24 de dezembro de 2011

São Paulo Futebol Clube 2011


O ano de 2011 para o São Paulo foi muito parecido com o ano anterior. Ou seja, ruim. Novamente o tricolor saiu em branco dos 4 torneios que disputou. O ano começou com o campeonato paulista. O técnico era P.C. Carpegiane, o mesmo que terminou o ano anterior. Mesmo sob desconfianças o treinador seguiu na equipe, e o tricolor chegou a semi-final do paulista, após fazer a melhor campanha na primeira fase. A equipe não tinha muitas estrelas, e a revelação Lucas começou a temporada na seleção brasileira sub-20. 
RC marcando o 100º. Histórico
O feito marcante no São Paulo esse ano foram por conta de seu ídolo mor. Rogério Ceni. Primeiro foi o centésimo gol da carreira, marcado em cima do rival SCCP. Um recorde impressionante para um goleiro, e de quebra caiu o tabu de 12 jogos (pouco mais de 3 anos). O Outro feito marcante foi o jogo de número 1.000, mas esse foi no brasileiro.
A esperança da torcida estava na copa do Brasil. Boa parte da torcida acreditava num triunfo na competição. Porém, a equipe tricolor não conseguiu seu objetivo, perdendo a vaga de forma vexatória para o Avaí, em Florianópolis. Nessa partida, o São Paulo saiu na frente, o que obrigava o time adversário a marcar três tentos. E foi exatamente o que aconteceu. Carpegiane foi muito contestado por conta da eliminação, inclusiva por Rivaldo que ficou no banco durante toda a partida. 
Inacreditável. libertadores mais distante.
No Brasileiro o tricolor teve uma sequência de cinco vitórias, o que fez muitos acharem que a equipe estava boa, necessitando apenas de alguns ajustes, mas o que poucos lembram é, o nosso camisa 01 salvou a equipe em pelo menos duas partidas. O sexto jogo pelo brasileiro começou a colocar a equipe a prova, uma derrota histórica para o rival colocou Carpegiane em xeque. Mais duas derrotas seguidas derrubou o técnico.
Para a segunda metade do ano o tricolor havia perdido alguns nomes como Miranda, Alex Silva e Júnior César. Entre outros. 
Adilson no comando. Durou pouco.
Para comandar a equipe veio Adilson Batista, e a sequência do brasileiro foi de muitos vacilos no Morumbi. Fora de casa a equipe fazia ótima campanha, ficando por muito tempo o time que mais ganhou fora dos seus domínios, e isso fez com que a equipe se mantivesse no G-4. 
Brasileiro muito inconstante.
Mas os pontos perdidos em casa foi custando cada vez mais caro, na medida em que o campeonato corria.Com esse resultados adversos foi a vez de Adilson Batista ser demitido. Enquanto isso, Luís Fabiano que fora contratado em março, seguia sem poder estrear. Durante o campeonato brasileiro o São Paulo estreou na copa Sul-americana diante do Ceará, e passou para a fase seguinte, mas do paraguaio Libertad não passou. 
Nova chance perdida, agora na Sulamericana.
A vitória magra em casa não ajudou o tricolor na classificação. No brasileiro, os jogos tidos como “capitais” para o tricolor se manter na briga foram acontecendo e o tricolor desperdiçando suas chances. Faltando sete rodadas para o fim, e ainda com chances de títulos remotas de título, mas chances claras da vaga pra libertadores, a diretoria tentou um “choque” em seus comandados e acertou com Emerson Leão. Ainda sim os jogos não foram aproveitados e terminou o Brasileiro fora da zona de libertadores. Em 6º lugar. Sem opções no mercado, a diretoria renovou com Leão para 2012, e diz fazer uma reformulação no elenco, e acabar com os acomodados. 
Esperança de mudança. Mas não aconteceu.
2011 terminou para o tricolor novamente sem títulos, agora, após anos gloriosos, o São Paulo amarga o terceiro ano sem conquistas.






Das contratações
Juan (lat. Esquerdo) = Começou o ano bem, deixando Jr. César no banco, mas no decorrer do campeonato fez muitas partidas abaixo do esperado.
Precisa melhorar em 2012 para seguir titular;

Rivaldo (Meio campo) = Veterano, veio para dar qualidade ao meio de campo. Algumas partidas muito boas, mas muitos imaginavam que seria o Rivaldo de 2002, o que realmente não era. Deixou a desejar em algumas partidas, e por Carpegiane foi pouco aproveitado.
 Não renovou;

Willian José (centroavante) = Fraquíssimo jogador. Foi contratado durante sua participação no sub-20 da seleção. Pouco utilizado, quando teve oportunidades, mostrou que não cabe no SPFC.
Poderia ser mandado embora, sem dúvida;

Cícero (meio campo) = Boa contratação. Brigava por posição com Rivaldo, e ganhou na maioria delas. Igual a equipe, oscilou boas e más partidas. Com Leão atuou até de lateral esquerdo.
Boa peça para o elenco 2012;

Denílson (volante) = Formado no São Paulo, veio por empréstimo. Com Adílson era titular absoluto, mas perdeu espaço assim que Leão assumiu. No início demorou para se adaptar fazendo muitas faltas e sendo expulso.
Deveria ser contratado em definitivo.
O mais experiente dos volantes;

Luís Fabiano (centroavante) = Sem dúvida a estréia mais aguardada do ano. Contratado em março para copa do Brasil, , passou por seguidas lesões, o que retardou seu retorno aos gramados. Estreou com Morumbi lotado, e demorou alguns jogos para reencontrar o gol, mas no fim marcou sete.
2012 promete;

Ivan Piris (lat. Direito) = O Paraguaio foi contratado após boas apresentações na libertadores, pelo Cerro Porteño. Muito rápido e esforçado na marcação, mas como lateral deixa muito a desejar.
São Paulo precisa de um lateral direito urgente;

João Felipe (zagueiro) = Contratado por empréstimo as pressas, após saída de Alex Silva. Mostrou muita vontade e serviço desde o primeiro jogo. Virou titular absoluto e teve seu passe comprado em definitivo. Deve apenas tomar cuidado com o excesso de confiança, que parece o atrapalhar por vezes.
Bom investimento para 2012;

Rhodolfo (zagueiro) = Com Miranda negociado, veio a pedido de Carpegiane, e conseguiu dar conta do recado Excelente camp. Paulista. Caiu de rendimento após convocação para seleção.
Precisa de um zagueiro experiente ao seu lado em 2012;

Cañete (meio campo) = Sem avaliação. Assim que chegou se machucou, e ficou meses parado. Após se recuperar jogou poucos minutos e lesionou-se novamente. Desta vez mais grave.
Precisa de mais oportunidade e sorte para 2012.

Edson Ratinho (lat. direito) = Amigo de Rivaldo, veio e não veio. participou apenas de um jogo (45 min.). Dispensado.

                                                                         Rafael B. Malagodi

18 de dezembro de 2011

Balanço do ano de 2011 dos quatro grandes de São Paulo



SCCP – Nota 7,5 – O ano começou turbulento para eles, e muito alegre para nós. A eliminação precoce da libertadores para um time inexpressivo (Tolima – COL) fez com que os planos do SCCP fossem alterados. No paulista, chegou a final, após eliminar o Palmeiras, mas na final, não passou pelo Santos. O restante do ano restava apenas o Brasileirão. Um campeonato em que muitos erravam e vacilavam, acabou ficando com o clube da zona leste, conquistando então seu quinto* campeonato nacional.

Palmeiras – Nota 5 – Um ano para esquecer. No inicio do ano a equipe chegou as semi finais do paulista (o que já era esperado), mas não conseguiu chegar a final, perdendo nos pênaltis para seu maior rival. O restante do ano foi movido a confusões, discussões e eliminações. Kleber, Felipão e a diretoria passaram o ano em atritos. Resultado: Eliminação na Copa do Brasil, com uma goleada histórica por 6 a 0 para o Coritiba, na Sul-americana e no Brasileiro, teve uma participação fraca, ficando em 11º, e de quebra, Kleber foi afastado e acertou com Grêmio. Em minha opinião, se não fosse Felipão no comando, a coisa poderia ter sido pior.

São Paulo – Nota 5,5 – Assim como seu vizinho de CT, um ano pra esquecer. No Paulista, Fez a melhor campanha da primeira fase em vão, e perdeu a semi final para o Santos. Contratou o ídolo Luís Fabiano, com esperança de utilizá-lo na Copa do Brasil, mas com problemas atrás de problemas, Fabuloso só pôde estrear em outubro. Eliminado da competição pelo Avaí, fez com que todos pedissem a demissão do então técnico Carpegiane, o que não aconteceu, e o tricolor começou o Brasileirão com “gás”, tendo 5 vitórias nos primeiros 5 jogos (vale lembrar que R. Ceni salvou o time em pelo menos 3 deles). Uma série de derrotas derrubou o técnico, e com isso começou as apostas. Adilson Batista durou apenas alguns meses e também caiu. Na medida em que o brasileiro passava, o tricolor estava cada vez mais atrapalhado, vacilando em diversos jogos, o que custou caro. Chegou até a última rodada com chances de Libertadores, mas não ocorreu, terminando então em 6º lugar. O técnico do fim de temporada foi Emerson Leão (sic). Na Sul-americana, eliminado pelo Libertad (PAR).

Santos – Nota 8,5 – Assim como no ano anterior, o melhor dos quatro de São Paulo. O ano começou com o peixe bi campeão paulista. O técnico Muricy Ramalho assumiu com o campeonato finalizando. A competição mais esperada para os santistas foi a Libertadores. Campeonato que não ganhavam há 48 anos. Com jogadores que desequilibravam, como Neymar, Elano e Arouca, o título veio de maneira emocionante. Até mesmo os contestados Durval e Edu Dracena deram conta do recado. Neymar por sua vez, fez a diferença. Com o objetivo conquistado, o restante do ano, serviu para o Santos preparar a equipe para o Mundial no Japão. Muricy no entanto, utilizou o Brasileirão como “tubo de ensaio”, e até tentou chegar com a equipe, mas alguns resultados adversos fez com que o comandante tirasse o pé, e aguardasse o mês de dezembro. Enfim chegou o mundial e o Santos passou pelo clube japonês, na semi final e mesmo não jogando um futebol empolgante, chegou para enfrentar o Barcelona, o duelo mais aguardado por muitos. Na partida decisiva o Santos não teve chances e foi goleado por 4 a 0, mas o ano santista foi muito bom e de orgulho para seus torcedores.

                                                                            Rafael B. Malagodi

Mundial 2011 (Barcelona x Santos)


Enfim chegou o jogo esperado. Santos de Neymar contra Barcelona de Messi.
O jogo mal havia começado e o Barça já mostrou ao mundo que seu futebol segue da mesma maneira onde quer que estejam. Posse de bola. E muita posse de bola. Com 20 min. de partida, a equipe catalã já possuía cerca de 74% de posse.
Os 3 gols do Barça no primeiro tempo, tiveram suas principais características. Toque de bola, paciência e movimentação. Ao meu ver, o primeiro gol de Messi aos 16 min. deu uma desestruturada no Santos, pois ali, parecia que chegar ao gol seria “simples”.
O grande problema santista foi não ter chance de ficar com a bola nos pés, e com isso, seus principais jogadores não puderam se destacar. Neymar teve duas oportunidades de arrancada com a bola nos pés, mas em ambas, não conseguiu dar sequência no lance.
Nesse primeiro tempo, a marcação pressão que faltou ao Santos, sobrou ao Barcelona, e por isso foi um dos motivos para o time espanhol terminou o primeiro tempo com 3 a 0.
Na segunda etapa, o jogo começou da mesma forma que acabou a primeira etapa. Com menos de um minuto Rafael Salvou o que seria o quarto gol, e a cena se repetiu três minutos depois. Esses lances pareceu ter acordado o Santos, que começou a adiantar sua marcação. Depois disso, a chance mais clara santista foi com Neymar aos 11 min. Mas Valdés evitou o gol. Passados 15 minutos a marcação santista diminuiu o ritmo, em contra partida o Barcelona aumentou a sua, e passou novamente a dominar o jogo. Com o placar já garantido, a equipe espanhola diminuiu suas investidas ao ataque, mas ainda sim, chegava com freqüência a frente da defesa santista. Aos 37 min. Messi marcou mais m golaço, após jogada de Daniel Alves, o camisa 2 que esteve livre de marcação em praticamente toda segunda etapa. O fim do jogo chegou e o Barça goleou o Santos por 4 a 0.
O que era esperado por muitos aconteceu e o time espanhol conquistou mais um título jogando de forma fantástica.
Depois de assistir há mais um jogo do Barcelona, só tenho uma coisa a dizer...”esse time do Barcelona é impressionante!!!”
Esquadrão. Sem dúvida, o melhor Barcelona da história.

Detalhes
A paciência do Barcelona é impressionante. Se a jogada não da certo na primeira troca de passes, eles voltam a jogada e começam novamente, não desperdiçam com chutões. Isso é pra se exaltar;
Quanto ao Santos, Neymar não teve tantas oportunidades, o que foi uma pena, pois se esperou muito desse jogador. Agora o “encanto” do Durval, que acontecia desde a  libertadores, se acabou e o jogador virou “abobora” novamente.
                                                                                     Rafael B. Malagodi

4 de dezembro de 2011

Seleção Campeonato Brasileiro 2011

Seleção do Campeonato Brasileiro 2011 por Rafael B. Malagodi

1 – Júlio César (COR)
2 - Fagner (VAS)
3 - Rhodolfo (SPO)
4 - Dedé (VAS)
6 – Juninho (FIG)
5 - Ralf (COR)
8 - Paulinho (COR)
7 - Diego Souza (VAS)
10 – Ronaldinho (FLA)
11 - Neymar (SAN)
9 - Fred (FLU)
Tec. Abel Braga (FLU)

Fiz essa lista horas antes da última rodada. Acredito que esses foram os melhores em suas posições. Algumas posições foram difíceis, pois esse ano, o campeonato foi marcado pela irregularidade dos times e jogadores.
 Alguns bons nomes ficaram de fora, pois não tiveram uma sequência esperada. Nomes como Montillo (CRU), Elkson (BOT), Fábio Ferreira (BOT), Mário Fernandes (GRE), D’Alessandro (INT), entre outros.

São Paulo 4 x 1 Santos (por Marcelo Prado)


Análise retirada do site globoesporte.com, por Marcelo Prado

Primeiro tempo
Com muito calor e ótimo gramado, o São Paulo decidiu a partida em 45 minutos. Contando com sua força máxima diante de um Santos com apenas um titular (Elano), o Tricolor dominou amplamente as ações. Logo aos sete minutos, após falha de Vinícius Simon, Luis Fabiano invadiu a área e bateu para boa defesa de Vladimir. Seis minutos depois, Cícero lançou Fernandinho pela esquerda. Rapidamente, o atacante cruzou na cabeça do Fabuloso, que testou no contrapé do goleiro santista: 1 a 0. Como os outros jogos estavam empatados, neste exato momento o time entrava na zona da Taça Libertadores. O jogo foi ficando cada vez mais fácil à medida que o tempo passava. O Santos tentava algo com Diogo pelo lado esquerdo, mas o camisa 9 do Peixe era bem marcado por João Filipe. Os laterais santistas não passavam do meio-campo e a dupla Ibson e Elano, que teoricamente seria a responsável por dar criatividade ao time, não foi notada em campo. O São Paulo marcava em cima e saía rápido para o contra-ataque, com destaque para os avanços de Denílson, preciso no passe. Aos 27, ele deixou Jean na cara do gol e o defensor, de pé direito, acertou o travessão adversário. O segundo gol era apenas questão de tempo. E saiu aos 33, com Cícero, que arriscou de fora da área e acertou o ângulo direito do goleiro santista: 2 a 0. Logo depois, a torcida tricolor explodiu de alegria quando o sistema de som do estádio de Mogi anunciou o gol do Vasco contra o Flamengo. Na sequência, nova comemoração com mais um belo gol: Lucas, que avançou pelo meio, driblou seu marcador e bateu de pé direito, no canto direito de Vladimir: 3 a 0. Para completar a festa no primeiro tempo, o locutor do estádio anunciou o gol do Avaí contra o Figueirense.

SP goleia reservas do Santos, Fabuloso marca, mas vaga não vem.

Segundo tempo
Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. Satisfeito com o marcador, o São Paulo diminuiu o ritmo, enquanto que o Santos não tinha muita qualidade para mudar o panorama da partida. Aos 11, Cícero, Luis Fabiano e Juan fizeram bela triangulação pelo meio e o lateral-esquerdo, cara a cara com Vladimir, bateu à direita da meta santista. Cinco minutos depois, o Peixe achou seu gol de honra: Elano, em cobrança de falta que passou no meio da barreira armada por Rogério Ceni. Leão, então, resolveu dar novo gás ao time. Sacou Fernandinho e Cícero para as entradas de Marlos e Piris. Com isso, Jean foi para o meio-campo. O São Paulo chegou a acertar a trave de Vladimir, em lance confuso da defesa santista. No Peixe, o auxiliar Tata, que dirigiu o time, tirou o meia Felipe Anderson e colocou Breitner. Aos 35, com grande colaboração do goleiro Vladimir, Luis Fabiano marcou 4 a 1. Depois, foi esperar o tempo passar e torcer para o Grêmio empatar contra o Internacional. O que não aconteceu.


Só tenho uma coisa a falar sobre o Leão, durante esses sete jogos que ele dirigiu pelo Brasileiro. Ganhou três deles. Duas vitórias de times rebaixados, e uma de um time 100% reserva. Ah, e não classificou pra Libertadores...
E a diretoria ainda o contrata por mais uma temporada... Torcida tricolor, 2012 promete mais uma temporada de decepções, pode apostar. Se ganhar, vai ser no máximo um paulistinha. Se ganhar. (Rafael B. Malagodi)