposta foi imediata. Quatro minutos depois, Fernandinho fez bela jogada individual pelo meio e soltou a bomba certeira no canto esquerdo de Deola. Tudo igual outra vez. Cícero só não fez o quarto porque o goleiro palmeirense salvou um chute de longe. Logo depois, Assunção fez Denis também operar seu milagre do dia. Nos minutos finais, o cansaço apareceu. Apesar das tentativas, faltou fôlego para mais emoção.


"Incrível como esse Paulo Miranda não tem (ou está) sem tempo de bola. No segundo gol, tentou dar o bote enquanto Barcos estava de costas, e errou feio. Rodrigo Caio entrou para fazer falta, e deve ter esquecido das bolas paradas. Fez 3 faltas consecutivas na intermediaria."

Obs: nos últimos três jogos, 9 gols a favor e 7 contras. Lamentável.

23 de fevereiro de 2012

Bragantino 3 x 3 São Paulo (paulista 2012)


São Paulo encara nessa noite, o Bragantino pela 9ª rodada do paulista. O jogo acontece em Bragança Paulista, e o tricolor terá novamente mudanças em sua equipe e formação. A primeira fica por conta de Fabrício que estréia, a outra será no ataque, e essa caberá ao Cícero, já que os dois centroavantes, Willian e Luís Fabiano estão suspenso e machucado, respectivamente. 

Primeiro tempo
O jogo começou com um futebol sem atrativos nos primeiros 5 min. O tricolor mantinha a bola, mas não criava jogadas de perigo. O Bragantino por sua vez, não havia chegado nem perto do gol, mas após cobrança de escanteio abriu o placar. Vacilo de Dênis que não cortou. Depois do gol sofrido, o tricolor foi ao ataque de qualquer maneira, mas sem conseguir trabalhar a bola, e pelo lado adversário a retranca era total, jogando apenas no contra ataque. O primeiro lance de perigo tricolor foi somente aos 20 min. em cabeçada de Fernandinho. Com 23 min. Leão teve que colocar Casemiro no lugar de Fabrício, que estreava e sentiu nova lesão. E foi um desses contra ataques que o Bragantino ampliou aos 24 min. Na sequência, Cícero fez ótimo lançamento para Jadson que entrou na área e sofreu pênalti duvidoso. O Camisa 10 foi pra batida e descontou para o tricolor. O gol tricolor mostrou que o São Paulo ainda estava vivo, mas continuava esbarrando na defesa. Jadson assumiu a condição de armador, e municiava seus companheiros, e em uma delas Fernandinho girou sobre o zagueiro e bateu errado, a bola correu a área e sobrou para Cícero que empurrou para a rede, empatando a partida, aos 35 min. O gol beneficiou a equipe que buscou o gol desde o início, e segundo informado na TV, mais de 70% de posse bola. O fim do primeiro tempo foi chegando e o São Paulo após vacilar nos gols, se acertou e teve total domínio sobre o jogo, mesmo com o placar igualado.

Jadson desencanta. Cícero marca 2 vezes, mas SP só empata
 
Segundo tempo
O São Paulo voltou sem alterações (infelizmente, pois o Fernandinho...), mas nessa etapa o Braga começou pressionando, e o São Paulo tentando acalmar o jogo, colocando a “bola no chão”. Passados 10 min. e as chances reais de gol era quase zero, pareciam que as equipes procuravam chegar dentro da área para finalizar. Com 13 min. enfim o São Paulo virou a partida, num chute de longa distância de Cícero, um golaço e o segundo dele na partida. Mas a alegria durou apenas dois minutos. Depois de saída bizarra de Píris, o Bragantino igualou a partida novamente. Mais da metade da segunda etapa havia passado e o jogo seguia com ar de indefinição. Aos 25 min. Cícero acertou o travessão, na sequência Rhodolfo errou a meta. Na defesa o tricolor sofreu alguns pequenos sustos, mas Rhodolfo seguia firme. Demorou aproximadamente 80 min. para Leão concertar o erro de ter colocado Fernandinho no time, e o atacante deu lugar a Osvaldo aos 36 min. Maicon também entrou na vaga de Jadson.
O jogo se encaminhava para o final, e sem dúvida o que vimos foi um jogo imprevisível, e com duas equipes errando com certa frequência.

Destaque positivo
Jadson. Buscou o jogo a todo tempo, deu ritmo no meio de campo, e ainda marcou o seu; Cícero, mesmo jogando fora de posição, deu trabalho ao adversário e ainda marcou duas vezes, quase deu a vitória, mas bola explodiu no travessão.

Destaque negativo
Fernandinho. Errou 95% do que tentou. Foi tão bizarro, que após um lance errado, a torcida do Bragantino começou a gritar seu nome; Piris, uma falha imperdoável. Tentou sofisticar na saída de bola e deu o gol de empate. Não acertou um cruzamento no ataque.

Obs: Fabrício que estreava nessa noite, jogou apenas 23 min. e saiu com nova lesão, desta vez na panturrilha.

                                                                            Rafael B. Malagodi

16 de fevereiro de 2012

São Paulo 3 x 1 Paulista (paulista 2012)

Com o jogo antecipado para essa quinta feira (seria no sábado de carnaval), o São Paulo enfrenta o Paulista pela 8ª rodada do campeonato paulista. Sem um lateral direito, a duvida era saber quem seria improvisado, e o escolhido foi Rodrigo Caio.

Primeiro tempo
O início do jogo começou bem quente, e o tricolor foi ao ataque e já assustou com 1 min. de jogo, na sequência o São Paulo continuou em cima, e aos 6 min. chegou novamente, mas desta vez o goleiro espalmou chute de Willian. Pouco mais de um minuto depois, o camisa 19 chegou novamente. O Paulista chegou ao ataque num contra ataque, mas Dênis estava atento. Após troca de passes Lucas foi pra área, e no seu cruzamento o árbitro viu mão na bola. Pênalti. Willian foi pra bola e converteu, abrindo o placar para o tricolor aos 11 min. O São Paulo se mostrava até então muito seguro, e dominava com facilidade o adversário. Isso ficou claro quando após tabela, Cícero deixou Denílson na cara do gol, que tocou de cabeça para Willian novamente marcar e ampliar o placar para 2 a 0, com 18 min. jogados. Com Denílson e Casemiro de volantes, Cícero tinha mais liberdade no meio, e com isso auxiliava Jadson, que caia mais pela esquerda. Com mais de 25 min. jogados, o panorama seguia igual, com o domínio tricolor. Com o lado direito improvisado, as investidas do tricolor eram quase todas eram pelo lado esquerdo, e Cortez fazia bem o papel. Com vantagem no placar, o são Paulo parecia ter se acomodado por alguns minutos, e com isso o Paulista passou a jogar, ainda que pouco chegava no goleiro Dênis. Com 40 min. Lucas deu mais uma mostra de ser um excelente driblador, mas também se mostrou MUITO individualista. Preferiu fazer toda jogada sozinho, em quanto três jogadores estavam simplesmente livres, resultado, bola pra fora. Nos minutos finais o São Paulo voltou a apertar mais o adversário e criou mais alguns lances de gol, mas que não foram concluídos.
hat-trick. Willian marcou o primeiro de pênalti e ajudou o SPFC

Segundo tempo
Sem alterações, o São Paulo voltou a campo para o segundo tempo, provavelmente, a orientação de Leão era continuar com a mesma intensidade que terminou a primeira etapa, mas desta vez finalizar com mais precisão. Com menos de 3 min. o São Paulo sofreu um grande susto na partida. Um pênalti marcado. Mas o Paulista desperdiçou chutando na trave. Detalhe do lance foi Dênis, que a todo instante cantou o canto que o atacante jogaria, e realmente acertou. Com cerca de 10 min. jogados, pode-se dizer que o São Paulo teve sorte até então. O Paulista chegou novamente num chute de longe, que explodiu no travessão. Nessa segunda etapa o tricolor pouco habitou seu campo de ataque, e até os primeiros 15 min. chegou apenas numa bola parada. Aos 16 min. a primeira mudança tricolor. Cícero sai, Maicon entra. Se o São Paulo com onze em campo já não chegava ao ataque com tanta intensidade, aos 20 min. passou a ficar com dez. Paulo Miranda foi expulso após segundo amarelo. Zagueiro vem errando com frequência, e demonstra falta de tempo de bola. Com Isso Leão precisou sacrificar Jadson que deu lugar a Edson Silva. Com aproximadamente 25 min. o São Paulo passou a jogar nos contra ataques, já que tinha uma menos, mas Lucas e Cortez perdiam a oportunidade por segurar demais a bola. Com 31 min. o tricolor armou mais um contra ataque, Maicon encontrou Lucas, que desta vez soltou a bola e Willian marcou seu terceiro na partida e 3 a 0 tricolor. O curioso é: no primeiro contra ataque que Lucas efetivamente “soltou” a bola o São Paulo marcou. Com 34 min. Casemiro deu lugar a Luiz Eduardo. Com 37 min. o Paulista descontou em belo chute de longe. O jogo se encaminhava para o seu final, e o resultado mais o futebol da primeira etapa, garantiram os três pontos na competição. Ainda antes do apito final, Willian, autor dos três gols foi expulso, após lance e que o zagueiro do Paulista era quem deveria ser expulso, até mesmo por estar com amarelo.

Destaque positivo
O aniversariante do dia Denílson. Fez ótima partida. Bons desarmes e ainda chegou na frente; Willian várias oportunidades no jogo e marcou 3 gols, ainda foi expulso no fim; Cortez apoiou muito bem na partida.

Destaque negativo
Paulo Miranda. Expulso, vem demonstrando que lhe falta muito tempo de bola; Lucas. Está exagerando demais no individualismo. O lance do primeiro tempo deixou isso muito claro.

Obs. Edson Silva deve ter nova chance como titular, e esperamos que Paulo Miranda não volte tão cedo.

                                                                                                 Rafael B. Malagodi

12 de fevereiro de 2012

sccp 1 x 0 São Paulo (paulista 2012, por globoesporte.com)

Análise retirada do site globoesporte.com (por Diego Ribeiro e Gustavo Serbonchini)

Primeiro tempo
O São Paulo esperou, o sccp incendiou. Ao lado de sua torcida, o sccp logo dominou as ações no meio-campo e, mesmo com um novo trio no ataque, não perdeu sua característica de toques rápidos, de velocidade. Pela esquerda, o time da casa armou as principais jogadas e não tomou conhecimento do improvisado João Filipe. Também naquele setor, Danilo fez das suas – muito técnico, e sempre com um algo mais diante do Tricolor, clube pelo qual também brilhou. Poucos vestem a camisa alvinegra como Jorge Henrique. Espirituoso e incendiário. Logo na primeira vez em que pegou na bola, levou uma falta dura de Wellington que valeu ao são-paulino um cartão amarelo. Depois, tomou uma entrada de Cícero. O jogo ficou quente, e o São Paulo, nervoso – com os próprios erros e com a arbitragem de Raphael Claus. O sccp de Jorge tratou de se aproveitar. As trocas constantes de posições no ataque fizeram o sccp abrir espaços. Denis fez uma defesa espetacular em chute de Danilo. Depois, Willian tabelou com Élton e quase abriu o placar. Aos 21 minutos, o gol: com Jorge Henrique cobrando escanteio perfeito e Danilo subindo mais do que João Filipe, mostrando que vai, sim, brigar por uma vaga entre os titulares da Taça Libertadores. Mesmo com Alex em grande fase e com Douglas no banco de reservas fazendo sombra. A chuva, que desabou implacável, não chegou a atrapalhar os dois times, e nem refrescou o clima dentro do gramado. Nas arquibancadas, os primeiros gritos provocativos ao Tricolor: “Freguês voltou”. Os comandados de Leão tentaram responder sempre na bola parada. Depois de uma dessas faltas, pênalti bobo e claro de Alessandro em Cortez, aos 43. Jadson, o camisa 10 contratado para resolver, chutou no tobogã do Pacaembu e levou a torcida curintiana ao êxtase. O São Paulo teve a chance, mas o Timão foi para os vestiários com o momento favorável.

Perdeu. Jogadores dão apoio após pênalti desperdiçado.
Segundo tempo
Foi assim contra o Palmeiras, na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Foi assim neste domingo. Jorge Henrique seguiu irritando os adversários com toques rápidos na bola, uma ou outra firula. Assim como os palmeirenses naquela ocasião, os são-paulinos não hesitaram em chegar com uma força extra no atacante corintiano. Apesar disso, o Tricolor buscava, tentava colocar um tímido Lucas no jogo. Com 15 minutos jogados no segundo tempo, Leão se irritou e fez substituições por atacado. Fernandinho, Osvaldo e Maicon entraram nas vagas de Jadson, Willian José e Casemiro. Um minuto depois das trocas, João Filipe perdeu a cabeça e “coroou” uma atuação para ser esquecida. Jorge Henrique fez mais uma das suas, passou o pé por cima da bola e só esperou a rasteira do zagueiro. Cartão vermelho, direto, sem contestações. E Leão teve de deslocar Wellington para a lateral, recuar seus meias e pensar em uma alternativa para tentar incomodar o sccp. Curiosamente, o Tricolor, mesmo com um a menos, melhorou e mostrou uma disposição que Leão vinha pedindo desde o início da partida. Com mais raça que organização, o time do Morumbi foi para cima. Fernandinho quase empatou, Maicon pôs a bola nos pés e pensou jogadas. Por outro lado, o sccp tinha espaço para jogar, mas passou a perder gols. Até Ralf quis dar uma de centroavante, sem sucesso: arrancou pelo meio, ganhou dos zagueiros na corrida, mas correu mais que a bola e foi desarmado. O jogo ficou morno, e os corintianos só voltaram a se animar quando Tite chamou Douglas. A reestreia do meia ocorreu aos 35 minutos. Pouco tempo para brilhar, mas suficiente para segurar a bola e garantir mais uma vitória curintiana no Majestoso – a sexta seguida no Pacaembu. Ânimo mais do que renovado para a estreia na Libertadores.

Minha visão
O Lucas precisa entrar nos jogos e parar de firulas e individualismos. Mais uma vez apenas correu com a bola. Ele executa ótimos dribles, mas na sequência das jogadas, quase nunca acontece nada. E hoje não foi diferente. Quanto aos defensores, o Paulo Miranda é muito inferior ao Edson Silva e João Felipe na direita... O Leão errou novamente!
Tava na cara do Jadson que erraria o pênalti, mas imaginei que o goleiro pegaria.

10 de fevereiro de 2012

São Paulo 1 x 1 Comercial (paulista 2012)

Nessa noite de quinta feira o tricolor enfrenta o Comercial de Ribeirão Preto, pela sexta rodada do camp. Paulista. Com algumas mudanças feitas por Leão, casos de Wellington poupado para o clássico de domingo, em seu lugar entra Casemiro, e no lugar do lesionado Piris, João Felipe atua pela direita. Se vencer tricolor assume à liderança isolada.

Primeiro tempo
O São Paulo começou o jogo apertando o adversário, e os minutos iniciais foram de domínio tricolor, tanto que aos 5 min. o São Paulo abriu o placar, depois de lindo lançamento de Cícero, Willian (que agora não usa mais o José) dominou bonito no peito, tirando Fabão (aquele mesmo!) da jogada e dando um toque por cima do goleiro. Bonito gol. Depois do gol o São Paulo continuou em cima do Comercial, mas suas jogadas nem sempre surtiam efeito. Até os 15 min. Lucas já havia realizado três jogas individuais, e foi parado pela defesa em todas. Mesmo com um tento no placar, os microfones da TV captavam Leão orientando a equipe a todo instante. As duas equipes concentravam o jogo no meio de campo. A equipe do Comercial passou a trocar passes e deixar o São Paulo rodando em busca da bola. Essa situação ficou por cerca de dez minutos, a sorte tricolor era a inferioridade ofensiva do adversário. O São Paulo só voltou a incomodar o goleiro do Comercial aos 32 min. com Lucas. O meio de campo tricolor ficou muito distante da área, e isso fez Willian ficar isolado na frente, faltava Lucas se aproximar para criar tabelas. O jogo se encaminhava para o final, e cada equipe teve uma chance de gol. Mas foi só, e o tricolor pouco agrediu o Comercial nessa primeira etapa, e o que tivemos foi um jogo muito travado no meio de campo.


No 2º tempo Lucas criou as jogadas, mas o gol não saiu.
Segundo tempo
O São Paulo veio para a segunda etapa com duas alterações. Jadson e Maicon saíram e Denílson e o estreante Osvaldo. Confesso que não entendi o motivo de tirar dois homens de criação. Só o decorrer do jogo me dirá a resposta. Outra coisa que mudou também foi o placar. Com menos de 1 min. o Comercial empata o jogo. Rhodolfo e Paulo Miranda falharam. E novamente na competição o São Paulo sofre o gol antes do primeiro minuto de jogo. Após cochilar por um minuto e sofrer o gol, o São Paulo passou a ficar sempre em seu campo de ataque, buscando o desempate, e assim como ocorreu nos jogos de sufoco, tome bola pro Lucas. Passados 15 min. e o panorama seguia o mesmo, com tricolor atacando e o goleiro defendendo, o desempate parecia estar próximo. As substituições de Leão fez o São Paulo abrir as jogadas pelas laterais, e diminuir as jogadas de meio. 27 min. jogados. Fernandinho aos 33 min. entrou no lugar do Willian, que a única coisa que fez no jogo foi o gol, bonito por sinal, e nada mais. O tempo passava e o São Paulo passou a ficar mais nervoso em campo, e com isso as jogadas não saiam com tanta qualidade. Mais de 40 min. e o gol que parecia que sairia, não saiu, e o São Paulo ainda é líder, mas amarga outro tropeço em casa, mas esse as vésperas do clássico.

Destaque positivo:
O segundo tempo de Lucas. No primeiro segurou a bola nos contra ataques, mas no segundo foi mais incisivo e acionado.

Destaque negativo:
Leão. Tirou os dois homens de criação no intervalo; O resultado em casa; A falha no gol. Erro bobo; Willian fez apenas o gol, no mais, não criou absolutamente nada.

Estreante
Osvaldo: entrou no intervalo e jogou os primeiros 30 minutos no lado esquerdo, depois foi para o lado direito. Tentou algumas jogadas de fundo, mas nenhuma com chances claras de gol.


                                                                                        Rafael B. Malagodi

5 de fevereiro de 2012

Ponte Preta 1 x 3 São Paulo (paulista 2012)

Nesse domingo de muito calor, o São Paulo vai até Campinas enfrentar a Ponte Preta, pela quinta rodada do Paulista. O jogo de hoje traz a estréia de Jadson pelo tricolor.

Primeiro tempo
O jogo começou, e logo no início a Ponte já assustou o tricolor, mas Dênis estava atento. A Ponte Preta foi quem começou apertando, mas o primeiro gol saiu com o tricolor. Após troca de passes Cícero arriscou e errou, mas a bola sobrou para W. José que aproveitou e empurrou para o fundo da rede, chorado. Isso com 4 min. de partida. O gol fez a equipe campineira diminuir seu ritmo nos minutos seguintes, mas a partir dos 10 min. voltou a pressionar o tricolor, que recuado, passou a fazer muitas faltas, e não conseguia sair para jogar. Depois da metade da primeira etapa, o tricolor conseguiu suportar a pressão e igualar o jogo, porém, ambas equipes não criavam chances de gols. Da parte tricolor os passes errados foi o que mais comprometeu. Com 29 min. W. José teve nova oportunidade, mas de cabeça desperdiçou. A partir daí, o São Paulo conseguiu assumir a posse de bola e passou a controlar o jogo e criar suas jogadas. Pela esquerda Cortez era ótima opção.
O fim da primeira etapa foi chegando e o São Paulo que começou pressionado (mas com o gol no início) terminou com o controle da partida.
Willian e Lucas marcam e tricolor mantém invencibilidade


Segundo tempo
O tricolor voltou para a segunda com a mesma equipe, e os primeiros 5 min. desta vez mais atento. Aos 7 min. Willian José foi pra rede novamente, mas não valeu (corretamente anulado por impedimento). Porém aos 8 min. depois de cobrança de escanteio a Ponte Preta chegou ao empate. Após o gol o jogo passou a ficar mais aberto e as duas equipes buscavam o gol a todo instante, mas paravam nas defesas. Aos 19 min. Jadson deu lugar a Casemiro. No minuto seguinte, Casemiro encontrou Cortez que cruzou, Lucas se antecipou a defesa e empurrou para o fundo da rede, marcando o desempate tricolor, na sequência Piris deu lugar a João Felipe. Depois do gol, o tricolor seguiu no ataque, e por duas vezes parou no goleiro, mas na terceira vez foi fatal. Casemiro fez um longo e belo passe para Lucas, que cruzou para o meio da área e encontrou W. José livre para marcar. 3 a 1 aos 29 min. O terceiro gol tricolor deu mais tranquilidade a equipe, mas para se precaver novamente Leão mudou e colocou Denílson no lugar de Maicon, que fez boa partida. A partir dos 35 min. o tricolor mostrava certa segurança na defesa, apesar de tomar alguns contra ataques, conseguia se recuperar, e mantinha a posse de bola e gastava o tempo.
Com o fim da partida, o resultado a favor fez a equipe voltar à liderança na competição e manter a invencibilidade.

Destaque positivo:
Cortez. Começou mal, mas no decorrer da partida se acertou e foi boa opção no ataque; Casemiro. Entrou ligado e participou diretamente do 2º e 3º gol; Willian José. Marcou 2 vezes e incomodou a defesa adversária (mas é fraco jogador).

Destaque negativo:
O individualismo de Lucas. Por vezes deu contra ataques por adversário. Sabe ser habilidoso, mas tem que passar a bola as vezes, hein!!

Estreante
Jadson: fez uma partida discreta e sem comprometer. Quando estiver 100% pode fazer a diferença.

                                                                                  Rafael B. Malagodi

2 de fevereiro de 2012

São Paulo 1 x 1 Guarani (paulista 2012)

Quinta feira, início de noite no Morumbi, o tricolor enfrenta o Guarani, pela 4ª rodada do paulista. São Paulo que vem com modificações na escalação e estréia. Paulo Miranda, zagueiro faz seu primeiro jogo. E pro lugar de LF9 entra o nosso “cone” Willian José. E quanto a faixa de capitão, essa ficará com Rhodolfo.

Primeiro tempo
E o início do jogo não foi nada agradável para o tricolor. Com menos de 1 min. o São Paulo sofreu o primeiro gol, após vacilo da defesa. Depois do gol sofrido o tricolor tentou uma reação, mas estava esbarrando na defesa. O São Paulo não esperava esse gol logo no início, o que atrapalhou seu inicio de jogo. Os primeiros 15 min. de jogo para o São Paulo foram tenebrosos. Nenhum lance de perigo era criado (também, com W. José e Fernandinho no ataque...) e na defesa ainda tomava sustos com os contra ataques sofridos. Com mais da metade do primeiro tempo jogados, a única coisa que dava para sentir da partida era sono, e de como será difícil acompanhar o jogo até o fim. Nem mesmo nas bolas paradas o tricolor levava perigo. A primeira defesa do goleiro adversário foi aos 26 minutos. O lance mais perigoso do tricolor foi após cobrança de escanteio, quando Cícero cabeceou e a bola raspou o poste. O tricolor tinha maior posse de bola durante toda a partida, mas essa posse era em vão.
Somente aos 38 min. Rhodolfo saiu da defesa e fez um cruzamento perfeito, Willian José cabeceou, mas o goleiro defendeu e no rebote ele mesmo marcou, empatando a partida. Após o gol de empate, o tricolor seguiu com a bola nos pés, mas continuava sem brilho, e com o fim do primeiro tempo se aproximando, nada de mais aconteceu.


Pouco criativo São Paulo só empata em casa. 1º tropeço
Segundo tempo
Apesar da necessidade de melhor criação no meio de campo, e mais qualidade nos passes, o tricolor voltou para o segundo tempo sem alterações no elenco. E quem assustou primeiro foi novamente o Guarani, mas desta vez a bola foi na rede pelo lado de fora. Também com menos de 1 minuto. A postura do São Paulo parecia não ter mudado nos primeiros minutos de jogo, pois o Guarani ficou em seu campo de ataque nos primeiros 4 min. Somente depois dessa pressão inicial que o São Paulo passou a ficar mais com a bola. Aos 12 min. Leão fez duas alterações, colocou Maicon e Rafinha, nos lugares de W. José e Casemiro. Com isso Cícero ficará mais recuado e Maicon terá a missão de criar. Na medida em que o jogo passava, o São Paulo seguia com dificuldades na armação, e não conseguia sair da marcação bugrina. E na frente, Fernandinho era apenas um número em campo, e aos 24 min. saiu para a nova estréia no profissional, Ademilson, cria da base. Mais de 30 min. de jogo e o panorama continuava o mesmo, o São Paulo trocava passes, mas não conseguia chegar na área adversária. Aos 32 min. Maicon de longe arriscou e a bola explodiu no travessão, na jogada seguinte Lucas parou no goleiro. Apesar de tentar essas jogadas, o tricolor não fez uma partida digna de vitória, pois pouco produziu durante o jogo, e no vacilo inicial tomou o gol que complicou seu futebol. O fim do jogo também serviu para mostrar o quanto cru, ainda está essa equipe.

Destaque positivo:
Rhodolfo. Foi o capitão da equipe e comandou a zaga, e ainda fez o cruzamento que originou o gol tricolor.

Destaque negativo:
Sem dúvida alguma Fernandinho. Não produziu nada, e ainda atrapalhou contra ataques pelo seu individualismo; Rafinha entrou e apenas correu, correu e correu; Cortez. corria feito louco ao ataque, mas na hora de cruzar ou fazer uma jogada....

Estreantes
Paulo Miranda: Começou meio afobado no jogo, e a falta de entrosamento deixou isso claro. No fim foi bem nos desarmes e seguro;
Ademilson: Entrou e ficou preso na defesa bugrina, não teve espaço e tempo suficiente para mostrar algo. Na única chance de gol, perdeu numa cabeçada por cima.

Obs. Resultado traz a realidade do São Paulo no momento. Tem muito a ser feito ainda.


                                                                     Rafael B. Malagodi