28 de novembro de 2011

Palmeiras 1 x 0 São Paulo


Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado e Wagner Eufrosino

Primeiro tempo
Uma grande chance de gol para cada lado e mais nada. É dessa maneira que podem ser analisados os primeiros 45 minutos do clássico entre Palmeiras e São Paulo. O Verdão, mesmo com sua limitação técnica, teve mais posse de bola e soube, na grande parte do tempo, controlar o Tricolor. Este, apesar da necessidade de vitória para manter vivo o sonho de estar na Libertadores, entrou em campo desligado. Scolari mandou a campo a melhor equipe possível e apostou tudo na força da bola parada de Marcos Assunção e na criatividade de Valdivia, o único atleta alviverde a receber marcação individual, do volante Wellington. Já Leão repetiu o time testado durante toda a semana, com dois volantes, um homem de criação e três atacantes: Dagoberto, Luis Fabiano e Fernandinho, sendo que o primeiro voltava um pouco para buscar a bola. O Palmeiras criou o primeiro perigo da partida, em cabeçada de Henrique, após cruzamento de Assunção. O São Paulo tinha liberdade para tocar a bola, mas errava muitos passes, principalmente com Denilson pelo meio e Juan pela esquerda. Leão, no banco, gesticulava bastante, pedindo organização ao seu time, que, no entanto, não esboçava reação. Luis Fabiano, irritado com a forte marcação, discutia a todo instante com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Como uma equipe tinha limitações técnicas e a outra não possuía espírito de decisão, o jogo caiu muito de rendimento. Tanto que uma nova chance de gol só foi surgir aos 34, com Juan, que recebeu de Dagoberto, livrou-se da marcação de Henrique e, dentro da área, bateu cruzado, de pé direito, na trave direita de Deola. Aos 41, Wellington levou cartão amarelo por cometer falta em Valdivia. Quatro minutos depois, ele repetiu a dose, e o juiz mandou o jogo seguir. O chileno ficou caído e, quando o jogo foi parado para atendimento, houve uma discussão e uma troca de "gentilezas" entre o camisa 10 do Verdão e o capitão do São Paulo, que são velhos desafetos. Antes do apito final para o intervalo, a melhor jogada da partida. O Verdão desceu ao ataque pela esquerda com Gerley, que cruzou para a área. Ceni espalmou e, na sobra, Patrik, sozinho na área, chutou no canto esquerdo do goleiro, que voou e fez um milagre. No terceiro rebote, Valdivia, de bicicleta, bateu para fora.
Dureza. São Paulo segue sem vencer clássicos no BR-11

Segundo tempo
Os dois times voltaram para o segundo tempo mais ligados. O São Paulo, aos três, criou a primeira chance com Luis Fabiano, que recebeu belo passe de Dagoberto e bateu cruzado, com muito perigo. O Verdão respondeu na sequência com boa troca de passes e chute final de Valdivia por cima do gol de Rogério Ceni. Aos dez, o Verdão abriu o marcador com sua arma mais poderosa: Marcos Assunção, em cobrança de falta pelo lado esquerdo. A bola não tocou em ninguém na área e morreu no canto esquerdo do camisa 1 são-paulino. Com a vantagem, o Palmeiras tomou conta do jogo, empurrado por sua torcida, que compareceu em bom número ao Pacaembu: mais de 18 mil pagantes. Valdivia chamou o jogo e começou a fazer suas jogadas de efeito para tentar provocar a expulsão de algum rival. Do lado tricolor, Leão tentou dar novo gás com as entradas de Marlos e Rivaldo nas vagas de Dagoberto e Cícero. O time melhorou e criou duas chances de gol imediatamente. Aos 17, após bola cruzada na área por Juan, Deola dividiu com Luis Fabiano e, na sobra, Piris, com o gol aberto, cabeceou por cima do gol. Na sequência, em outro ataque, Fernandinho foi ao fundo e cruzou errado, longe do alcance do camisa 9. As mudanças fizeram bem ao São Paulo, que ainda fez nova mudança, com Willian José na vaga de Juan. Aos 22, foi a vez de Rhodolfo perder um gol inacreditável, cara a cara com Deola. Percebendo o crescimento do rival, Felipão reforçou a marcação alviverde, com Chico na vaga de Patrik. Depois, João Vítor entrou na vaga de Cicinho. Aos 38, o Verdão perdeu a chance de matar a partida. Em rápido contra-ataque, Luan, um dos melhores em campo, tocou para Valdivia, que só rolou para Fernandão. Cara a cara com Ceni, ele bateu cruzado, na trave direita do goleiro são-paulino. No fim, desespero dos dois lados - o São Paulo para empatar e o Verdão para segurar a vitória. Mais competente e, principalmente, com mais garra, o Palmeiras soube segurar o resultado. A euforia foi completa no Pacaembu porque o placar eletrônico anunciou o gol da vitória por 2 a 1 do Vasco sobre o Fluminense no Engenhão, resultado que adiou a definição do título brasileiro para a última rodada. Palmeirenses, felizes com a vitória, e são-paulinos, que tiveram pelo menos algo para comemorar, fizeram muita festa.

20 de novembro de 2011

São Paulo 3 x 1 América/MG (por globoesporte.com)

Novamente não foi possível acompanhar o jogo. Segue análise de Marcelo Prado (globoesporte.com)


Primeiro tempo
A escalação adotada pelo técnico Emerson Leão, com quatro homens de frente, anunciava como seria o time do São Paulo: ultraofensivo, que correria riscos defensivos, mas que deveria sufocar o América-MG já na saída de bola. Os mineiros, por sua vez, entraram no 3-5-2, em busca de um contra-ataque para aproveitar a fragilidade defensiva do adversário. Nos primeiros dez minutos, o Tricolor mostrou seu melhor futebol na era Emerson Leão. O time teve a posse de bola, não deixou o rival respirar e, com muita velocidade do meio para frente, só não abriu o marcador porque Neneca fez dois milagres. O primeiro, aos três minutos, em chute de Luis Fabiano que desviou na zaga, e o segundo, em tiro de Lucas de fora da área. A partir dos dez, o São Paulo diminuiu seu ritmo. O desenho tático feito por Leão, com Lucas aberto pela direita, Fernandinho pela esquerda, Dagoberto vindo de trás e Luis Fabiano centralizado, parou de funcionar, principalmente porque Lucas afunilou pelo meio. Aos 14, o América assustou em cabeçada de Gabriel, após cobrança de escanteio de Marcos Rocha, que raspou a trave direita de Rogério Ceni. Foram 15 minutos de hesitação tricolor, principalmente de Juan e Fernandinho, que destoavam da boa partida dos companheiros. Aos 25, o São Paulo abriu o marcador. Após bela tabela entre Lucas e Luis Fabiano, o meia chutou e Neneca espalmou pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio pela direita de Dagoberto, o Fabuloso subiu mais alto e testou no canto direito de Neneca: 1 a 0 e alívio no Morumbi. Daí para frente, o time voltou a se soltar. Aos 30, Luis Fabiano, em bela atuação, aproveitou a sobra e bateu por cima do gol. Aos 42, o camisa 9 recebeu passe de Lucas e, cara a cara com Neneca, não perdoou: 2 a 0.
Novamente ele. Fabulo marca duas vezes e ajuda tricolor
Segundo tempo

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. O que não mudou também foi o panorama da partida. O São Paulo seguiu senhor da partida e, com seis minutos, aumentou sua vantagem. Fernandinho fez ótima jogada pelo meio e tocou para Luis Fabiano, que cruzou para Juan. Sem marcação, o camisa 6 só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes: 3 a 0. Logo depois, o Tricolor ficou com dez homens em campo, já que Xandão, em lance que tinha a bola dominada, fez falta em Fábio Júnior e foi acertadamente expulso. Para recompor a marcação, Leão sacou Fernandinho e colocou Bruno Uvini em campo. O América-MG, tentando uma improvável reação, fez duas alterações, sacando Rodriguinho e William Rocha para as entradas de Alessandro e Rodrigo. Aos 17, após cobrança de falta, Cícero quase fez gol contra. A bola bateu na trave esquerda de Rogério Ceni, que ficou com a sobra. Aos 21, para fazer o time valorizar a posse de bola, já que tinha um homem a menos, Leão sacou o irregular Dagoberto para colocar Rivaldo em campo. Aos 35, Alessandro marcou o gol de honra do time mineiro, após cobrança de escanteio pela direita. Logo depois, Casemiro entrou na vaga de Luis Fabiano, que deixou o gramado muito aplaudido. No fim, festa no Morumbi, que ganhou ainda mais força com o anúncio da vitória do Vasco por 2 a 0 sobre o Avaí, resultado que fez o time carioca ultrapassar o Corinthians e assumir a liderança do Campeonato Brasileiro.

16 de novembro de 2011

Atlético/PR 1 x 0 São Paulo (por globoesporte.com)


Não consegui assistir novamente ao jogo do tricolor, e segue análise retirada do site globoesporte.com

Primeiro tempo
Precisando desesperadamente da vitória para fugir da Série B, Antônio Lopes mandou o Atlético-PR mais ofensivo a campo, com dois meias e dois atacantes. Do lado são-paulino, Leão repetiu o time testado no último coletivo, no esquema 4-4-2, com três volantes no meio-campo e Fernandinho e Willian José formando a dupla de ataque. Dagoberto, que não marca há sete jogos, foi barrado e ficou como opção no banco de reservas. Os primeiros 45 minutos foram marcados pelo domínio absoluto do Furacão que, embora não tenha sido brilhante, controlou a partida como quis. Empurrado por sua torcida, a equipe não precisou mais do que dez minutos para abrir o marcador com Guerron, que aproveitou ótimo passe de Marcelo Oliveira e bobeada de Cícero na marcação e, cara a cara com Rogério Ceni, bateu no canto direito do gol são-paulino: 1 a 0 e festa na Arena da Baixada. O São Paulo, que perdeu Carlinhos Paraíba machucado (Casemiro o substituiu), respondeu logo em seguida em chute de Fernandinho, que foi bem espalmado por Renan Rocha. Mas o time de Emerson Leão ficou por aí. No restante da primeira etapa, o Furacão trocou passes com tranquilidade, sempre forçando o jogo pelo lado direito, onde Cícero levou um baile de Guerrón. O equatoriano, aos 30, fez bela jogada e cruzou para Paulo Baier, que só não marcou porque Rogério Ceni defendeu com os pés. Cinco minutos depois, o gringo arriscou de fora da área e exigiu nova defesa do capitão são-paulino. O Tricolor, por sua vez, teve muitas dificuldades para criar uma jogada. Jean até se apresentou pelo lado direito, mas faltou maior efetividade de Lucas, que ficou encurralado na marcação de Deivid. Como a bola não chegava, Willian José chegou a recuar em alguns lances para buscar a bola, mas sem fazer nada de útil.
Tá difícil. São Paulo segue sem vencer na Arena

Segundo tempo
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. Nos primeiros 15 minutos, nenhuma mudança no panorama da partida. O Atlético-PR, sem ser brilhante, seguiu controlando o jogo diante de um São Paulo sem organização em campo. Aos 14, Manoel, de cabeça, exigiu grande defesa de Rogério Ceni. Cansado da inoperância do time, Leão resolveu agir e, aos 19, fez duas alterações, sacando Casemiro e Fernandinho para colocar Rivaldo e Fernandinho. O veterano, em sua primeira jogada, fez passe primoroso para Jean, que bateu de pé esquerdo, no canto direito de Renan Rocha, que espalmou. Na cobrança do escanteio, Rhodolfo cabeceou e Manoel salvou em cima da linha. A partir dos 25, um novo jogo se estabeleceu na Arena da Baixada. O São Paulo passou a controlar as ações, enquanto o Atlético-PR recuou todo para garantir a vitória. Aos 29, Lucas chutou de fora da área e Renan Rocha espalmou. Percebendo o crescimento do time, Lopes mexeu no Furacão, sacando Marcinho para colocar o volante Renan. O Tricolor pressionou nos últimos 15 minutos, mas o Atlético-PR, com muita dedicação, conseguiu segurar a importante vitória.

Pelo que li, só sei de uma coisa, o Leão tá só inventando moda, agora, não sei se ele foi contratado para ser pau mandado... Pois está parecendo.

12 de novembro de 2011

São Paulo 2 x 0 Avaí (por Adilson Barros)


Análise retirada do site globoesporte.com, por Adilson Barros

Primeiro tempo
Uma defesa impressionante de Rogério Ceni, aos 17, em cabeçada de Pedro Ken. Só isso. O primeiro tempo do confronto apresentou apenas esse lance inspirado. No mais, chutões para alto, passes tortos, furadas. São Paulo e Avaí pareciam ter combinado uma tortura coletiva nas pessoas que foram ao Morumbi, neste sábado à noite. O time catarinense, lutando contra o rebaixamento, chegou a acuar o São Paulo, criando algumas chances (como o lance salvo por Rogério), mas falhando no passe final: Robinho, por exemplo, tinha espaço para jogar, mas chegava perto da área e se livrava da bola. Mesmo podendo ameaçar, a equipe visitante acabou tropeçando em suas limitações. Já o Tricolor, mais uma vez, apresentou uma pasmaceira que parece ter se tornado crônica. Mesmo tendo jogadores de qualidade mais do que comprovada, o time comandado por Emerson Leão não conseguiu assustar o adversário. Sem um meia para criar jogadas, o time isola seu trio ofensivo: Dagoberto, Luis Fabiano e Lucas corriam de um lado para o outro, totalmente descoordenados. O goleiro Felipe, do Avaí, praticamente não foi exigido. Ao fim da primeira etapa, vaias para o time da casa. Luis Fabiano, ouvindo a reclamação das arquibancadas, não foi capaz de sequer esboçar uma explicação na saída para o intervalo. - É impressionante. Sinceramente, não dá para explicar, não...
Comemora. Após jejum, tricolor vence com 2 de fabuloso

Segundo tempo
Não havia necessidade para o São Paulo seguir atuando com três zagueiros, pois o Avaí tinha apenas um jogador avançado, o atacante Caíque. O técnico Emerson Leão percebeu isso e sacou Luis Eduardo, colocando o atacante Fernandinho em seu lugar. O São Paulo ganhou mais um jogador na frente, mas o problema continuava: quem armaria as jogadas? Fernandinho pegava a bola e avançava pela esquerda, correndo, driblando, mas sem passar a bola para os companheiros. Parecia que não havia solução para o Tricolor. Foi aí que prevaleceu o talento. Aos 14 minutos, Lucas recebeu pela esquerda e partiu em velocidade em direção ao gol, numa bela arrancada, até que foi derrubado na área. A bola sobrou para Luis Fabiano, que girou e chutou. A bola desviou na zaga e entrou. O Avaí, que voltou para o segundo tempo adormecido, sentiu o baque. O São Paulo se aproveitou. Aos 19, Cícero, que jogou de lateral-esquerdo neste sábado, cruzou na área. Willian José dividiu com o zagueiro e a bola sobrou para Luis Fabiano. O artilheiro, de cabeça, escorou para o gol, fechando o placar. Foram os dois primeiros gols de Fabuloso no Brasileirão. Ele fez outro contra o Libertad-PAR, pela Copa Sul-Americana. O time catarinense queria mostrar que não estava morto. Aos 28, em jogada de escanteio, novamente Pedro Ken, de cabeça, obrigou Rogério e praticar outra bela defesa. Não passou de um lampejo do lanterna, porém. O São Paulo tinha o domínio da partida e espaço para criar jogadas, mas parou mesmo nos 2 a 0. Graças ao Fabuloso.

6 de novembro de 2011

Bahia 4 x 3 São Paulo (por globoesporte.com)


Análise retirada do site globoesporte.com

Primeiro tempo
Conforme prometido pelos dois treinadores, Bahia e São Paulo foram para o ataque. Quem tomou a iniciativa, aliás, foram os donos da casa. E foi o atacante Souza quem comandou o tom ofensivo do time de Salvador. A melhor chance de gol da equipe no primeiro tempo saiu dos pés dele. Foi aos 12 minutos, quando ele passou com categoria por João Filipe e cruzou para Fahel cabecear rente à trave direita do goleiro Denis. Apesar do abafa, essa foi a única chance clara de gol criada pelo Bahia no primeiro tempo. Depois disso, só deu São Paulo. E as principais jogadas dos donos da casa ficaram apenas nas laterais, sem chegar à área dos paulistas. Com bom toque de bola e velocidade, o Tricolor do Morumbi fez o jogo correr. Fosse com Lucas, Dagoberto ou Luis Fabiano, as oportunidades de gols começaram a aparecer com frequência. No entanto, coube então ao volante Wellington, um jogador de marcação, abrir o placar para o São Paulo. E o gol foi em grande estilo. Aos 21 minutos, ele deu um belo chapéu em Diones e bateu cruzado, sem chance para Marcelo Lomba. O gol aumentou ainda mais o ímpeto dos visitantes. Mas o goleiro do Bahia entrou em grande momento e evitou o pior. Defendeu chutes de Luis Fabiano e Dagoberto. O lance do camisa 9, aliás, foi uma pintura, borrada por Lomba. Lucas deixou dois marcadores para trás e colocou o Fabuloso na cara do gol. O chute forte, porém, explodiu nas mãos do goleiro do Bahia. Se o São Paulo teve condições de construir uma vitória parcial maior, ela só não ocorreu pela boa atuação do camisa 1.

Wellington comemora gol, mas São Paulo vacila novamente

Segundo tempo
Disposto a acabar com a superioridade do rival na partida, o Bahia voltou com tudo para o segundo tempo. E mostrou que não estava para brincadeira ao empatar a partida logo no primeiro minuto. Souza deu belo corte em João Filipe, o mesmo que tinha deixado no chão antes, e bateu cruzado, sem chance para Denis. Só que o São Paulo não se abateu com o gol sofrido. Deu a resposta com um golaço de Lucas no minuto seguinte. O meia, um dos mais acionados no jogo, recebeu de Dagoberto, ajeitou e bateu forte de fora da área, acertando o ângulo direito de Marcelo Lomba. Cada vez mais soltos na partida, os visitantes colocaram o Bahia na roda. Aos 14, com oportunismo, o time do Morumbi ampliou a vantagem. Após cobrança de falta, a zaga baiana vacilou e a bola sobrou para Cícero bater rasteiro. O chute ainda desviou na trave antes de entrar. O Bahia, que parecia morto, reagiu. Com o rebaixamento batendo às portas, a equipe de Joel Santana reuniu forças e foi à luta. Começou a arriscar chutes de longa distância e acertou a trave direita de Denis em arremate de Júnior aos 21 minutos. Mas foi da pequena área que saiu o segundo gol. Aos 24 minutos, Lulinha completou cruzamento da esquerda. Se antes o São Paulo não tinha sentido o gol sofrido, dessa vez foi diferente. Com o crescimento do Bahia na partida, a equipe de Leão recuou e permitiu o empate aos 29 minutos. Souza cruzou e Fahel completou de cabeça: 3 a 3. A igualdade fez o time paulista entrar em parafuso. E os baianos se aproveitaram disso. Contaram, aliás, com a ajuda de Luiz Eduardo para virar a partida. O zagueiro são-paulino fez gol contra aos 38 minutos e decretou a vitória dos donos da casa. Se o Bahia agora respira na luta contra o rebaixamento, o São Paulo agoniza na tentativa de voltar à briga por uma vaga na Libertadores.