30 de abril de 2011

São Paulo 0 X 2 Santos (por Leandro Canônico e Marcelo Prado, globoesporte.com)

Mais uma vez não realizei a análise, pois estive presente no Morumbi, vendo o bravo Muricy dar um nó tático no tricolor...


Para explicar o que aconteceu em campo, pode-se dividir o primeiro tempo em três partes. A primeira, que durou até os 15 minutos, teve os dois times jogando em alta velocidade, buscando o ataque e deixando espaços defensivos. No Tricolor, Paulo César Carpegiani mudou o esquema tático. Em vez do tradicional 3-5-2, o time foi postado com duas linhas de quatro, com Xandão fazendo o papel de falso lateral pela direita. No Peixe, apesar da proximidade do jogo de terça-feira, contra o América, no México, pela Libertadores, Muricy Ramalho não quis saber de poupar e mandou força máxima a campo.
Os dois primeiros lances de perigo surgiram através de falhas individuais. O Santos chegou aos dois minutos com Neymar, que aproveitou erro infantil de Alex Silva na área e bateu no canto esquerdo de Rogério Ceni. O goleiro espalmou a bola, que ainda bateu na sua trave direita. Aos cinco, foi a vez de Danilo falhar na saída de bola. Dagoberto fez belo passe para Marlos, que invadiu a área e foi travado por Durval no momento do chute.
O São Paulo apostava na movimentação constante dos seus homens de frente, mas faltava uma peça para pensar o jogo. Marlos, apesar de ter vontade, errava muitos passes. Como a bola não chegava, Dagoberto tinha de recuar para buscar o jogo. Ilsinho parava na marcação de Léo, enquanto Juan era acompanhado por Jonathan. Do lado do Peixe, Ganso não tinha liberdade para jogar, e Neymar, caindo pela esquerda, não conseguia criar lances de perigo, pois Xandão ficava parado no setor.
Com o passar do tempo, o jogo caiu de rendimento. E teve começo a segunda parte, em que o Santos foi melhor. Com mais qualidade técnica, valorizou a posse de bola e esperou o momento certo para atacar. Foi assim que, aos 18, Léo recebeu belo passe de Ganso, invadiu a área e, de pé esquerdo, obrigou Rogério Ceni a fazer bela defesa. Aos 27, Léo desceu pela esquerda e cruzou na medida para Elano, que, ao tentar bater de primeira, furou e foi vaiado.
Muricy, o homem do jogo. Treinador foi ovacionado pelos tricolores

Nos últimos 15 minutos, quem deu as cartas foi o São Paulo, que voltou a acelerar o ritmo e conseguiu superar a marcação. Aos 31, Dagoberto fez bela jogada individual, driblou dois e, de pé esquerdo, exigiu importante defesa de Rafael. No minuto seguinte, após saída errada de Danilo, novo chute do camisa 25 e novo trabalho do goleiro do Peixe, que deu rebote. Ilsinho chutou, e o camisa 1 santista brilhou novamente. Aos 34, Marlos deu passe açucarado para Jean, que chutou por cima do gol. No último lance de perigo do primeiro tempo, Ilsinho ficou com a sobra da defesa do Peixe, após cruzamento de Juan, e chutou por cima do gol, com perigo.
No intervalo, Muricy, que tem uma história vitoriosa no São Paulo, principalmente por causa da conquista de três títulos brasileiros, foi homenageado pela torcida tricolor, que gritou seu nome. Ele acenou, devolvendo o carinho, e comentou: “Isso não tem preço”.
Preocupado com o avanço do São Paulo na etapa inicial, Muricy Ramalho resolveu mexer no Peixe. Ele sacou o inoperante Zé Eduardo para colocar o zagueiro Bruno Aguiar. Com isso, o time passou a atuar no 3-5-2, e Ganso e Elano adiantaram seus posicionamentos. A mudança fez muito bem ao Santos, que começou o segundo tempo dominando as ações. Aos quatro, Jonathan foi lançado dentro da área, mas Juan, na hora H, evitou o arremate do lateral. Logo depois, Léo desceu e bateu cruzado para Neymar, que não alcançou a bola.
O crescimento do Alvinegro se refletiu no marcador aos 15 e justamente no setor que Muricy Ramalho arrumou. Após falta de Miranda no meio-campo, o Peixe cobrou rápido e a bola foi lançada para Ganso pela esquerda. Com liberdade, o camisa 10 cruzou na cabeça de Elano, que, sozinho na pequena área, concluiu no contrapé de Rogério Ceni. Festa santista no Morumbi: 1 a 0.
Em desvantagem, Carpegiani partiu para o tudo ou nada. Sacou Casemiro, que estava pendurado com um cartão amarelo, e escalou Fernandão. Depois, sacou Marlos e colocou Rivaldo. Escancarado, o São Paulo não esboçou reação e ainda deixou o contra-ataque à disposição do Peixe. E foi assim que, aos 27, a dupla infernal da Vila Belmiro entrou em ação. Neymar escapou pelo meio, fugiu de Xandão, invadiu a área e, com um toque genial, recuou para Ganso, que bateu de pé esquerdo, sem chance para Rogério Ceni: 2 a 0.
Com o placar definido, veio a preocupação para Muricy Ramalho: Léo e Elano sentiram lesão e deixaram o gramado para as entradas de Alex Sandro e Adriano. O São Paulo seguiu lutando até o fim, mas criou uma única chance, aos 34, após cruzamento de Dagoberto, que Rafael espalmou. Na sobra, Miranda bateu e Edu Dracena salvou o gol. No mais, o Peixe valorizou a posse de bola até o final, enquanto sua torcida gritou olé das arquibancadas. No fim, justa vitória de um time que teve inteligência e qualidade nos momentos cruciais.

Destaque positivo:
Mais uma vez Carlinhos Paraíba se salvou dos demais.
Muricy deu um nó tático no segundo tempo.

Destaque negativo:
Marlos. Puta que pariu, o que esse cara está fazendo com a camisa do tricolor???; Carpegiani. Muito mal; Jean. Péssima partida. Errou tudo que tentou. Os dois gols do Santos saíram de erros seus.

28 de abril de 2011

São Paulo 1 x 0 Goiás (copa do Brasil) Por Marcelo Prado

Esse é mais um jogo que não realizei uma análise, pois estive presente nessa noite fria e chuvosa do Morumbi.


A noite desta quarta-feira inicialmente prometia a reestreia do atacante Luis Fabiano com a camisa 9 do São Paulo. Porém, como o jogador ainda está longe de suas melhores condições físicas, a comissão técnica preferiu não arriscar e mandou a campo o mesmo time que atuou no jogo de ida contra os goianos, no Serra Dourada, na última semana. A ausência do Fabuloso não freou o entusiasmo do torcedor que, apesar da forte chuva que caiu na capital paulista, compareceu em ótimo número ao estádio do Morumbi: mais de 32 mil pessoas.
Dentro de campo, pode-se dizer que o São Paulo teve o domínio total da partida, embora tivesse faltado inspiração. O Goiás, que entrou em campo no esquema 4-4-2 e tinha a obrigação de marcar pelo menos um gol para levar a decisão para os pênaltis, começou a se complicar logo aos seis minutos, quando o goleiro e capitão Harlei sentiu uma lesão muscular na coxa esquerda e precisou ser substituído.
Sem uma referência ofensiva, o São Paulo apostou no trio Marlos, Ilsinho e Dagoberto, que se movimentava por todo o campo e buscava a troca rápida de passes. O Goiás, em desvantagem, também resolveu sair para o jogo, embora faltasse qualidade para levar perigo ao gol defendido por Rogério Ceni.
Aos 12, surgiu a primeira chance são-paulina: Casemiro arrancou pelo meio, tabelou com as pernas de um defensor esmeraldino, avançou e bateu de pé direito, obrigando Pedro Henrique a fazer boa defesa. Sete minutos depois, saiu o gol: Amaral tocou para Zé Antônio, que escorregou e deixou a bola livre para Carlinhos Paraíba. Este armou o contra-ataque e rolou para Dagoberto. Em ótima fase, o camisa 25 bateu cruzado, no canto direito adversário, para marcar 1 a 0 e fazer o seu 13º gol na temporada e quarto na Copa do Brasil.
Dagol comemora mais um. Jogador vem sendo decisivo nos jogos

Com a vantagem, o São Paulo diminuiu sua velocidade e passou a esperar o Goiás atacar para surpreender no contra-ataque. O time de Artur Neto, com claras limitações técnicas, chegou duas vezes. Aos 30, Marcelo Costa cobrou falta pela direita, Rogério Ceni falhou na saída do gol, e Ernando não aproveitou a sobra. Aos 41, Hugo chutou e o camisa 1 do Tricolor defendeu. Casemiro, antes do final do primeiro tempo, teve uma chance de ouro para marcar o segundo, após belo passe de Alex Silva, mas demorou para chutar e foi desarmado.
Na volta para o segundo tempo, uma surpresa no São Paulo: Rhodolfo, machucado, cedeu seu lugar a Xandão. O Goiás, que a esta altura precisava de dois gols, assustou logo no começo, quando Robert desceu pela direita e cruzou na medida para Oziel que, sozinho na área, chutou por cima do gol de Rogério Ceni. O Tricolor respondeu aos oito, com Miranda que, após cobrança de escanteio de Dagoberto, exigiu boa defesa de Pedro Henrique. Aos 11, Ilsinho só não marcou porque foi travado na hora da finalização por Ernando.
Com o passar do tempo, o São Paulo voltou a se tornar burocrático. Diante de um adversário que lutava muito, mas não tinha técnica, a equipe relaxou e o torcedor começou a vaiar. Depois, passou a pedir insistentemente pela entrada de Rivaldo. Aos 23, Dagoberto teve uma grande chance, mas exagerou no preciosismo e foi desarmado por Carlos Alberto. Esse lance fez a galera perder a paciência de vez. Para amenizar a ira das arquibancadas, Carpegiani chamou Rivaldo para entrar em campo. Aos 34, ele ficou com a vaga do apagadíssimo Marlos.
Em 14 minutos, ele fez mais que o camisa 11. Aos 40, ele deu passe açucarado para Jean que, cara a cara com Pedro Henrique, chutou em cima do goleiro. Quatro minutos depois, ele repetiu a dose para o mesmo Jean, que invadiu a área pelo lado direito e bateu cruzado, para fora. No fim, apesar da fraca apresentação são-paulina, o torcedor aplaudiu.

24 de abril de 2011

São Paulo 2 X 0 Portuguesa (quartas fe final - Paulistinha)

Nessa tarde, o tricolor enfrentou a Portuguesa, pelas quartas de final do paulistinha. Ao contrario das pessoas que consideram a Portuguesa grande, EU NÃO CONSIDERO. A lusa é TIME MÉDIO PARA PEQUENO, pois não tem os principias requisitos para ser grande!!!
No jogo o tricolor veio com dois desfalques. Lucas e Alex Silva estavam machucados.
Ilsinho comemora seu gol. O ala/meia ainda deu passe para o segundo.
Vamos ao jogo, que começou com o São Paulo no ataque, com bons passes e dribles, pois os homens do meio pra frente eram rápidos. O time da Portuguesa jogava no contra ataque. O “problema” tricolor estava na frente, pois apenas Dagoberto jogava no ataque. Já haviam se passado quinze minutos e o São Paulo não tinha chutado ao gol. A equipe da Portuguesa sempre esteve muito fechada, e a primeira chance real do tricolor foi aos 25 min., em bola parada. Aos 29 min. Carpegiani precisou fazer sua primeira mudança. R. Souto saiu machucado, e deu lugar a Henrique. O esquema também foi modificado para 4-4-2. Aos 32 min. Dagoberto quase abre o placar após cruzamento de Juan.
Apesar da Lusa jogar como time pequeno (fechada na defesa), Jean e Marlos conseguiram furar a retranca. Aos 40 min. a dupla fez boa tabela, e Jean cruzou na área, na cabeça de Ilsinho que testou para o fundo da rede, abrindo o placar em Barueri. Na sequência, o árbitro não marcou pênalti de Domingos em Ilsinho.
O fim do primeiro tempo chegou, e o que se viu foi um time buscando a todo instante a vitória, e outro só se defendendo.
O segundo tempo começou e o tricolor já foi logo pra frente, pois esse regulamento, em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis. Aos 6 min. novamente um pênalti não marcado para o São Paulo. Desta vez Henrique foi puxado na área. Com 10 min. Carpegiani começou a se acovardar. Colocou um zagueiro, Luís Eduardo, no lugar do meia/atacante Marlos, voltando a atuar no 3-5-2.
Já haviam se passado mais de vinte minutos e o jogo passou a ficar se atrativos, parecia que ambas equipes estavam com medo de atacar. O jogo passou a ficar amarrado, com muitas faltas e chutões, ou seja, o jogo passou a ficar feio de assistir. Somente aos 29 a Portuguesa quase empata, mas Rogério Ceni esteve sempre atento. Com 33 min. o goleiro repetiu o feito. Após um sufoco sofrido, Rhodolfo roubou a bola e num rápido contra ataque, Jean passou pra Henrique, que devolveu pra Jean, que lançou Ilsinho que serviu Dagoberto, que de primeira marcou um belíssimo gol, 2 a 0. Logo em seguida ao gol, Carpegiani aprontou mais uma das suas ao colocar Cleber “tartaruga” Santana no lugar de Ilsinho. Com o jogo quase no fim, a Portuguesa não teve mais forças para agredir o tricolor, que passou o restante da partida tocando bola, esperando o tempo passar.
Com esse resultado o São Paulo enfrentará o Santos, no sábado (30/04), pelas semifinais do paulistinha.

Destaque positivo:
Rhodolfo. Mais uma vez jogou muito; C. Paraíba. Está cada vez melhor na marcação/armação; R. Ceni que sempre que foi exigido esteve atento; Dagoberto, que vem fazendo uma boa temporada.

Destaque negativo:
Carpegiani. Foi o principal responsável pela pressão sofrida pelo tricolor. Colocou o time na defesa, chamando o adversário pra cima.

                                                                             Rafael B. Malagodi

21 de abril de 2011

Goiás 0 X 1 São Paulo (por Marcelo Prado, globoesporte.com)

 Não consegui assitir ao jogo por completo, por tanto, estou postando o texto escrito por Marcelo Prado (globoesporte.com).

O primeiro tempo da partida entre Goiás e São Paulo pode ser dividida em duas partes. A primeira, que teve a exata duração de 22 minutos, mostrou dois times ofensivos, jogando em alta velocidade e buscando o gol a todo instante. Tanto esmeraldinos quanto tricolores entraram em campo no esquema 3-5-2. Só que no Goiás havia uma dificuldade. Sem poder contar com o lateral-esquerdo Diogo, que não pode atuar por pertencer ao time do Morumbi, o técnico Artur Neto não quis apostar suas fichas no garoto João Carlos, de 17 anos. Ele escalou o volante Amaral no meio-campo e determinou um revezamento na posição. Ora caía pelo setor o zagueiro Marcão, ora o volante Carlos Alberto. Do lado são-paulino, Carpegiani mandou a campo o time esperado, com Ilsinho e Marlos, nas vagas de Lucas, suspenso, e Fernandinho, machucado.
Os momentos de emoção começaram cedo no Serra Dourada. O primeiro ataque de perigo foi do Goiás, aos sete, com Marcelo Costa, que desceu pela direita e cruzou na medida para Carlos Alberto, que cabeceou à esquerda de Ceni. O São Paulo respondeu com dois lances em seguida. Aos nove, Casemiro chutou à direita de Harlei. Dois minutos depois, Marlos recebeu de Jean, passou por dois e bateu de pé esquerdo, obrigando o goleiro adversário a fazer boa defesa.
Dagol comemora o único gol do jogo. Esse foi o gol 50 com a camisa tricolor
O Goiás chegou com perigo novamente aos 13, em cobrança de falta de Marcelo Costa, que desviou na barreira e quase enganou Rogério Ceni. Aos 15, o camisa 1 do Tricolor teve uma chance de bola parada na entrada da área, pelo lado esquerdo, mas bola saiu à esquerda de Harlei. O time da casa tinha voluntariedade, mas deixava claros espaços para o São Paulo que não soube aproveitar. O time mostrava dificuldade em atuar pelas laterais. Na direita, Jean não aproveitava a falta de um especialista no time adversário pelo lado esquerdo. Do outro, Juan, apesar dos seguidos gritos de Carpegani, não fazia a jogada de ultrapassagem.
A história do jogo começou a mudar aos 22, quando o atacante Felipe Amorim, que havia levado cartão amarelo três minutos antes, fez falta em Carlinhos Paraíba no meio-campo e foi acertadamente expulso. O que deveria ser o prenúncio de um jogo ainda mais emocionante causou efeito totalmente contrário.
Isso porque, sem muita alternativa, o Goiás abdicou do ataque e passou a se preocupar com a marcação. E o São Paulo, mesmo com a enorme barreira adversária, seguiu tentando jogar pelo meio. O jogo, com isso, caiu de produção. Tanto que uma nova chance só surgiu aos 30, quando Jean aproveitou falha de Carlos Alberto e bateu cruzado, pelo lado direito, com muito perigo.
O São Paulo passou a ter muita posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela. Tanto que o zagueiro Rhodolfo resolveu subir ao ataque aos 38 e, em chute de fora da área, exigiu bela defesa de Harlei. Antes do intervalo, Dagoberto perdeu grande chance, após belo lançamento de Carlinhos Paraíba.
Irritado com a falta de objetividade de sua equipe em alguns momentos, Carpegiani mexeu no intervalo, sacando o volante Casemiro e colocando Henrique para funcionar como referência ofensiva. E o Tricolor não precisou mais do que dois minutos para abrir o marcador. Após falha do meio goiano, Ilsinho tocou para Dagoberto, que arrancou pelo meio e bateu cruzado, no canto direito de Harlei. Festa para o camisa 25, que marcou o seu 50º gol pelo Tricolor.
Com a vantagem, a partida praticamente se definiu. Isso porque o Goiás não tinha a menor força ofensiva e estava mais preocupado em não tomar o segundo gol. Que só não saiu em duas oportunidades porque Harlei fez grandes defesas em chutes de Henrique, Ilsinho e Rhodolfo. Aos 22, Carpegiani sacou o apagado Marlos para colocar Rivaldo. No Goiás, Artur Neto tentou dar novo gás ao seu ataque, sacando Hugo e colocando Guto. O panorama não mudou de figura. É bem verdade que o Tricolor diminuiu o seu ritmo, já pensando no decisivo duelo das quartas de final do Campeonato Paulista, no próximo domingo, contra a Portuguesa. O time, no entanto, teve mais uma chance de ouro para ampliar sua vantagem aos 33, quando Ilsinho recebeu passe açucarado de Henrique, invadiu a área e, ao tentar driblar Harlei, foi desarmado com os pés pelo goleiro esmeraldino.Já o Goiás teve uma oportunidade aos 42, quando Guto foi ao fundo e cruzou para a área. Rogério Ceni fez a defesa antes que Robert completasse para o gol.

Destaque positivo:
Dagoberto, que buscou fazer as jogadas; Carlinhos Paraíba que novamente marcou e passou muito bem a bola.

Destaque negativo:
A quantidade de gols perdidos. O tricolor poderia ter saído com um placar mais elástico; Ilsinho, desta vez o ala perdeu dois gols feitos, e parecia estar cansado.

17 de abril de 2011

São Paulo 1 x 1 Oeste (por ESPN.com.br com Agência Gazeta Press)

Na tarde desse domingo, não conseguir assistir ao jogo, por conta disso, estou postando o texto retirado do site espn.com.br

Henrique foi o autor do gol tricolor.
Com o status de líder da equipe (além de Rogério Ceni no gol), Lucas tentou assumir a responsabilidade de comandar o ataque em busca da vitória e criou as duas primeiras jogadas ofensivas do São Paulo, mas ambas sem oferecer muito perigo. Mesmo com os lances do garoto, o jogo começou em um ritmo lento, com o Tricolor virando presa fácil para o sistema defensivo do Oeste.
Enquanto o time do interior também pouco ameaçava, o São Paulo ainda esboçou iniciativa com chute de longe de Junior Cesar, que passou por cima do gol. Em dificuldade por conta da falta de entrosamento, o São Paulo percebeu que a melhor jogada seria mesmo a individual, e Lucas invadiu a área para bater por cima do gol.
Pouco depois, aos 37, Cleber Santana recebeu na intermediária e chutou na trave, na melhor chance são-paulina no primeiro tempo. Mesmo com domínio no jogo, o São Paulo deu brecha na defesa e foi castigado, aos 39. Dionísio fez excelente passe para Reinaldo, que recebeu livre na área e chutou alto para superar Rogério Ceni, abrindo o placar.
Ainda no primeiro tempo, Lucas tocou para Rivaldo, que devolveu de calcanhar para o camisa 7 arrematar raspando a trave. No segundo tempo, as equipes voltaram sem alterações, mas o Oeste se mostrou mais ousado.
Com o meia Roger arriscando cada vez mais em jogadas individuais, o sistema defensivo tricolor se segurou para impedir os avanços. Diante da apatia de sua equipe, Paulo César Carpegiani tirou Rivaldo e Edson Ramos para as entradas de Marlos e Ilsinho.
Mesmo assim, o Oeste seguiu melhor e ainda teve impedimento duvidoso assinalado em uma boa jogada no ataque. Porém, aos poucos, Ilsinho deu mais movimentação ao ataque do Tricolor e até deixou Xandão de frente para o gol, mas o chute parou na defesa.
Carpegiani ainda tentou dar mais fôlego ao sistema ofensivo ao colocar Henrique na vaga de Willian José. E as mudanças do treinador surtiram efeito. Ilsinho começou a jogada e tocou para Lucas, que fez a assistência na área para Henrique. O atacante driblou o marcador e chutou no canto, fora do alcance do goleiro. Com o empate, o São Paulo já teve o placar necessário para liderar a primeira fase.

Com esse resultado, e a derrota do palmeiras, o tricolor paulista terminou a primeira fase em 1º lugar, e agora enfrentará a portuguesa, pelas quartas de final, em jogo único. Se houver empate decisão por pênaltis (trecho meu).

10 de abril de 2011

Noroeste 1 X 4 São Paulo


No jogo dessa tarde, o São Paulo foi até Bauru, pela penúltima rodada do paulistinha. A equipe tricolor estava toda reformulada, por conta de cartões e contusões. A novidade ficou por conta da estréia da nova camisa tricolor.
Rogério comemora mais um
O início do jogo começou com as duas equipes trocando bem os passes. Rivaldo, que teve mais uma oportunidade como titular, ficou com liberdade na armação das jogadas. E foi dos seus pés que saiu a primeira oportunidade de gol. Após cobrança de falta do camisa 10, Casemiro subiu sozinho e cabeceou  no travessão, no rebote Dagoberto parou no goleiro. Depois desse lance, a partida passou a ficar “morna”, e o problema que o tricolor enfrentava era no ataque. Apenas Dagoberto era atacante, Marlos foi improvisado ao seu lado. Já tinha passado mais da metade do primeiro tempo, e a única chance clara de gol havia sido a bola no travessão. Com 30 min. de partida, Dagoberto e Jean realizaram uma linda tabela, mas o lateral/volante parou no goleiro. Na sequência, Marlos fez bela jogada pela direita e chutou com toda a sua força (sic), o que ficou fácil para o goleiro. Aos 35 min. Júnior César foi derrubado na área. Pênalti. Rogério foi pra bola e com categoria deslocou o goleiro, gol 101. Placar aberto. O gol coroou  a equipe com melhor domínio de jogo nesse primeiro tempo sonolento.
Marlos corre com a bola. Meia foi o nome do jogo
A segunda etapa, assim como a primeira, começou lenta. Os minutos se passavam e o tricolor não encaixava uma boa jogada. Apenas bolas paradas chegavam próximo da meta adversária. Na defesa, não tinha maiores problemas (mesmo com R. Souto improvisado na zaga...) . Aos 15 minutos a história do jogo passou a mudar. Após falta próxima a área, o jogador do Noroeste foi expulso, e na cobrança, a bola sobrou para Casemiro que rolou com açúcar para Marlos ampliar. 2 a 0 tricolor. Cinco minutos após o gol, Carpegiani realizou a primeira substituição, Ilsinho entrou no lugar de Casemiro. Com a entrada do camisa 77, o tricolor passou a trocar passes no seu campo de ataque, mas ainda sim com dificuldades de finalizar em gol. Aos 25 min. Willian José entrou no lugar do aplaudido (pela torcida) Rivaldo, e com isso, o São Paulo passou a ficar com um homem de referência no ataque. Com 32 min. Júnior César evitou a saída de bola na linha de fundo tricolor, e deu um chutão pra frente, a bola encontrou o Marlos, que rolou dentro da área para Dagoberto encher o pé e marcar o terceiro gol tricolor na partida. O tricolor mal tinha comemorado quando o Norusca diminuiu o placar para 3 a 1. O detalhe na jogada fica por conta de Marlos (que jogou muito bem hoje), que ficou parado, com as mãos no joelho olhando a bola passar na sua frente. Com o placar resolvido até o momento, o tricolor apenas trocava bolas, e as vezes realizava uma jogada mais acentuada. O time do Noroeste havia sentido o baque, e antes do jogo chegar ao seu final, Ilsinho roubou a bola na entrada da área e soltou o pé de direita, marcando um golaço. Final de jogo 4 a 1 tricolor, e um segundo tempo que terminou bem diferente do que havia iniciado a partida.

Destaque positivo:
Marlos. Resolveu jogar pro time hoje, e foi muito bem. Melhor em campo; Júnior César atacou com propriedade. Sofreu o pênalti, e a falta que originaram os primeiros gols.

Destaque negativo:
Acredito que possa ser o Willian José, que parece destoar dessa equipe.

                                                                      Rafael Brito Malagodi

8 de abril de 2011

Novos uniformes SPFC/2011


Sairam os novos modelos dos uniformes 1 e 2 tricolor, mais os uniformes de treino. Pelas fotos não gostei muito não, quero vê-los de perto pra avaliar melhor. Um detalhe que gostei foi o shorts vermelho junto com o uniforme 2. Fazia tempo que isso não acontecia.
O destaque negativo é o modelo "mais justo" ao corpo, particularmente não acho legal e outro destaque negativo são os uniformes que a Reebok vem produzindo. Desde 2006, salva-se apenas uns dois modelos, como por exemplo o usado na libertadores 2007.