29 de maio de 2011

São Paulo 1 x 0 Figuerense (Por Marcelo Prado globoesporte.com)

Primeiro tempo muito ruim
Após a vitória na estreia sobre o Fluminense por 2 a 0, Paulo César Carpegiani mexeu no São Paulo, abdicando do esquema com quatro volantes, para colocar mais um homem de ataque (Fernandinho). Do lado catarinense, a estratégia de Jorginho era segurar no início, povoar o meio-campo para, com o passar do tempo, surpreender em um contra-ataque.
Apesar do maior volume de jogo, o São Paulo tinha claras dificuldades para criar. Havia um claro buraco no meio-campo. Isso porque havia o bloco dos defensores e o dos atacantes. Não havia uma peça que parasse, pensasse e distribuísse o jogo. Lucas, apagado, ficou aberto pela direita, Fernandinho, pela esquerda, e Dagoberto atuou mais centralizado. Casemiro e Carlinhos Paraíba, que tentaram fazer essa função de meia, abusaram dos erros de passes. Já Wellington, importantíssimo na marcação sobre Conca em São Januário, não tinha função em campo, já que o Figueirense pouco levava perigo.
Com exceção de um lance de Fernandinho, no começo da partida, a equipe da casa limitou-se a arriscar chutes de fora da área, o que irritou o seu torcedor que, a partir dos 30, começou a pedir a entrada de Rivaldo. Do lado adversário, a estratégia começava a dar resultado. O Tricolor, pressionado, subia sem organização e deixava espaço em suas pontas. Se o time catarinense atuasse com mais rapidez, certamente levaria mais perigo. Na melhor chance de gol da primeira etapa, Ceni evitou gol de Wellington Nem em cobrança de falta.
LUCAS PUXA A FILA TRICOLOR. MEIA DECIDIU NO ÚLTIMO LANCE DO JOGO
 Rivaldo e Henrique Miranda em campo
Irritado com o desempenho do time, Carpegiani fez duas alterações no intervalo. Para ter uma cabeça pensante no meio, pôs Rivaldo na vaga de Fernandinho e adiantou Lucas para o ataque. Depois, sacou o apagadíssimo Juan para colocar o garoto Henrique Miranda, mais uma cria das categorias de base do CT de Cotia. No seu primeiro lance, o veterano camisa 10 deixou Casemiro na cara do gol, mas o volante não conseguiu dominar a bola.
A jogada, no entanto, foi apenas um lampejo. Mudaram as peças, o jeito de o time atuar, mas a falta de inspiração persistia. A ponto do goleiro e capitão Rogério Ceni, aos 11, deixar a sua meta para dar uma grande bronca no lateral Jean, que, segundo o goleiro, não estava se apresentando para o jogo. Logo as vaias surgiram novamente. Do lado do Figueirense, Jorginho tentou fazer o time ser um pouco mais ousado com as entradas de Rhayner e Coutinho nas vagas de Aloísio e Wellington Nem.
Marlos entra, time acerta a trave duas vezes, e Lucas salva no fim
Aos 20, Carpegiani fez sua última mexida, com Marlos na vaga de Carlinhos Paraíba. Nova mudança tática. Rivaldo passou a atuar mais recuado, e o time voltou a jogar como no primeiro tempo, com Lucas fazendo a função de Fernadinho na esquerda, e Marlos jogando na direita, onde o camisa 7 atuou nos primeiros 45 minutos. Finalmente, a equipe acordou. Em cinco minutos, acertou duas vezes a trave esquerda de Wilson. A primeira com Casemiro, de cabeça, e a segunda com Marlos, em chute cruzado. Lucas só não fez um golaço porque Wilson fez grande defesa. Aos 47, no entanto, não teve jeito e a joia tricolor, em chute de fora da área, garantiu a importante vitória do Tricolor, com uma sutil colaboração do goleiro do Figueira.

Barcelona 3 x 1 Manchester United (final liga dos campeões 2010/2011)

JOGADORES COMEMORAM O 4º TÍTULO DA LIGA
E que jogo, hein?! Que final!
Barça e Manchester proporcionaram mais uma vez um jogaço aos amantes do futebol (como eu). Eu havia arriscado um palpite de 3 a 1...mas para o Manchester. Pensei que tirando o Real Madrid, o Manchester United era a outra equipe que eu achava que pararia o Barcelona....debalde.
O jogo até começou parelho, na minha visão. Tanto o Barça quanto o United pareciam estar estudando o adversário para poder fazer suas investidas. O time catalão era quase sempre o primeiro a tomar iniciativa, mas a defesa inglesa estava bem postada. Mas como todos sabemos, o Barça trocou passes e mais passes, até fazer o primeiro com Pedro, após passe excelente de Xavi.
Imaginei que o Manchester teria calma, e uma hora ou outra empataria, mas teria que tomar cuidado. Poucos minutos depois Rooney empatou após tabela com Giggs. O primeiro tempo pareceu bem disputado, e Messi bem marcado.
Já no segundo tempo...as coisas pareciam que não daria certo pros ingleses. A equipe catalã passou a freqüentar o campo de ataque com muito mais  disposição, parecia que tinham a certeza que fariam o gol a qualquer momento. Van der sar começou a fazer boas defesas. O goleiro que por sinal faria seu último jogo antes da aposentadoria. Mas o Barcelona tem um tal de Lionel Messi. Puta que pariu. Incrível. O jogo tá difícil, da a bola pro argentino que ele sabe o que faz. A bola em seus pés parecem ter ouvidos, e passa a fazer TUDO o que ele quer, e foi numa dessas que ele acertou um belo chute e ampliou. Assim como o que pensei no primeiro tempo, que o time do Manchester passava calma, no segundo tempo foi a mesma coisa. A equipe de Sir. Alex Ferguson parecia estar tranquila, o que realmente acontecia, mas dessa vez, não conseguia chegar ao gol adversário. Na minha humilde opinião, achei que ele demorou a mexer na equipe, mas o que falar para um cara que está há 26 anos a frente da mesma equipe??? Pois bem, depois de colocar Nani no jogo, o Manchester passou a ter um contra ataque mais perigoso, mas não passava disso. Foi ai que após um bate rebate na área Inglesa que a bola sobra pra D. Villa, que bate da entrada da área, no ângulo, sem chances para Van der sar.
E assim como em 2008/2009 quando o Barcelona também foi campeão em cima da mesma equipe, e com o mesmo jogo de camisas away (reserva) dos ingleses, estava decretado o quarto título do Barcelona, no maior campeonato do mundo (depois da copa do mundo, na minha opinião).

Rafael B Malagodi

22 de maio de 2011

Fluminense 0 x 2 São Paulo (estreia brasileiro/11)


Na noite desse domingo o São Paulo foi até o Rio de Janeiro, enfrentar o Fluminense pelo seu primeiro jogo do brasileiro/11.
O São Paulo foi a campo sem sua principal arma. Os três zagueiros. Miranda, Alex Silva e Rhodolfo estavam entregues ao DM. Com isso, o fraquíssimo Carpegiani veio com uma escalação “bagunçada”. Quatro volantes, e na frente apenas Dagoberto. Lucas fazia a função de meia atacante. Dos quatro volantes, Carlinhos Paraíba e Casemiro tinham mais liberdade de sair, Wellington e R. Souto ficavam a frente da zaga (Xandão e Luís Eduardo).
O início do jogo foi como o esperado com as duas equipes se estudando, apenas trocando passes, com um chute a gol pra cada lado. Com pouco mais de 10 min. jogados, era claro que o tricolor teria dificuldades na frente, e dependia da chegada de Casemiro e C. Paraíba. A proposta de jogo tricolor, foi ficar trocando passes até sair para o ataque, mas com isso facilitava a marcação do Fluminense. Já havia passados 25 min. e o São Paulo estava muito preso atrás, e não conseguia sequer chutar a gol. O jogo passou a ficar literalmente um saco! As duas equipes estavam dando sono.
(Uma observação a ser feita, foi a TV mostrar o banco de reservas são paulino, que parecia estarem num velório. Todos com caras de desmotivação.)
Voltando para o jogo, o São Paulo foi executar seu segundo chute somente aos 30 minutos. Com 33 min. jogados o São Paulo saiu do zero. Bola bem trabalhada por Lucas, e Casemiro deixou Dagol na cara do gol, o atacante fuzilou o goleiro marcando 1 a 0.  O gol fez com que o tricolor se sentisse mais confiante, o que é natural, mas o que continuou preocupando eram as saídas de bola que estavam muito lentas. Após o gol sofrido a equipe carioca deu mais espaço ao tricolor, mas sem um homem de criação, não era possível aproveitar as jogadas. O fim do primeiro tempo chegou e o tricolor saiu vitorioso, pois soube aproveitar a chance clara que teve.
Dagol comemora mais uma vez, agora são 14 na temporada
Início de segunda etapa, e nosso bravíssimo (sic) técnico não mexeu, e a equipe voltou no mesmo 4-4-1-1. Mas desta vez o começo foi diferente, com 3 min. o tricolor ampliou o placar. Lucas em jogada individual, passou por dois e mandou para o fundo da rede. Com dois no placar, a equipe conseguiu usar um pouco mais os espaços do campo, e em duas oportunidades chegou perto de ampliar, mas em ambas o excesso de individualismo prejudicou. 
Aos 10 min. R. Ceni precisou dar lugar a Dênis. O M1to se machucou ainda no primeiro tempo. Ceni que com a partida de hoje havia chegado a 98 partidas seguidas como titular. Apesar de 2 a 0 no placar, o tricolor desperdiçou muitas bolas dando chutões para frente. Com 20 min. já estava claro que o time havia se encontrado e não sofria mais com o Fluminense. Apenas Juan destoava dos demais. Bruno Uvini entrou aos 26 min. no lugar do Também machucado L. Eduardo.
Lucas esteve muito mais atento no segundo tempo, mas em alguns lances abusou do individualismo, e ouviu algumas reclamações de Dagoberto. Esse que aos 33 min. deixou Casemiro na cara do gol, mas o volante perdeu gol claro. Rivaldo entrou aos 40 min. (detalhe foi que o meia foi chamado 10 minutos antes) apenas para segurar mais a bola. O restante do jogo foi com um São Paulo bem postado, e com presenças constates ao ataque, mas com placar a favor, não se arriscava tanto.
O fim do jogo chegou, e o que se viu foi uma mudança de postura na segunda etapa. Com isso o tricolor volta pra Sampa com 3 pontos na bagagem.

Destaque positivo:
Dagoberto. Manteve o seu nível da temporada e ainda marcou o 1º; Lucas. Apesar de alguns lances individualistas, infernizou a fraca zaga adversária; Wellington grudou em Conca; Casemiro. Fez muito bem o seu papel e ainda chegou ao ataque com freqüência.

Destaque negativo:
Juan. Não jogou nada e errou quase tudo que tentou; 1º tempo fraquíssimo; Carpegiani que armou um time confuso, mesmo tendo Ilsinho e Rivaldo no banco.

                                                                  Rafael B Malagodi

15 de maio de 2011

Paulistinha 2011


Fim do paulistinha, e S.F.C. bi-campeão.
Um campeonatinho muito abaixo do esperado. Foram 198 jogos, isso mesmo, 198 (sem contar os joguinhos do “campeonato do interior”). Ridículo!!!
Pois bem, segue a minha lista dos melhores jogadores do campeonato:

Deola (PAL)
Jonathan (SAN)
Chicão (COR)
Rhodolfo (SÃO)
Léo (SAN)
Ralf (COR)
Arouca (SAN)
Lucas (SÃO)
Elano (SAN)
Neymar (SAN)
Dagoberto (SÃO)

Tec. L. F. Scolari (PAL) (Por ter levado um time limitado as semifinais)

Não teve um jogador que não fosse dos quatro grandes, que tiveram destaque nesse campeonato. Taí o baixo nível comentado.

13 de maio de 2011

Avaí 3 x 1 São Paulo (eliminação)

Após vários jogos que não consegui fazer análise, desta vez eu consegui.
Noite decisiva para o tricolor. O São Paulo foi até Florianópolis enfrentar o Avaí, na esperança de um bom jogo, e voltar com a vaga da semi-final.
Ressaca. Tricolor leva a virada  e está fora da copa do Brasil.
 O tricolor veio a campo com duas ausências dos últimos jogos. Miranda contundi e Ilsinho, que foi resolver problemas particulares não jogaram. Mas por outro lado a volta de Lucas e Fernandinho.
O início do jogo começou bem movimentado, e Lucas, voltou com suas arrancadas características, mas não conseguia criar de fato. O tricolor ficou mais tempo com a posse de bola, até que aos 15 min. Casemiro de cabeça abriu o placar, após cobrança de falta. Porém, essa alegria não durou muito. Aos 16 min, o Avaí empatou. Após os gols, o jogo passou a ficar mais disputado, mas o São Paulo continuou dominando a partida. Mas como diz o ditado, quem não faz toma, o tricolor tomou a virada, após a 4ª falha consecutiva da defesa. Apesar dos gols sofridos, o SPFC continuou com a posse de bola, e aos 35 min, Xandão quase marca. Após o lance, o Avaí começou a pressionar, e Silas colocou mais um atacante, e a cada escanteio sofrido pelo tricolor, era um sufoco.
O primeiro tempo chegou ao fim com um jogo bem disputado, mas o tricolor sofrendo com sua defesa.
O segundo tempo começou com uma mudança no tricolor. Marlos entrou no lugar do apagadíssimo Fernandinho. E o banho de água fria veio aos 30 segundos, com o terceiro gol do Avaí. O placar que não poderia acontecer, estava acontecendo. 3 a 1. Logo em seguida, o péssimo Carpegiani colocou Henrique no lugar de Xandão. Um detalhe, o Jean parece não ter aprendido com os erros passados ou não está treinando, e mais uma vez perdeu gol cara a cara, aos 4 min. Passados 20 minutos e o São Paulo não conseguia fazer uma jogada de ataque, apesar de ficar com a posse de bola, e na defesa, Alex Silva (o que é difícil de acontecer) perdia praticamente todas as jogadas disputadas.

Com pouco mais de 25 minutos, não consegui mais escrever...a raiva pelo que eu assistia era tanta, que não conseguia... Um time vergonhoso, apático, que não deu trabalho ao adversário, e perdeu a oportunidade de ouro de levar uma Copa do Brasil “fácil”, como jamais se viu...

Outro detalhe, a impressão que passava, era que o SPFC estava goleando, e não correndo atrás do resultado. Parecia que o time confundiu CALMA com COMODISMO.
Lamentável.

Destaque positivo:
Carlinhos Paraíba, correu o campo todo, impressionante; Rhodolfo, apesar de falhar no coletivo, no individual foi seguro.

Destaque negativo:
R. Ceni, saiu muito mal do gol nos escanteios, em um deles tomou o segundo; Jean, péssimo; Alex Silva, não é normal, mas hoje perdeu 99% das disputas; Xandão, fraco; Juan, sumido, não apoiava, não defendia; Casemiro, apesar de marcar o gol, não deu sustentação a zaga; Lucas, início com arrancadas, mas muito pouco, mais de 75 minutos apagado; Fernandinho, 45 min. e nada, nada, nada; Dagoberto, vinha fazendo alguns gols, mas quando o time precisou, falhou, assim como em anos anteriores; Marlos, sem comentários. Saiu após 38 min depois de ter entrado. Foi mais do que queimado pelo treinador; Henrique, poderia ter tentado uma jogada mais ousada num determinado lance, mas pouco fez; W. José, não pegou na bola, mas é ruim pra porra; CARPEGIANI, Péssimo, ridículo, horroroso, tenebroso, burro, teimoso, e o que mais quiserem... Sem comentários...

                                                                          Rafael B Malagodi

5 de maio de 2011

São Paulo 1 X 0 Avaí (por Marcelo Prado globoesporte.com)

Segue abaixo análise retirada do globoesporte.com. Não foi possível assistir ao jogo para eu realizá-la.


No primeiro tempo do confronto realizado no Morumbi, ficou nítida a falta que Luis Fabiano faz ao time, mesmo sem ter estreado. O São Paulo dominou o Avaí, teve maior volume de jogo, criou várias oportunidades mas, como acontecido no primeiro tempo da semifinal contra o Santos, no último sábado, pelo Campeonato Paulista, abusou do direito de perder gols, alguns cara a cara com o goleiro adversário. Quando acertou o pé, parou no inspirado goleiro Renan, da equipe catarinense.
Sem poder contar com o camisa 9, vetado pelo departamento médico, Carpegiani mais uma vez optou por Marlos. O time adiantou seu meio-campo e apostou na velocidade e na troca rápida de passes para encurralar o adversário. Ilsinho e Jean abriam pela direita, Juan e Marlos caíam pela esquerda e Dagoberto atuava mais centralizado. Isso, no entanto, mudava com o passar do tempo. Quando Dagoberto abria pela esquerda, Marlos entrava pelo meio, o mesmo ocorrendo com Jean e Ilsinho pelo outro lado. Essas quatro peças ainda tinham suporte de Casemiro, que chegava pelo meio.
Curiosamente, a primeira chance de jogo foi do Avaí. Aos seis, William escapou em rápido contra-ataque, invadiu a área, mas chutou por cima. No mais, o time catarinense limitou-se a defender. Aos oito, Jean recebeu passe açucarado e chutou em cima da defesa adversária. Aos 17, Dagoberto invadiu a área pela esquerda e bateu de pé direito. A bola raspou a trave e saiu.
O domínio continuou absoluto e o Tricolor seguiu perdendo chances. Aos 29, Ilsinho fez bela jogada pela direita e tocou para Marlos na esquerda. O camisa 11 cruzou, Renan rebateu e, na sobra, Jean acertou a trave direita. Dois minutos depois, Miranda lançou Dagoberto, que cruzou por cima. Aos 34, Marlos arrancou pelo meio, passou por dois marcadores e deu de bandeja para Dagoberto, que parou em Renan, que mandou pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, Alex Silva testou no canto direito do goleiro do Avaí, que fez um milagre e evitou o gol. Aos 39, na última chance, Dagoberto recebeu na área e bateu em cima de Renan, que brilhou mais uma vez.
Satisfeito com a produção do time, Carpegiani voltou do intervalo sem alterar a equipe. E, para alívio da torcida presente ao Morumbi, tão logo a bola rolou, saiu o gol. Aos três minutos, após cobrança de escanteio de Dagoberto, Revson foi tentar afastar o perigo e cabeceou para dentro de suas próprias redes: São Paulo 1 x 0.
Jogadores comemoram gol contra.
 A vantagem não fez a equipe diminuir o ritmo. Pelo contrário. O Tricolor seguiu atuando em alta velocidade. Aos nove, Dagoberto fez brilhante jogada individual, saiu da esquerda em velocidade, avançou pelo meio, passou por dois marcadores e rolou para Jean que, livre na área, chutou em cima de Renan, que fez mais uma grande defesa. O camisa 1 do Avaí voltou a trabalhar aos 14, em arremate de fora da área de Casemiro. O jogo era todo do São Paulo.
A partir dos 20min, o Avaí começou a equilibrar a partida. Primeiro, Silas colocou Romano na vaga de Robson. Depois, pôs Felipe, que foi atuar como lateral-direita, na vaga de Marcinho Guerreiro. Com isso, Julinho deixou a lateral e foi para o ataque. Essas mudanças, em um primeiro instante, deram estabilidade na marcação catarinense. Juan e Jean perderam o espaço que tinham para apoiar e, pelo meio, a equipe começou a errar muitos passes.
Para melhorar isso, Carpegiani chamou Rivaldo, que entrou na vaga do irregular Marlos que, quando deixou o gramado, foi muito vaiado. Depois, mudou o estilo de jogo da equipe, colocando Willian José no lugar de Ilsinho. Com isso, o time passou a ter uma referência dentro da área. De nada adiantou. O Avaí encaixou a marcação e, depois de parar de sofrer sustos, subiu o seu meio-campo e começou a assustar. No Tricolor, Miranda torceu o tornozelo e deixou o gramado para a entrada de Luiz Eduardo.
Os últimos dez minutos foram de muito nervosismo no Morumbi. O São Paulo aparentava uma tranquilidade que não condizia com o placar. Rivaldo, que entrou para valorizar a posse de bola, não fez o esperado e, com isso, a bola batia no ataque e voltava para a defesa. Aos 36, Julinho chutou e Rogério Ceni defendeu. A passividade da equipe do São Paulo causou a revolta do goleiro e capitão tricolor, que não se cansava de gritar com os companheiros. No fim, alívio pela vitória, mas a torcida não perdoou e vaiou o desempenho da equipe.